sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O corpo de dor nas crianças


- Capitulo do Livro: Um Novo Mundo - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle

O corpo de dor das crianças às vezes se manifesta como mau humor ou introspecção. A criança se retrai, recusa-se a se relacionar e pode ficar sentada num canto abraçando um boneco ou chupando o polegar. O corpo de dor também costuma se revelar por meio de acessos de choro ou de cólera. A criança grita, se atira ao chão ou se torna destrutiva. A frustração de um desejo tem a capacidade de estimular o corpo de dor com a maior facilidade. E, num ego em desenvolvimento, a força de um desejo por vezes é intensa. Os pais, impotentes e sem compreender o que está se passando, podem assistir perplexos enquanto seu pequeno anjo se transforma, de um instante para outro, num verdadeiro monstrinho. "De onde será que vem tanta infelicidade?", eles se perguntam. Numa extensão maior ou menor, é a parte que a criança detém no corpo de dor coletivo da humanidade que retorna à própria origem do ego humano.
Mas a criança pode também já ter absorvido sofrimento do corpo de dor dos pais, e então estes talvez vejam no filho um reflexo do que existe neles próprios. As crianças mais sensíveis são especialmente afetadas pelos corpos de dor do pai e da mãe. Testemunhar um desentendimento insano entre eles lhes causa uma sofrimento emocional quase insuportável. Assim, são essas crianças sensíveis que tendem a se tornar adultos com um corpo de dor pesado. As crianças não se deixam enganar por pais que tentam ocultar seu corpo de dor, dizendo um para o outro: "Não devemos brigar na frente delas." Isso significa que, enquanto eles mantêm uma conversa educada, o lar vai sendo tomado pela energia negativa. Os corpos de dor reprimidos são extremamente tóxicos, mais ainda do que os que se manifestam com franqueza, e essa toxicidade física é absorvida pelas crianças e contribui para o desenvolvimento do seu próprio corpo de dor.
Algumas crianças aprendem subliminarmente sobre o ego e o corpo de dor apenas por viverem com pais muito inconscientes. Uma mulher cujos pais tinham ambos fortes egos e corpos de dor pesados me disse que, quando eles gritavam um com o outro, ela olhava na sua direção e, embora os amasse, dizia para si mesmo: "estas pessoas são doidas. Como é que eu vim parar aqui?" Já havia nela a consciência da insanidade de se viver dessa maneira. Graças a essa consciência, a quantidade de dor que ela absorveu dos pais foi reduzida.
Os pais costumam pensar em como agir em relação ao corpo de dor das suas crianças. Mas a pergunta básica obviamente é: será que eles conseguem lidar com seu próprio corpo de dor? Será que o reconhecem em si mesmos? Será que são capazes de se manter presentes o bastante quando ele entra em atividade para que possam estar conscientes da emoção no nível do sentimento antes que ela tenha uma chance de se tornar pensamento e depois uma "pessoa infeliz"?
Quando o corpo de dor de uma criança está se manifestando por meio de um ataque, não há muita coisa que os pais possam fazer, exceto se manter no estado de presença para que não sejam estimulados a ter uma reação emocional. O corpo de dor da criança se alimentaria dela. Às vezes, os corpos de dor são extremamente dramáticos. Mas os pais não precisam "embarcar" nesse descontrole. Não devem levá-lo muito a sério. Se o corpo de dor tiver sido despertado pela frustração de um desejo, eles não têm agora que se render às suas exigências. Caso contrário, a criança aprenderá a seguinte lição: "Quanto mais infeliz eu me tornar, maior será a probabilidade de conseguir o que quero." Essa é uma receita para que ela apresente distúrbios no futuro. Seu corpo de dor ficará decepcionado com a falta de reação do pai e da mãe e pode atuar por mais algum tempo antes de se acalmar. Ao contrário do que ocorre com os adultos, no caso das crianças, felizmente, esses episódios costumam ser mais breves.
Depois que a criança se acalmar ou talvez no dia seguinte, os pais podem conversar com ela sobre o que ocorreu. Mas não devem contar sobre o corpo de dor. Em vez disso, é melhor que lhe façam perguntas. Por exemplo: "O que deu em você ontem quando não conseguia parar de gritar? Você se lembra? Como se sentiu? Foi uma sensação boa? Aquela coisa que lhe aconteceu, será que tem um nome? Não? Caso tivesse um nome, qual seria? Se você pudesse vê-la, ela se pareceria com o quê? Você pode fazer um desenho dela? O que houve com ela depois que foi embora? Foi dormir? Você acha que ela pode voltar?"
Essas são apenas algumas sugestões de perguntas. Todas elas se destinam a despertar na criança sua capacidade de testemunhar, isto é, a presença. E irão ajudá-la a deixar de se identificar com o corpo de dor. Na próxima vez em que ela for tomada por um ataque, eles poderão dizer: "Aquela coisa está de volta, não é?" O ideal é que eles usem as mesmas palavras empregadas pela criança na primeira ocasião em que falarem sobre o assunto. A atenção dela deve ser dirigida para como ela sente aquilo. Os pais têm que demonstrar interesse ou curiosidade em vez de adotar uma atitude crítica e condenatória.
É improvável que isso venha a impedir que o corpo de dor continue seu curso, e pode parecer que a criança não está nem mesmo escutando os pais. Mesmo assim, alguma consciência permanecerá em segundo plano durante o período em que o corpo de dor estiver em atividade. Depois de alguns episódios, a consciência estará mais forte e o corpo de dor terá enfraquecido. É dessa forma que a criança vai intensificando seu estado de presença. Um dia, talvez seja ela que alerte o pai e a mãe de que eles se deixaram dominar pelo corpo de dor.


