sexta-feira, 31 de julho de 2015

AYAHUASCA e seu uso abusivo



...grandeeeeeee Dr.Wilson Gonzaga!!!

Oi gente,

Assistam esse vídeo SEN-SA-CIO-NAL que complementa o post dessa semana
Ayahuasca x Frequência.

Vamos buscar dentro, com chá ou sem chá.






...hahahahahahahaha Gugu simpático kkkkkkkk, pra vocês verem que não podemos ser nem oito e nem oito mil, caminho do meio gente!

Beijos no coração.


Namastê

#desafiogratidão2015
#dia067
#flaviamelissa
#vivisawaking


Hoje fechei a segunda parte das minhas férias!
Gratidão

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Oásis Interno




por Juliana Kurokawa

O Oásis Interno

Há pouco ouvi o conceito de que a única maneira de sermos felizes em um mundo de ilusão é através do reconhecimento de que não estamos aqui. Mas o que significa isso na prática?

Todos nós já vivenciamos alguma situação onde uma pessoa com uma idade mais avançada tem um ímpeto incontrolável de nos contar a sua vida. E, geralmente, essas pessoas têm uma fala lenta, pausada, voz macia! É inevitável, em determinado ponto da conversa, começamos a sentir um sono... E aí a mente divaga, vamos, em nosso interno, literalmente para um outro lugar.

No geral, começamos a pensar nas coisas do “mundo”. Lembramos das contas para pagar, pensamos se irá chover, ou até mesmo: “onde eu fui amarrar meu burro?” O fato é que, por mais que nos esforcemos, existe sempre algum ponto da conversa que foge da nossa atenção, pois, no momento em que nos foi contado, estamos mentalmente em outro lugar.

Vamos nos atentar ao que acontece nesses momentos. Vocês concordam que, se ao invés de uma história, se a pessoa estivesse emitindo alguma crítica contra nós, nós só ouviríamos e sofreríamos os seus efeitos se assim escolhêssemos?  Não seriam os momentos de “ausência de atenção” nossas escolhas entre as coisas que queremos ou não ouvir? E não seria tudo o que ouvimos e vemos com a nossa audição e visão físicos frutos das escolhas que fazemos também?

Então, não seria essa uma constatação de que não estamos no lugar que pensamos estar?

Todas as vezes em que estamos interagindo com alguém, vários pensamentos, sentimentos e mecanismos internos são acionados. Não nos damos conta disso, mas todos eles funcionam em decorrência de escolhas que fizemos.

O mundo que enxergamos não seria apenas o reflexo de todas as escolhas que fazemos a todo instante? Seria a nossa visão limitada ao que queremos ver? O fato de desconhecermos uma verdade, não a impede de existir, mas nos impede de reconhece-la. 

Não seria tudo o que percebemos do lado de fora um mero reflexo do que carregamos no interno? E não é uma grande controvérsia projetarmos o que carregamos nosso interno no externo e depois sofrer as consequências do que está aparentemente acontecendo lá fora?

Quando nos magoamos ou nos ofendemos com algo dito ou feito por alguém que enxergamos do lado de fora, não seria isso apenas uma decisão de dar poder a algo externo de definir como nos sentimos no interno? E se, ao invés disso, reconhecêssemos que podemos, a qualquer instante, reconhecer que o mundo real está dentro de nós mesmos?

E se, ao invés de buscarmos a felicidade do lado de fora, pudéssemos compreender que podemos recorrer à nossa própria mente e escolher um estado de paz profunda, de onde não percebemos a dor, o sofrimento e nem a culpa?

E, quando não sofremos os efeitos do que está aparentemente acontecendo do lado de fora não estaríamos, desta forma, anulando a sua causa? É possível que exista uma causa sem efeitos? Se conseguíssemos, a partir deste estado de paz, observar os personagens que se movimentam diante de nossos olhos físicos e entender que, em nossa mente, nosso verdadeiro lar, nada está acontecendo, poderíamos entender que a única maneira de ser feliz é reconhecendo que não estamos nesse mundo de ilusão.

Quando eu reconheço que qualquer ataque vindo de qualquer irmão é, na verdade, um pedido de amor, um pedido para que eu o lembre de que ele é o Filho de Deus, digno de todo Amor e, se esses ataques não tiram a minha paz, então eu elimino o efeito e, sem efeito, não há causa.

Nesse caso, eu perdoo por entender que, se o ataque não tem efeito sobre mim, ele nunca existiu e me perdoo pela percepção equivocada do ataque. Eu não foco mais em mudar o comportamento da outra pessoa, mas apenas em mudar a interpretação da minha mente em relação a ela.

Entretanto, isso não significa que, quando perdoamos as pessoas com quem convivemos, estamos negando o que acontece nesse mundo, mas significa que não mais acreditamos que o que acontece fora de nós é o que nos faz felizes ou tristes. Nós simplesmente abrimos mão de nossa interpretação equivocada de que o que acontece fora de mim tem efeito sobre mim.

Para aprendermos a ser felizes é necessário que compreendamos que nossa felicidade ou infelicidade nunca depende de circunstâncias, situações ou relacionamentos que estejam fora de nós mesmos e sobre as quais não temos controle algum. É necessário que reconheçamos que nada tem o poder de tirar nossa paz, a paz de Deus.

Podemos usar as nossas experiências diárias como uma sala de aula, onde temos a oportunidade de aprender a lição do perdão, compreendendo que eu perdoo de maneira genuína ao reconhecer que nada do que acontece do lado de fora pode tirar a minha paz. 

É possível experimentar situações que consideramos ofensivas e conseguir observar o que está acontecendo livre de nosso julgamento. Nosso estado mental depende única e exclusivamente de nossa decisão de como interpretamos o que nos acontece.

