quinta-feira, 30 de junho de 2016

MINDFULNESS: 10 MANEIRAS DE TRAZER A ATENÇÃO PLENA PARA O SEU DIA


Oi gente,

Vamos colocar atenção na ação?

Segue abaixo algumas dicas para o nosso dia a dia:


1- ESTEJA ATENTO NAS CONVERSAS

Use ouvir como uma meditação. Preste atenção a tudo o que a pessoa fala. Observe o som
e o ritmo da voz e suas expressões faciais. Observe o seu desejo de falar - é mais fácil para
você ouvir ou falar? Experimente estar totalmente presente em casa conversa que tiver com
outras pessoas. Não pense, apenas ouça sem julgamento o que o outro está falando.
Retirando o foco sobre o que você esta pensando do que está vivo no outro através
daquelas palavras. Veja como é para você apenas estar presente ouvindo o outro, aceitando
que o que esta ouvindo é sobre o outro e do outro. Note o que sente com cada palavra. O
que sugere na sua mente a cada frase ou palavra. Preste atenção nas sensações corporais
que estiverem presentes.
Será uma experiência interessante, tente fazer esse exercício em momentos agradáveis
como em uma conversa com um amigo e note as sensações de alegria inundando seu
corpo. As sensações de amor onde ocorrem em você. E aprenda a usar essa técnica para
ter um espaço entre a escuta e a ação, em conversas desafiadoras.

2- ESTEJA ATENTO QUANDO COMER

Observe a comida no seu prato. Preste atenção às cores, formas e cheiros. Traga a
consciência à sensação de mastigação e os sabores, texturas e temperaturas em sua boca.
Observe qualquer desejo de comer rapidamente ou engolir a comida sem mastigar-lo
completamente. Esteja ciente se a sua mente for sequestrada da experiência de comer e
gentilmente traga-a de volta para a comida.
Esteja atento a cada garfada, deixe o talher repousar enquanto mastiga(garanto que essa
parte não será fácil e você poderá então perceber o quando ficamos confortáveis em manter
hábitos sem muda-los).
Veja se pode dar uma nota para a sua fome, para a sua saciedade e para o quanto você se
encontra satisfeito, apenas de próximas essas são variáveis diferentes.

3- ESTEJA ATENTO NO SUPERMERCADO

Eu adoro falar deste assunto. Você tem a oportunidade aqui de resgatar sua inteligência
interior. Sintonize-se com o corpo antes de ir as compras. Observe seus pés no chão, os
sons, e sua respiração. Faça um check-in com a forma como você está sentindo, note
qualquer irritação ou impaciência no corpo e foque na respiração, apenas esteja junto ao
que estiver presente em seu corpo e mente. Respire e deixe-se ser guiado por sua
inteligência interna para os alimentos que seu corpo precisa naquela semana, ou naquele
dia. Escute! Note e você irá se surpreender com suas escolhas.

4- ESTEJA ATENTO AO DIRIGIR
Observe as mãos no volante. Sinta a sua postura. Observe qualquer tensão no corpo de
forma ativa. Deixe seus ombros ficarem sem tensão, talvez desligar o rádio e estar em
silêncio.

5- ESTEJA ATENTO NOS CONFRONTOS

Sintonize-se com o corpo, observe as sensações que vêm comO raiva ou medo, como você
está em uma conversa difícil: o calor, sensação de aperto, um batimento cardíaco rápido?
Observe o seu desejo de defender ou reagir de alguma forma. Ancorar a sua atenção para
as sensações no corpo. Saber como você realmente está antes de escolher como reagir,
devolve a ação de AGIR e não mais apenas ter ações automáticas nessas situações.

6- ESTEJA ATENTO AO PRATICAS EXERCÍCIOS

Sintonize-se com as sensações de seu corpo durante o exercício. Observe o tipo de
pensamentos que surgem quando você está se exercitando. Tome um momento para ser
grato para a capacidade do seu corpo a funcionar tão milagrosamente. Apenas esteja com a
sua mente exatamente onde esta o seu corpo.

7- ESTEJA ATENTO AO IR PARA A CAMA

Muitas pessoas usam a tecnologia digital, seja laptops ou telefones, na cama. Os telefones
são comumente usados como despertadores nos dias de hoje. Observe como você se
relaciona com a tecnologia no quarto e se esses impactos sobre a sua capacidade de
adormecer.
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8- ESTEJA ATENTO AO TOMAR BANHO

O banho é um ritual por si só para os brasileiros. Escolher algo que você faz regularmente a
cada dia pode ser uma maneira útil para lembrar-se de praticar a atenção plena é sempre
uma boa idéia. Sintonize-se com as sensações de água e temperatura em sua pele. Observe
que quando a sua mente divagar e gentilmente traga-a de volta para as sensações de seu
corpo.

9- ESTEJA ATENTO NAS MÍDIAS SOCIAIS

Antes de colocar seu nome e sua senha no Facebook ou Instagran traga uma intenção
consciente de a quantidade de tempo que você pretende gastar nas mídias sociais. Observe
o desejo de manter a verificação e rolagem através do feed. Observe todas as emoções que
surgem enquanto você experimenta a vida de outras pessoas
Nos dias de hoje, muitas vezes, fazemos muitas coisas durante a caminhada - nós ouvirmos
ipods, mensagem de texto, falamos em nossos telefones. Tente usar a caminhada como
uma prática consciente. Sinta seus pés fazendo contato com o solo. Observe o que se sente
ao andar um pouco mais lento se você não está realmente em uma corrida. Leve sua
atenção para seu entorno, os cheiros, as cores, os sons.

10- FAÇA UMA CAMINHADA MINDFULNESS

Nos dias de hoje, muitas vezes, fazemos muitas coisas durante a caminhada - nós ouvirmos
ipods, mensagem de texto, falamos em nossos telefones. Tente usar a caminhada como
uma prática consciente. Sinta seus pés fazendo contato com o solo. Observe o que se sente
ao andar um pouco mais lento se você não está realmente em uma corrida. Leve sua
atenção para seu entorno, os cheiros, as cores, os sons.

Sei que muitas dessas coisas acabam passando despercebidas no nosso dia a dia, mas não desanimem! Só o fato da gente se dar conta que não estávamos totalmente presente em uma certa atividade já está valendo!

Significa que já estamos nos dando conta!!!

É preciso TREINAR muito para ganhar um pouco mais de atenção, parece uma coisa simples, mas não é bem assim...

Vamos ser gentis conosco, afinal de contas foram vidas e vidas estando totalmente desatentos, neh?!

Nossa cabeça vive cheia de "lixos", pensamentos toscos, preocupações mil, julgamentos, achismos e tudo isso faz a gente permanecer nesse estado de "dormência profunda" de desatenção.

Na medida em que vamos nos esvaziando consequentemente vamos ganhando cada vez mais atenção na ação.

...eu já cansei de dormir e to querendo muito acordar.

E você???


Beijos no coração

Namastê

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Buda: as Quatro Nobres Verdades e o Caminho Óctuplo para a Libertação Humana

Imagem de Battersea



Ao atingir a Iluminação, Buda conheceu a Verdade e soube que a condição
humana é Suprema em si mesma. Para Ele, o Homem é o seu próprio
Mestre e cada um é responsável por sua felicidade ou infelicidade.
Buda ensina que o Ser Humano pode superar o ciclo das causas e efeitos,
“quebrando o círculo”, libertando ­se enquanto Expande a Consciência e
chega à iluminação!