Um Novo Mundo - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle
Link do livro em pdf: 



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sinais

"... e nas mensagens que nos chegam sem parar
ninguém, ninguém pode notar
estão muito ocupados pra pensar..."

- S.O.S - Raul Seixas -

Há coincidências que mudam completamente a vida da gente. Acasos, que nos levam por caminhos inusitados, apontando, como setas fluorescentes, soluções que, de outra forma, estariam totalmente fora do nosso campo de visão. Acontecimentos inusitados, que chacoalham nossa existência, apresentando-nos uma nova perspectiva do mundo e das coisas.

A sincronicidade são eventos reveladores, sinais de que uma força superior atua sobre nossas vidas, criando situações de aprendizado, abrindo um caminho claro em meio à densa névoa de ilusão que teimamos em aceitar como realidade. 




Indicação: Músicas e Meditações Guiada

Galera,

Deixo aqui uma super mega indicação de um canal maravilhoso no Youtube, lá tem um montão de músicas e meditações que são usadas nos Rituais da Ayahuasca.

Sobre:

Através deste canal, disponibilizamos a todos os buscadores, músicas e hinos utilizadas em rituais de Ayahuasca.
Durante muito tempo essas músicas eram desconhecidas do grande público, nosso objetivo é torna-las acessível a todos que buscam.
Não pretendemos fazer verbas com essa divulgação, nem angariar simpatizantes para qualquer vertente.
Espero que gostem do canal.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Auto Estima


Se você que ser feliz, mande embora seu "severo juiz", ouça seu coração. Valorize o que sente e seja uma pessoa verdadeira. Assuma seus sentimentos. Só diga sim depois de sentir o que realmente quer. Não tenha receio de dizer não. Deixe de contar seus problemas aos outros e perguntar o que deve fazer. Confie em seus critérios. Você pode! Experimente.
Zíbia Gasparetto


VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA!









Oi gente,

Hoje tenho dois posts pra colocar aqui no blog!!!

Bom, primeiro quero falar sobre o filme que assisti Sábado "Não Pare Na Pista", conta a historia de Paulo Coelho desde a infância atípica até os dias de hoje, como ele conheceu Raul Seixas e passa bem por cima sobre o rompimento deles.

Eu particularmente gostei do filme pq foi um verdadeiro flashback, passei a adolescência inteira lendo Paulo Coelho e tb. pq. amo Raul Seixas de paixão!