Isso significa que, em qualquer situação, é sempre possível entender que podemos escolher a paz e recorrer ao nosso oásis interno, onde a serenidade não reconhece a inexorabilidade dos nossos sentimentos. A maneira como nos sentimos é sempre decorrente de como escolhemos nos sentir.


Já que podemos sempre escolher como interpretar o que nos acontece, que tal se usássemos o poder do nosso “oásis interno”, onde podemos estar sempre que quisermos. 

Existe um “lugar” dentro de cada um de nós, um verdadeiro oásis, de onde conseguimos observar o que aparentemente está acontecendo do lado de fora e escolher a paz. A paz é uma escolha e uma prerrogativa de cada um de nós. Então, como seria nossa vida e como nos sentiríamos se a paz fosse sempre a nossa primeira escolha? Estou disposta a começar a tentar e vocês?

#desafiogratidão2015
#dia066
#flaviamelissa
#vivisawaking


Desde que comecei a fazer o UCEM  não to dando folga pro Espírito Santo.
É Ele que está me ajudando nas horas que o "bicho pega", pois não é nada fácil lembrar de ouvir a voz certa num momento desses.
Mas, já percebi seu poder basta chamá-lo.
Gratidão
;)

quarta-feira, 29 de julho de 2015

AYAHUASCA x FREQUÊNCIA DE VEZES



Oi gente,

Compartilho com vocês hoje uma questão que ando refletindo muito que é a ayahuasca x frequência de vezes.

Já fazem quase dois meses que fui no meu último ritual e as vezes confesso sentir a falta da necessidade de voltar, isso já aconteceu comigo outras vezes e também percebi que é uma questão que sempre me deparo e que ao colocar tudo numa "balança" minha opinião muda o tempo todo, mas a questão continua.

Então, qual a frequência adequada para se tomar Ayahuasca?

Cheguei a conclusão que a frequência adequada é aquela que é boa para você, é aquilo que você acha adequado para você.

Não existem regras quando se trata da nossa vida e o que é adequado para um, pode não ser para o outro, assim como o que você acha "bom" hoje, amanhã pode não ser mais...

Tudo muda o tempo todo e até mesmo as nossas decisões são impermanentes, nossos sentimentos mudam, nossas vontades mudam e não há problema nenhum nisso.

No meu próximo ritual vou prestar bastante atenção no "porque estou voltando" e "no pra que estou voltando".

Beijos no coração

Namastê





#dia065
#desafiogratidão2015
#flaviamelissa
#vivisawaking



Um brinde a vida!
Gratidão











terça-feira, 28 de julho de 2015

Fechar Ciclos

Oi gente,
A vida é movimento e transformação.
Um ciclo nunca se fecha sem outro estar se abrindo, mas para isso precisamos soltar e deixar fluir, sem ficar nos auto-sabotando e "empacando" tudo que está para nos acontecer.

Então vamos soltar!!!

Beijos no coração.

Namastê


FECHAR CICLOS, FECHAR PORTAS, ENCERRAR CAPÍTULOS: O IMPORTANTE É FECHA-LOS E SEGUIR EM FRENTE…


É preciso aceitar quando uma etapa da vida termina. Se você insistir em permanecer nela, poderá perder a alegria e o sentido de viver. Chame como quiser: fechar ciclos, fechar portas, encerrar capítulos; o importante é fechá-los e seguir em frente.
Não podemos viver o presente pensando no passado e nem ficar o tempo todo nos perguntando: “Porque isso aconteceu comigo”? Não podemos ser crianças ou adolescentes eternamente, nem funcionários de empresas inexistentes ou ter vínculos com pessoas que não gostam de nós.
Os problemas acontecem e devemos deixá-los ir!
Um dia, de repente, um sentimento de nostalgia lhe invade e você se lembra de todo o tempo perdido, os minutos desperdiçados que não voltam mais. Entenda que o tempo é o nosso bem mais valioso; o tempo é vida.
É normal lembrar do passado; o que é prejudicial é viver com as feridas emocionais abertas. São elas que nos impedem de caminhar, viver o presente e desfrutar tudo o que temos.

A vertigem emocional

Acreditar que o passado foi melhor é garantia de sofrimento emocional no presente. Essa crença nos impede “de soltar e deixar ir” e podemos mergulhar num abismo profundo.
É assim que surge a vertigem emocional, que nos impede de esquecer o passado, curar nossas feridas e viver o presente.

A limpeza do nosso passado

Algumas pessoas acreditam que olhar para o passado é perda de tempo; o importante é viver o presente. Dessa forma, as tristezas emocionais do passado vão se acumulando, criando “uma montanha de dor” cada vez maior.
Imagine que uma pessoa alérgica tenha como hábito varrer toda a poeira de casa para debaixo do tapete, achando que isso não vai afetá-la.
É o que acontece com as feridas emocionais. Precisamos nos libertar das correntes que nos ferem, para que as feridas não se aprofundem. O que você é hoje é fruto do seu passado, tenha sido ele bom ou ruim.
Revisando seu interior você não conseguirá mudar o passado, mas sim entender as partes negativas e não permitir que elas perturbem o seu presente. Isso é muito doloroso, mas abre espaço para o novo.

Cicatrizar as feridas emocionais

Superar o medo do passado é a única forma de acabar com esse sofrimento.
Vale a pena tentar curar as feridas do passado. Livre-se da sua carga e perceba o que o oprime.
Imagine que você está soltando um balão; as cordas que o prendem vão se afrouxando, até que ele se solta completamente. Deixe-o ir, enquanto olha para o céu até perdê-lo de vista, sorrindo e sentindo muita paz.

