quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Religião x Espiritualidade por Eduardo Marinho


Oi gente,

Muitos de vocês já devem ter visto esse vídeo do Eduardo Marinho falando sobre espiritualidade.

Esse vídeo é sensacional, pois ele aborda a espiritualidade de uma forma bem simples e mostra que a espiritualidade está em TUDO que nos cerca!!!

Vale a pena a reflexão!!!




Beijos no coração

Namastê

Ver Mais:

Religião x Espiritualidade






segunda-feira, 28 de novembro de 2016

É preciso acolher as nossas "crianças feridas"



Oi gente,

Hoje trago um vídeo da Jú maravilhosos que fala sobre o Ego Espiritualizado.

Semana passada eu cai bonito nessa armadilha!!!

É tão estranho se dar conta que a gente fica "disfarçando" pra gente mesmo, eu estava nessa de achar que era um ser de luz intocável...pura ilusão!

Não é porque estamos num caminho espiritual que não iremos mais sofrer. 

Que fique bem claro que SOFRER faz parte da EXPERIÊNCIA HUMANA, é assim! 

No absurdo e na graça, tá tudo certo!

Precisamos acolher todas essas nossas partes e mais cedo ou mais tarde,  de uma vez por todas, dar as mãos para as nossas "crianças feridas".

Beijos no coração

Namastê




Bate Papo sobre Espiritualidade: eu sou aquilo que penso, sinto e faço?



Oi gente,

Eu sou aquilo que penso, sinto e faço ou será que ou alguma outra coisa???

Essa foi a pergunta do Renato.



Vamos observar e deixar cair tudo aquilo que não somos.

Beijos no coração

Namastê

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

As Oportunidades de Crescimento Espiritual



Oi gente,

Ontem passei por um momento muitoooo difícil na minha vida, na qual pude observar uma vontade incontrolável de DELETAR, se eu tivesse a oportunidade...

Tive vontade de deletar por que eu simplesmente não estava gostando nadinha daquilo tudo que estava acontecendo comigo, mas como uma boa estudante espiritualista, mesmo estando com essa vontade de sumir, de deletar, de esquecer, de não olhar para o que estava acontecendo, sabia no fundo, no fundo que aquela manifestação nada mais era do que uma puta oportunidade de aprendizado e crescimento espiritual.

Meu Deus, o que será que eu posso aprender com essa situação???

Que presente será que esse problema está escondendo???

Paula Abreu diz : 

"...e quem sabe, talvez você consiga enxergar qual é a lição que você tem que aprender nessa situação no seu momento presente que está te desanimando..."

Olha o peso desse TALVEZ gente?!

Esse simples TALVEZ representou eu rodando DE NOVO na Roda de Samsara!!! 😱😱😱


E por que senti a vontade de fugir, de deletar????


Por que não queria olhar pra dentro, não queria entrar em contato comigo mesmo porque sabia que se eu parasse e olhasse, iria encontrar muitas coisas que eu não queria encarar. 

Esse é um processo cíclico que acontece o tempo inteiro com todos nós.

Preferimos ficar negando, disfarçando, ocultando, certas verdades sobre nós mesmos, mas até quando????

Apesar de parecer assustador olhar pra dentro, posso garantir que é muitoooooo melhor do que ficar com o incomodo. É nítido esse lado do nosso inconsciente que tem resistências em largar o sofrimento.

Vamos refletir?

Beijos no coração

Namastê




quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O difícil processo de olhar pra dentro


" Só quando estamos enfrentando uma situação difícil e desafiadora - uma tempestade, vamos dizer assim, é que conseguimos nos dar conta do quanto a teoria é fácil e a prática tão difícil...

Olhar pra dentro e ver que tudo que estamos manifestando do lado de fora é a consequência dos nossos pensamentos equivocados

Olhar pra dentro e ver que não somos vítimas, mas sim co-criadores das lições que precisamos aprender

Olhar pra dentro e encontrar do lado de fora a materialização dos nossos medos, arrependimentos, culpas e julgamentos de nós mesmos

Olhar pra dentro e se auto-responsabilizar por TUDO que acontece em nossas vidas e ver que "a turbulência" na verdade é uma benção, um verdadeiro presente

Não é fácil!


Reconhecer que não sabemos de absolutamente NADA

Parar de querer ter sempre razão ou justificativas...

Exterminar o processo de ficar buscando auto-afirmação do lado de fora

Ser sinceros com a gente mesmo

É uma tarefa que exige muito treino, dedicação, humildade, força e confiança


Parar de ficar substituindo uma máscara pela outra

De ficar "disfarçando" ou "escondendo" de você mesmo o que realmente está sentindo

Ficar sobre o domínio do medo, da escassez, da raiva, da pequenez...

É escravidão demais!

"Abrir as gavetas", se mostrar para o outro, parar de barganhar com a vida, "entregar a sua cabeça", "pular do precipício"...é como o encontro do rio com o oceano - da medo, muito medo. A gente quer fugir, sumir, desaparecer e quantas vezes a gente não fez extamente isso - sumir...é mais fácil, mais cômodo, mais "conhecido", supostamente "mais seguro". Tudo mentira!!! É dessa forma que caímos vidas e vidas nas armadilhas do ego.

Momentos como esses, como disse acima, são bênçãos e presentes em nossas vidas, pois nos dá a oportunidade de escolher outra vez.

Tem uma frase do Curso em Milagres que jamais esquecerei que diz: 

ISSO NÃO PRECISA SER ASSIM, 
ESCOLHE OUTRA VEZ!

Que assim seja!"


Escrevi esse post pra mim no dia de hoje, e sei que vai servir também pra muita gente...