As Quatro Nobres Verdades é a mensagem essencial de Buda, e permeia
todos os seus Ensinamentos.

BUDA E AS QUATRO NOBRES VERDADES

O Ser Humano sofre: a 1ª. Nobre verdade

A vida do Ser Humano está “fora de eixo”!
Buda diz que a vida humana está fora do
equilíbrio natural, gerando todo tipo de
sofrimento, sejam eles físicos, emocionais
ou mentais.
O verdadeiro equilíbrio é o sintonizar­se
com os movimentos do Universo (Tao), onde
tudo se movimenta, nada é estático e
parado.
Buda ensina que interromper o livre fluxo do
Universo coloca o Ser Humano em dor e
sofrimento, levando ­o a apegarse a
situações e a estados – internos e/ou
externos, desejando ou acreditando que os mesmos devem “durar para sempre”.

Mas no Universo tudo se movimenta, lembra?


A causa do sofrimento: a 2ª. Nobre Verdade

Buda ensina que ao interromper o livre fluxo do
Universo, o Ser Humano não está no “aqui e agora”,
ou seja: não está seguindo o fluxo natural do
Universo.
Buda dizia que quando o Ser Humano não aceita a
“impermanência” (o fluxo natural) do Universo, ou apega­se ao passado –
que já se foi – ou se liga ao futuro – que ainda não é.
Assim, o Ser Humano foge do momento presente e, através do desejo de
estar sempre em outro lugar, vivendo outra situação, gera para si mesmo
uma grande frustração, acompanhada de dores e sofrimentos em diversos
níveis.
A causa do sofrimento é, então, o desejo de permanência, um desejo
totalmente fora de sintonia com as Leis naturais do Universo.
O momento presente é o único que liberta o Ser Humano destes desejos
infrutíferos e traz o equilíbrio perfeito, através da sintonia com o movimento
natural do Universo (Tao).


Cessar o sofrimento: a 3ª. Nobre Verdade

Buda ensinava:
“Esteja com este momento“.
O momento presente é o único que liberta o
Ser Humano dos desejos infrutíferos e traz o
equilíbrio perfeito, através da sintonia com o
movimento natural do Universo (Tao).
Quando o Ser Humano se sintoniza com o
momento presente, cessam os desejos e as
consequentes frustrações, aprende que a
Perfeição está contida nas experiências
vividas e compreende que Deus está em
tudo e em todos.
Buda ensinava que o Ser Humano que está
“no momento”, não sofre, pois está livre para
seguir, sem estar preso no ‘eu quero’ ou ‘eu não quero’.
E assim, a Ordem Divina se estabelece minuto a minuto, através da soltura
no movimento e da abertura para a sincronicidade (geradora de milagres).
Ao cessar os desejos infrutíferos, o Ser Humano se liberta das rodas da
matéria, e sua consciência se expande, posicionando ­o no Comando de sua
existência.


Transcendência do ego: a 4ª. Nobre Verdade

Transcender o “eu – ego” é o caminho, dizia
Buddha.
Sugeriu “O Caminho do Meio” como um método
eficiente para assumir o controle do ego e assim
atingir a Iluminação.
Neste “Caminho do Meio” está contido um dos maiores Ensinamentos de
Buda: “O Nobre Caminho Óctuplo”.

O Caminho Óctuplo:

1. Atenção plena à Visão (compreensão)
2. Atenção plena à Emoção (intenção)
3. Atenção plena ao Discurso (palavra)
4. Atenção plena à Ação
5. Atenção plena ao Modo de Vida
6. Atenção plena ao Esforço (disciplina)
7. Atenção plena aos Pensamentos (mente)
8. Atenção plena à Contemplação (Samadhi – meditação)

Site:


terça-feira, 28 de junho de 2016

25 lições de vida que todos deveriam aprender com Rumi





“Estude-me o tanto que quiser, você não vai me conhecer, porque eu sou diferente em uma centena de maneiras daquilo que você me vê. Coloque-se atrás dos meus olhos e me veja como eu me vejo, por que eu escolhi estar em um lugar que você não pode ver. “~ Rumi
Rumi, também conhecido como Jalāl ad-Din Muhammad Balkhi, era um místico, teólogo e poeta sufi persa do século 13. Suas palavras foram carregadas com sabedoria e poder. Ele foi realmente incrível.

Abaixo estão 25 lições de vida que todos podem aprender com as palavras de Rumi. Esperamos que elas possam inspirá-los a viver uma vida mais bela e significativa.