Liberte-se

Se não traz alegria para sua vida… Solte
Se não lhe faz feliz… Solte
Se permanece ao seu lado, mas não acrescenta nada de bom… Solte
Se procura segurança e assim evita o esforço de desenvolver-se… Solte
Se não reconhece suas qualidades… Solte
Se não lhe dá carinho… Solte
Se não promove o seu sucesso… Solte
Se diz, mas não faz… Solte
Se não há um lugar em sua vida para você… Solte
Se tenta mudá-lo… Solte
Se o amedronta… Solte
Se são mais desencontros do que acertos…Solte
Se simplesmente o faz sofrer…Solte
Liberte-se…a perda será muito menos dolorosa do que a dor de apegar-se “ao que já foi e não é mais”.
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http://thesecret.tv.br/2015/07/fechar-ciclos-fechar-portas-encerrar-capitulos-o-importante-e-fecha-los-e-seguir-em-frente/


#dia064
#desafiogratidao2015
#flaviamelissa
#vivisawaking

Agradeço a todas as pessoas que fizeram, que fazem e que farão parte da minha vida.
Gratidão

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Ateísmo e Espiritualidade



A espiritualidade sem Deus

Para o filósofo americano Sam Harris é possível ter experiências espirituais sem passar pelo caminho da religião. Nesta entrevista ao site de VEJA, o autor explica como isso acontece, por que o ceticismo científico é essencial para alcançar esse estado de felicidade e amor sem limites e indica técnicas para chegar até ele

Por: Rita Loiola - Atualizado em

Em seu novo livro, 'Waking Up' ('Acordando', em tradução livre), Sam Harris demonstra que a espiritualidade é a expansão da consciência, algo simples, natural e ordinário(Reprodução/VEJA)

Ao caminhar sobre a montanha onde Jesus proferiu seu sermão das bem-aventuranças, o filósofo americano Sam Harris foi invadido por uma profunda felicidade, que silenciou seus pensamentos. A sensação de estar conectado ao cosmos e sua verdade perseguiu o escritor durante aquele verão, enquanto refazia os passos da figura central do cristianismo. Se Harris não fosse o autor do livro A Morte da Fé, de 2004, e um dos principais defensores de uma corrente chamada Novo Ateísmo, ele provavelmente diria que vivenciou uma experiência de transcendência religiosa. Entretanto, para ele, aqueles dias não passaram de uma expansão da consciência, natural e ordinária. Uma vivência espiritual, mas não religiosa.

Para Harris, que também é doutor em neurociência pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desligar a espiritualidade das religiões é o grande passo que faltava às doutrinas seculares. Em seu novo livro, Waking Up (Despertando), recém-lançado nos Estados Unidos, o filósofo mostra que é possível chegar à transcendência e atingir a mais plena felicidade sem se aproximar da essência divina. Mais que isso, indica técnicas, como meditação, respiração e até o uso de alucinógenos, que facilitam o percurso até a espiritualidade dos ateus.

"A espiritualidade deve ser distinta da religião. Pessoas de todos os credos e aquelas que não têm fé alguma têm os mesmos tipos de experiências espirituais. Um princípio mais profundo deve estar em funcionamento", afirma Harris.

É esse "diamante escondido" que o filósofo pretende arrancar das religiões, usando para isso os últimos achados científicos sobre o cérebro e, principalmente, seu ceticismo ferrenho. Harris acredita apenas no que pode ser provado por experimentos científicos e, portanto, alma, Deus ou revelações da essência superior não entram na espiritualidade que defende em seu livro. Nesta entrevista, concedida ao site de VEJA, Harris explica o que é essa nova espiritualidade e mostra como a ciência é o caminho fundamental para nos alçar a esse estado de felicidade.
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Outros títulos:

O ESPÍRITO DO ATEÍSMO
Em 2006, o filósofo francês André Comte-Sponville, ex-professor da Sorbonne e autor de uma dezena de livros traduzidos em 24 línguas, escreve esse livro para mostrar como aqueles que não acreditam em Deus podem vivenciar a espiritualidade. De acordo com o autor, esse é um atributo que nos difere dos demais animais e possibilita a contemplação da arte ou da natureza. Em suas páginas, Sponville explica como essa comunhão com o absoluto, inexplicável, condiz com o materialismo, o racionalismo e o naturalismo.

GOD ON YOUR OWN
Também em 2006, o ex-monge Joseph Dispenza ensinou em seu livro God on Your Own (Deus do seu jeito, em tradução livre) como alcançar a espiritualidade fora das religiões. Seu objetivo é mostrar o caminho até a fonte direta da transcendência, sem dogmas, regras ou doutrinas.

LIVING WITHOUT GOD
Outro "novo ateísta" que publicou um livro sobre como chegar ao absoluto sem Deus foi Ronald Aronson, professor de história das ideias na Universidade Estadual de Wayne, nos Estados Unidos. Em seu livro Living Without God (Vivendo sem Deus, em tradução livre), lançado em 2008, o americano substitui a espiritualidade pela moral e responsabilidade que temos pelo planeta, pelo bem-estar alheio e pela política.
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Leia também:

Entre a fé e a razão
"É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma Willian Lane Craig
A neurociência da espiritualidade
Por que um ateu resolveu escrever sobre espiritualidade? Porque transcendência e amor incondicional são algumas das experiências mais importantes que as pessoas têm em suas vidas. Mas a maioria delas interpreta esses episódios pela lente da religião. Isso não faz sentido, porque cristãos, muçulmanos, judeus, budistas e ateus têm o mesmo tipo de experiências. Então sabemos que nenhuma dessas doutrinas religiosas incompatíveis pode ser a melhor explicação para seu significado.

Como funciona essa base escondida nas religiões? A ciência não consegue localizar no cérebro uma região específica onde o eu se localiza, como fazemos com a memória ou a raiva. A ideia de que há um espaço no cérebro onde o eu, ou nossa consciência, está escondida não faz nenhum sentido anatômico ou científico. Assim, se a consciência não é um espaço delimitado, ela pode ser alterada ou expandida. A espiritualidade é essa transcendência do eu.

Se a fé revelou a espiritualidade, por que desligar essa experiência da alma ou de Deus?
Em sua origem, espírito vem do latim spiritus, que significa respiração ou sopro. Por volta do século XIII, essa palavra foi confundida à crença de almas e fantasmas. No entanto, não há qualquer evidência que alma ou espíritos existam - mas podemos estar certos de que a consciência existe. Qualquer que seja sua relação com o mundo físico, a consciência é a base de tudo o que experimentamos. Não importa se estamos tomando um café ou tendo uma visão de Jesus, estar consciente é a condição prévia para qualquer experiência do presente. Na minha visão, espiritualidade é um processo de descoberta de algumas coisas sobre a natureza da consciência por meio da introspecção.

Ou seja, é uma experiência mental. Ela também nos levará a responder as questões fundamentais da existência, como 'de onde viemos' ou 'qual o sentido da vida'? Quando falo de espiritualidade, estou me referindo à figura da primeira pessoa da consciência e a possibilidade de superar alguns tipos de sofrimento psicológico, como aqueles vindos da necessidade da satisfação constante dos desejos ou da percepção de que, mesmo tendo uma família amorosa, dinheiro, saúde e comida, algo ainda está faltando. Esses são fatos empíricos sobre a mente humana, testados pela ciência. As religiões tendem a fazer especulações sobre a origem do cosmo, a existência de mundos e seres invisíveis e sobre a origem divina de alguns livros. Mais que isso, fazem essas afirmações com base em montanhas de evidências contraditórias. Há uma enorme diferença entre falar que, se alguém usar sua atenção de certa forma, como durante a meditação, vai perceber algo muito interessante sobre sua mente e dizer que um carpinteiro do século I nasceu de uma virgem e estará voltando dos mortos. A espiritualidade não é importante apenas para ter uma boa vida. Ela é importante para entender a mente humana.

Quais são as pesquisas científicas nos ajudam a compreender a subjetividade humana? Sabemos que a mente humana é produto do cérebro humano. No entanto, a consciência não pode ser definida de acordo com critérios externos. Um famoso trabalho de Roger Sperry, que ganhou o Nobel de Medicina em 1981, mostrou, com o auxílio de pacientes que sofreram acidentes cerebrais, que os dois hemisférios do cérebro têm habilidades distintas e podem funcionar de maneira independente. E há razões científicas para acreditar que eles são também independentemente conscientes. As habilidades cognitivas que nos fazem humanos, como a reflexão ou a capacidade de julgamento, estão no hemisfério direito, no entanto, apenas o hemisfério esquerdo possui a habilidade da linguagem. Isso indica que é problemático falar que cada um de nós tem um único eu, uma consciência indivisível, ou uma alma responsável por nossa individualidade.

Como assim? A ideia de alma surge da sensação de que nossa subjetividade tem uma unidade, simplicidade e integridade que deve transcender as engrenagens bioquímicas do corpo. Mas a ciência mostra que nossa subjetividade pode ser dividida em, pelo menos, duas. Pesquisas feitas na última década também mostram que há partes do nosso cérebro trabalhando sob o consciente que afetam nossa vida cotidiana. Isso significa que a consciência pode ser expandida em novas direções para termos uma percepção mais clara da realidade, sem a necessidade de que isso seja reflexo de uma entidade superior operando. Se olharmos de perto para essa sensação de que somos um eu indivisível, ela desaparece. E esse é um experimento que pode ser feito no laboratório de sua própria mente.

Há técnicas que podemos usar para isso? Ao contrário de muitos ateus, passei longos anos da minha vida buscando experiências como as que deram origem às religiões do mundo. Estudei com monges, lamas, iogues e com pessoas que passaram grande parte de suas vidas em reclusão meditando. Ao todo, passei dois anos em retiros de silêncio, em períodos de uma semana a três meses, praticando técnicas variadas de meditação de doze a dezoito horas por dia. Posso afirmar que quem passa tanto tempo aperfeiçoando técnicas de respiração, meditação e pensamento dirigido tem experiências normalmente inacessíveis a quem não tem acesso a essas práticas. Acredito que esses estados mentais dizem muito sobre a natureza da consciência e as possibilidades de bem-estar humano.

O início de Waking Up traz sua experiência com o MDMA (metilenodioximetanfetamina, mais conhecida como a droga ecstasy). Foi ela quem abriu as portas da espiritualidade em sua vida? Sim. O MDMA provou para mim que era possível ter uma percepção radicalmente diversa de mim mesmo, do mundo e de minhas conexões éticas com os outros. É claro que não recomendo que todos usem a droga, porque isso traz consequências à saúde e é ilegal. Mas preciso ser honesto sobre o papel que ela desempenhou em meu próprio desenvolvimento espiritual.

Como o senhor vivencia sua espiritualidade? Faz muitos anos que usei drogas psicodélicas e minha abstinência está relacionada aos riscos para a saúde de seu uso. Tenho momentos espirituais todos os dias, em lugares santos, em meu escritório ou enquanto escovo os dentes. Isso não é um acidente, é o resultado de anos da prática de meditação com o propósito de acabar com a ilusão do eu. A espiritualidade continua sendo o grande vazio das doutrinas seculares, do humanismo, do racionalismo, do ateísmo e de todas as outras posturas defensivas que homens e mulheres assumem diante da presença da fé irracional. Pessoas dos dois lados se dividem imaginando que experiências transcendentes não têm lugar na ciência, a não ser em um hospital psiquiátrico. Mas há um caminho do meio entre fazer da espiritualidade uma experiência religiosa e não ter espiritualidade alguma. Não precisamos de mais dados científicos para dizer que a transcendência é possível. Está em nossa capacidade mental acordar do sonho de um ser único e indivisível e, assim, nos tornarmos melhores em contribuir para o bem-estar dos outros.

Cinco passos para atingir a espiritualidade sem Deus, segundo Sam Harris



MEDITAÇÃO

De acordo com Harris, o tipo de meditação mais indicado para iniciantes é a vipassana, técnica de um ramo antigo do Budismo. Esse é um meio eficaz para viver a realidade do momento presente e começar a expandir a consciência. O objetivo dessa meditação é apenas manter o foco na respiração. Para isso, basta sentar ereto, fechar os olhos, respirar fundo e sentir o corpo na cadeira. Mantenha o foco na respiração, sem controlá-la e não deixe os pensamentos interferirem na respiração. Mantenha-se dessa maneira até que seja possível apenas testemunhar os sons, sensações e emoções que passam pela mente.




INTERROMPER AS EMOÇÕES NEGATIVAS


Ninguém está a salvo das emoções negativas, mas o ideal fazer com que elas não persistam na mente. Da mesma maneira que ocorre quando estamos irritados no trânsito e recebemos uma ligação de um amigo que nos faz rir, é possível treinar o pensamentos para interromper o fluxo da raiva ou da tristeza. A melhor técnica para expandir a mente na presença dos sentimentos negativos é percebê-los, sem resistência. “O que é a raiva? Como você se sente? Fazendo essa investigação, com a consciência plena, você descobrirá que a negatividade desaparece”, diz Harris.



TÉCNICA DO HOMEM SEM CABEÇA

Ao olhar o mundo ao redor, foque a atenção onde você sabe que está sua cabeça e perceba o que acontece. Por instantes, você poderá ter a sensação de ter eliminado a racionalidade e de fazer parte de todo o ambiente. Outro método para chegar a esse estado é imaginar que está sem cabeça. Simplesmente repita o exercício, de maneira relaxada, em vários momentos do seu dia. O instante deve aparecer antes da intervenção de seus pensamentos.



CONTATO VISUAL

O desconforto que sentimos ao encontrar o olhar direto de outra pessoa tem a ver com a crença de que somo um eu separado do mundo. Por isso, há uma técnica de meditação em dupla poderosa para suprimir essa ilusão. Sente-se de frente para outra pessoa e encare seus olhos, sem falar nada. Ignore as sensações de desconforto e segure o olhar. Essa técnica pode ser unida às anteriores para mostrar como é possível se unir a outra consciência.



SUPERAR A BARREIRA ENTRE A CONSCIÊNCIA E O MUNDO

Por meio da meditação e da interrupção dos pensamentos negativos, o objetivo é examinar a consciência e perceber sua extensão. Esse estado mental mostrará que os pensamentos são como reflexos em um espelho, ou seja, eles vão e vêm enquanto a consciência se mantém livre. Em estados de meditação profunda, em que apenas testemunhamos o mundo, é possível perceber que não há barreiras entre a consciência e o mundo, entre sujeitos e objetos. Essa é a essência da espiritualidade.

Reportagem extraída do site:


#desafiogratidão2015
#dia063
#flaviamelissa
#vivisawaking


Hoje entrei no túnel do tempo e ao rever as minhas fotos antigas, encontrei essa:
Setembro de 2011, Dalai Lama no Brasil, trabalhei nesse evento e "coincidência que não existe" foi logo quando comecei meu processo de despertar da consciência.
Tantas coisas aconteceram depois desse dia...
Gratidão

domingo, 26 de julho de 2015

AYAHUASCA: Retiro Xamanico Instituto Flor de Lotus








#dia062

#desafiogratidão2015
#dia062
#flaviamelissa
#vivisawaking


Acho que estava precisando chorar, esvaziei o tanque de lágrimas com esse filme!
Apesar de antigo ainda não tinha assistido, super valeu.
Gratidão

#dia061

#desafiogratidão2015
#dia061
#flaviamelissa
#vivisawaking


Agradeço as horas divertidas que passei hoje com meu companheiro candy crush soda.
(é o que tem pra hoje)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

10 conselhos que recebemos antes de vir para este planeta



1. Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3. Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos ‘mal sucedidos’ são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4. Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5. Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6. ‘Lá’ só será melhor que ‘aqui’ quando o seu ‘lá’ se tornar um ‘aqui’. Você simplesmente terá um outro ‘lá’ que novamente parecerá melhor que ‘aqui’.
7. Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8. O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10. Você se esquecerá de tudo isso.. e ainda assim, você se lembrará.
Esse post é uma reblogagem da página do face: Na Terra dos Budas 

Extraído do site:

http://www.nowmaste.com.br/10-conselhos-que-recebemos-antes-de-vir-para-este-planeta/

#desafiogratidão2015
#dia059
#flaviamelissa
#vivisawaking


Gratidão ao dia de hoje.
Gratidão a esse espaço que já me ajudou muito.
Nunca pensei que veria a cena que vi hoje, por isso nunca diga "que dessa água não beberei"
;)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Jornada Espiritual



Oi gente,

Supresaaaa, hoje gravei um vidiozim rsrsrsrs

Gravei pra dar um oi pra vocês e também pra contar um fato que aconteceu com um membro da minha família que mostra bem "o início" da jornada espiritual.

Muitas pessoas só buscam a espiritualidade quando as coisas não estão bem, é como se fosse um "chamado" para mudanças, um sinalizador.

Comigo foi exatamente assim, apesar de sempre ter tido curiosidade sobre os assuntos místicos, eu só comecei a levar a espiritualidade a sério quando "o mundo" desabafou sobre a minha cabeça, mas é assim mesmo, o difícil é encontrar "o fio da meada" depois as coisas vão acontecendo...

Abaixo segue um artigo bem legal do site somos todos um que fala sobre esse assunto.

Beijos no coração

Namastê








Espiritualidade - a jornada espiritual


Toda verdadeira jornada espiritual é uma missão. Significa que partimos para descobrir algo. Não somente sobre qualquer fato, mas sobre quem realmente somos. Isso é a vida, e essas são grandes questões que nos incomodam.

Embarcar na jornada espiritual é como entrar em um barco à vela muito pequeno, e nos lançarmos sobre o oceano em busca de terras desconhecidas.


O Amor e a Luz serão as velas do barco, que estarão sempre recebendo o sopro dos ventos divinos.


No entanto, muitos preferem por razões de segurança navegar ao longo da vida ‘costeando as praias’, sem nunca se aprofundarem nas águas do azul escuro. Mas, ao optarmos por ignorar que há algo mais além na vida do que a corrida diária na apropriação de bens - o que irá acontecer, quando formos abruptamente envolvidos nos infortúnios?

Vamos, então, refletir sobre o tema?

Quando ficamos doentes, ou alguém que amamos parte ou morre, ou nós mesmos quando perto do fim de nossas vidas – o que poderá ser a qualquer momento; - caso escolhermos navegar ‘costeando’ a vida, sem irmos para as profundezas de nós mesmos, vamos nos sentir desorientados, perdidos - sem recursos mentais e espirituais, os quais nos ajudarão a lidar com as fases difíceis.
A jornada espiritual nos fornece recursos para lidarmos com as adversidades, e nos auxilia a entender o(s) porquê(s) dos nossos desafios e como superá-los.
É claro que cada viagem é única, mas existem determinados fatores que todas as viagens espirituais têm em comum.

Joseph Campbell (1904-1987) mitólogo americano, famoso por seu estudo de comparações das religiões, no livro “O Herói de Mil Faces” descreve as etapas arquetípicas da jornada do herói. Nossa jornada espiritual mostra uma estrutura similar. Exige confiança para preservarmos a liberdade interior, para seguirmos em frente na nossa jornada mais íntima de Alma para novos poderes sobre nós mesmos.

A viagem geralmente começa com o que Joseph Campbell chama de um convite para a aventura. Este é o catalisador que nos inicia em nossa jornada.
É o ponto na nossa vida de um primeiro aviso de que estaremos diante de mudanças. Faz sentido?

No meio da viagem da nossa vida, voltamos a nós mesmos como para dentro de um tonel de madeira, onde o caminho principal parece estar perdido.
O chamado da aventura como resposta das nossas atitudes de amor seja conosco e com as outras pessoas, poderá vir na forma de uma mensagem, carta, sonho, ou ainda em forma de uma experiência estranha.

Aí poderemos realizar que não somos seres humanos em uma jornada espiritual, mas muito mais seres espirituais em uma jornada humana. Está claro?
Quase sempre inicialmente recusamos a chamada. Tendemos a resistir ao convite, porque sabemos no fundo de nossos corações que uma jornada espiritual significa enfrentar o maior de todos os medos - o medo do desconhecido. Recusamos porque não queremos mudar. A forma com que comumente expressamos a recusa é a negação. Negamos tudo o que é difícil em nossas vidas.

"Isso não pode estar acontecendo comigo!" é uma maneira de afastar o que é desconfortável. Muitas das grandes histórias bíblicas relatam sobre não aceitar o convite.

Uma das mais conhecidas é a história de Jonas e a baleia. (Jonas 1:1-17 e 2:1-10). Jonas era um israelita a quem o Ser Maior Criador Deus chamou para uma incumbência, mas que rejeitou sua missão divina. Partiu, então, para uma longa viagem marítima, mas em vez - assim diz a história - houve uma grande tempestade em alto-mar.

Os marinheiros, percebendo que a desobediência de Jonas tinha causado a tempestade, o jogaram ao mar na tentativa de salvar o navio. Jonas foi salvo do afogamento, quando engolido por uma baleia, permanecendo dentro dela, até ser ‘cuspido’ em terra seca após três dias.

Essa história de Jonas nos revela alguns detalhes instrutivos. A cada um de nós é dada uma missão na vida. Poderemos demorar algum tempo para descobrirmos qual é o propósito mais importante em nossa vida. Assim que descobrirmos o que é, poderá parecer algo muito difícil.
Precisamos ir além de nós mesmos, lidando com as áreas inexploradas do nosso oceano interior. Quando resistimos em embarcar em nossa jornada espiritual, nos encontramos em um lugar desconfortável: a escuridão.
Para nós a experiência de Jonas permanecer no ventre da baleia, é uma metáfora maravilhosa, simbolizando a escuridão que nos cerca na jornada espiritual. É a escuridão do ‘não ser’. 
Na verdade, quando decidirmos ‘ir mais longe’ em nossa jornada espiritual, iremos descobrir que teremos de deixar para trás o que sabemos, e entrar em águas estranhas, até então. Correto?

Muitas vezes nos tornamos incompreensíveis e irreconhecíveis tanto para nós como para os outros. Isso é bastante desconfortável. Muitas pessoas desistem da busca espiritual neste momento. Afinal, muitas vezes, a motivação inicial dessas pessoas para irem além em uma jornada espiritual, era para ganharem algum status – ser apreciado nas suas opiniões, ou reconhecido como dedicado altruísta.

Mas, ao nos entregarmos na nossa jornada, descobrimos que tudo isso é retirado, porque a jornada espiritual não é ‘sobre ter’, mas muito mais ‘sobre ser’, o que representa realizar os anseios de Alma.

Voltaremos ao assunto. 



por Marcos Porto 

Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico, modalidade Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, Inglaterra, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA!, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, é facilitador de Grupos de Reflexão


Artigo extraído do site:

#desafiogratidão2015
#dia059
#vivisawaking


Agradeço meu filho por todos os dias me desafiar a como ser mãe.
Demorei pra entender isso, as vezes me esqueço também, mas todos os dias tenho a imensa oportunidade de ser melhor que ontem, de fazer diferente, de testar alternativas, de escolher outra vez.


quarta-feira, 22 de julho de 2015

Qual é a sua visão sobre Deus?




- Ucem por Viviane Akiyama

Crescemos cultivando a imagem de um Deus raivoso e vingativo e essa imagem é presente em todos, não importando sua religião ou falta dela. 

No mundo ocidental, a imagem está fundamentada no Deus bíblico, uma deidade vingativa que acredita na realidade do pecado.

Se acreditarmos no pecado consequentemente ele vai nos gerar culpa, medo, sofrimento e punições, pois "Deus está furioso e não gostou do que fizemos. Seremos castigados!".

Eu pelo menos cresci acreditando nisso tudo e não sabia que no fundo no fundo cresci temendo um Deus vingativo, carregando culpa pelos meus equívocos e aceitando "o castigo" como forma de pagar meus pecados.

Vocês percebem que tudo está no nível da mente???

Conseguem perceber que não existe nenhum Deus lá fora para nos punir, que ao invés disso, nós é que estamos nos condenando?!

Entendem que essa foi a imagem de Deus que o Ego criou para nos manter presos as suas ilusões?!?

Essa foi a mentira bem contada do Ego e que estamos até hoje acreditando nela...

Já chega, não?!!!

Quando não se deposita mais fé no pensamento do pecado, não pode mais haver ilusões e conflitos, portanto nenhuma dor e nenhum sofrimento.

Não vamos mais tornar os conflitos reais, somos nós que "damos vida" a eles.

"...o processo de desfazer, que não vem de ti, está apesar de tudo dentro de ti porque Deus o colocou aí. A tua parte é meramente fazer voltar o teu pensamento ao ponto no qual o erro foi feito e entregá-lo em paz à Expiação"
(T-5.VII.6.6-10)

"O Espírito Santo desfaz ilusões sem atacá-las porque não pode absolutamente percebê-las. Portanto, elas não existem para Ele. Ele resolve o conflito aparente que elas engendram, percebendo o conflito exatamente como é, e ele é sem significado. O Espírito Santo não quer que tu compreendas o conflito. Ele quer que reconheças que, porque o conflito não tem significado, é incompreensível"  
(T-7.VI6:1-8)

A paz não pode vir sem primeiro desfazermos o conflito, a luz só retorna quando atravessamos a escuridão e o amor não pode ser lembrado, a menos que olhemos para o ódio.

Levemos então tudo a Ele o Deus verdadeiro

Aquele que está dentro e não fora

e que sabe.

Vamos refletir???

Beijos no coração

Namastê


Para complementar o post de hoje, trago a meditação da Jú sobre Deus:




#desafiogratidão2015
#dia058
#flaviamelissa
#vivisawaking




Agradeço a minha dermatologista por ter me receitado esse creme hidratante maravilhoso e essa pomada que logo na primeira passada já senti a diferença.


terça-feira, 21 de julho de 2015

AYAHUASCA é para todos, mas nem todos são para AYAHUASCA


Oi gente,

Semana passada tivemos na mídia o caso da mulher que sumiu após um ritual de Santo Daime (links da matéria no final do post), mediante esse caso quero aqui esclarecer alguns pontos e colocar a minha opinião sobre o assunto.

Vale lembrar que não basta somente a idoneidade do Instituto, mas também a sinceridade do participante em responder a ficha de anamnese sem omitir nenhuma informações e isso é para sua própria segurança!!!

Vamos lá então:

1- A reportagem diz que "a seita" obrigou a mulher a suspender os medicamentos que ela fazia uso alegando que "fecha o chacra".

Esse papo de suspender um medicamento porque "fecha o chacra" é desculpa.

O que acontece é que não se deve associar a Ayahuasca com alguns medicamentos inibidoras de MAO, o que, de alguma maneira interferem com o sistema serotonérgico, já que teoricamente pode levar a chamada "síndrome serotonérgica" , um quadro clínico perigoso e suscetível de levar a convulsões, hipertermia e perda da consciência.
Dessa maneira, por questão de prudência e absoluta prevenção desses problemas, não se recomenda o uso do chá para pessoas em tratamento com fármacos psico-ativos em geral e principalmente antidepressivos até três semanas antes do ritual para permitir a total recomposição do estoque de MAO endógena e o retorno do sistema nervoso à sua fisiologia natural.

2- "...eles falam que não pode nenhum tipo de remédio, nem para dor de cabeça e cólica..."

Mentira. É contra-indicado medicamentos psico-ativos, tais como:

  • Antidepressivos inibidores seletivos da receptação da serotonina como: Fluoxetina (Prozac e outros); Citalopram (cipramil, Denyl); Paroxetina (Aropax, Ce-brilin, Pondera); Sertralina (Novativ, Sercerin);
  • Antidepressivos tricíclicos como: Imipramina (Tofranil); Desipramina (Norpra-mina); Clomipramina (Anafranil);
  • Antidepressivos de efeito dual ou complexo como: Venlafaxina (Efexor);
  • Substancia de mecanismo de ação não muito bem estabelecido como: Lítio (Carboclim, litiocar, Neurolithium);
  • Inibidores da Monamia Oxidade como: Tranilcipromina (Parnate, Stelapar); Fenelzina (Nardil).

Por conta dos seus efeitos hipertensivos, eliminasse também os candidatos em uso de psico-estimulantes como a Ritalina.


Existe uma lista de medicamentos contra-indicados bem maior que essa, na qual o Instituto vai te falar antes da sua inscrição.

No caso de analgésicos, o Instituto vai indicar qual você pode usar também.

O bom senso indica que enquanto não se sabe ao certo os efeitos específicos de cada uma das substâncias citadas em relação às dosagens habituais de DMT e agentes  inibidores da Monoamina Oxidase (MAO) tipicamente contida no chá, não se deve incentivar o uso da Ayahuasca em pessoas usuárias dessas medicações.

3- "...nas conversas, os integrantes falavam que esses medicamentos não faziam bem a ela, ela falava que estava com vergonha do padrinho por estar se intoxicando com esses venenos..."

É muito importante verificar a idoneidade do Instituto e dos padrinhos antes de participar de um ritual consagrando Ayahuasca, pois não é só porque o cara é um padrinho ou tem um CNPJ que você vai "botar a mão no fogo" por ele.

É preciso DISCERNIMENTO!!!

Nenhum padrinho pode chegar para você e mandar suspender medicamentos dizendo que está se intoxicando!!!

Medicina é medicina e tratamentos holísticos, espirituais apenas andam juntos!!!

Pelo amor, neh gente?!

Hoje em dia a informação tai pra ser acessada!!!

...e se o padrinho for um louco metido a curandeiro?!!!e se ele misturar substâncias ilícitas no chá???Você não sabe...

Então, não saia por ai acreditando em qualquer um, só porque tem um título ou um céu.

Busque informações e se você achar algo estranho, caia fora!!!


4- ..".eles disseram que depois de Sábado tudo iria melhorar..."

Não necessariamente.

Ayahuasca é para todos, mas nem todos são para a Ayahuasca.

Ayahuasca cura quem quer ser curado, então não basta apenas ir lá e tomar o chá.

O trabalho é interno - é você com você.

O chá é apenas o veículo, o resto é todo contigo.

E se você "não for para o chá" por algum motivo, as coisas bem podem piorar.

Portanto, não vai na onda de ninguém. O que pode ser bom pra um pode não ser para o outro, assim vice e versa.

Busque a sua verdade, a sua vontade, o seu chamado.

Não vá achando que a Ayahuasca vai fazer milagre na sua vida porque o único capaz de fazer isso é você mesmo, mudando suas percepções e ouvindo a "voz certa" - talvez ela te ajude a distinguir o que é a voz certa, todo o resto é contigo.

5- Diz que ela começou a participar dos rituais há três meses atrás, e que passava mal todas as vezes que ingeria o líquido, além de ter problemas psicológicos..."

Ayahuasca é contra-indicado para pessoas com personalidade esquizoides e pré-psicóticas, neuróticos e com instabilidade de identidade e níveis altos de ansiedade, síndrome do pânico e bipolaridade.

O que parece é que ela já tinha problemas psicológicos, portanto não deveria nunca ter utilizado o chá.

6- "...segundo integrantes do grupo, a mulher ficou perturbada e saiu correndo da propriedade após tomar o chá", onde resultou no seu desaparecimento.

Não estou defendendo os lugares onde frequento, mas isso jamais aconteceria nos Institutos que conheço.

Nesses Institutos temos fiscais por todos os cantos.

Os fiscais são pessoas que ficam cuidando da gente durante o ritual, nos ajudando no que for preciso e também fiscalizando tudo ao redor para um bom andamento do trabalho.

A gente não pode sair das redondezas, não podemos trancar a porta do banheiro e tudo isso é para garantir a nossa própria segurança.

O efeito do Daime dura em média 4 horas e após o ritual a gente come, bebe e só depois disso podemos ir embora, pois o efeito já passou.

Se algum acidente acontecer após deixarmos os portões do Instituto, posso dizer que é uma fatalidade e isso ocorre com qualquer um tendo ou não tomado o chá.

O Instituto não pode se responsabilizar pelo o que o indivíduo faz após ter deixado o local, mas enquanto estiver lá dentro é de plena responsabilidade do Instituto zelar por nós.

Veja o quanto é importante um Instituto tomar esses cuidados.

Para concluir deixo aqui umas questões:

Ayahuasca trabalha individualmente com cada mente e atua diferente de pessoa para pessoa. 

A grande pergunta é:

Será que todos tem sabedoria para elaborar o conteúdo que a bebida oferece?!?

Será que todos tem mente para suportar a realidade???

Essas são variáveis que você mesmo precisa se indagar e é preciso tomar muito cuidado para não fazer do chá uma "fuga", poque é muito fácil ficar lá toda hora tendo mirações e insights. O difícil é quando a onda de amor passa e caímos na realidade nua e crua que é nossa vida diária.

O trabalho de verdade está no nosso dia a dia, está em enfrentar os nossos "fantasmas de frente", e oportunidades com certeza não irão nos faltar!

Então, se você optar por usar a Ayahuasca como "facilitadora" desse intercâmbio, faça de maneira consciente e prudente.

Se você precisa de medicamentos para te ajudar, tudo bem também...só não vai omitir informações na ficha de anamnese só para poder participar de um ritual porque o maior prejudicado será você, não tenha dúvidas disso!


Beijos no coração

Namastê


Fonte de estudo:



Leia Mais:


Seita pediu suspensão de remédio a mulher que sumiu após ritual

Mulher desaparece após ir a ritual de Santo Daime em chácara em Goiânia

Desaparecimento de mulher pode ter sido forjado

Amigo suspeita que família simulou sumiço de mulher após ritual religioso

#desafiogratidão2015
#dia057
#flaviamelissa
#vivisawaking


Nunca pensei que um dia iria ajudar as pessoas apenas contando sobre as minhas experiências.

Vocês não imaginam como fico a cada mensagem que recebo, é um sentimento tão bom aqui dentro do meu peito, sentimento de felicidade por cada vez mais gente estar trilhando o caminho da luz, o caminho do despertar e eu poder estar colaborando com isso é indescritível.

Minha intenção sempre foi a de "chacoalhar" (com carinho viu gente rs) a cabeça das pessoas para o despertar, seja lá qual for a forma.

Quando uma estrela brilha intensamente, ela acende uma fagulha de luz no coração da humanidade, mas quando um milhão de estrelas brilham, isso é o suficiente para iluminar toda a escuridão e despertar a grandeza da criação, dessa maneira gente vamos ajudar cada vez mais estrelas acenderem!!!!

Gratidão a todos vocês que acompanham meu blog, meu canal e que vocês também espalhem essa luz.

Bjo