quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Não há santos que resistam ao cotidiano

Oi gente,


Pra complementar os vídeos dessa semana, o post de hoje mostra exatamente como eu penso:

"...que na lente ninguém é totalmente do bem ou do mal,
que conhecemos e julgamos as pessoas de um modo muito superficial,
que somos pequenas partes de uma coisa só que com reflexos de nossas escolhas,
que todo diabo um dia já foi santo para alguém e que todo santo é ou já foi diabo,
e que na lente ninguém é totalmente do bem, nem do mal..."


Santo dos seus by Flavio Siqueira

novembro 21, 2014


Quanto mais enxergo de perto, mais complexidade vejo. Na lente ninguém é totalmente do bem, nem do mal. Não há santos que resistam ao cotidiano, aos dias quentes, as filas longas, as noites insones ou manhãs de mal humor. Os “maus”, aqueles que gostamos de apontar e dizer “mata, mata”, olhando de perto, demonstram traços de humanidade que espantaria a maioria de nós. Muitos são capazes de cuidar dos filhos, do amigo talvez, com dedicação e amor, contrariando nossa impressão simplista e apressada em dizer é “bom” ou é “mau”. São santos para os seus.

Examine o branco com a lupa, a mais potente que tiver, e verá uma mistura de cores. Não há branco. Aproxime-se do laranja, do verde, do vermelho, do azul e verá que cada uma delas representa a soma de tantas outras.

Um anônimo que cruza seu caminho em uma tarde qualquer. Um entre tantos rostos desconhecidos, gente que você nunca viu, no entanto, aproxime-se, olhe, converse, ouça, conheça os hábitos e na próxima vez que se cruzarem não será mais um anônimo, será o Sebastião, um conhecido seu.

Assim são as pessoas, assim é a vida.  Você jamais conhecerá alguém em sua complexidade de pensamentos, jamais terá acesso aos poços interiores, às sombras, aos processos que refletem no corpo, no jeito, nos atos que não entendemos. Temos vislumbres, sabemos em parte, porque tudo o que temos são os avessos.

O avesso é o lado de fora. É a casca, a superfície onde a vida é apenas reflexo. Aproxime-se um pouco mais. Veja de perto, enxergue os movimentos da vida e se espantará, não apenas por conta das inevitáveis descobertas, mas, sobretudo, por enxergar-se.

Sustentamos nossas reputações, alimentamos a imagem que a maioria faz, seja para o bem, seja para o mal, mas nada disso resiste quando os filtros dos olhos caem. Sem preconceito, sem nenhum tipo de juízo de valor, nenhuma pretensão em saber alguma coisa, veremos o outro e, no outro, veremos quem somos. Somos o outro também.

Pequenas partes de uma coisa só com reflexos de nossas escolhas, seja no que chamamos de bem ou de mal.  Nessas partes refletem nossa cegueira, nossos medos que se expressam aqui e ali, de um jeito ou de outro, em gente que você odiaria admitir que, apesar dos pesares. essencialmente se parece contigo.

Todo diabo é santo para alguém, todo santo é ou já foi diabo, de modo que só me resta a consciência de que não há santos que resistam ao cotidiano, afinal, quanto mais enxergo de perto, mais complexidade vejo. Na lente ninguém é totalmente do bem, nem do mal. Somos nós expostos no outro para que não haja outro, para que não haja nós.

Ron-Mueck-8
*foto:*obra hiper realista do artista australiano Ron Mueck

Blog do Flavio Siqueira

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A FORMAÇÃO DO EGO

by Juliana Kurokawa


Obaaaa gente, hoje tem vídeo da Jú!!!

A Formação do Ego - ela explica direitinho como o Ego nasce e faz algumas observações sobre os meus vídeos: Exibicionismo e Tudo é permitido, mas nada é obrigatório.

Gratidão Jú pela colaboração de sempre!

Beijos

Namastê





segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Tudo é permitido, mas nada é obrigatório


...desde que o resultado final seja bom
...desde que você não fira e nem faça mal a ninguém

e principalmente,

desde que você tenha plena consciência e responsabilidade por aquilo que está fazendo

Se você se sente feliz tá valendo!!!

Beijos
Namastê











quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Exibicionismo


Oi gente,

Hoje o assunto aqui é Exibicionismo. 

...e que atire a primeira pedra quem nunca quis se exibir de alguma forma.

Beijos no coração

Namastê




Quem aguenta tanto exibicionismo nas redes sociais?

A ostentação – material e de felicidade – virou uma praga virtual

MARCELA BUSCATO, COM ISABELLA CARRERA
Quem nunca postou no Instagram, a rede social de imagens, uma foto da praia ou da piscina para cutucar os colegas confinados sob a luz fluorescente do escritório? Quem nunca atualizou sua localização no Facebook para mostrar o endereço do restaurante badalado? Um exame de consciência, que nem precisa ser minucioso, revelará que, sim, muitos de nós já incorremos em um (ou dois, ou três...) ataque de exibicionismo virtual. Mesmo quem passa incólume pela tentação conhece (um ou vários) amigos que não resistem em exibir a última viagem, a noite divertidíssima ao lado dos amigos, o filho mais encantador do mundo, as flores enviadas pelo melhor dos maridos. A ostentação – material e de felicidade – virou uma praga virtual.