1. PARE DE VIVER TÃO PEQUENO. VOCÊ É O UNIVERSO EM MOVIMENTO EXTÁTICO.
“Você nasceu com potencial. Você nasceu com bondade e confiança. Você nasceu com ideais e sonhos. Você nasceu com grandeza. Você nasceu com asas. Você não está destinado a rastejar, então não rasteje. Você tem asas. Aprenda a usá-las e voe. ”
“Você senta aqui por dias dizendo: isso é algo estranho. Você é que é algo estranho. Você tem a energia do sol em você, mas você a mantém na base de sua espinha. Você é um tipo estranho de ouro que quer ficar derretido no forno, para não ter que se tornar moedas. ”
“Por que eu devo ficar no fundo de um poço se tenho uma corda na minha mão?”
“Torne-se o céu. Tome um machado e derrube a parede da prisão. Escape. ”
“Sabe o que você é? Você é um rascunho de uma carta divina. Você é um espelho que reflete um rosto nobre. Este universo não está fora de você. Olhe para dentro de si mesmo; tudo o que você quiser, você já é. ”
2. SUA FUNÇÃO É VIVER SUA VIDA DE FORMA QUE FAÇA SENTIDO PARA VOCÊ, NÃO PARA “ELES”.
“Inicie um projeto enorme e insensato, como Noé … não faz absolutamente nenhuma diferença o que as pessoas pensam de você.”
3. NUNCA DESISTA DE SI MESMO.
“Quando você passar por um período difícil, quando tudo parecer se opor a você … Quando você sentir que não pode sequer suportar mais de um minuto, não desista! Porque esse será o momento e lugar que o curso irá desviar! ”
“Tristeza prepara você para a alegria. Ela violentamente varre tudo para fora de sua casa, de modo que uma nova alegria pode encontrar espaço para entrar. Ela sacode as folhas amarelas do galho do seu coração, para que, folhas verdes podem crescer em seu lugar. Ela puxa as raízes podres, de modo que novas raízes escondidas embaixo tenham espaço para crescer. Qualquer que seja a tristeza, sacuda-a de seu coração, coisas muito melhores tomarão o seu lugar. ”
“Dance, quando você se sentir machucado. Dance, quando você tirar o curativo. Dance enquanto luta. Dance em seu sangue. Dance enquanto se liberta. ”
4. IGNORÂNCIA É PRISÃO.
“A ignorância é a prisão de Deus. Conhecimento é o palácio de Deus.”
5. OS TESOUROS QUE PODEM SER ENCONTRADOS FORA DE VOCÊ NÃO PODEM SEQUER SER COMPARADOS COM OS TESOUROS QUE PODEM SER ENCONTRADOS DENTRO DE VOCÊ.
“Você vagueia de sala em sala de caçando o colar de diamantes que já está em torno de seu pescoço!”
“Tudo no universo está dentro de você. Pergunte tudo a partir de si mesmo. ”
“Por que você se encanta com o mundo exterior, quando uma mina de ouro está dentro de você?”
“Você vai de aldeia em aldeia em seu cavalo perguntando a todos: ‘ Alguém viu meu cavalo’? ”
“Há um poço dentro de você. Não ande por aí com um balde vazio. ”
6. QUANDO VOCÊ DEIXA DE SER AQUILO QUE VOCÊ É, VOCÊ SE TORNA AQUILO QUE VOCÊ PODE SER.
“Bata, e se abrirá a porta. Desapareça, você brilhará como o sol. Caia, que se levantará aos céus. Torne-se nada, e se transformará em tudo.”
“Esqueça segurança. Viva onde você tem medo de viver. Destrua sua reputação. Seja notório. ”
“Não fique satisfeito com histórias, coisas que têm acontecido com os outros. Desdobre seu próprio mito. ”
“Ateie fogo em sua vida. Procure aqueles que gostem de você em chamas. ”
“Seja a neve derretendo. Lavar-se a partir de si mesmo. ”
7. HÁ ALGO QUE VOCÊ SABE FAZER MELHOR DO QUE NINGUÉM.
“Todo mundo foi sido feito para um trabalho em particular, e o desejo por esse trabalho foi colocado em cada coração.”
“Seja uma lâmpada, um bote salva-vidas, ou uma escada. Ajude a alma de alguém a se curar. Saia de sua casa como se fosse um pastor.”
8. VOCÊ NÃO TEM QUE VER TODA A ESCADA, APENAS DÊ O PRIMEIRO PASSO.
“Quando você começa a caminhar, o caminho aparece.”
9. QUANDO SE COMPROMETER COM ALGUMA COISA, FAZÊ-LO COM TODO O SEU CORAÇÃO.
“Falta de entusiasmo não te permite chegar a maestria. Você está em busca de Deus, mas vive parando em lugares mesquinhos. ”
“Quando você faz coisas a partir de sua alma, você sente um rio em movimento em você, uma alegria. Quando a ação vêm de outra seção, essa sensação desaparece. ”
“Onde quer que você estiver, e faça o que fizer, tenha amor.”
10. COISAS BOAS ACABAM PARA QUE COISAS MELHORES POSSAM SURGIR.
“Não se aflija. Qualquer coisa que você perde volta de outra forma. ”
11. A FERIDA É O LUGAR POR ONDE A LUZ ENTRA EM VOCÊ.
“O que te machuca, te abençoa. A escuridão é a sua vela. ”
“Onde há ruína, há esperança de um tesouro.”
“Não se afaste. Mantenha o seu olhar no lugar machucado. É por onde a luz entra em você. ”
“Luto pode ser o jardim da compaixão. Se você mantém o coração aberto para tudo, a dor pode se tornar o seu maior aliado na busca por amor e sabedoria “.
12. FAÇA O QUE AMA E FAÇA COM AMOR.
“Deixe a beleza de amar ser aquilo que faz.”
“Deixe-se silenciosamente se levar pela atração mais forte do que você realmente ama.”
“Se ocupe, então, com aquilo que você realmente valoriza e deixe o ladrão levar o resto.”
13. PENSE MENOS. SINTA MAIS.
“A razão é impotente comparada ao amor.”
“Coloque seus pensamentos para dormir, não deixe-nos lançar uma sombra sobre a Lua de seu coração. Pare de pensar. ”
“Somente a partir do coração você pode tocar o céu.”
“Há uma vela em seu coração, pronta para ser acesa. Há um vazio em sua alma, pronto para ser preenchido. Você sente isso, não? ”
“Livre-se de preocupações. Pense em quem criou a preocupação! Por que você ficar preso quando a porta é tão aberta? ”
14. O AMOR VALE TUDO.
“Jogue tudo por amor, se você é um verdadeiro ser humano. Se não, deixe este lugar. ”
“Deixe o amante se envergonhar, ser louco, distraído. Alguém sóbrio vai se preocupar com eventos indo mal. Deixe o amante amar. ”
15. APRECIE TANTO O BOM QUANTO O RUIM EM SUA VIDA.
“Seja grato por quem vem, porque cada um foi enviado como um guia do além.”
“Se você está irritado com cada esfregar, como você vai ser polido?”
“Quando alguém bate num tapete, os golpes não são contra o tapete, são contra a poeira.”
16. VOCÊ MUDA O SEU MUNDO, MUDANDO-SE A SI MESMO.
“Ontem eu era inteligente, então eu queria mudar o mundo. Hoje eu sou sábio, então eu estou mudando a mim mesmo. ”
17. SOMOS FEITOS DE AMOR E FEITOS PARA AMAR.“Nascemos do amor; O amor é a nossa mãe. ”
“Sua tarefa não é procurar o amor, mas apenas procurar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo que você construiu contra ele.”
“Através do amor de tudo o que é amargo será doce. Com o amor, tudo o que é de cobre vai ser de ouro. Através do amor toda mistura se tornará vinho. Através do Amor toda a dor vai virar remédio.”
“Eu não tenho nenhum companheiro a não ser o amor. Sem começo, fim, ou amanhecer. Minha alma chama de dentro de mim: ‘Você, ignorante do amor, se liberte. ”
“Aquilo que é falso incomoda o coração, mas a verdade traz alegre tranquilidade.”
18. SUA ALMA NÃO PERTENCE A ESTE MUNDO. SEU CORPO, SIM.
“Todo o dia eu penso sobre isso, então a noite eu digo: de onde venho, e o que eu devo fazer? Eu não faço ideia. Minha alma é de outro lugar, eu tenho certeza disso, e tenho a intenção de acabar lá “.
“Quando eu morrer, vou subir com anjos, e quando eu morrer dos anjos, vou passar a ser algo que você não pode imaginar.”
19. AO NÍVEL DA ALMA, SOMOS TODOS UM.
“Todas as religiões cantam uma música. As diferenças são apenas ilusão e vaidade. A luz do sol parece um pouco diferente em cada parede, mas ainda é uma só luz. ”
“O que eu vou dizer, Ó muçulmanos? Eu não me conheço, não sou cristão, nem judeu, nem Zoroastro, nem muçulmano.”
“Eu não sou nem do Oriente nem do Ocidente, não existem limites dentro do meu peito.”
20. SUA ALMA É MAIS PRECIOSA QUE QUALQUER OUTRA COISA.
“Você pode saber o valor de toda e qualquer mercadoria. Mas se você não sabe o valor da sua alma, é tudo bobagem.”
21. ESCOLHA SEU PARCEIRO PARA A VIDA SABIAMENTE.
“Escolha alguém que não esteja contando os pontos, que não esteja procurando ser mais rico, ou que tenha medo de perder, que não tenha o menor interesse mesmo em sua própria personalidade: ele está livre.”
22. O VERDADEIRO AMOR TRANSCENDE O PLANO MATERIAL E NÃO IMPORTA SE OS SEUS CORPOS ESTÃO SEPARADOS, AS SUAS ALMAS SEMPRE ESTARÃO CONECTADAS.
“Despedidas são apenas para aqueles que amam com os olhos. Porque para quem ama com o coração e alma não existe tal coisa como a separação.
23. LEVANTE SUAS PALAVRAS, NÃO A SUA VOZ.
“Levantem suas palavras, não sua voz. É a chuva que cresce flores, não o trovão “.
24. O SILENCIO É LINGUAGEM DO UNIVERSO.
“O silêncio é a linguagem de Deus, todo o resto é má tradução.”
“As palavras são um pretexto. É o vínculo interior que atrai uma pessoa a outra, não suas palavras. ”
25. ESTAR VIVO NÃO É SUFICIENTE.
“Você acha que você está vivo, porque você respira o ar? Que vergonha, estar vivo de uma forma tão limitada. Não fique sem amar, então você não se sentirá morto. Morra apaixonado e permanecerá vivo para sempre. ”