O filme tem como foco somente Paulo e apesar dele contar apenas a sua versão sobre os fatos, o filme tem umas sacadas bem legais.

É interessante também refletir sobre o rompimento deles que foi pura briga de EGO!!!

A cena que mais gostei foi quando eles compõem Al Capone  fantástico!
Mostra tb. o interesse deles por Ocultismo passando a frequentar  a Ordem Hermética da Aurora Dourada de Aleister Crowley.

Paulo Coelho como também muitas pessoas que buscam esse lado mais espiritualistas sempre foram muito mal interpretados por aqueles que tem a cabeça mais fechada, sendo tachados de bruxos (no sentindo pejorativo da palavra) até como macabros e amigos do demo rsrsrs nada haver!

Paulo e Raul não negam esse interesse, acreditam em "disco voador" e tentam com suas musicas expandir a consciência de uma geração robotizada que infelizmente continua até os dias de hoje.

Deixo aqui uma matéria bem legal que saiu na revista Rolling Stones sobre esse filme, vale a pena conferir!









terça-feira, 26 de agosto de 2014

O grande banquete chamado vida

Esses últimos dias, com todos os acontecimentos que tive que enfrentar uma paz de repente me tocou.
E isso aconteceu exatamente quando fiz as pazes com o momento presente e comigo mesmo.
Percebi que "esse momento - o AGORA" é o campo em que o jogo da vida acontece e não há nenhum outro lugar que ele possa existir.
Uma vez que me reconciliei comigo e com o momento presente, comecei a observar o que ocorre e aqui no blog tentei relatar com esses videos, mostrar o que pudi fazer ou o que escolhi fazer e o que a vida faz por nosso intermédio quando estamos unificados com ela.
Quando formei um TODO com ELA, formei um TODO com o AGORA. Nesse instante, compreendi que não vivemos a vida, é a vida que nos vive. 
E me lembrei de uma frase que faz todo o sentido: " A vida é a dançarina e nós, a dança".
O texto abaixo foi escrito pela minha amiga Juliana Kurokawa, um texto que falou com a minha alma.