O comportamento já ganhou até apelido. Quem se autopromove é chamado de bragger, uma palavra de origem inglesa que significa algo como “fanfarrão”. E não adianta se gabar e tascar a hashtag #brag­ger. A admissão da culpa não é desculpa, nem protege contra o ressentimento: uma pesquisa feita por um site de compras do Reino Unido sugere que a principal razão para usuários de redes sociais excluírem alguém de sua lista de amigos é o exibicionismo. Quase 70% dos 820 entrevistados disseram ter encerrado uma amizade virtual por dor de cotovelo.

A mania de se gabar virtualmente é tão ostensiva que já despertou a atenção da ciência. Começam a aparecer os resultados de uma série de estudos destinados a entender por que as redes sociais podem despertar nossos piores sentimentos – de soberba a inveja – e os efeitos de remoê-los em velocidade 4G.
INSTANTÂNEOS Imagens de viagens, diversão e alegria em família. Esse tipo de ostentação só causa inveja (Foto: ThinkStock e reprodução)

Pesquisadores da Universidade Humboldt, em Berlim, entrevistaram 357 universitários e descobriram que o principal sentimento despertado pela vida virtual é a inveja. Quase 30% relataram nutrir esse sentimento ao ver, no Facebook, posts sobre atividades de lazer dos amigos e indícios de sucesso de qualquer espécie (acadêmico, profissional, sexual). Mesmo os exibidos sentem inveja. Cerca de  20% afirmaram chatear-se por sentir que sua própria ostentação não é notada suficientemente pelos amigos.

A percepção de ser ignorado cria um círculo vicioso: confrontados com a soberba alheia, os usuários das redes sociais podem adotar atitudes de autopromoção ainda mais intensas, suscitando inveja e, consequentemente, mais exibicionismo. “Há muitas semelhanças entre os usuários de uma rede social: amigos em comum, mesma formação e origem cultural”, diz Hanna Krasnova, uma das autoras da pesquisa. “Os estudos sugerem que as pessoas tendem a invejar gente parecida com elas.”

>> A moda de tirar fotos de comida em restaurantes irrita chefs
>> Bombou: Amizade entre cachorrinha e bebê japonês é sensação no Instagram

O psicólogo americano Ethan Kross, da Universidade de Michigan, conseguiu medir as consequências desse círculo de ciúme virtual. Ele acompanhou por duas semanas usuários do Facebook e percebeu que, quanto mais tempo passavam conectados, mais insatisfeitos com a própria vida diziam se sentir. O efeito era mais pronunciado entre os voluntários que encontravam pessoalmente os amigos com frequência. “Ainda não temos uma boa explicação para essa associação e exploraremos alternativas em outros estudos”, diz Kross. Uma das possibilidades: quem mantém uma relação próxima com os amigos na vida real talvez seja mais atento às pessoas e, por isso, perceba com clareza quando alguém está se gabando. O resultado é que sofrem mais: de inveja e de vergonha alheia.

O advogado Cássio Mosse, de 28 anos, diz cruzar frequentemente com amigos com vocação para bragger. Há aqueles que fazem questão de contar para todo mundo onde estão naquele momento (#partiuacademia, #bomdiapraia). Outros chegam a cruzar o limite entre realidade e ficção na tentativa de impressionar. Mosse diz que um conhecido tirava fotos com roupas que não comprara, dentro do provador das lojas, para posar de bem vestido. Ele diz que avisa os amigos cujo exibicionismo passa dos limites do que ele considera tolerável. Mas precisa ser um comentário sutil, para o amigo não se ofender. “Um deles publicava muitas fotos de comida, e eu disse, brincando, que pararia de ver porque não queria ficar com fome”, diz Mosse. Ele excluiu  de sua lista conhecidos que abusam das postagens para causar inveja. “No fundo, a pessoa quer mostrar para o mundo quem ela gostaria de ser”, diz Mosse.

>> Quiz: dez anos de Facebook

Por trás desse impulso, aparentemente mesquinho, há uma necessidade muito humana. “Buscamos ser aceitos”, diz a psicóloga Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mas a versão editada de nossos melhores momentos pode ter o efeito contrário e nos afastar do grupo. “As pessoas acham que uma frase ou uma foto resumem a vida de alguém. Isso não é verdade”, diz Luciana.
Em meio a tantas manifestações de exibicionismo e inveja, pesquisadores se perguntam se as redes sociais são apenas um reflexo – concentrado – de nossos piores instintos e se amplificam características desabonadoras de nosso caráter. Em defesa das redes sociais, é preciso enfatizar que a tendência para se gabar não apareceu com a tecnologia.  Com ou sem internet, estima-se que o objetivo de 40% de nossas falas diárias é fornecer informações para os outros sobre nós mesmos e expressar nossas opiniões sobre o mundo. Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram uma das razões neurológicas desse falatório autocentrado. Eles fizeram imagens do cérebro de voluntários enquanto respondiam a perguntas sobre eles mesmos e sobre outras personalidades, como o presidente Barack Obama. Quando as respostas eram pessoais, uma das áreas cerebrais associadas à sensação de recompensa era ativada. Isso não acontecia quando as questões versavam sobre outras pessoas. Em etapas posteriores do estudo, os voluntários chegaram a recusar dinheiro para falar sobre celebridades. Preferiam falar sobre eles mesmos. De graça. “Falar sobre nós mesmos desperta um tipo de recompensa primitiva, semelhante à sensação de comer e fazer sexo”, escreveram os autores da pesquisa, liderada pelo neurocientista Jason Mitchell.
>> Adolescentes largam o Facebook
Os tipos cheios de si (Foto: ÉPOCA)