Beijos no coração

Namastê


"Olhar para dentro de si diante das situações que nos desafiam ou ainda que nos impelem a nos comportarmos de modo automático é um excelente exercício de autoconhecimento, autorreflexão e mudança"

"Tudo o que vês é resultado dos teus pensamentos. Não há nenhuma exceção para este fato: como um homem pensa, assim ele percebe. Portanto, não busques mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo. A percepção é um resultado e não uma causa." Extraído do livro Um curso em milagres - Helen Shucman.

Algumas vezes as pessoas vêm procurar terapia ou vêm para uma de suas sessões de terapia com uma percepção e um discurso que as colocam em posição de vítima ou ainda que foram impulsionadas pelo outro a agirem como agiram.

Parte imprescindível no processo terapêutico, é tornar as pessoas conscientes da situação em que se colocam através de suas escolhas, bem como responsabilizá-las por suas ações.

Recebo e-mails de pessoas me questionando: 

- O que fulano fará caso eu haja dessa maneira? 

Ou às vezes alguns de meus pacientes quando estão mais inseguros e/ou ansiosos me perguntam o mesmo.

Fato é que não há como prever com certeza como uma pessoa se comportará diante de determinado evento. Podemos ter alguma ideia baseando-nos nos comportamentos passados dessa pessoa em situações semelhantes, já que de modo geral nós mantemos um determinado padrão de como responderemos às situações; principalmente se fazemos isso de forma automática.

No entanto, podemos conscientemente decidir agir de outro modo ou ainda através de terapia ou outros processos de autoconhecimento e mudança modificar nosso modus operandi.

Com base nisso, precisamos nós mesmos buscar perceber a situação em que nos encontramos com um olhar - o mais amplo possível - e, diante disso, olhar para dentro de nós e avaliar qual a melhor maneira de agir diante do contexto.

Cinco dicas para aprende a olhar para dentro de si:

1ª) O que busco nessa situação?

2ª) Agir dessa maneira me ajuda a obter quais resultados?

3ª) Sinto bem comigo mesmo(a) em agir desse modo?

4ª) Eu assumo a responsabilidade pelos meus atos?

5ª) Se eu fosse aconselhar uma pessoa querida na mesma situação, o que diria para ela?

Muito dificilmente podemos afirmar que alguém é vitima ou algoz em uma situação. Na grande maioria das vezes, como adultos, temos escolha e, diante disso, podemos optar fazer o nosso melhor, mesmo diante de algo que esteja causando muita tristeza ou raiva. Podemos sempre aproveitar o que acontece para aprender, para amadurecer e perceber o que ocorre como uma oportunidade de fazer diferente. Assim acabamos aos poucos desenvolvendo outras opções de respostas dentro de nós. Ampliamos nosso repertório e, como já dizia Darwin, os seres mais bem adaptados são os que sobrevivem. Ou seja, temos mais chances de nos sair bem em diferentes momentos.

Olhar para dentro de si diante das situações que nos desafiam ou ainda que nos impelem a nos comportarmos de modo automático é um excelente exercício de autoconhecimento, autorreflexão e mudança. 

Deixamos de agir impulsivamente e passamos a nos conectar com uma camada mais profunda a qual possui muito mais de nossa essência e verdade do que simplesmente agir por instinto ou ainda arrebatado por alguma emoção passageira.

Sejamos senhores de nossas vidas e de nossos destinos. Ajamos com responsabilidade fazendo aquilo que realmente acreditamos e sentimos ser o melhor.