Site:
http://www.nowmaste.com.br/25-licoes-de-vida-que-todos-deveriam-aprender-com-rumi/

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Perguntas & Respostas sobre a concentração de Ayahuasca para iniciantes, veteranos e fiscais



Oi gente,

A Thais fez a seguinte pergunta:

👏👏👏 abs. Se puderem falem um pouco sobre a concentração ou a quantidade da ayahusca para os iniciantes, para os membros q frequentam e para os fiscais. bj



Beijos no coração 

Namastê


sexta-feira, 24 de junho de 2016

ORAÇÃO PARA TODOS OS DIAS




Cada vez que meditamos e rezamos, cantamos ou servimos, vamos além da noção estreita de eu.

Beijos no coração

Namastê



" Que as palavras da minha boca e a dedicação do meu coração estejam a Seu serviço, Senhor"


"Que cada atividade seja uma prece"


"Que meu coração ofereça amor-bondade e perdão"


"Prometo trazer o despertar para cada ser que eu encontrar em pensamentos, palavras ou ações"


" Que eu me lembre da respiração e me centralize todas as vezes que surgir um conflito no dia de hoje"


" Que eu trate todos os meus colegas com bondade"


"Que eu consiga mostrar à minha família o meu amor"


Amém








quinta-feira, 23 de junho de 2016

Sentindo o EU SOU


Oi gente,

Tanto se fala no EU SOU, que existe uma Divindade dentro da gente, nosso EU SUPERIOR, AQUELE QUE SABE, QUE NOS GUIA...

Podemos até ter o conhecimento sobre tudo isso, mas chega uma hora que somente ter conhecimento não nos basta, é preciso mais!!!

É preciso sentir essa presença..

É preciso se conectar com essa força...

...mas como?????

Como fazer um conhecimento passar a ser sabedoria???

SOMENTE SENTIDO!!!

...e a meditação com fiel intenção e perseverança pode sim nos proporcionar esse divino contato.

É isso que conto no vídeo de hoje:



Beijos no coração

Namastê






quarta-feira, 22 de junho de 2016

Uma História da Antiga China




Oi gente,

Hoje trago para vocês um trecho do livro "Depois do êxtase, lave a roupa suja" onde conta uma história da antiga China, trazendo várias reflexões bacanas que cabe bem nessa nossa jornada espiritual.

Vamos lá:


Na antiga China, vivia um viúvo com duas belas filhas. A filha mais velha morreu e ele ficou com a mais nova, Sen-jo, que era muito bonita e tinha muitos pretendentes.

Quando Sen-jo chegou à idade de casar, o pai escolheu um marido próspero para ela. Mas Sen-jo estava há muito tempo apaixonada por Ochu, que conhecia desde pequena. Certa vez, o pai de Sen-jo
havia dito de brincadeira que eles combinavam e deviam se casar quando crescessem. Mas eles levaram a brincadeira a sério e começaram a se amar profundamente.

Quando soube que estava prometida a outro, Sen-jo ficou tão perturbada que quase desmaiou. Achando que não conseguiria suportar aquela dor, Ochu resolveu fugir. À meia-noite, desamarrou
seu barquinho do cais da vila e começou a remar rio abaixo. Derepente, viu um vulto saindo dos arbustos e correndo pela margem era Sen-jo.

Correram um para o outro, Senjo entrou no barquinho e os dois seguiram para uma vila remota.
Casaram-se e viveram durante cinco anos nesse lugar, onde formaram uma plantação e criaram dois filhos. Mas Sen-jo se preocupava com o pai e se sentia ingrata por ter fugido. Seu passado não resolvido a assombrava, tingindo de aflição sua felicidade. Quando falou sobre isso com Ochu, ele disse que também sentia saudades de casa. Decidiram então voltar e pedir o perdão da família.

Alugaram um barco maior e, com as duas crianças, remaram rio acima e ancoraram no cais do vilarejo.

Ochu foi até a casa do pai de Sen-jo para pedir perdão, mas teve uma amarga surpresa. O velho não acreditou que a filha estava no barco. "Minha filha está deitada na cama, doente demais para conseguir falar, desde o dia em que você partiu.

Ochu ficou assombrado. "Ela está no barco, meu pai, com dois lindos netos.
Venha ver." Mas o pai não quis ir e mandou o servo. Quando o homem voltou dizendo que era verdade, ele ficou muito confuso, mas foi até o quarto da filha e contou-lhe a história.

No mesmo instante, a Sen-jo doente ficou cheia de energia e levantou-se da cama sem dizer palavra. Saiu da casa e correu pela estrada, seguida pelo pai. Quando encontrou a outra Sen-jo com as crianças, as duas se abraçaram e viraram uma só.

Mais tarde, a Sen-jo reunida disse que durante esse tempo todo, nas duas vidas, tinha se sentido como se vivesse num sonho.

O que nos ensina essa triste história de uma vida dividida?

Sen-jo teve que cortar fora uma parte de si mesma para continuar vivendo, e cada uma das metades sofreu à sua maneira. Mas há esperança: determinada a voltar, Sen-jo inspira a nossa volta.

Como ela, muitos descobrem que vivem parcialmente num mundo de sonhos, alheios a partes inteiras da vida, do corpo, do passado, mas nem sempre foi assim.

Há uma totalidade original: nascemos em unidade com a nossa mãe e com o nosso corpo. À medida que crescemos e nos tomamos um indivíduo na sociedade, vamos perdendo essa totalidade.

Enfrentando a falta de respeito e apoio que é típica de muitas famílias modernas, as opiniões e temores alheios, a inevitável fragmentação cultural, as frustrações e perdas que sofremos ao tentar fazer jus às expectativas da sociedade, nós nos alheamos de nosso corpo sagrado e de nossos mais profundos sentimentos.

Em geral, esse processo é invisível e inconsciente, acontece no escuro, como Sen-jo correndo para seguir o barco de Ochu à meia-noite. Sentimos o alheamento, mas não sabemos bem
o que está errado.

Essa é uma analogia ao que nós tanto buscamos.

Termino aqui essa conclusão propositalmente para estimular a reflexão de cada um de vocês.