O psiquiatra americano Elias Abou­jaoude diz que a internet ampliou predisposições humanas como o gosto por se gabar. Como diretor da Clínica de Transtorno Obsessivo Compulsivo da Escola de Medicina da Universidade Stanford, Aboujaoude acompanhou inúmeros pacientes viciados em internet. Diz ter concluído que o mundo virtual libera uma parte de nossa personalidade guiada apenas pelos desejos. Nele, os limites que aprendemos e as censuras que nos impomos perdem sua eficácia. “A internet pode, inconscientemente, mudar a personalidade das pessoas”, diz Aboujaoude, autor do livro Virtually you: the dangerous powers of the e-personality (algo como Quase você: os perigos da e-personalidade, sem edição no Brasil). Essa mudança de personalidade, diz Aboujaoude, não fica confinada apenas ao mundo virtual. Pode afetar nosso comportamento na vida real. “O estilo de interação que usamos no ciberespaço está passando para a vida off-li­ne. Ficamos parecidos na vida real com a imagem de nossos avatares.”

Ainda não existem dados que possam confirmar se alguém se torna mais vaidoso por se expor excessivamente na internet. Talvez tenhamos a sensação de que as pessoas estão mais exibicionistas somente porque as redes sociais tornaram a ostentação mais visível. Dois pesquisadores da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão. Eles pediram a 130 usuários do Facebook que respondessem a um questionário para avaliar tendências narcisistas, caracterizadas pela necessidade de suscitar admiração alheia e exagerar na percepção de sua própria importância. Depois, avaliaram o conteúdo publicado pelos voluntários na rede social. Descobriram que as pes­soas com maior tendência ao narcisismo eram as que mais publicavam conteúdo para se promover, como fotos em que aparecem atraentes ou sensuais e frases fazendo propaganda delas mesmas. “Isso não quer dizer que todo mundo que está nas redes sociais é narcisista”, afirma o psicólogo Keith Campbell, um dos autores da pesquisa. “Apenas que os narcisistas usam esses sites em seu benefício.” Nada muito diferente do que fariam ao vivo. Na internet, o alcance da autopromoção é maior. E da irritação que ela causa também.
>> Isabel Clemente: Meu filho me bloqueou no Facebook

As redes sociais são mais que uma plataforma de autopromoção e uma fonte de inveja. Amizades nascem, se renovam e se aprofundam ali. Conhecimento é disseminado de uma forma sem precedentes. Indignações sociais e políticas, assim como manifestações culturais, ganham corpo e se materializam. Assim como a alegria, o amor, a solidariedade. Da mesma forma que a vaidade, a inveja e a irritação. Não há como fugir disso numa plataforma baseada nas relações humanas. A saída é manter o humor. Rir da falta de desconfiômetro alheio. Da nossa dor de cotovelo. E vice-versa. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Reflexões Sobre a Morte




Pra mim a morte não existe.

O que existe é a imortalidade da alma e ela deveria ser uma certeza para todos nós, mas há um problema: 

Para a maioria, é tudo questão de teoria espiritual, não de vivência.

Se o conhecimento fica preso na mente, só como informação armazenada na memória, pode não aquecer o coração e nem se tornar atitude prática. Na verdade, a maioria tem crença nisso ou naquilo, mas não tem certeza, o que é bem diferente.

A Madre Ayahuasca me deu a certeza que tanto buscava.

A certeza da imortalidade.

O que é a morte para vocês???

Beijos no coração

Namastê









domingo, 16 de novembro de 2014

Vivências

Oi gente,

Acabo de ter a idéia de colocar aqui de vez enquanto, algumas vivências relatadas no Facebook em Rituais Consagrando Ayahuasca.

Pra quem não conhece, posso dizer que, são sempre muito curiosas, interessantes e inusitadas as vivências.

Beijos no coração

Namastê

PS: Hoje ta fazendo 1 mês que deixei de comer carne!!!
😗😗😗




sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Qual A Diferença Entre O Sexo Normal E O Sexo Tântrico?




Seu ato sexual e o sexo tântrico são fundalmentalmente diferentes. Seu ato sexual é para aliviar; é como dar um bom espirro. A energia é jogada fora e você fica aliviado. Isso é destrutivo, não é criativo. É bom, terapêutico. Ajuda você a relaxar, nada mais.

O sexo tântrico é diametralmente oposto e completamente diferente. Não é para aliviar, não é para jogar energia fora. É para permanecer no ato sem ejaculação, sem jogar energia fora; permanecer no ato excitado — apenas na parte inicial do ato, não no final. Isso muda a qualidade — a qualidade final é diferente.