Como se equilibrar em meio a grandes mudanças vibracionais

Pedimos uma sugestão de tema para os que acompanham o Despertando, e, pela maioria, hoje vamos falar sobre como se equilibrar em meio a grandes mudanças vibracionais.
Então antes de mais nada, vamos compreender o que é estar equilibrado.
Algo só está em equilíbrio, quando está em seu estado natural. Por mais que você não aceite isso, por mais que negue a realidade com todas as forças, és Deus, o Todo, e só estará realmente equilibrado, quando se sentir Ele.
E entenda: qualquer sentimento que alude a felicidade, a plenitude, se não oriundo da unificação com o Todo, não passa de um estado de falsa felicidade, fruto do cumprimento das exigências do ego, que por sua vez, não cansará de criar mais e mais exigências.
Nós somos uma nação planetária regida pelo ego. Em algum momento das nossas existências nos esquecemos da realidade, nos esquecemos do amor, e, assim, criamos todos os tipos de traumas, todo sofrimento, todo medo.
Então para se equilibrar, é preciso se autoconhecer. Somente olhando para si, somente se observando, é que se pode ter clareza das origens do seu não-amor, do momento no qual você se equivocou e deixou que o medo fizesse frente à realidade, dando ouvidos ao ego.
Agora vamos entrar na outra parte da questão, que diz respeito as grandes mudanças vibracionais.
Nosso querido planeta, a mãe Terra, foi criado para servir de escola primária para consciências que estão no início de sua jornada espiritual. E foi com esse propósito que ela serviu ao Todo durante esses bilhares de anos.
Acontece que tudo que existe está em evolução, e, com nossa casa, não é diferente. Isso quer dizer que a Terra está em ascensão, o que, tecnicamente falando, significa um salto dimensional. O período de escola primária, a permanência na terceira dimensão, dará lugar a um novo patamar evolutivo, uma nova escola, agora de ensino médio, de quarta e quinta dimensões.
Tudo que existe é feito de átomo, e, todo átomo, tem uma frequência de vibração. Nossa realidade está estruturada em dimensões, sendo que, cada dimensão, corresponde a uma faixa de frequência de vibração. A única maneira de aumentar a frequência, é o amor. Então quanto menor a dimensão, mais densa ela será, e, os seres que a compõe, menos evoluídos. Quanto maior, mais sútil, logo, mais evoluídos.
Para quem tem olhos de ver, é perceptível que estamos passando por um momento histórico. Estamos vivenciando o que Jesus, o Cristo cósmico, denominou de fim dos tempos. E o fim dos tempos nada mais é que o salto dimensional que tá rolando a todo vapor.
É de extrema necessidade que se entenda isto: há dois mil anos não dava para falar de átomo, dimensões, faixas de frequência, etc. Foi preciso usar metáforas, parábolas, formas de se comunicar que transmitisse a informação. Tudo que foi dito por Jesus é pura mecânica quântica, com uma roupagem, um linguajar, compatível com a época.
Temos sete corpos, todos formados por átomos, ou seja, estamos vibrando e temos uma frequência. O tão famoso separar o joio do trigo nada mais é que a separação eletromagnética que haverá entre os habitantes da Terra. São nossos pensamentos e sentimentos que determinam nossa frequência, e, quem manter seus pensamentos e sentimentos nas faixas da quarta e quinta dimensões, irá permanecer na Terra. Quem estiver vibrando na faixa da terceira dimensão, irá continuar sua jornada na terceira dimensão de outro planeta, já que a vida na Terra da terceira dimensão está com seus dias contados.
Esse é o cenário em que você se encontra: com alguns traumas, medos e culpas que te impedem de lembrar quem realmente é, e, de pano de fundo, a transição planetária potencializando todo esse momento.
Só que existe um detalhe, você está despertando.
Vivemos em uma sociedade onde para ser aceito, para ser considerado normal, você deve viver dentro de um “cercadinho” composto por uma série de crenças que dão origem ao paradigma vigente. Acontece que toda limitação, todo “cercadinho”, é um não-amor, pois, no amor, não existem limitações, não existem imposições, e, você, percebeu isso.
A partir do momento que se toma essa consciência, automaticamente, você estará rompendo as barreiras do “cercadinho”. Assim que isso acontecer, todas as luzes serão voltadas para você. A forma como a sociedade está estruturada, o “cercadinho”, é mantido pelas crenças das pessoas que o compõe, são elas as polícias do paradigma não-real que vivemos.
Isso quer dizer que: assim que você iniciar seu despertar, assim que você romper as barreiras, é praticamente inevitável que exista um julgamento por parte de alguém que esteja do lado de dentro da cerca, seja ele um amigo, parente, ou a própria sociedade como coletivo.
E é nesse momento que precisamos agir com calma, com muita paciência, e, acima de tudo, com compaixão.
É preciso compreender que, dentro da cabeça deles, ainda existe o paradigma velho rodando. Eles não estão te julgando por “maldade”, eles apenas ainda ignoram a realidade, ignoram o amor. E para mudarmos esse cenário, não existe outra solução a não ser amor incondicional.
A reação natural do recém desperto é querer mudar todas as pessoas ao seu redor. O que é compreensível, pois, ao termos a real noção do quanto estamos vivendo fora do amor incondicional, ao se enxergar minimamente isso, a vontade que impera é a de levar essa informação, e mais, esse sentimento, aos nossos entes queridos.
E é nesse excesso de vontade que acabamos forçando a barra, o que, muitas vezes, acaba gerando um afastamento do assunto que está sendo transmitido. Por isso é preciso ter paciência, é preciso compreender que cada um tem seu tempo, cada um assimilará a informação na sua hora. Mantenha a certeza do amor dentro de você e aguarde, o despertar é inevitável, apenas tenha paciência, apenas desfrute o caminhar.
É preciso que se entenda isso: existe entre nós e as pessoas que mais gostamos, as mais próximas mesmo que não fisicamente, um intenso duto energético onde trocamos informações. Sempre que você pensa em uma determinada pessoa, a partir desse momento, o que você estiver sentindo será enviado ao remetente.
Agora imaginem a situação: a pessoa está despertando, logo, seus assuntos de interesse estão mudando, o foco está sendo direcionado para outras frentes. De futebol, novela, relacionamentos e trabalho, passamos para transição planetária, meditação, autoconhecimento e extraterrestres.