O grande banquete chamado vida 
Muito ouvimos falar de livre arbítrio, do nosso poder de criação e sobre construirmos nosso 
próprio destino, mas será que esses temas estão realmente ligados? Eu diria que a combinação 
dos dois primeiros resulta no terceiro. Ou seja, nossas escolhas combinadas à nossa 
capacidade criadora criam nossa realidade. Parece óbvio não é mesmo? Mas por que 
insistimos tanto em nos colocar na posição de espectador diante de nossa própria vida? 
Todos os dias, em todos os momentos de nossas vidas, fazemos nossas escolhas, mesmo 
quando não nos damos conta delas. Todas as possibilidades são uma realidade possível e, 
quando nos decidimos por uma, nossa escolha se materializa e transforma em realidade o que 
antes era apenas uma possibilidade. E a realidade que se seguiu de uma escolha feita 
anteriormente abre outro leque de possibilidades. E isso acontece a todo o momento, mesmo 
que não estejamos conscientes disso. 
Por exemplo, quando nos levantamos de manhã, temos algumas possibilidades. Podemos nos 
espreguiçar antes de nos levantar, o que fará com que nosso corpo esteja mais relaxado 
durante o resto do dia. Podemos ainda reservar alguns segundos para abrirmos a janela, 
observarmos o céu e agradecer pela vida que nos foi dada e a oportunidade que temos de 
fazermos escolhas que nos tornarão mais ou menos felizes. E isso certamente influenciará no 
dia que viveremos. O simples fato de termos acordado naquele minuto nos abre a 
possibilidade de cruzar com determinadas pessoas no nosso caminho para o trabalho também. 
E, desses encontros “casuais”, podem surgir conversas que nos trarão reflexões que podem 
mudar nossa conduta e visão do mundo. 
Se olharmos para trás com a devida atenção, perceberemos que o ponto em que nos 
encontramos agora é resultado de todas as escolhas e emaranhamentos advindos destas. E 
isso acontece a cada escolha nossa. É como quando tecemos um tecido, onde sua formação 
depende de como tecemos cada um de seus fios e o resultado é o emaranhamento de todos 
os fios, de todas as possibilidades. E o tecido será mais rígido ou mais macio em determinadas 
partes e o seu colorido dependerá das linhas que escolhermos para tecê-lo. 
É como se a vida fosse uma grande mesa em um maravilhoso banquete, com todas as 
variedades possíveis de comidas e bebidas, para todos os gostos. Todos os dias, recebemos um 
prato e um copo e nos vemos diante dessa mesa. Através de nossas escolhas, pegamos tudo 
aquilo que pretendemos comer e beber. Se tudo o que ingerimos interfere no bom ou mau 
funcionamento do nosso corpo, é claro que as nossas escolhas irão interferir no tipo de vida e 
corpo que teremos a partir do momento em que a comida entra em nossas células. Quantas 
vezes comemos algo que sabemos não ser bom para a saúde, mas comemos para satisfazer 
uma vontade momentânea e nos arrependemos em seguida? É possível que comer algo não 
muito saudável uma única vez não cause tantos danos, mas e criar hábitos alimentares 
destrutivos? Como estaria nosso corpo se comêssemos apenas um tipo de alimento, por mais 
saudável que esse fosse? Haveria alguma razão para o nosso corpo precisar de tantos tipos 
diferentes de vitaminas? E como funciona com a nossa vida? Precisamos de somente um tipo 
de conhecimento? Tudo em nossas vidas – pessoas, lugares, coisas, acontecimentos, doenças – são reflexos de 
nossas vibrações e escolhas pessoais. E tudo tem a frequência de quem nós somos. Portanto, 
quando nos deparamos diante da pergunta sobre quem somos, basta olharmos a nossa volta 
que o universo; ou seja, a manifestação da realidade que nós mesmos criamos, sempre nos dá 
a resposta. O problema está nas nossas partes ocultas, reprimidas, que não gostamos, mas que 
também se manifestam em nós. É por causa destas partes que negamos sermos os criadores 
de nossa própria realidade, pois não queremos ser os responsáveis por criar algo que nos 
desagrada. E essas coisas continuam acontecendo em uma espiral de infelicidade que algumas 
pessoas chamam de carma. A verdadeira insanidade consiste em repetirmos as mesmas ações 
e esperarmos resultados diferentes para cada uma delas. 
Mas, se nós criamos nossa realidade, como fazer para que ela seja diferente? Como fazer para 
sermos construtores ativos e conscientes de nossos destinos? 
Em primeiro lugar, é necessário que nos reconheçamos como tais. Devemos nos reconhecer 
como autores de nossa própria história. Que tal se começássemos todos os dias com o 
pensamento de que podemos criar uma realidade diferente da que vivemos? E se nos 
colocássemos o simples propósito de que o dia de hoje, ou seja, o novo leque de possibilidades 
que se abre a nossa frente, seja melhor do que ontem? Além disso, devemos sair da posição de 
vítima, pois, quando nos colocamos nessa posição, abdicamos do nosso direito de criar a 