Tente entender duas coisas. Existem dois tipos de clímax, dois tipos de orgasmos. Um tipo de orgasmo é conhecido. Você chega ao pico da excitação, depois você não pode ir além disso: o fim chegou. A excitação chega a um ponto onde isso se torna involuntário. A energia pula para dentro de você e sai. Você fica aliviado, descarregado. A carga de energia é jogada; aí você pode relaxar e dormir.

Você está usando o sexo como tranquilizante. É um tranquilizante natural, o ajudará a dormir bem (….)
Este é um tipo de orgasmo — chegar ao pico da excitação.

O Tantra é centrado em outro tipo de orgasmo. Se nós chamarmos o primeiro tipo de orgasmo do pico, você pode chamar o orgasmo do Tantra de orgasmo do vale.

Nesse tipo de orgasmo, você não chega ao pico da excitação, mas no vale mais profundo do relaxamento. A excitação tem que ser usada por ambos no começo. É por isso que eu digo que no começo eles são iguais, mas no fim eles são totalmente diferentes.

A excitação tem que ser usada por ambos: ou você alcança o clímax da excitação ou o vale do relaxamento. Para o primeiro, a excitação tem que ser intensa — cada vez mais intensa. Você tem que crescer na sua excitação, você tem que ajudá-la a crescer em direção ao pico.

No segundo, a excitação é apenas o começo. E uma vez que o homem tenha penetrado, ambos, amante e amado podem relaxar. Nenhum movimento é necessário. Eles podem relaxar num abraço amável.

Quando o homem sentir ou a mulher sentir que a ereção vai ser perdida, então é necessário um pequeno movimento para voltar a excitação. E depois relaxe novamente. Você pode prolongar esse abraço intenso por horas, sem ejaculação, e depois ambos podem adormecer juntos. Este é o orgasmo do vale. Ambos estão relaxados, e se encontram como dois seres relaxados.

No orgasmo comum, vocês se encontram como dois seres excitados, tensos, tentando descarregar suas energias. O orgasmo comum parece loucura; o orgasmo tântrico é uma profunda, relaxante meditação.

Você talvez não esteja consciente disso, mas esse é um fato da biologia, da bioenergia, onde mostra que o homem e a mulher são forças opostas. São o negativo e o positivo, o yin e o yang, ou qualquer coisa que queira chamá-los — eles estão desafiando-se mutuamente.

E quando ambos se encontram num profundo relaxamento, eles se revitalizam um no outro. Ambos se revitalizam, tornam-se geradores, sentem-se mais vivos, tornam-se radiantes com a nova energia, e nada é perdido. Apenas pelo encontro com o polo oposto a energia é renovada.

O amor tântrico pode ser feito tanto quanto quiser. O ato sexual comum não pode ser feito da mesma forma porque você está perdendo energia ao fazê-lo, e seu corpo terá que esperar para recuperar. E quando você recupera energia, você irá perdê-la novamente. Isso parece absurdo. Sua vida inteira é gasta em ganhar e perder, recuperar e perder. Isso acabou virando uma obsessão. (…)

No ocidente, Abraham Maslow tornou este termo — experiência de pico — muito formoso.

Sua excitação chega até o pico, e depois cai. É por isso que, depois de todo o ato sexual, você sente uma queda. E é natural porque você está descendo de um pico. Você nunca sentirá isso depois de uma experiência com o Tantra. Você não se sente caindo. Você não pode cair além daquilo porque você está num vale. Melhor, você está subindo.

Depois que você faz sexo tântrico, você percebe que subiu, não caiu. Você sente que está com energia, mais vitalizado, mais vivo, radiante. E esse êxtase continuará por horas, até mesmo dias. Isso depende de quanto profundamente você estava.

Se você se move dentro do sexo tântrico, mais cedo ou mais tarde você perceberá que ejaculação é perda de energia. Não há necessidade disso — a menos que queira ter filhos. E com uma experiência tântrica você sentirá um profundo relaxamento durante o dia todo.

Após o ato sexual tântrico, e mesmo por dias você se sentirá relaxado — você se sentirá tranquilo, à vontade, não-violento, sem raiva, não-deprimido. E esse tipo de pessoa nunca é um perigo para os outros. Se ele puder, ele ajudará os outros a serem felizes. Se ele não puder, pelo menos ele não fará ninguém infeliz.

Só o Tantra pode criar um novo homem, esse homem que pode conhecer o eterno, o não-ego, e uma profunda não-dualidade com a existência crescerá.


- Osho, em “O Livro do Homem”

Escolhas Equivocadas


Oi gente,

Ontem postei aqui várias perguntas que estavam fervendo a minha cabeça.

E assistindo um vídeo da Xú sobre Honrar Antepassados, vi que tem uma parte que ela responde essa minha pergunta: 

* Ninguém gosta de sofrer, mas por que sempre criamos algo que não gostamos???

Tudo que passamos na vida são consequências das nossas próprias escolhas, mas só aceitamos isso nas escolhas felizes.

E quando as coisas começam a dar errado???