Esses são seus assuntos do momento, então é normal que você queira abordá-los no seu dia-a-dia. Assim que surge a primeira oportunidade, você comenta com alguém da sua família sobre seus novos estudos, seus novos interesses. A chance dessa pessoa pensar que você está ficando louco é muito grande. E mesmo que não te ache louco, a probabilidade de emanar medo nesse momento é praticamente 100%.
Agora vamos a realidade: assim que o ente querido pensar em você e emanar medo, ele estará te oferecendo medo através do duto energético. É óbvio que ele não faz isso de propósito, isso nunca mais será repetido assim que ele tomar consciência.
Uma vez que isso ocorre, é com você. Se você aceitar o medo, se você pegá-lo para si, além de abaixar sua vibração, você estará respondendo ao seu familiar com medo, o que fará com que aumente ainda mais o medo dele, gerando assim um ciclo exponencial de medo.
Se você se manter consciente, observando, irá compreender que o medo dele é do desconhecido, pois, na maioria dos casos, as pessoas não possuem conhecimento nenhum sobre o assunto, elas são completas ignorantes sobre o tema. Pratique a compaixão, perdoe, sirva como fonte de informação para o próximo, esteja disponível para ajudá-lo, sem forçar, e mais importante, sem mudar sua opinião, sem trocar o medo do desconhecido pelo medo de não ser aceito.
É preciso viver o amor incondicional. É fácil enviarmos sentimentos positivos a quem nos envia sentimentos positivos, não exige esforço, não exige atenção. Contra você estará a mente, sempre que alguém lhe enviar algo de negativo ela falará: não deixa quieto não, deseje coisas ruins para ele também, você não pode deixar barato.
É nessa hora que temos que nos manter atento, nos mantermos no amor. Todo sentimento negativo que nos é enviado, é fruto de uma ignorância ao amor. Se respondermos esse sentimento com outro negativo, estaremos sendo tão ignorantes quanto. Se nos mantermos no amor, estaremos elevando nossa vibração, e, consequentemente, enviando bons sentimentos para todos ao nosso redor, isso é amar incondicionalmente.
E além da compaixão, é hora de desapegar, é hora de soltar.
Toda vez que você não estiver atento, toda vez que você não estiver observando, suas decisões serão tomadas pelo inconsciente. E no seu inconsciente, estarão “rodando” os padrões que compõem o local.
Nas grandes cidades como São Paulo, por exemplo, muitas pessoas trabalham muitas horas por dia, isso faz com que elas se sintam cansadas, estressadas, logo, todo esse estresse fica registrado no campo energético da cidade. Existe muito trânsito, assim, muitas pessoas acabam entrando nas energias da raiva, da impaciência, que também ficam registradas no campo. É um lugar com um histórico de violência, dessa forma, a energia do medo e da insegurança são emanadas o tempo todo, mais vibrações negativas pro inconsciente coletivo.
O que quero dizer é: se você não estiver consciente, estará vulnerável ao inconsciente coletivo, e, nesse caso, os sentimentos que serão oferecidos serão os de baixa frequência como: medo, raiva, insegurança, etc.
É preciso se manter vigilante, é preciso questionar o tempo inteiro as origens dos seus sentimentos. São frutos dos seus pensamentos, ou dos pensamentos sugeridos pelo inconsciente coletivo? Fique atento!
Agora se observe, você não está feliz em seu trabalho, muitas vezes não pelo que se está fazendo, e sim, como está fazendo. As energias da competição, do interesse pessoal, da injustiça, não fazem mais parte do hall de frequências que você quer cultivar.
Sua roda de amigos não tem mais aquele brilho, os assuntos lá debatidos, os objetivos que eles estão buscando, não condizem mais com o que seu coração está dizendo.
Você se sente um peixe fora da água. A forma de pensar das pessoas ao seu redor, a visão de mundo que elas possuem, não te representam mais. Você está despertando, compreendendo que, na verdade, você nunca foi peixe, e, a água, nunca foi sua casa. Chegou a hora da mudança, de dizer não para o velho e abraçar o novo, um novo mundo, uma Nova Era.
É hora de soltar o trabalho, soltar os amigos, soltar a família.
Não caia na tentação da mente de associar o soltar com algum tipo de abandono, com algo ruim. Você só conseguirá enviar amor ao próximo, quando deixar o amor se fazer em você. E para isso acontecer, é preciso que exista um ambiente favorável.
Se reconecte com a mãe Terra, busque novamente uma vida alinhada com a natureza. Procure a vida em comunidade, procure os movimentos que já estão ocorrendo. Existem muitas ecovilas e comunidades nascendo e se sustentando a todo tempo. Vá dividir seu momento com quem está na mesma busca que você, vá procurar sua turma.
A vida na cidade grande foi estruturada para te limitar, para te deixar cansado, vibrando baixo, doando sua energia vital para propósitos negativos. E entenda: eu não estou dizendo que é impossível evoluir na cidade, o que quero dizer é que você estará em um local que foi pensado, planejado, para abaixar sua vibração. Se você estiver consciente disso e ser capaz de observar cada pensamento que vem em sua mente, verificar sua origem, se veio da consciência ou do inconsciente coletivo, será possível se manter no amor, mas para isso, terá um custo energético extremamente elevado.
Para enviarmos amor para nossa família, nossos amigos, é preciso que estejamos vibrando o amor. E isso independe da proximidade física que nos encontremos. Se para estar bem, para estar vibrando alto, for necessária a separação física dos entes queridos, faça-a já.
Nessas horas a mente irá jogar sujo. Ela irá lhe propor sentimentos como a ingratidão, o abandono, fazendo com que você, ao acreditar, se mantenha onde está, em uma vida que não lhe traz felicidade, enviando a todos ao seu redor, sentimentos de baixa vibração. Esse é o objetivo dela.
Não caia na conversa da mente, mantenha-se na lógica do amor. Faça o necessário para estar bem, crescendo, evoluindo, pois, somente assim, será possível presentear quem amamos com nosso verdadeiro amor, o amor incondicional.
Queridos trabalhadores de Luz, vocês chegaram ao Despertando e isso quer dizer que vocês estão acordando. Serão vocês os habitantes da nova Era, da quarta e quinta dimensões.
Não tenham medo da mudança, vocês já sentiram o chamado. Sigam vossas intuições, sigam o coração.
Busque conhecimento, emita amor, seja Luz.
Texto retirado do site:
http://www.despertando.com.br/como-se-equilibrar-em-meio-grandes-mudancas-vibracionais/