realidade. Isso requer certo esforço, pois envolve desapegar do mito que criamos de que a vida 
é injusta e de que a culpa do que nos acontece não é nossa. Precisamos olhar para dentro, 
onde veremos nossa própria criação e assumir a responsabilidade pela nossa própria vida. 
Vivemos a vida que escolhemos, a vida que acreditamos poder viver e nada nem ninguém é 
responsável por isso além de nós mesmos. 
Depois, precisamos questionar todo o nosso sistema de crenças. Nossas crenças nos limitam, 
pois, quando cremos em algo, deixamos de confiar em nossa própria experiência. Se cremos, 
por exemplo, que nunca seremos capazes de aprender a tocar um instrumento musical, não 
haverá professor no mundo que possa nos ensinar tal arte, pois nos convencemos, a cada 
tentativa, de que não somos capazes. Portanto, se nos fizeram crer que somos meros 
pecadores e merecedores de dor e desgraça, como poderemos criar nossa própria felicidade? 
Não estaríamos construindo e escolhendo viver em nossa própria prisão? É necessário que 
revisemos todas as crenças que possuímos e também eliminar todas as aquelas que não 
condizem com a verdade. E como saberemos se nossas crenças condizem com a verdade? Nos 
tornando cientistas de nossa própria vida; experimentando e desafiando cada uma delas, até 
que consigamos criar nossa própria experiência a respeito de nossos limites. 
Os conhecimentos novos são a chave que destrava os velhos sistemas de crenças e abre a 
porta para realidades cada vez maiores. Mas como podemos adquirir novos conhecimentos, se 
acreditamos conhecer e saber tudo o que existe? Como podemos experimentar um prato 
realmente novo e diferente se nosso prato está cheio da comida que comemos todos os dias e 
nos recusamos a inovar nosso cardápio diário? O conhecimento é o maior motivador e é nele 
que se esconde nosso potencial criador. Devemos expandir nossas fronteiras para não nos 
sentirmos confinados e infelizes. É preciso possuir conhecimentos que permitam sonhar 
grandes sonhos. Só conseguiremos transformar um dia comum em um dia extraordinário se tivermos conhecimento para pensar sobre o extraordinário. É necessário termos vontade de 
ultrapassar a própria zona de conforto e querermos ser diferentes do comum. 
Porém, para ampliar nosso conhecimento precisamos partir do princípio de que o que não 
sabemos ultrapassa em muito aquilo que sabemos. Se sempre julgamos conhecer a resposta, 
como estaremos abertos a crescer? E, se não ampliamos nosso conhecimento, continuamos a 
criar a mesma realidade. E, para acessarmos grandes conhecimentos, é necessário que 
façamos grandes perguntas. E talvez nunca achemos uma resposta satisfatória para elas, mas o 
fato de se questionar a respeito de grandes questões abre a porta para que acessemos 
grandes conhecimentos. As grandes perguntas são as pontes que nos levam ao desconhecido e 
nos abrem a possibilidade de uma realidade maior. Chegar ao outro lado da ponte é mudar de 
fato. 
E, o mais importante de tudo, é olharmos para dentro. Se nunca olharmos para dentro não 
descobriremos a verdade sobre quem realmente somos e do que somos capazes. A verdadeira 
felicidade está dentro de nós mesmos. Cada um de nós decide no que vamos prestar atenção, 
no que vamos focalizar, no que vamos deixar entrar. Quando jogamos a responsabilidade de 
nossa vida sobre fatores externos, automaticamente diminuímos nossa capacidade interna. Se 
olharmos para dentro e reconhecermos nosso poder criador e assumirmos, de fato, a 
responsabilidade sobre nossa felicidade e, acima de tudo, sobre nossa infelicidade, 
caminharemos com outros olhos e perspectivas, pois sabemos que carregamos conosco todas 
as ferramentas necessárias para fazer a mágica da criação. Somos todos mágicos capazes de 
transformar nossa realidade. 
Quais são os limites, se houver, de nosso poder de criação? Só descobriremos a resposta para 
essa pergunta se tentarmos criar e experimentar nossa própria realidade. Quando nos 
libertamos das premissas sobre nós mesmos, crescemos mais do que imaginamos ser possível. 
O limite de nossas vidas é o prato que carregamos e tudo o que escolhemos colocar dentro 
dele e, mais importante, ingerir, dentre as tantas opções que o banquete da vida nos dá. E 
quem disse que não podemos trocar nosso prato por um maior? E quem nos impede de 
esvazia-lo para encher novamente apenas com alimentos novos e desconhecidos? Já que o 
prato é nosso, o corpo é nosso e somos nós quem pagamos a conta do que nos acontecerá 
assim que ingerirmos tudo o que escolhemos comer, que tal se começássemos a fazer escolhas 
mais conscientes? Se encararmos cada dia da nossa existência como um banquete onde 
podemos escolher o que vamos comer, seremos capazes de criar realidades mais felizes e 
dignas do nosso poder criador. E você? Já fez as suas escolhas que irão compor o seu prato de 
hoje? 