Conscientemente nunca ninguém escolheria uma coisa negativa pra si, porém essas escolhas infelizmente também foram feitas por nós, mas não aceitamos de jeito nenhum esse fato.

Por que???

...porque essas são escolhas inconscientes e nós temos a tendência de nos apegamos a tudo, inclusive aos aspectos negativos da vida...

Enfim gente, vale a pena ver esse vídeo!!!

Beijos no coração

Namastê

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Diálogos...


Oi gente,

-Diálogos- são uma série de vídeos baseados em conversas que tive com alguém onde surgiram dúvidas, reflexões, conflitos, desabafos...

As dúvidas de hoje são:

* Será que realmente cada um tem "o seu tempo" na jornada espiritual???

* Será que temos que respeitar esse tempo apenas assistindo as pessoas na qual você ama sofrer???

* Ninguém gosta de sofrer, mas por que sempre criamos algo que não gostamos???

* Por que não conseguimos enxergar tudo isso???

Beijos no coração

Namastê






PS: ...kkkk no vídeo falei: regra da exceção, mas quis dizer exceção da regra! rsrsrs
       acordei hoje com muita rinite alérgica por isso a coceira no nariz rsrsrs










quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que é viver o presente???



Oi gente,

Vocês sabem exatamente o que é viver o presente???

Afinal de contas o que é isso???

Como ficar no presente???

Essas questões a Jú fala no vídeo de hoje, não percam!!!

Beijos

Namastê










terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sentimento Autodestrutível



Oi gente,

O vídeo de hoje é dedicado a uma pessoa que amo muito e que está enfrentando um dolorido processo de despertar.

Que as energias da egregora de todos aqueles que também estão despertando chegue até a alma dessa pessoa dando força para ela ver que não está sozinha.

Beijos no coração

Namastê


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Desmistificando a Umbanda



Oi gente,

Estou tentando gravar esse vídeo desde a semana passada e até quem enfim hoje saiu!

Desmistificando a Umbanda é o primeiro vídeo de uma série, pois esse assunto da o que falar.

Bom, então com muita gratidão a Umbanda entrego esse vídeo para vocês.

Beijos no coração

Namastê









PS: quando falo que as pessoas que vão pra uma gira de esquerda é pra resolver assuntos ligados ao coração ou outras coisas ligados a matéria o "resolver" ai, é simplesmente ouvir um conselho da entidade, tomando um passe ou indicando um banho de purificação apenas isso gente...






domingo, 9 de novembro de 2014

A educação nos tempos modernos



Oi gente,

Trago hoje um vídeo da Jú onde ela fala um pouquinho sobre a educação nos tempos modernos, fazendo a gente refletir sobre o "nosso papel" perante a sociedade.

É uma continuação do vídeo a importância do coletivo no processo individual (último vídeo da Jú postado aqui no meu blog).

Vamos refletir???

Beijos

Bom Domingo

Namastê



sábado, 8 de novembro de 2014

Marionete da Matrix

Oi gente,

Gravei um vídeo ontem quando estava saindo do trabalho falando sobre como é fácil a gente se distrair e ser marionete da matrix...
Estava mega inspirada!!!...espero que gostem.
Bom Sabadão
Beijos Namastê





sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Mindfulness - O Poder do Agora

Oi gente,

Sabe, depois que li o livro O Poder do Agora de Eckhart Tolle muitas coisas mudaram na minha vida.

Creio que isso aconteceu porque eu realmente entendi o que é estar presente - o que é estar no AGORA.

Tendo entendido isso, me livrei de uma grande "carga" que se arrastava comigo: preocupações do dia a dia, medo do futuro, apegos do passado, recordações dolorosas, culpas, mágoas, arrependimentos, expectativas, ansiedade..., enfim eu mal imaginava o "peso" que todas essas coisas tinham!!!

Era muito pesado gente!!!

Me esmagava e me sufocava, espremendo e abafando o meu Eu Verdadeiro, não deixando ele se manifestar, pois era muito "peso" em cima dele...

Sinceramente a grande sacada é aprender o poder do agora e navegando pela internet vi ontem que existe uma meditação chamada : Mindfulness que nada mais é o poder do agora!

Deixo aqui então um artigo explicando um pouco sobre esse tipo de meditação.

Beijos no coração

Bom final de semana

Namastê



A Velha-Nova Meditação Mindfulness

Uma moda. Ou uma chance para você construir sua prática consistentePor Greice CostaFotos: Ilustração: Alex Nabaum
       

Mindfulness é o método de meditação que está fazendo mais sucesso entre executivos, artistas e esportistas americanos e europeus. Foi capa da revista Time no início do ano, e seus benefícios vêm sendo amplamente estudados e divulgados em universidades do mundo todo, inclusive no Brasil – USP e Unifesp já apresentam estudos sólidos sobre o tema.
O método nasceu no ambiente acadêmico: foi criado por Jon Kabat-Zinn, professor emérito de medicina e diretor da Clínica de Redução do Stress e do Centro de Atenção Plena em Medicina, na Universidade de Massachusetts. As pesquisas, como você verá, mostram que beneficia públicos variados. Cabe na vida das pessoas que precisam dos benefícios básicos da meditação diária mas não querem se envolver ou aprofundar em religião ou filosofia.
Mas já vamos avisando: não há novidade nenhuma nas técnicas, que têm base no Yoga clássico e no budismo, e foco em se ater ao momento presente. O trunfo é a maneira como Kabat-Zinn empacotou a abordagem e os exercícios de maneira muito simples e funcional no método. O sucesso também pode ter justificativa por funcionar como uma vacina contra esse estado mental de dispersão em que a maioria de nós está viciada, deixando o momento presente por baixo de celulares, aplicativos e excesso de informação.

Atenção Plena
O termo mindfulness não tem uma tradução direta para o português. Além disso, segundo Marcelo Demarzo, professor do departamento de medicina preventiva da Unifesp e um dos pioneiros do mindfulness no Brasil, é uma palavra complexa de definir por ser muito experiencial: “É difícil de entender se você não praticar. A tradução mais próxima é atenção plena, psicologicamente um estado mais particular de atenção em que é possível se autorregular o foco para a experiência presente com uma atitude de abertura, curiosidade e aceitação”, explica.

Para Entender
O médico Marcelo Demarzo explica o método. Ele é professor do departamento de medicina preventiva da Unifesp e coordenador do Mente Aberta, Centro Brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde.



Meditação Mindfulness

Por que “Mente Aberta”?

“Mente Aberta”, no contexto de Mindfulness e Promoção da Saúde, pode ser entendida de duas maneiras:

1) Estar “aberto” a outras formas de cuidar e promover a saúde, além das convencionais;

2) “Mente Aberta” ou “Abertura” ao que emergir da experiência presente, como também poderia ser compreendido o termo Mindfulness.

O que é Mindfulness?

Encontradas em diversas tradições culturais, religiosas e filosóficas, as técnicas e práticas
de “Mindfulness” (“Meditação Mindfulness”), e também outras práticas ditas contemplativas ou meditativas, têm sido cada vez mais integradas na prática clínica contemporânea, principalmente na psicologia e medicina.
O estado mental de “Mindfulness” pode ser induzido ao focarmos nossa atenção intencionalmente na experiência direta do momento presente, numa atitude aberta e não-julgadora.

Nesses programas, para se “experimentar” e vivenciar o momento presente são utilizadas algumas “âncoras” para a observação consciente, como a própria respiração, ou as sensações e movimentos corporais, por exemplo.

A eficácia e a efetividade das Intervenções Baseadas em “Mindfulness” para a promoção da saúde têm sido estudadas em uma variedade de populações, incluindo pessoas com diagnósticos de câncer, ansiedade, depressão, dor crônica, cardiopatias, e outros transtornos relacionados ao “estresse”; bem como em indivíduos considerados saudáveis, profissionais, estudantes da área da saúde, atletas, entre outros, com níveis saudáveis, profissionais, estudantes da área da saúde, atletas, entre outros, com níveis.


http://mindfulnessbrasil.com/








quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Samsara e Nirvana / A Importância Do Coletivo

Oi gente,

Hoje trago um texto maravilhoso e um vídeo da Jú.
Li esse texto logo de manhã e achei sensacional, ele ilustra claramente o que é olhar com olhos de Buda e desmascara a ilusão.
É isso ai gente, vamos transmutar?

Beijos Namastê

O Samsara não é um lugar, não é nosso mundo. É uma maneira de ser prisioneiro das próprias percepções. Há quem diga que, se traçarmos no chão um círculo ao redor de um peru, o animal pensará que está preso e se deixará morrer de fome, sem jamis tentar atravessar o círculo.

Embora todos os seres possuam dentro de si a luminosidade da consciência sutil a felicidade inefável de que se falam os místicos e aqueles que viveram experiências de quase morte, não a reconhecem.
Divorciadas dessa profunda luminosidade, nossas percepções adquirem uma "opacidade" que nos mantem no engano.
Embora sejam círculos de giz à nossa volta, pensamos que se tratam de barreiras reais, ficamos prisioneiros delas e os esforços desastrados que fazemos para nos libertarmos geralmente só pioram a situação. Na tradição budista, a esta percepção deformada do mundo da-se o nome de "ignorância" e diz se que é a raiz do Samsara.

Nirvana quer dizer "sem fogo". Fogo extinto ou sem vento das paixões.

Nirvana é a mesma coisa que Samsara.

Samsara é o mundo da perambulação, onde andamos de lugar para lugar, procurando a felicidade ou a satisfação.

Nós procuramos, andando sem fim, procurando e trocando, isso é Samsara

É o mundo rodando e você procurando a solução e satisfação de problemas sempre novos. Vão sempre surgir, porque é característica desse mundo mutante. O que faz essas sensações todas, são "o vento das paixões". E nós somos como folhas tocadas pelo vento das paixões.
NIR é uma particula negativa e VANA é o fogo das paixões. Então podemos traduzir como "Fogo extinto ou sem ventos"m e , na analogia que estou fazendo, não tem vento para empurrar a folha de lado pra lado. Não tem paixões mundanas, então de repente surge uma grande calma, porque não importa. Atrasou, atrasou, perdeu o avião, perdeu o avião, tem comida tem, não tem comida, não tem. Perdi tudo que tinha, perdi tudo que tinha. Ganhei bastante, ganhei bastante.
As paixões não estão empurrando, então o mesmo lugar que é Samsara é Nirvana.
O que mudou é a maneira de ver. Você tira os seus olhos, que vêm o Samsara, e troca pelos olhos de Buda, olha com uma mente iluminada e ai aquilo que era Samsara, virou Nirvana.
Então Samsara não é um lugar. E NIrvana também não. Não dá para "ir" para o Nirvana.
Você muda a si mesmo, e ai, este lugar vira Nirvana.