Beijos no coração


Namastê

terça-feira, 21 de junho de 2016

O SAMSARA E OS RISCOS DO SAMADHI




por Swami Dayananda Saraswati 

A palavra saṃsāra até serve de nome para um perfume francês. Esta palavra define a sede por, ou a caçada de, experiências. Define a ideia de ir atrás de uma experiência, e mais uma, e mais uma, e mais uma, e mais uma, e mais uma, e mais uma... Buscar experiências nesta vida, buscar experiências depois da morte, buscar experiências noutras dimensões, onde for. Buscar experiências.
Sair do saṃsāra é parar de buscar experiências, ou parar de buscar a felicidade nelas. É também parar de ser afetado por memórias do passado daquelas que nos imobilizam, como complexos, culpas e outros. Até mesmo um macaco, se dotado de uma mente humana, irá sofrer. 
Porém, como os macacos e outros animais não são dotados desse tipo de mente característica dos humanos, eles simplesmente vivem suas vidas sem sofrer com nada que não seja satisfazer suas necessidades essenciais. Cavalos não precisam ir ao cabeleireiro. Macacos não usam jeans. Noutras palavras, eles não têm complexos nem problemas de autojulgamento.
Eles buscam as experiências, programados pelos instintos e a genêtica. O paradoxo da condicionamento humana é que, mesmo dotados do livre arbítrio, que é o que nos diferencia dos demais animais, não sabemos bem ao certo o que fazer com ele. Embora nos incomode a imperfeição, ela faz parte das nossas vidas.
A vida de saṃsāra é uma vida, assim, de experiências incessantes, onde tentamos caçar novas experiências que acreditamos serem boas, e procuramos fugir das experiências que percebemos como negativas ou indesejáveis. Assim, fazemos planos, buscamos realizar metas e objetivos. Nem sempre nossos planos e projetos dão certo. Às vezes as coisas funcionam como o esperamos, mas às vezes as nossas expectativas não são preenchidas.
A pergunta é se existe alguma experiência que seja perfeita, mas tão perfeita e que nos ajude a parar com essa roda do saṃsāra, que nos ajude a deixar de buscar a felicidade nas experiências. Essa experiência deveria ser uma experiência infinita, ilimitada, onde o experienciador, a experiência e o ato de experienciar não tivessem nenhuma diferença. Chamemos esta experiência de nirvikalpa samādhi [samādhi sobre a ausência de construções mentais].
Essa experiência, por outro lado, não poderia nem deveria ter um fim, pois o que define as experiências é justamente que elas começam, acontecem e terminam. Porém, a experiência de que estamos falando deveria ser infinita. Na hipótese de você ter uma experiência de nirvikalpa samādhi, e retornar dela, você veria as coisas diferentes? Veria as pessoas de maneira diferente?
Ora, acontece que o samādhi é apenas uma experiência com início, meio e fim e que, depois que ela termina, a pessoa que teve essa experiência reconhece que o saṃsāra continua. Portanto, o samådhi não resolve o problema.
Há pérolas de plástico hoje em dia. Parecem reais, mas são falsas. Da mesma maneira, há promessas no mundo da espiritualidade que são falsas, como essas pérolas. Tal experiência, simplesmente não existe. Se ela fosse real, não poderia ser subjetiva. É assim que as pessoas são enganadas, pois elas precisam se agarrar a alguma coisa, precisam acreditar numa solução mágica.
O que motiva a pessoa a buscar experiências? O que a impulsiona? Qual é a força motivadora? Um problema existencial: o problema da pessoas que vive, e quer viver, através de experiências. Sem experiências, ela acredita que não há vida. E, a solução para elas parece ser a busca de um tipo de experiência apenas: as prazerosas.
Assim, o apego às experiências prazerosas é o que nos leva a agir no mundo. Desta maneira, a pessoa se torna uma manipuladora do mundo, justamente para ter essas experiências, para atraí-las para si. O problema é que a inteira Humanidade está buscando fazer o mesmo, e é assim que o mundo funciona.
Essa é a razão pela qual buscamos esse tipo de promessa, para sair de vez desta montanha russa. Assim, as pessoas compram essas passagens para o paraíso, ou por causa da sedução de viver no céu, ou pelo medo do inferno, ou por qualquer outro motivo. Não vamos discutir aqui o ilógico e absurdo dessas promessas. Porém é certo que muita gente engole essas aboborinhas.
Assim, temos as promessas das religiões atuais, e as promessas de pessoas que também tentam nos iludir com promessas da espiritualidade nova era. No meio dessa variedade de ofertas, como você faz para se esquivar e encontrar algo que realmente preste? Conhecer uma coisa como errada nos permite conhecer todos os erros similares. Devemos ser capazes de ver esses erros. 
Isto não significa que devamos ficar o tempo todo julgando os demais ou o que eles fazem, mas manter o espírito crítico afiado para, como dizemos anteriormente, não engolir uma abobrinha inadvertidamente. Não precisamos descartar todas as crenças, mas podemos sim ver qual é a base delas e apreciar, mesmo quando não temos elementos para verificá-las, se fazem sentido à luz do contexto em que são feitas. 
Assim, há dois tipos de crença: uma delas, iremos chamar de confiança. A outra, de crença mesmo. Você é mais do que você acredita ser. Digamos que isso seja verdadeiro. Você precisa de confiança nesta afirmação, enquanto não consegue verificá-lá por seus próprios meios.
Digamos que você queira aprender a adivinhar o futuro. Você busca um curso na internet, encontra, se inscreve e aguarda a hora do curso começar. Até esse ponto, é tudo uma questão de confiança. Aqui, no estudo de Vedānta, é a mesma coisa. O que nós propomos aqui não é uma crença não verificável, mas uma confiança verificável. 
Como quando você aí atravessar a rua e aguarda o semáforo ficar verde para si. Você tem a confiança de que esse é o momento para atravessar, e que enquanto você vê o verde, os carros do outro lado do cruzamento estarao vendo o vermelho e irão parar. 
Viver é uma questão de confiança, portanto. Você respira ar, na expectativa de que o que você respira seja mesmo ar. Se você pudesse ver os microorganismos que entram no seu nariz, não ia querer respirar mais. Além dos nossos meios de conhecimento, tudo é uma questão de crença. Você não deveria descartar as crenças, mas examiná-las.
Om tat sat.


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http://www.yoga.pro.br/artigos/1107/1/o-samsara-e-os-riscos-do-samadhi

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Perguntas & Respostas sobre a influência de energias durante o ritual






Oi gente,

Hoje o papo é sobre energias.

Será que estamos sujeitos a vulnerabilidade das energias de um local ou de pessoas?

Será que isso pode influenciar o meu trabalho durante um ritual?

Será que o nosso estado de humor colabora com experiências boas ou ruins???

Olha só a pergunta que recebemos:



Eu uma vez tive um enjou muito forte...Não conseguia se mexer, teve ritual que não espurguei? nesse dia eu estava mais calmo melhor comigo mesmo quando fica pesado tenebroso o que está se passando na pessoa seria porque eu entrei nessa energia? ou está se passando simplesmente para limpar,será que se estiver bem me amando numa energia boa passaria tbm,é normal todo ritual ter uma coisa ruin pesada tenebrosa que quando a mulher tá cantando parece é o único refúgio é ouvir ela..