terça-feira, 22 de novembro de 2016

YIN, YANG - EQUILIBRANDO A DUALIDADE



Oi gente!

Resolvi fazer esse vídeo quando recebi a seguinte pergunta:

"Na minha concepção e baseado no Yin-Yang, somos compostos por bem e mal (anjos e demônios), é correto essa teoria? temos que buscar o equilíbrio entre as duas forças ou somos/devemos ser somente a energia boa?

Isso me fez parar para pensar sobre a importância de equilibrarmos a dualidade em nossa vida.





Segue agora um artigo retirado do blog da Flavia Melissa respondendo perguntas sobre o tema.

Beijos no coração,

Namastê

 Por Flavia Melissa


P: “A teoria de YIN e YANG diz que quando um alcança seu extremo, ele se transforma no seu oposto. Sempre tive a crença de que estamos nesse plano para evoluir, e evoluir é ser o que nós chamamos de “bom”. Então no caso ser cada vez melhor não seria bem a finalidade, e sim descobrir um meio termo para tudo? E sobre transcender a dualidade, seria ser uma coisa que não é nem “boa” e nem “ruim”, o que seria bem essa coisa? Como fazer isso? Viver “mais ou menos” nem de um lado e nem do outro?”
R: O que é ser bom e o que é ser ruim? Pegar um avião com centenas de pessoas inocentes e jogar em um prédio matando milhares de outras é ser bom ou ruim? E se você for um muçulmano radical e acreditar que, fazendo isso, você estará agradando a Deus e conquistando seu lugar no paraíso? O que é certo? O que é errado? Comer carne de vaca é banal ou pecado? E se você estiver na Índia?
Certo, errado, bom, ruim, bonito, feio. Nosso plano é regido pelo Yin e Yang, Céu e Terra. A teoria do Yin e Yang vem do taoísmo, filosofia milenar chinesa que se propõe a explicar o mundo, os fenômenos e as coisas, das mais incríveis às mais banais. E, já que o assunto é Yin e Yang, vale a pena aqui contar a lenda chinesa da criação do Universo: a lenda de Pan Ku.
Conta a história que no princípio tudo o que havia era o nada, e que do nada chocou-se um ovo, e que dentro do ovo Pan Ku, Yin e Yang coexistiram em harmonia e estado de unicidade por 10 mil anos. Ao final destes 10 mil anos Pan Ku, com garra e determinação, rompeu a casca do ovo. Yin, que era denso e pesado, desceu e formou a terra. Yang, que era leve e sutil, subiu e deu origem ao céu. Pan Ku, espantado e admirado com o que havia criado, abriu as pernas firmando os pés no chão e ergueu os braços sustentando o céu sobre sua cabeça para que o céu e a terra não se unissem novamente e ficassem cada qual em seu lugar. E nesta posição Pan Ku permaneceu, por mais 10 mil anos, até que se cansou e descansou. Seu olho direito deu origem ao Sol e o esquerdo, à Lua. Seu corpo se transformou nas montanhas, seus ossos em rochas e, sua medula, nas pedras preciosas. Seu sangue, lágrimas, suor e fluidos corpóreos deram origem aos lagos, rios, mares e oceanos. Sua voz deu origem ao trovão, sua respiração tornou-se o vento e seus cabelos e pelos se transformaram nas florestas e arbustos a se espalharem pela terra. E piolhos e outros pequenos bichinhos que habitavam o seu corpo deram origem aos 10 mil seres que se espalharam pela superfície da terra.
Todos nós, seres humanos, ainda estamos como Pan Ku, separando o céu da terra, o bom do mau, dividindo absolutamente tudo o que enxergamos automaticamente em bonito ou feio. Em Yin e Yang. E estamos nos cansando, porque a humanidade atinge, cada vez mais, um nível de consciência e de percepção que cada vez menos sustenta a ideia de uma separação muito exata entre o preto e o branco. Sim, estamos mudando. A humanidade está se transformando e evoluindo constantemente. E quando você afirma que evoluir é ser o que chamamos de bom, tenho que discordar de você. Nós quem? Bom em que sentido? Bom, ruim, bonito, feio: apenas filtros. Filtros através dos quais enxergamos nossa realidade.
Nada é bom e nem ruim em sua essência. As coisas não são nem boas e nem ruins, são apenas o que são: Yin e Yang, misturadas, juntos, unidos; nós não evoluímos quando nos tornamos “bons”, e sim quando aprendemos a aceitar o lugar em que estamos a cada momento com respeito e honra a nós mesmos e ao que está nos custando estar aí. Porque te digo uma coisa com dor no coração, o que mais vejo em meu dia a dia são pessoas absolutamente infelizes, que se sentem verdadeiros fracassos porque querem ser algo que chamam de “boas” e não conseguem. E elas engolem a raiva, o ciúmes, a inveja, disfarçam sentimentos de inferioridade e de arrogância até que, de repente e não mais do que de repente, a máscara não serve mais e os supostos anjos estouram e batem em seus filhos, em seus cônjuges, em motoristas no trânsito. Os supostos “bons” abusam de crianças, usam drogas, se entopem de comida, devem dinheiro no cartão de crédito porque dá muito trabalho viver sob o estigma de ter que ser bom – a sensação determinante é a de que existe uma insuficiência constitucional, como se o que fôssemos nunca fosse o adequado, o aconselhável, o indicado. Deveríamos ser melhores, de algum jeito.
Um dia ouvi de um monge: “é fácil ser feliz. Para ser feliz temos apenas que amar o que temos, ao invés de amar o que não temos”. Acredito que o mesmo vale para quem somos: amor próprio é amar o que somos, e não amar algo além disso, o que não somos. Mas estamos, o tempo todo, desejando ser algo que não somos enquanto nos criticamos e nos julgamos. Sentimos culpa por sermos imperfeitos e, diante da culpa, tentando repará-la, jogamos mais e mais para a sombra as características que possuímos e das quais não gostamos. Tal qual uma panela de pressão, cuja válvula não funciona mais, vamos acumulando a pressão de não podermos ser quem somos ao mesmo tempo em que temos que fingir para o mundo sermos algo que não somos… Até o momento em que a panela simplesmente estoura. O bonzinho arruma briga no trânsito. Yin chega ao seu extremo e se transforma em Yang. Assista ao documentário “O Efeito Sombra” para entender como aquilo que não aceitamos em nós mesmos se transforma, mais cedo ou mais tarde, em algo que nos domina e controla.
A transcendência da dualidade começa quando interrompemos o fluxo constante de julgamentos projetado por nossa mente e que nos impulsiona sempre na direção dos opostos – Yin e Yang. Transcender a dualidade é desistir da batalha de manter os pares de opostos separados e agir tal como Pan Ku que, cansado de separar Céu e Terra, simplesmente descansou e permitiu que ele próprio se transformasse em vida.
Na minha percepção não existe forma mais poética de assinalar que, quando interrompemos o fluxo eterno de divisão do mundo em Yin e Yang, criamos nossa realidade.
Namastê.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Pacha Spirit - Conversando sobre os Relacionamentos



Oi gente,

Como Prem Baba diz:


“Se a vida é uma escola, os relacionamentos são a universidade, onde temos a chance de nos enxergar, de aprender e crescer”

E para falar sobre esse assunto trago um vídeo da Paula Guevara bem explicativo:



Vamos refletir!

Beijos no coração

Namastê

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

DESEJOS - processo da mente por OSHO



Observem nesse momento os desejos que passam pela sua mente...

O desejo por prazer materiais tem um papel essencial na busca espiritual, porque seu fracasso seu profundo fracasso, é o primeiro passo em direção à busca da alegria espiritual.

Se não pudermos encontrar felicidade no material, só então começaremos a procurar por ela em paz.

Se não pudermos encontra-la por fora, só então começaremos a procurar por ela dentro.

Se a felicidade não puder ser obtida através de coisas materiais, só então pode ser que comecemos a procurar por ela no espiritual.

Mas essa segunda busca só começa de fato quando a primeira falhar.

É muito interessante em relação à vida que não apenas aqueles degraus que levam ao templo do divino nos guiam até lá.

Na verdade, a menos que a jornada que leva ao inferno se mostre completamente fútil, nenhuma jornada em direção ao céu pode começar.

Até que se torne completamente claro que a estrada na qual uma pessoa está seguindo leva ao inferno, não fica claro qual é o caminho para o céu.

As alegrias materiais funcionam como sinais de alerta negativos no caminho da felicidade espiritual.

Cada vez mais procuramos a felicidade por meio de prazeres, e cada vez mais falhamos.

Cada vez mais desejamos algo, e sempre fracassamos ao obtê-lo.

Cada vez mais nós aspiramos e cada vez mais falhamos.

Nossas histórias podem ser diferentes, nossas montanhas podem ser diferentes, nossas pedras podem ser diferentes, mas fazemos sempre se as mesmas coisas.

A mente humana é muito estranha...Ela sempre se consola.

“Parece que alguma coisa estranha deu errado desta vez, da próxima vez tudo dará certo”.

E assim, dessa forma continuamos a desejar e buscar essa tal felicidade do lado de fora...

Apenas quando a procura pela felicidade material levar uma pessoa a passar por sua frustração é que a busca espiritual começa.

E só então percebemos que quanto mais procuramos pela felicidade no mundo exterior, mais difícil se torna alcança-lá.

Silencie sua mente e mergulhe em seu interior.


#OSHO

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Bate Papo Sobre Espiritualidade - Vida após a morte, eqm e reencarnação



Oi gente,

Hoje vamos bater um papo sobre vida após a morte!

Essa foi a pergunta que a Fernanda nos enviou:

Fernanda Reis4 horas atrásCOMENTÁRIO EM DESTAQUE
vivi o que vcs acham da vida após a morte? Tenho visto alguns relatos de experiência quase morte e algumas pessoas estiveram no "céu " e outras no "inferno" ouvi dizer que o céu ou o inferno somos nós mesmos que criamos em nossas mentes. Sempre que tenho raiva de alguma situação ou de alguém ou se tenho o pico de infelicidade ou tristeza penso que poderia estar causando o inferno em minha mente. enfim...O que vcs pensam sobre a eternidade? Qual será a consequência que nossa mente (ego)trás para nossa alma na eternidade? Obrigada meninas namastê _/\



E você, o que pensa sobre isso?

Vamos refletir!

Beijos no coração

Namastê

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Aviso

Pessoal,

Devido a emenda de feriado, informo que excepcionalmente o Bate Papo sobre Espiritualidade será postado na quarta f dia 16.
Um beijo no coração
Namastê 
✨🙏🏻✨😉😘😘

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

MEDITAÇÃO: PARA OS INICIANTES, COMO COMEÇAR???

Oi gente,

Compartilho com vocês hoje um vídeo bem legal que explica como começar a meditar.

Comece hoje mesmo e teste por si só os benefícios!

Só uma coisa: vicia, tah?!

Beijos no coração

Namastê





quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Propósito da vida por Prem Baba

Oi gente,

Não sei se vocês me acompanham nas redes sociais, mas pra quem não sabe Sexta-F passada conheci um dos meus Gurus Sri Prem Baba!!!

Olha eu na foto!!!



Tive a honra de participar do Satsang de aniversário dele e inspirada nos seus ensinamentos posto aqui hoje uma matéria bem legal feito pelo UOL e no ver mais vou colocar o vídeo desse Satsang sensacional!!!

Beijos no coração

Namastê


Guru brasileiro Prem Baba lançará, em novembro, o livro "Propósito - A Coragem de Ser Quem Somos"imagem: Raquel Cunha/Folhapress


Bárbara Stefanelli
Do UOL, em São Paulo

Prem Baba está decidido a ajudar as pessoas a encontrarem sua missão na vida. “Para que nascemos? Qual é a razão da existência humana?”. São essas perguntas que ele deseja responder agora. Após passar anos focado em falar sobre relacionamentos --tanto amorosos quanto familiares e profissionais--, agora o mestre espiritual brasileiro, de linhagem hinduísta e que também é conhecido como Pai do Amor (significado da alcunha hinduísta Prem Baba), quer ver as pessoas colocando seus talentos em movimento.

Uma das maneiras de descobrir se você está afinado é tentando lembrar quais eram suas vontades e desejos na infância. Segundo Baba, a criança, quando chega ao mundo, tem uma indicação do seu propósito. “Mas, aos poucos, ela vai ouvindo que talvez tenha uma coisa errada com aquele sonho, com aquela vontade. E durante a vida, foi escutando: ‘Isso não é para você, não dá dinheiro’.” Para o guru, uma criança dizer que quer ser bombeiro, é uma vontade que, muitas vezes, vem permeada de fantasia e ficção, que não é, necessariamente, literal. “Pode ser que esta criança, quando cresça, queira apagar ‘incêndios’ no mercado financeiro”, exemplifica.

Outro modo de encontrar essa resposta é se questionando: “O que eu estaria fazendo agora, se não tivesse que ganhar dinheiro?”. Mas não vale dizer que estaria na praia, curtindo de boa e sem fazer nada. Para o guru, todos viemos com dons e temos que, em algum momento, praticá-los (“colocá-los a serviço”, como gosta de dizer). “Nessa vida, todo mundo tem que trabalhar, que ganhar dinheiro. E mesmo estando alinhado com o propósito, atuando na área que gostamos, os desafios acontecem, porque na Terra é assim: tem dias que chove ou fica nublado. O importante é não se identificar com o que é transitório.”
Para ajudar as pessoas a encontrarem este dom, Prem Baba fez encontros em Brasília e São Paulo, onde reuniu cerca de 1.150 pessoas, e também está lançando, agora em novembro, o livro “Propósito - A Coragem de Ser quem Somos” (R$ 29,90, editora Sextante). Abaixo, leia a entrevista completa que o guru brasileiro concedeu ao UOL, em que falou mais sobre propósito e até sobre a instabilidade política pela qual o Brasil e o mundo estão passando:
UOL: Por que você resolveu trabalhar o tema propósito neste momento?

Prem Baba: Porque, ao longo destes últimos anos, eu tenho percebido que muitas pessoas estão se sentindo perdidas em relação ao que fazer com os seus talentos, com os seus dons. Tenho identificado um sentimento profundo de desencaixe, que se acirrou muito nestes últimos meses, com essa grande crise que se manifestou no planeta Terra e aqui no Brasil, com essa crise política e econômica. Então, tenho recebido muitas pessoas revendo seus valores, escolhas e decisões e se sentindo sem referências. Sinto que nós estamos vivendo uma profunda transição, que eu encaro como uma mudança de cultura. É uma mudança de cultura do trabalho, que hoje é vista apenas como um modo de fazer para sobreviver, onde vale tudo. Está acontecendo uma transição para a cultura do serviço, que é realmente se colocar como um canal do bem e do amor, para tornar esse mundo um lugar melhor para se viver. Mas as pessoas não sabem como fazer essa alteração e foi aí que eu senti que poderia ajudar. Tenho elementos, ferramentas, para auxiliar nessa marcha, para promover essa mudança de cultura, do trabalho para o serviço.

UOL: E quais são os sinais de quando você não está prestando esse serviço, quando não está no seu propósito?  

Baba: Os principais sintomas são ansiedade, angústia contínua, depressão, vergonha, medo... Mas, talvez, o mais importante seja o sentimento de não pertencimento, de não se sentir encaixado, de sentir que não existe uma razão clara para acordar de manhã. Então as pessoas acabam se forçando a viver. Aí a vida acaba se tornando um esforço e, para aliviar esse desconforto, muitos acabam se amortecendo com uma série de elementos que são nocivos para a saúde, como o consumismo exagerado, comidas que acabam fazendo mal, drogas e uma série de outras coisas que só amortecem essa angústia existencial gerada por esse desencaixe e essa falta de sentido da vida.

UOL: E o contrário, como é estar em sintonia com seu propósito?

Baba: Talvez o principal aspecto seja essa alegria em acordar de manhã, essa consciência do por que e para que eu acordo de manhã. Eu sinto que saber o motivo de acordar pela manhã faz a diferença completa na vida de um ser humano. Então, assim ele se conecta com uma fonte de entusiasmo e de motivação, ele se sente pertencendo, encaixado. Ele sabe por que ele está naquele lugar e para quê. Essa percepção de estar no lugar certo e na hora certa dá uma satisfação.

UOL: Esse propósito de que você fala tem a ver com a profissão que exercemos?

Baba: Não necessariamente. Eu diria que, na maioria dos casos, está relacionado à profissão, porque este propósito interno precisa, de alguma maneira, se manifestar externamente. E como a gente precisa também sobreviver, então a grande maioria acaba realmente fazendo do seu propósito interno a sua profissão, o seu trabalho no mundo. É uma maneira, inclusive, de ser remunerado e sobreviver deste propósito --o que eu considero que seja o encaixe perfeito, que é quando o propósito interno se manifesta externamente e proporciona à pessoa a remuneração para ela ter aquilo que ela precisa. Mas nem sempre o propósito se manifesta através da profissão. Às vezes, acontece de a gente ser voluntário ou se doar para o mundo, por exemplo. Isso também pode ocorrer.

UOL: E o que você indica para a pessoa que está tentando encontrar o seu propósito?

Baba: Talvez a fase zero deste processo de afinação seja tomar consciência da insatisfação. Então, uma pergunta cabe bem neste momento: “O que eu gostaria que fosse diferente na minha vida, naquilo que estou fazendo no mundo?”. Acho que, a partir daí, a pessoa começa a se mover em direção a essa afinação. Se lembrar dos talentos da infância também vai ajudar. A partir do momento que a pessoa toma consciência da insatisfação, ela vai dar mais um passo, que é buscar algumas referências, alguns sinais de onde ela deveria estar. Aí com certeza ela tem uma referência já na infância, que é quando a criança já sabe o que deve fazer, quando ela ainda traz notícias do propósito. Vale uma pergunta: “O que a criança em mim queria ser quando crescesse?”. Quais eram os sonhos desta criança, quais eram as pessoas que ela admirava e por que ela admirava, quais eram seus heróis. Assim ela vai encontrar uma pista do caminho que talvez tenha se desviado ao longo da vida, por não ter recebido apoio e incentivo adequados para colocar em movimento aquilo que trouxe com ela.

UOL: E como os cuidadores podem ajudar a criança a desvendar o seu talento?

Baba: Esse é um dos grandes desafios para nós neste planeta. Eu diria que é um desafio dos pais e dos educadores, de uma forma geral, e até da nossa classe política, que precisa se conscientizar disso para, assim, reformular o sistema educacional de uma maneira a considerar que a criança já traz com ela uma sabedoria, já traz um mapa de onde ela deseja chegar. E esse lugar é sempre um lugar bom para ela. Mas através deste sistema que temos usado para cuidar e educar, as crianças têm se desviado. Eu sinto que, em primeiro lugar, é preciso compreender que os menores já trazem com eles uma sabedoria, um potencial, e nós precisamos respeitar e acolhê-lo. Precisamos dar força para que esse talento se desenvolva, mas, para isso, precisamos respeitar as crianças como seres sábios e não nos colocando acima e acreditando que sabemos mais do que elas.

UOL: Muitos acreditam que não existe um propósito nesta vida. O que você acha disso?

Baba: Sinto que é preciso ter um propósito para poder dar um sentido para a vida. Então, mesmo um cético precisa, em algum momento, dar um sentido para a vida dele, mesmo que ele não considere que esse propósito seja um programa da alma. Mas ele precisa, de alguma maneira, dar uma direção para a vida dele, para ele ter entusiasmo e alegria. E ele vai buscar isso onde? Dentro dele. Aí é só uma questão de terminologia, se ele vai buscar isso no programa da alma ou se vai buscar no mundo interior, na inspiração, não importa. A questão é que ele precisa dar uma direção para que a vida dele faça sentido. Isso é propósito.

UOL: E a remuneração é um sinal de que você está no seu propósito? Como o dinheiro está ligado a esse assunto?
Baba: Quando você está plenamente afinado com o propósito, naturalmente você entra em sintonia com aquilo que eu chamo do campo da potencialidade pura, que é quando todas as necessidades são atendidas. Você se afina com a prosperidade, com a abundância. E até antes de você perceber essa prosperidade, você entra em sintonia com um sentimento de confiança, você erradica o medo da escassez do seu sistema. Essa é uma das raízes da miséria, sofrimento e perturbação humana: o medo de que vai faltar, de que não vai pagar as contas, de que não vai conseguir comer, de que não vai ter onde morar... Quando você entra em harmonia com o fluxo da vida através do propósito, você começa a confiar que as suas necessidades serão atendidas e elas serão. Eu chamo isso de prosperidade. E prosperidade não significa, necessariamente, ter um tanto de dinheiro guardado na conta, mas é você ter confiança e tranquilidade de que suas necessidades serão atendidas.

UOL: No começo da entrevista, você falou sobre essa crise que tem atingido o Brasil e o mundo. Por que você acha que estamos neste momento?

Baba: Estamos passando por uma transição e toda transição gera turbulência, porque quando a gente visualiza uma coisa nova, temos uma tendência a nos assustar com a mudança e aí voltamos para trás. Nós estamos bem no clímax dessa transição, que é uma transição do medo para a confiança, desse estado de separação e isolamento para a unidade, de viver junto. Então, é curioso, porque os principais aspectos que percebo nessa crise acontecem na economia, bem quando a gente vislumbra uma possibilidade de uma economia diferente, colaborativa, por exemplo. Aí vem essa tendência de voltar para trás. Também tem o Reino Unido que, de repente, deu um passo para trás, querendo sair da União Europeia, no momento que visualizamos derrubar os muros de separação. Na Colômbia, os jovens não foram votar no plebiscito e também deram um passo para trás em um acordo de pacificação que vinha sendo construído há tanto tempo, com tanto esforço. Esses são pequenos exemplos de um susto, por conta de um novo que está chegando, de uma nova forma de viver a vida na Terra. Mas eu sinto que o trânsito está acontecendo, mesmo que estejamos assustados com ele. E eu sinto que essa mudança de cultura é inevitável, nós estamos transitando para uma cultura de paz, mesmo que ainda tenhamos que viver algumas guerras.

Matéria retirada do site:
http://estilo.uol.com.br/vida-saudavel/noticias/redacao/2016/11/07/todos-nascemos-com-uma-missao-e-podemos-encontra-la-afirma-guru-espiritual.htm

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