- Monge Genshô, em Sutra so Coração da Sabedoria

Os Seis Mundos do Samsara


Espiritualmente falando, a existência humana é dividida em dez mundos. Os primeiros seis mundos são retratados como sendo partes de uma roda que gira perpetuamente; os últimos quatro são vistos como platôs de uma alta montanha.

Os seis mundos pertencem ao Samsara, o reino da ilusão, no qual a realidade é distorcida pela intervenção do ego. Os quatro mundos pertencem ao Nirvana, o reino da pura consciência no qual, em graus ascendentes, a realidade é experimentada diretamente sem as interpretações do ego. O objetivo do Chan é chegar ao topo dessa montanha, ou seja, experimentar a vida espontaneamente, sem a submissão de toda informação que nos chega às explicações e determinações do ego.

Por ser tão importante entender exatamente o que significam esses dois termos, Samsara e Nirvana, ou Forma e Vazio, como eles são frequentemente chamados, nós vamos ilustrar a distinção entre eles.

Imaginemos uma sala na casa da senhora Jane Doe. Nesse quarto há um ser humano sentado em um sofá de veludo azul. Do lado oposto ao do sofá há duas cadeiras de seda clara. Nas extremidades do sofá há mesas, sobre as quais há abajures com grandes venezianas franzidas. No chão há um tapete circular rosa e creme e nas paredes há várias pinturas a óleo com a assinatura de Jane Doe. As janelas estão abertas e uma forte brisa faz as cortinas esvoaçarem dentro do quarto. Do lado de fora, um galho de árvore bate ritmadamente contra uma das abas da janela. Um relógio na parede soa as onze horas.

Essa descrição das coisas exatamente como elas são é a realidade do Nirvana ou do Vazio.

Agora, imaginemos essa mesma sala como visto através dos olhos da pessoa que está sentada no sofá.

Vamos supor que essa pessoa é Louisa Doe, a sobrinha da senhora Jane Doe, que aceitou um convite para o chá. Enquanto a tia está ocupada na cozinha, a sobrinha olha ao redor do aposento e diz para si mesma: "Essas pinturas são horríveis. Não me espanta que a pobre mulher nunca tenha se casado. E aqueles abajures... que lástima! Mas o sofá é de primeira categoria. Ela deve ter pago uma fortuna nele. Eu me lembro de tê-lo visto há alguns anos atrás e ele ainda parece o mesmo. Tão macio.. É uma pena que eu não esteja com Duncan Phyfe. Meu Deus, ela precisa reformar aquelas cadeiras! Os braços estão sem dúvida encardidos. Mas esse tapete.. eu aposto que é um legítimo oriental. Sim... isso deve ter sido um dos que ela comprou no Cairo. Aquela brisa me traz lembranças. Será que deixei as janelas do carro abertas? Seria melhor se ela podasse aquele galho ou algum dia ainda vai acabar quebrando esse vidro. Onze horas! Ah, aquele é o velho relógio Hamilton que papai diz que por direito é dele. Eu espero que possa sair daqui ao meio dia. Me pergunto se ela planeja deixar este lugar para mim."

O Sétimo Mundo do Buddhismo Chan
Capítulo 5: Os Seis Mundos do Samsara


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ego Espiritual

Oi gente,

Aqui é um espaço onde conto abertamente a minha caminhada e nessa caminhada estou incluindo os "erros", os "acertos", momentos bons, momentos não tão bons, descobertas, enfim N coisas que acontecem comigo e que me faz aprender.

Hoje falo sobre a "escorregada" que dei com uma pessoa querida ontem e que me fez refletir muito...
o que me resta dizer é agradecer, porque se não fosse o acontecimento de ontem, talvez demoraria muito mais tempo pra eu enxergar certas coisas...

Beijos Namastê


EGO 

"Aceite tudo de si mesmo e você vai aceitar
os outros".

Ego Sai = Sabedoria Entra

  
Por:
H. Alderman
01/05/2014

Neste contexto, o orgulho espiritual é a crença de que uma pessoa é melhor que outra porque ela têm estudado por mais tempo ou a sua percepção do Universo é mais correta que a perspectiva oferecida pela outra ou simplesmente uma arrogância com o outro que está em um caminho diferente.

Antes de começar vou afirmar aqui que o orgulho espiritual no contexto de ser um orgulho que levanta e afirma-se no amor e na luz não é o que eu estou falando aqui, estou falando sobre o orgulho espiritual do ego.

Então, você tem momentos em que o seu ego se impõe quando o tema da espiritualidade dá um passo à frente ?

O ego é apenas um mecanismo de defesa enquanto estamos trabalhando na Terra, no entanto ao longo do tempo a humanidade evoluiu apesar do ego.

Basta olharmos para o materialismo e o medo que está no mundo hoje.

O ego vive do medo e não precisa de mais nada para manter o seu domínio sobre nós.

E se eu lhe disse que por ser consciente de suas interações com outras pessoas que parecem estar espiritualmente orgulhosas de forma negativa é simplesmente um indicador de seu orgulho e atitude espiritual?

E aquelas bíblias de esmagar cristãos (ou qualquer outra religião nesta matéria) que você se aproximou e vomitavam suas palavras de condenação de que seu caminho era o único caminho.

O que você diz sobre isso?

Lembre-se, semelhante-atrai-semelhante.

Você está sendo movido pelo ego e seu orgulho espiritual também?

Como você reagiu a essas pessoas que tentaram empurrar os seus sistemas de crenças em você?

Você reage com o ego ou com amor?

Muitas vezes nossas reações a estes tipos de situações revelam uma ferida da alma que precisa ser curada, ou um sistema de crença que precisa ser demolido para o nosso bem maior.

Sempre que o ego surge, não é um passo atrás do seu verdadeiro EU, às vezes pode ser muito útil para nos dar pistas sobre que passo que devemos dar para ajudar a elevar a nossa vibração.
Atualmente estou muito mais consciente do meu ego, uma vez que estive preso durante anos no medo, na dúvida, na raiva, no ressentimento e na mágoa.

Toda vez que eu percebia que os meus pensamentos não estavam alinhados no amor, eu cancelava o processo de pensamento e substituía por algo mais positivo.

Por exemplo, se alguém me irritava devido a um choque de personalidade eu dizia a mim mesmo que eu amava essa pessoa pois ela era apenas um aspecto de mim mesmo pois SOMOS TODOS UM.

Tenho percebido muitas vezes que um choque de personalidade só acontece quando você nega que uma certa parte de si mesmo existe.

Aceite tudo de si mesmo e você vai aceitar os outros.

Enfrente essa parte de si mesmo, em seguida deixe-a ir, se você precisa.

A superação do orgulho espiritual e do ego sempre irá levá-lo a um sentimento de aceitação com aqueles ao seu redor em um nível muito mais elevado transcendendo o ego.

Isso leva a um sentimento de UNIDADE, apesar de você não ter que compartilhar os mesmos ideais você não é melhor nem pior do que as outras pessoas que estão neste planeta, nós todos temos uma Centelha Divina dentro de nós que é a Fonte de Tudo O Que É.

E acima de tudo, lembre-se de que o orgulho espiritual pode ser usado como uma ferramenta para melhorar o Eu enquanto você faz um esforço para descobrir o que é que está fazendo o seu ego se afirmar.

O que você está segurando no medo, ou o que você está resistindo com medo em relação ao seu desenvolvimento espiritual ?

Há feridas em vocês que foram ignoradas e que agora estão vindo à superfície para a cura?

O ego mais uma vez vai se aquietar quando o “poder” que ele tinha sobre você for abolido através da cura, do amor e da luz.

Lembre-se o orgulho espiritual não é exclusivo da religião, ele aparece quando e onde as ideologias se chocam, a chave para evitar isto é apenas aceitar o caminho e a viagem dos outros, ofereça suas opiniões, se quiser, mas não diga aos outros que eles estão errados.

Se as pessoas quiserem saber a verdade cabe a eles explorar o seu lado espiritual,você está aqui para inspirar não para transpirar sobre a humanidade, deixe os outros serem responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento espiritual, você não deve dizer aos outros qual é a sua sabedoria, eles têm de aprender por si mesmos.




SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE

Hoje vamos falar da terceira lei, a Lei Semelhante atrai Semelhante que fala que, por mais que você ache que é diferente daquela pessoa que convive com você, goste dela ou não, se ela está junto a você e lhe influencia de alguma forma, é porque é semelhante a você. Ou seja, pessoas que fazem o mesmo curso, estão na mesma sala, que se unem num grupos específico, além de nossa família, conjugues, amigos, colegas de trabalho, namorados, são pessoas que foram atraídas até nós pela lei de semelhança. Neste sentido, criticar, julgar e mal-dizer o outro é o mesmo que fazer isso para si próprio.
Por isso, se você realmente quer se conhecer e ter paz de espírito, parando de se sentir vítima das circunstâncias e mesmo dos outros, observe tudo aquilo que mais gosta e menos gosta no outro. Foque principalmente naquilo que lhe irrita, que faz você perder a paciência, pois é aqui que residem seus maiores defeitos e que, logicamente, você não quer reconhecer que tem. Por isso, pense muito bem antes de dizer ao outro o quanto “egoísta ele ou ela é”, pois só enxergamos aquilo que existe em nós, senão, como poderíamos reconhecer o egoísmo, por exemplo, se ele não estivesse já dentro de nós?
Se tivermos gratidão por cada defeito que os outros nos trouxerem, trabalhando rapidamente neles e nos curando, estaremos não só nos tornando pessoas melhores, como passaremos a integrar grupos de pessoas mais elevadas, felizes e pacíficas.