Beijos no coração

Namastê

sexta-feira, 17 de junho de 2016

QUEM SOU EU???





Uma pergunta que a gente precisa se fazer o tempo inteiro:


QUEM SOU EU???

"...ficar cobrando de Deus a base de projeção, não rola!
Continuamos cobrando, ao invés de aceitar do Pai (aquele que sabe) aquilo que ele te manda,não
a gente fica discutindo:
...pô isso tá bom, mas isso não tá..
e decidindo 
e dando pitaco
dando tiro pra tudo quanto é lado!
Doido você!!!
...vai falar o que???
Fica quieto!
Ouve!!!
Quanto tu não tem nada pra falar
quando tudo que tu fala vem de reação e confusão
O que que tu vai ficar falando?!!
Tu é filho e o PAI está falando. 
Ouve o PAI e OBEDECE!..."


Namastê querido Marco Schultz que me ajuda a reconhecer o Divino em mim e o Divino em vocês.

Beijos no coração


quinta-feira, 16 de junho de 2016

E depois da iluminação???






                                Buda derrota Mara o demônio





Oi gente,

Acho que até essa parte da história de Siddharta vocês já conhecem, neh?

Mas, e depois disso???O que será que aconteceu???

Encontrei a continuação dessa história no livro que estou lendo, olha só:


"Na noite da iluminação do Buda, depois de fazer o juramento de despertar, ele foi atacado pelo exército de Mara, o deus da ilusão e do mal. Sentado sob a Árvore Bodhi, ele continuou meditando,
indiferente às mais fortes tentações de Mara, de voracidade e prazer. Então, com compaixão no coração, ele venceu a raiva e a agressividade deflagradas por Mara, que foi embora derrotado.

Depois disso, o iluminado levantou e, durante quarenta e cinco anos, ensinou por toda a Índia. Mas, nas histórias da vida do Buda, vemos que Mara desapareceu por pouco tempo. Voltou muitas vezes para combater, para tentar ou para enfraquecer o Buda. Mas todas as vezes foi reconhecido pelo Buda, que assim não sucumbiu à tentação, nem ao medo nem à dúvida. "É você de novo, Mara?", perguntava o Buda. Mara fugia ao ser reconhecido, mas voltava para tentar de novo.

Há textos em que o Buda e Mara ficam amigos. Num deles, o Abençoado está sentado numa caverna quando Mara reaparece. Assustados, os discípulos tentam se livrar de Mara, chamando-o de inimigo do mestre. "O Buda disse que tem inimigos?", replica Mara. Vendo a inverdade dessas palavras, eles acabam chamando o Buda, que demonstra muito interesse. "Ah, o meu velho amigo chegou", diz o Buda. Ele recebe Mara com satisfação e o convida para o chá. "Como tem passado?" Eles se sentam para conversar e Mara se queixa, dizendo que é difícil ser mau o tempo todo. O Buda ouve as histórias de Mara com simpatia e depois pergunta: "Pensa que é fácil ser um Buda? Sabe o que fazem com meus ensinamentos, o que fazem em nome do Buda em alguns dos meus templos? Buda ou Mara, há dificuldades nos dois. papéis. Ninguém está livre." Num dos textos, a história termina quando Mara se toma iluminado, ele também um Buda."

- Trecho do livro: E depois do êxtase, lave a roupa suja.


Seja qual for a versão, Mara não vai embora!!!

Vamos refletir sobre isso???

Beijos no coração

Namastê


Ver Mais:

Superando o Ego e Atingindo a Iluminação


quarta-feira, 15 de junho de 2016

CONDICIONAMENTOS percebidos na meditação


Oi gente,

Hoje fiz um vídeo falando sobre OS CONDICIONAMENTOS, precisamos se dar conta que eles existem e como atuam na gente.



Abaixo um vídeo de 3:19 bem bacana do OSHO falando sobre meditação:





SAMSKÁRAS E VÁSANAS

Tudo o que pensamos, dizemos e fazemos fica gravado indelevelmente em nosso subconsciente, embora esqueçamos da maior parte. Sob hipnose, podemos recordar, com total nitidez, até as cenas mais insignificantes e inexpressivas de nosso passado, que pareciam estar completamente apagadas de nossa memória. Essas impressões ficam gravadas como riscos em nossa mente, como as ranhuras de um disco de vinil ou as trilhas de uma fita magnética. O Yoga chama-as de samskáras, impressões mentais subconscientes.
Os samskáras podem ser leves e superficiais, quando o tipo de pensamento, discurso ou ação não se repete e não tem maior significado para nós. No entanto, quando uma ação, mental ou física, repete-se constantemente, adquirindo intensidade psíquica e colorido emocional, os samskárasaprofundam-se, tornando-se sulcos poderosamente marcados no estofo mental da memória inconsciente (chitta).
Esses sulcos têm sua contrapartida física na rede de conexões estabelecidas entre as células nervosas de nosso cérebro. Sabemos que quando um desses circuitos é danificado por doença ou acidente, algumas vezes pode ter suas funções restauradas por circuitos alternativos, mas leva algum tempo até que o indivíduo crie um novo caminho em conexões nervosas e restabeleça os contatos com a função perdida.
Essas conexões não são apenas físicas; naturalmente, são também psíquicas. São os samskáras psíquicos profundos que governam nossa vida, constituindo-se nas quase irresistíveis tendências subconscientes, que levaram Paulo de Tarso a declarar num desabafo tão sincero quanto humilde:
'Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero fazer, esse faço.' (Romanos, 7:19)
'Assim eu sei que é isso que acontece comigo: quando quero fazer o que é bom, só sou capaz de fazer o que é mau. Dentro de mim sei que gosto da Lei de Deus. Mas vejo que uma lei diferente age no meu corpo, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo. Miserável homem que sou! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte?' (Romanos, 7:21-24)
O corpo de que Paulo se queixa tão amargamente não é o corpo físico; são os samskáras profundos, que se agrupam conforme a similitude de sua natureza, constituindo-se no que o Yoga chama de vásanas, as tendências subconscientes do caráter. Essas tendências são forjadas a partir de um substrato formado pelos nossos condicionamentos culturais, sociais, familiares, etc.
Mesmo quando atingimos conscientemente um patamar superior de compreensão, no qual repudiamos antigos comportamentos que eram baseados numa visão menos adequada da realidade, os vásanas por eles construídos continuam a atuar, como um veículo embalado continua a marcha, por sua própria inércia. E cada vez que, sem querer, voltamos a agir sob sua influência, é como se o veículo recebesse um novo impulso.
Há um aforismo sábio que diz:
'Semeias um ato, colherás um hábito.
Semeias um hábito, colherás um caráter.
Semeias um caráter, colherás um destino.' (1)
Esse dito explica a formação do karma, a lei de causa e efeito, que transcende o plano simplesmente físico, mostrando como nossas ações mentais, verbais ou físicas marcam nossa mente, gerando conseqüências às quais não podemos nos furtar. Ninguém nos pune; somos colhidos na rede psíquica que elaboramos em nosso próprio tecido mental de nossas almas ?chitta.
A idéia de que podemos melhorar a nossa vida, em profundidade, sem mudar nossa maneira de ser, é uma fantasia, somente passível de ocorrer a quem desconheça o que são os samskáras e vásanas. Mudar significa, basicamente, atingir aquele patamar superior de compreensão a partir do qual podemos discernir (viveka) quais são os vásanas negativos que, a partir do subconsciente, governam nosso comportamento. Cabe-nos transformá-los, desenvolvendo, em nosso íntimo, qualidades, hábitos e comportamentos opostos àqueles.
A melhora e o progresso espiritual tem como origem uma nova visão da realidade e um discernimento filosófico abstrato entre o bem e o mal, entre o ato bom e o ato mau. Essa visão superior da realidade implica numa revisão dos nossos condicionamentos culturais, sociais e familiares, bem como de nossas próprias atitudes pessoais em face da vida, das pessoas e do que nos acontece.
É por isso que o Yoga coloca, como fonte de todo o sofrimento, maya, a visão iludida e distorcida da realidade. Trabalhar com o pensamento abstrato, discernir sobre valores morais, realizar uma terapia filosófica, é parte integrante de qualquer trabalho sério de Yoga, porque sem ele não temos como nos libertar da tirania dos vásanas, que nos governam muito mais do que gostaríamos de admitir, e que, em grande parte, são fruto de nossos condicionamentos culturais e educacionais.
A sociedade em que vivemos pauta-se por poucos valores elevados; o pragmatismo e o imediatismo imperam, tanto nas relações interpessoais como nas empresariais e internacionais. O egoísmo é institucionalizado, como se os melhores resultados práticos pudessem ser obtidos dessa forma, quando, na verdade, essa visão limitada deixa de considerar um elenco de variáveis que, mesmo ignoradas, influem decisivamente nos resultados a longo prazo. A confusão entre egoísmo e praticidade é particularmente perniciosa quando pessoas corretas e genuinamente boas são depreciativamente descartadas como sonhadoras, quando seus projetos (objetivos, práticos e conscientes) não são levados em consideração e não encontram recursos para tornar-se realidade. Quando o ideal é confundido com o irreal, a sociedade está gravemente enferma.
Quanto de nossas ações é conscientemente escolhida com plena liberdade, dentro da racionalidade e deliberadamente orientada para que resulte sempre em um bem para nós e para os outros?
A maioria de nossas reações vem automatizada: reagimos primeiro e pensamos depois, e isso quando chegamos a pensar. Sabemos, tantas vezes, que estamos nos prejudicando, aumentando os obstáculos que teremos de enfrentar no futuro, e, mesmo assim, vamos em frente, porque o impulso do hábito (vásana) nos parece irresistível.
Muitos de nós seguimos pela vida como que arrastados por um vento impetuoso. Entretanto, podemos tomas as rédeas da vida em nossas mãos e tratar de imprimir-lhe uma direção orientada. Mas que ninguém se iluda com os filmes dos eternos vencedores: o processo de tomas as rédeas da vida em nossas mãos, por mais grandioso que possa parecer, assim descrito no papel, é cheio de dúvidas e hesitações.
Ninguém sai de um buraco andando elegantemente. Saímos como podemos, arrastando-nos de joelhos ou sobre a barriga, caindo e levantando, enlameados, sujos e rasgados, sentindo-nos culpados e inseguros, toscos e desajeitados. Colocar em questão os valores do grupo social a que pertencemos, da cultura na qual nos inserimos, provoca muitas dúvidas e insegurança. Não importa, pois estamos saindo, e, por pior que nos sintamos, estamos em melhor situação do que os outros que lá ficaram, aparentemente impecáveis, fingindo que não há buraco algum.
Mas, se quisermos realmente sair do buraco, se quisermos atingir um novo patamar de equilíbrio e harmonia, a preocupação com o que vão pensar e dizer sobre nós, nossas atitudes e nossa vida, não nos deve impedir de realizar as transformações interiores que forem necessárias à renovação de nossos vásanasPois, se não cuidarmos de transmutar nossos vásanasnegativos, correremos o risco de assistir ao esvaziamento do sentido de nossa vida, e, no dia em que esta se encerrar, quem nos irá ressarcir pelo tempo perdido, pelo desperdício da vida que nos foi concedida? Quem ou o quê representará justificativa suficiente para termos deixado de fazer o que realmente importava?
Ninguém nasceu neste mundo para satisfazer às expectativas alheias, mas para encontrar-se com sua própria consciência e seu próprio coração, e expressá-lo em pensamentos, palavras e ações. Essa é a grande obra que viemos realizar: uma co-autoria na recriação de nós mesmos pela descoberta e realização de quem realmente somos. Não importa o que realizemos externamente; se não trabalharmos internamente, teremos vivido em vão. E, na medida em que nos transformarmos para melhor, contribuiremos também para elevar a sociedade da qual fazemos parte.
Nossos defeitos não vivem sozinhos. Eles reforçam-se mutuamente. O orgulho é um grande auxiliar da crueldade. Arrogância e ressentimento andam de braços dados. A gula, a preguiça e a inconstância são companheiras de cama e mesa. Dessa forma, torna-se difícil modificar uma característica isoladamente; mas, quando o conseguimos, abrimos caminho para a transformação de muitas outras.
