quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Dicas para resistir em momentos difíceis


Por Gabi Picciotto
Existem momentos em que parece que toda a nossa força foi embora, um desânimo toma conta e a vontade de desistir é enorme. Você sabe que não deveria, mas aquela vontade de ficar debaixo das cobertas e passar dias a dormir é gigante.
O que faz com que algumas pessoas voltem atrás e outras redobrem os esforços e sigam firmes em direção aos seus sonhos?
Compartilho 8 dicas que podem fazer toda a diferença na hora de enfrentar “tempos difíceis”.
  • Tenha clareza de propósito e significado
Quando escolhemos percorrer um caminho, precisamos antes de mais nada ter clareza do motivo dessa decisão, quanto mais clara, mais cheia de sentido for para nós, mais motivador será continuar, mesmo frente às adversidades.
É muito fácil eu desistir no primeiro obstáculo se não perceber sentido nenhum em continuar. No entanto, se eu tiver clareza que o propósito de continuar é muito além daquele ou de 10 outros obstáculos, eu ganho mais motivação e força para seguir.
Quando decidimos passar por mudanças muito grandes, as barreiras que vamos enfrentar tendem a ser igualmente grandes, por isso, é tão importante ficar claro o propósito dessa mudança.
  • Transforme em um jogo
Na vida podemos encarar os problemas como ameaças ou como desafios, pode levar esses desafios como se fossem um jogo e também nos divertir com isso ou como se fosse um mártir e fazer de tudo um pesadelo constante. Muitos jogos que conhecemos foram criados em cima da “Jornada do Herói” que passa por diversas provas e desafios, até enfrentar um super desafio e, então, se transformar, no grande herói. A vida tem muito disso, e passar por adversidades e desafios, faz parte. Escolher levar como se fosse um jogo, em que cada desafio vencido nos dá mais aprendizado e fôlego para vencer o próximo e nos aproxima mais ainda de alcançar o almejado, pode deixar tudo mais fácil e ainda trazer um pouco de diversão para a jornada!
  •  Seja confiante – mas realista
As pessoas em situações difíceis precisam ser muito realistas sobre o perigo que estão enfrentando (não ajuda fugir dos problemas ou fingir que eles não existem), mas necessitam estar confiantes sobre sua capacidade de lidar com isso. Falta de confiança não é uma opção para quem deseja persistir.
Se você não acreditar que é capaz, por que os demais deveriam acreditar em você?
Claro que em alguns momentos podemos nos sentir mais vulneráveis e questionar nossas próprias capacidades, mas isso não pode se tornar uma constante. Temos sim que acreditar em nosso potencial e em nossa força para persistir.
  • Praticar, praticar, praticar
Correr uma maratona sem nunca ter corrido 1km, pode ser uma tarefa impossível, mas se você realmente se empenhar em treinar para isso, pode se tornar um objetivo alcançável.
Essa questão de treinar, de fazer muitas vezes pode ser aplicada para praticamente tudo em nossa vida. A primeira vez que tentamos fazer algo, normalmente é mais difícil ou não sai com tanta facilidade ou perfeição quanto a décima e isso é normal, afinal, na décima já fizemos e praticamos em tantas outras que não só nos tornamos mais habilidosos em fazer aquilo como até mais confiantes de nossas capacidades. É como aprender a andar de bicicleta ou dirigir, no começo não é nada natural, depois vira algo quase automático.
Quanto mais praticarmos, mais experiência ganhamos e mais seguros nos tornamos.
Um ponto importante é o quanto treinar em um ambiente controlado ou o quanto já aprender com a prática real, isto é, o quanto eu treino correr na esteira e o quanto eu já me desafio a praticar participando de uma meia maratona? Sempre é importante fazer um combinado das duas coisas e de preferência, experimentar um pouco que seja em um ambiente controlado antes de sair para a prática real, mas nem sempre isso é possível. No entanto, também não podemos nos prender sempre ao controlado achamos que nunca estamos prontos para enfrentar o real, existem coisas que só aprendemos com a prática real e mesmo não nos sentindo 100% prontos, temos que arriscar e tentar a primeira vez e quem sabe na décima esteja melhor. A medida entre o se preparar no que chamei de ambiente controlado e na prática real, vai depender muito do caso específico, mas se apegar demais a um ou ao outro não tende a ser bom.
  • Aprendizado contínuo
Muito em linha com o praticar está o aprender com cada experiência. Toda a vez que eu colocar algo em prática, independente se eu for bem sucedido ou se as coisas não saírem como eu gostaria, existem aprendizados. É observando esses aprendizados e utilizando eles para o nosso próprio desenvolvimento que nos tornamos cada vez mais fortes e resistentes. As vezes duas pessoas passam por situações muito similares, mas uma delas aprendeu tanto com aquilo que fez destes aprendizados grandes oportunidades e a outra fez daquilo um muro de lamentações. Mar calma nunca fez bom marinheiro, dizem que das situações mais difíceis que tiramos os maiores aprendizados. Que tal toda vez que a coisa estiver apertando, respirar fundo e se perguntar: “o que eu posso aprender com isso”?
  • Dê e peça ajuda
Existem momentos em que ficar fechado nos nossos próprios pensamentos ou em que tentar lidar com determinada situação sozinho, pode não estar levando a nada, ou pior, pode acabar piorando a situação. Se este for o caso, peça a ajuda! Nada como um ombro amigo para nos dar bom conselhos, para nos distrair, para nos fazer rir ou mesmo nos ajudar a relembrar de nosso próprio valor. Quando estamos passando por uma mudança muito grande, é legal compartilhar nosso objetivo com pessoas próximas e pedir que nos ajudem a nos manter firmes nisso, assim quando fraquejarmos, essas pessoas podem nos relembrar do propósito, do sentido maior em persistir naquele objetivo.
Outro tipo interessante de apoio é o de uma rede, ou seja, de um grupo de pessoas que também está vivenciando algo parecido e que mutuamente se apoia em seus objetivos. Esses grupos funcionam muito bem pois servem simultaneamente de motivação, apoio e inspiração uns para os outros, como o caso dos alcoólatras anônimos ou grupos de perda de peso, ver que um conseguiu, inspira os demais a conseguirem.
Por fim, também pode ser importante contar com a ajuda de um profissional, seja um terapeuta, coach ou qualquer profissional relacionado à dificuldade que você esteja passando.
  • Comemore pequenas vitórias
Todas as pesquisas sobre e motivação e felicidade dizem: celebrar pequenas vitórias é crucial para a felicidade.
Se permitir dar valor e celebrar as vitórias ao longo do caminho não é apenas essencial para quem pretende ter uma vida plena e feliz, mas também para aqueles que desejam encontrar força e motivação para persistir.
Para chegar ao topo da montanha, temos que percorrer toda uma jornada e nessa jornada enfrentamos e superamos diversos desafios, podemos celebrar cada um desses desafios superados e fazer de cada momento dessa jornada algo marcante e único, ou podemos simplesmente ignorar a importância desses momentos, fazer desse caminho algo a ser esquecido e nos concentrarmos e nos celebrar apenas quando chegarmos ao topo. O quanto de nossa vida passamos percorrendo o caminho e o quanto no topo? Vale mesmo a pena só dar valor ao topo? E o risco de nunca se chegar ao topo se eu não souber aproveitar o caminho?
  • Encontre motivos para rir
Você tem que se divertir e ser capaz de rir. Rir de si mesmo e rir do que você está fazendo, rir da sua desgraça.
Especialistas dizem que o humor funciona como um combustível poderoso contra o estresse e o medo. É como se fosse uma forma de quebrar a seriedade e rigidez que a pressão nos impõe. Quando estamos passando por momentos difíceis ficamos tão fixos, presos, rígidos, que as vezes não conseguimos sair do lugar ou ver mais além, rir solta, faz você ver mais longe, permite que você respire, flua!



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