COMO CHEGUEI ATÉ O DESPERTAR

Não adianta eu definir o tema do vídeo antes de conclui-lo.
Esse vídeo era pra falar somente da Umbanda, mas o negócio foi fluindo fluindo que tive que trocar o tema.
Nele conto como foi a minha trilha espiritual até chegar o momento que meu coração me chamou para DESPERTAR.
Vale lembrar que o despertar da consciência é um processo gradativo e continuo e não simplesmente acordar e pronto.
Esse é o  vídeo mais longo que já gravei, ele tem quase 20 minutos!
Acho que estou pegando mesmo o gostinho pela coisa rsrsrs...se continuar assim daqui a pouco vai virar um programa de TV kkkkk.
PS: o que não gostar simplesmente jogue fora, agora o que te tocar acolha, absorva, utilize e transforme-se!
Namastê ;)







Tudo é Perfeito

Vídeo gravado dia 14/08/14

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Enraizando a Consciência

Enraizando a consciência



:: Elisabeth Cavalcante ::
A busca espiritual em geral se inicia pelo anseio por descobrir 
uma nova maneira de viver, e só surge quando as 
circunstâncias da existência se tornaram insuportáveis
 e uma necessidade premente de mudança se instala
 em nosso interior.

O sofrimento é a motivação, pois ninguém se torna

 um buscador se ele não estiver presente em algum 
momento. Aquele que já encontrou a fonte original
 do Ser encontra-se desfrutando a vida e não
 pode ser abalado por nenhuma circunstância exterior.
 Ele se mantém o tempo todo 
enraizado na consciência.

Mas os que ainda não alcançaram este estado 

sentirão em si o peso dessa inconsciência, pois
 o ego se alimenta de conflitos, dúvidas, 
medos e todo tipo de miséria emocional que a vida inconsciente pode gerar.

Na medida em que iniciam a jornada, muitas vezes as dificuldades parecerão ainda maiores, 

pois os desafios não poderão mais ser resolvidos com os velhos esquemas da mente. 
Alguma centelha de luz já começou a surgir e a consciência de que uma nova forma de 
reagir é possível, tem início.

Nessa caminhada, é importante buscar o apoio daqueles que já se encontram no 

Caminho, pois eles serão uma luz, um importante apoio nos primeiros passos na
 jornada. Porém, é essencial manter a firme decisão de, em algum momento,
 abandonar esse ponto de sustentação, para que ele não se transforme num obstáculo.

Guiar-se pela fonte de amor e sabedoria que habita em seu interior é a meta 

final de todo buscador. Nesse processo, aprender a dominar a mente e os
 esquemas ilusórios que ela impõe, levando à repetição de velhos padrões,
 é o único meio de se alcançar a Verdade.

"Tenha consciência de ser consciente e busque a fonte da consciência. Isto é tudo. 

Muito pouco pode ser comunicado em palavras. Fazer o que lhe falo é o que trará 
a luz, não minhas palavras. Os meios não importam muito, o que conta é o desejo,
 a urgência, a seriedade.
...É a mente que lhe diz que a mente existe. Não seja enganado. Todos os infindáveis 

argumentos sobre a mente são produzidos pela própria mente, para sua própria proteção,
 continuação e expansão. É a vazia recusa a considerar os espasmos e as convulsões
 da mente que pode levá-lo além dela.... A insanidade é universal. A sanidade é rara." 
Sri Nisargadatta Maharaj
Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Acorda Viviane!

agosto 18, 2014

“…tenho lido muito sobre o poder da mente sobre nós, porém ninguém fala COMO conseguir ter esse controle. Como aquietar a mente, como parar de remoer o passado…”
Em nosso mundo tecnológico sentimos falta de botões on/off na vida.
Eles não existem. Não dá simplesmente para mudar uma chavinha e, pronto, educar a mente, deixar de remoer o passado instantaneamente. Não dá porque o aquietamento é fruto de um processo.
A boa notícia é que não precisa ser um processo demorado.
O que significa a palavra “remoer” ? É moer, e moer de novo, várias vezes, partir de algo e voltar, sair e vir de novo: re-moer. Por que fazemos isso? Porque nossa mente se alimenta do que reforça nosso ego. Pense no “remoer” como o mastigar da mente. Ela come histórias do passado, faz ilações com um futuro imaginário, cria conexões inexistentes e mastiga, mastiga de novo, engole e come mais.
Enquanto isso você pensa que controla alguma coisa. Essa sensação é uma ilusão criada por sua mente. Você percebe o processo? Vê como cria fantasias, se apega a elas? Como precisa fixar-se em um passado morto para imaginar um futuro falso? Perceba-se e veja como faz esses caminhos o tempo todo.
Perceba-se.
Você me pergunta como ter esse controle. Insisto que não é um passe de mágica, um botão on/off, mas é possível e tudo começa quando você percebe esse processo. Tudo inicia no momento em que deixa de dar desculpas e assume o quanto tem se iludido.
Dói assumir-se. Dói confessar-se como agente, não vítima. É você que causa e alimenta esse fluxo. Uma vez que percebeu, entenda como um processo natural da mente alimentado por você. Interrompa a alimentação sem culpa. Descanse porque agora você viu.
O simples fato de projetar luz (consciência) sobre o que estava na sombra é capaz de modificar um padrão. É o olhar do observador quem cria a realidade. Não será instantâneo, sua mente tentará de várias maneiras, insistirá, mas mantenha-se atenta e desvinculada desse padrão mental.
Seja quem observa, não quem vive a remoer.
Logo ficará claro como esse tipo de pensamento é frágil e não se sustenta se você simplesmente não alimentá-lo. Você perceberá que os pensamentos perderão força na mesma proporção que deixar de alimentá-los. Não dê comida a eles, não “remoa” observando o movimento da mente, identifique as tentativas e resista. Sim, resista a elas e elas morrerão. É preciso resistir.
Não existe prazo estipulado para isso, mas, acredite, consciência é mais forte do que inconsciência, uma dá discernimento, outra loucura, uma mostra como as coisas são, outra as mascara. Opte pela primeira e descanse nela, sem culpa, sem prazos, sem inquietude. Quando menos perceber terá feito a viagem e sairá do outro lado uma pessoa melhor.

Apego nos Relacionamentos Parte 2

Espero transcender logo esse assunto pra poder virar a página...


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Sobre Apego nos Relacionamentos

Escolho os assuntos de acordo com as situações que eu mesma estou vivendo, pois como o próprio blog já diz: Vivis Awaking


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Manifestação do Meu EGO

Oi gente,

O vídeo de hoje é um relato sobre como o ego se manifestou para mim ontem quando me deparei com uma situação completamente inusitada.
O que eu pensei no primeiro momento, o que senti e como eu consegui desmarcará-lo.
Beijo




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sobre a ideia de gravar vídeos


Meu lugar preferido de meditar e fazer altas reflexões sempre foi dentro do carro enquanto dirijo.
Isso pra mim é uma verdadeira terapia!
Tudo bem que todo mundo deve achar que sou maluca pq converso sozinha, fico chorando, discutindo, mas não to nem ai pro que os outros pensam.
Ao gravar um vídeo de aniversário pra Xú fui cada vez mais melhorando até que comecei a gostar da brincadeira.
E assim tive a ideia do primeiro vídeo.
Quero fazer os videos o mais natural possível, são vídeos curtos com mais ou menos 3 minutos de duração.
Quero deixar bem claro que tudo que escrevo e que fala não são imposições, mas sim a forma de como a Viviane está enxergando e interpretando o mundo.
Super respeito a forma de cada um ver e pensar e sei que não existe um único caminho a seguir.
Faço algumas reflexões nos videos, compartilho dúvidas e aprendizados. Vai ter também dicas, enfim aproveitem apenas o que for interessante pra você.
Não coloquei os vídeos como públicos no Youtube eles estão como não listados, ou seja, só quem tiver o link é que pode ver.
Não quero ficar famosa na Internet - esse não é o intuito!
Não é exibicionismo e nem armadilhas do ego.
É apenas uma brincadeira gostosa de criança.
Bjo

1º Vídeo - Será que a iluminação é mesmo possível?