Ninguém pode eliminar de vez uma qualidade negativa, porque, se o fizesse, ficaria com uma carência psíquica semelhante a uma amputação física. Cada defeito é uma qualidade em desequilíbrio. Tudo o que um avarento necessita é de tornar-se um homem apenas econômico; caso eliminasse radicalmente essa sua característica, tornar-se-ia um mão-aberta, incapaz de gerir seus próprios recursos e de saldar os compromissos inevitáveis. Em último caso, precisaria ser interditado na justiça, para que não arruinasse a sua família. Não é lutando contra os vásanas que nós os venceremos; mas sim trabalhando no desenvolvimento da qualidade oposta até atingir o equilíbrio.
Nossas características existem numa escala entre dois pólos. Num, a avareza, que seca toda a misericórdia pelo próximo e por si próprio; no outro, a generosidade desenfreada, que não é uma efusão de amor, mas uma irresponsabilidade e uma falta de controle e de critérios. No centro, em equilíbrio, encontramos, ao mesmo tempo, uma economia generosa e uma generosidade econômica, razoável e sensata.
De tudo o que somos, nada podemos rejeitar, porque tudo o que somos faz parte de um todo integrado, do qual nada pode ser dispensado, sem que venha a fazer falta. Isso é verdadeiro tanto no corpo físico como no psiquismo.
Diz o Tao Te King, obra-síntese da sabedoria chinesa:
'Todo mundo toma o belo como belo, e nisso é que se encontra sua fealdade.
Todo mundo toma o bem como bem, e nisso é que se encontra seu mal.
Pois o ser e o nada se engendram mutuamente. O fácil e o difícil se completam. O curto e o comprido se formam um pelo outro. O alto e o baixo se tocam. A voz e o som se harmonizam. Sucedem-se o antes e o depois.
Eis porque o santo adota a tática do não agir e pratica seu ensinamento sem palavras. Todas as coisas do mundo aparecem sem que seja ele seu autor. Produz sem tomar para si, age sem esperar coisa nenhuma, e não se prende à sua obra quando sua obra está completa. E porque ele não se prende, a obra ficará.' (Tao Te King, cap. II)
É muito importante compreender que tudo quanto constitui a nossa natureza é em sua origem bom e necessário. O mal não está inserido de forma intrínseca em nossa constituição. Não é verdade que tenhamos sido criados desde a origem com um lado bom e um lado mau. Deus não criou o mal. O mal encontra-se na desarrumação, na inversão de valores, no excesso ou na carência das características de nossa personalidade. Já é suficientemente trágico que o obscurantismo religioso medieval visse a natureza humana, e da mulher em particular, como sendo essencialmente má e irremediavelmente pecadora.
O cúmulo é que Freud, com o prestígio da ciência, tenha corroborado essa versão, deixando a cultura ocidental sem outras perspectivas que não fossem a aceitação dessa blasfêmia que, ao final do século XX, ainda contamina muitas mentes. Jung merece toda a nossa gratidão, por haver se insurgido contra esse estado de coisas e insistido em que nossa mais profunda natureza é boa e sábia. Acreditar que somos maus em nossa própria essência só pode gerar três atitudes, todas terrivelmente negativas e perniciosas.
Primeiro, um horror ao mal que acreditamos personificar, o que levaria à rejeição de si próprio, ao remorso, à culpa e ao desespero, atitudes essas nada construtivas, que não contribuem para a transformação da situação e que, no fundo, são o desapontamento da vaidade.
Segundo, o desenvolvimento de uma defesa em que projetamos nos outros o mal que não desejamos enxergar em nós mesmos.
Terceiro, a plena aceitação do mal dentro de nós como sendo o comportamento mais realista e adequado. Uma atitude que leva ao extremo materialismo e ao cinismo. 
Nossa evolução não pode ser alicerçada numa ojeriza ao mal que, em si, nenhum benefício traz, e sim um irrestrito amor ao bem. Assim como forjamos cadeias de condicionamentos negativos, também podemos construir maravilhosos caminhos de evolução espiritual através desamskáras e vásanas positivos.
Ninguém apaga o fogo usando combustível; apaga-o com água.
O ódio ao mal não deixa de ser ódio, e ódio é em si um grande mal que não pode deixar de levar à rejeição, seja de nós próprios, seja do próximo. As pessoas maniqueístas, no entanto, aquelas que acreditam que o maior bem é o ódio ao mal, tornam-se fanáticas, cegas e até mesmo capazes de crueldades demoníacas, tudo isso em nome da sua interpretação do que seja o bem e de quem seja Deus.
Continua o Tao Te King:
'Por isso, diz o adágio: 
O caminho para a luz parece obscuro. 
O caminho do progresso parece retrógado. 
O caminho plano parece áspero. 
A virtude suprema parece vazia. 
A suprema candura parece imaculada. 
A virtude maior parece suficiente. 
A virtude sólida parece negligente. 
A virtude mais funda parece flutuante.'
Tao Te King, cap. XLI 
Os bons não odeiam. Nem mesmo ao próprio mal, porque compreendem que o mal é circunstancial, nem também aos maus, porque compreendem que estes estão equivocados, e que, basicamente, prejudicam-se a si mesmos. 
Tomar as rédeas da vida em nossas mãos não é simples, porque a reconstrução interior não é uma busca da perfeição com a finalidade de satisfazer ao próprio ego e seu orgulho, nem é uma decisão de impor pretensiosamente aos outros os nossos próprios padrões. Tomar as rédeas da vida em nossas mãos significa observar cada pensamento, para perceber quando se afasta do amor ao bem e para trazê-lo de volta ao caminho da retidão. 
Damos muita importância aos atos, menos importância às palavras, e, menos ainda, aos pensamentos, que ninguém pode ouvir. No entanto, os pensamentos são a origem de tudo o mais, porque são eles os construtores dos vásanas, que comandam as nossas ações. Tudo o que o homem já criou sobre a Terra existiu, anteriormente, apenas na mente de alguém. Pensamentos são forças extremamente poderosas; através deles, construímos nosso caráter e determinamos nosso destino. 
Cada bom pensamento soma-se para reajustar uma qualidade que, equilibrada, torna-se boa. Essas boas qualidades agrupam-se também, gerando nossas tendências para a sabedoria, o amor e a prática do bem, que, se mantidas consistentemente, levar-nos-ão ao desabrochar pleno da consciência nos planos superiores da vida. Manter consistentemente uma orientação mental depende do desenvolvimento de um tipo especial de atenção, a atenção interior. Jesus referia-se a isso quando advertiu aos seus discípulos:  
'Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.' (Mateus, 26:41) 
Vigiar é criar um ponto de observação superior através de dhárana, a atenção concentrada no interior, a partir da qual possamos observar nossa atividade mental, exercendo sobre ela discernimento e escolha. Orar, ou melhor, permanecer em 'estado de oração', é manter contato com a consciência espiritual, o espírito de verdade que habita em cada um de nós. 'Entrar em tentação' é sucumbir aos vásanas negativos, nossas fraquezas internas, que constituem o grande inimigo de nossa evolução. 
O que vem de fora pode criar-nos embaraços e sofrimentos temporários; apenas o que vem de dentro de nós mesmos pode destruir-nos. Temos que impedir que o mal que vem de fora traga à tona, como resposta, um mal que venha de dentro de nós. Somente assim entenderemos a essência do Sermão da Montanha:  
'Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.' (Mateus, 5:39) 
O pior mal não é o tapa que recebemos; são as emoções que ele pode fazer brotar em nosso coração, porque os efeitos do tapa ? e até da morte ? passam, porque a vida é temporária, mas os efeitos do ódio que sentimos ficam, e são vásanas destruidores. Oferecer a outra face não é convidar o agressor a bater de novo; é uma forma enfática de dizer que não devemos revidar. Mas isso não significa que não devamos tomar uma atitude adequada às circunstâncias. E Jesus nunca deixou de tomá-la, em seus confrontos com o mal, representado por sacerdotes e fariseus. Suas atitudes, contudo, não foram reações condicionadas pelas ações negativas deles, mas atitudes orientadas por um espírito livre do mal e de qualquer tendência para pensar, falar ou fazer o mal. 
Isso é vencer o mundo! 
Lembremo-nos das palavras encorajadoras de Jesus:  
'No mundo, tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois Eu venci o mundo.' (João, 16:33) 
Quando deixamos de culpar os outros e de responsabilizar terceiros por questões que nos dizem respeito, que dependem de nossa condição interior, como seja nosso estado íntimo de felicidade ou infelicidade, e passarmos a enfrentar nossos vásanas, criando tendências positivas opostas para equilibrar as negativas, que inadvertidamente permitimos que se desenvolvessem, podemos afirmar que nosso sádhana começou. 
'Não é fácil entender isso, mas, com o tempo, você chegará a compreender que coisa nenhuma no universo tem poder sobre você. A menos que você permita.' (Swami Vivekananda, emKarma Yoga, cap. VI) 
Porque o sádhana inicia-se pela purificação da mente, transformando osvásanas num processo de evolução espiritual conscientemente dirigido.
Só então pisamos, realmente, o caminho interno.

Extraído do site: