sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

INSTITUTOS XAMÂNICOS - indicação

Oi gente,

Hoje quero falar sobre os Institutos que frequento devido as inúmeras perguntas que chegam sobre isso.


Bom, pra quem não sabe eu gosto da linha do Xamanismo Universalista.



maaaas o que vem a ser o Xamanismo???


A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo. Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.

A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais. Para mim é um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.

Atualmente, esta havendo um resgate dos conhecimentos do xamanismo a fim de aplicá-los no dia a dia, buscando elevar a consciência e alcançar novamente o equilíbrio.

O xamanismo tem como objetivos básicos: reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com seres espirituais, limpeza dos corpos físico e sutis, limpeza e harmonização de ambientes, harmonização plena do ser, conscientização do aspecto espiritual de cada um e de sua inter relação com a natureza e com o planeta a que pertence, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com questões generalizadas , curas e prevenção de distúrbios e doenças.

O conceito básico da cura xamânica é que ”Ninguém cura o outro. A cura está dentro de cada um”. Desperte!

Vale lembrar que Xamanismo não é nenhuma doutrina e nem religião e o que mais gosto é essa liberdade universalista que encontro nos Institutos que frequento.

Lá existe muito respeito com todas as crenças e no Xamanismo entendemos que diferenças não existem porque somos todos um!

Existem diversas igrejas e institutos em São Paulo na qual se consagra Ayahuasca, mas eu nunca frequentei nenhum para poder indicar.

Frequento dois Institutos:



Instituto Xamânico Morada do Sol
Localização: Fazenda Monte Líbano - Araraquara/SP
Capacidade: atende cerca de 350 pessoas por ritual
Padrinho: Paulo Castanha
Contato:(16) 99731-8192 (Vivo)
                                                                          (16) 98227-3729 (Tim)

vídeo que fiz em um dos rituais no IXMS

Datas dos Próximos Rituais


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Instituto Espiritual Xamânico Flor de Lótus
Localização: São Carlos /SP
Capacidade: atende cerca de 90 pessoas por ritual
Padrinho: Willian Telo
Madrinha: Juliana Kurokawa
Contato:(16) 99188-8877

vídeo que fiz em um dos rituais do Flor de Lótus

Datas dos Próximos Rituais

Amo de paixão esses dois Institutos e já respondendo algumas perguntas:

Não, não tem como compará-los e nem dizer qual é o melhor. 

Cada um é único.

E como vocês podem perceber, as datas são diferentes, podendo assim atender melhor todos que desejam participar.

Em ambos os Institutos vocês podem dormir e ir embora quando o dia amanhecer. Isso ajuda muito as pessoas que vêm de outras cidades, pois acho extremamente perigoso dirigir logo após um ritual.

As vezes o efeito da planta demora um pouco pra passar e não é bom arriscar.

Bom, #ficaadica!!!

Um beijo no coração

Namastê

_/\_



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Efeitos bifásico da Ayahuasca


EFEITOS BIFÁSICOS DA AYAHUASCA


Efeitos bifásicos da Ayahuasca
Foi publicado hoje na revista científica PLOS ONE artigo com os resultados de nosso estudo neurocientífico sobre a ayahuasca. Fruto de pouco mais de quatro anos de intenso e dedicado trabalho, a pesquisa foi conduzida na UNIFESP com financiamento da FAPESP, com cooperações na USP, UFABC, Louisiana State University (EUA) e da University of Auckland (Nova Zelândia). Além da colaboração da União do Vegetal que nos forneceuHoasca para fins de pesquisa, e de 20 bravos(as) psiconautas experientes no uso da bebida amazônica. Nossos(as) voluntários(as) se disponibilizaram a participar de um processo em um ambiente e com uma proposta que difere em muito dos usos tradicionais, e era bastante desafiadora. Beberam ayahuasca num laboratório universitário, sem canto nem palo santo, sem reza, dança ou fogueira, no meio da conturbada metrópole paulista. E tiveram que usar uma touca que gravava a atividade elétrica de seus cérebros continuamente num notebook próximo a elas. Sentadas em uma poltrona confortável, doaram pequenas quantidades de sangue a cada 25 minutos. Apesar de não ter a fundamental condução dos guias, curandeiros, mestres ou maestros, que fazem trabalhos tão importantes quanto a bebida em si, e de tomarem ayahuasca uma pessoa por vez, foram acompanhados com carinho e cuidado pela equipe científica, nunca sendo deixados sozinhos ou desamparados, e sempre com os baldinhos à disposição… Tudo isso em prol da colaboração dos saberes tradicionais com os saberes científicos e tecnológicos.
Uma pesquisa desse tipo se justifica por várias razões, desde um entendimento mais profundo sobre nossa resposta fisiológica aos compostos químicos presentes na ayahuasca, que nos fornece dados cruciais sobre potenciais terapêuticos e segurança de uso; até informações mais sofisticadas sobre as relações entre cérebro e consciência, o chamado “hard-problem”. Com os resultados dessa jornada aprofundamos e expandimos o conhecimento sobre os efeitos dos componentes moleculares da bebida sagrada, sobre como nossos corpos recebem estas moléculas e que efeitos elas ajudam a desencadear, especialmente no cérebro. Ao minimizarmos as intervenções biomédicas somente ao estritamente necessário e ao adotarmos uma postura observacional, deixando e encorajando que os voluntários passassem a maior parte do tempo de olhos fechados em estado introspectivo, pudemos revelar uma imagem fascinante sobre os efeitos da ayahuasca no cérebro. Este efeito ocorre em duas fases qualitativamente distintas e este perfil bifásico ajuda a explicar contradições de estudos semelhantes feitos anteriormente por outras equipes. Com isso abrimos mais portas para fascinantes investigações futuras sobre os diversos estados de consciência que podem ser alcançados com a bebida amazônica.
Cerca de uma hora após a ingestão da ayahuasca, ocorreram diminuições das ondas alfa (8 a 12 ciclos por segundo), especialmente no córtex temporo-parietal, com uma certa tendência de lateralização para o hemisfério esquerdo. A segunda fase ocorre cerca de uma hora depois (ou seja, cerca de duas horas após a ingestão) e enquanto as ondas alfa foram retornando a um padrão parecido com o que estava antes da ingestão da ayahuasca, os ritmos gama, de frequências muito altas (30 a 100 ciclos por segundo), se intensificaram por quase todo o córtex cerebral, incluindo o córtex frontal. Estas oscilações elétricas em distintas frequências, que ocorrem perpetuamente e simultaneamente em todo o cérebro, são resultado da complexa interação da atividade de bilhões de células cerebrais. E estão relacionadas com todas as funções do cérebro, inclusive os aspectos psicológicos e os estados de consciência. Por exemplo, durante o sono profundo predomina no córtex cerebral uma frequência lenta, de 1 a 4 ciclos por segundo, chamada delta. Enquanto durante a maioria dos sonhos, predomina a frequência teta (4 a 8 ciclos por segundo). Ao caracterizar as principais mudanças nestas frequências de oscilações neurais avançamos na criação de um mapa neurocientífico sobre o estado de consciência desencadeado pela ingestão de ayahuasca.
Há variadas nuances de interpretação para estes dados (e muitos estudos posteriores que podem ser feitos de acordo com cada interpretação, para testas hipóteses específicas). Mas a minha favorita e que discutimos no artigo é de que o ritmo alfa é resultado de atividades inibitórias no cérebro, e o ritmo gama representa atividade neural crucial para a consciência. Quando fechamos os olhos e temos a sensacao de um campo visual escuro, sem imagens, o ritmo alfa se fortalece nas regiões do cérebro que recebem estímulos vindos dos olhos. Ou seja, quando estamos de olhos fechados não apenas a informação que chega dos olhos está ausente, mas as áreas visuais são inibidas por “centros superiores” do córtex, capazes de modular a atividade de áreas sensoriais. E nós temos a experiência subjetiva de um mundo escuro e de ausência de visão. No caso da ayahuasca, encontramos um enfraquecimento dessa inibição em áreas multisensoriais. Ou seja, regiões que estão envolvidas não só com visão, mas com audição, tato, paladar, olfato e também com sensações corpóreas das mais diversas. Faz sentido portanto que esta diminuição de alfa esteja relacionada com o efeito tão comum de experiência de mais sensações e mais estímulos durante o efeito da ayahuasca quando comparado com o estado ordinário de consciência, incluindo as famosas visões de olhos fechados. Já o acelerado gama está relacionado com o que se chama na neurociência de integração. Enquanto áreas diversas do cérebro estão relacionadas a percepções subjetivas distintas, como os cinco sentidos mencionados acima, nossa experiência consciente é unificada. Essa unificação de atividades neurais em áreas anatomicamente distintas ocorre nas oscilações rápidas na frequência gama, que permitem ao cérebro temporariamente juntar as peças de um complexo quebra cabeças de atividade neural. Esse aumento de gama pode ajudar a explicar porque durante a ayahuasca a percepção de sons e imagens, por exemplo, parece se fundir e criar relações peculiares, não perceptíveis durante a consciência ordinária, quando o cérebro tende a organizar a atividade neural relacionada aos cinco sentidos de maneira parcialmente independente. Essa função do gama em unificar ou integrar informações no cérebro é conhecida de longa data, pelo menos desde a obra pioneira do cientista Chileno Francisco Varela. E foi observada em dois indíviduos após tomarem ayahuasca em trabalho do antropólogo Luis Eduardo Luna e colaboradores há uma década. Ao confirmarmos os dados de Luna e colaboradores com nova e mais rigorosa metodologia, com mais pessoas e ao detectarmos a combinação destes efeitos com as reduções em alfa, abrimos portas importantíssimas no entendimento não só dos estados não-ordinários de consciência, mas da teoria neurocientifica sobre a consciência como um todo. Um exemplo é uma teoria proposta recentemente sobre a ação dos psicodélicos que sugere que uma das características principais do cérebro durante o efeito de psicodélicos sejam intensificações do gama. Para Andrew Gallimore, do Japão, que se baseia na influente teoria da informacao integrada, ou IIT (integrated information theory), a mais promissora teoria neurocientífica sobre a consciência, a expansão da consciência com psicodélicos é mesmo possível dentro de uma perspectiva neurocientífica, e provavelmente depende do ritmo gama. Esta expansão da consciência inclui a percepção subjetiva de mais conteúdo, de maior intensidade, incluindo fusões entre os sentidos e possivelmente a experiência subjetiva de intensidades e qualidades não perceptíveis durante a consciência ordinária, como cores mais vívidas e brilhantes e estados emocionais mais intensos do que jamais experienciados fora do estado psicodélico. O gama também tem papel fundamental na teoria da consciência proposta pelo matemático Sir Roger Penrose e pelo anestesiologista Stuart Hameroff. Segundo a teoria deles, oscilações na faixa de 40 ciclos por segundo seriam importantes ao permitir reverberações menores e muito mais aceleradas nos microtúbulos, uma rede de fibras e filamentos que percorre todas as células do nosso corpo – e do cérebro.
Ademais de caracterizar as oscilações e regiões corticais mais importantes no processo neural relacionado à modificação da consciência durante a ayahuasca, fizemos coletas periódicas de sangue para quantificar os princípios ativos da ayahuasca e seus metabólitos. E encontramos que durante a primeira fase a concentração da DMT e da harmina estavam próximas do máximo, sendo que na segunda fase acontecem os picos de harmalina e tetrahidroharmina. Com uma análise estatística sofisticada e inédita, desenvolvida especialmente para este estudo, demonstramos que este efeito bifásico no cérebro esta relacionado à concentração sanguínea de vários componentes do chá. Isto expande a visão científica predominante que foca apenas na famosa DMT. De acordo com este modelo, o papel do cipó é apenas de inibir a digestão da DMT. Mas “ayahuasca” é um dos muitos nomes não só da bebida, mas do cipó jagube ou mariri, catalogado nos anais científicos como Banisteriopsis caapi. Isto revela que, para os povos tradicionais, é o cipó a planta mais importante. E de fato há preparações de ayahuasca feitas somente com o cipó, sem qualquer outra planta. Mas na farmacologia esse quadro foi invertido, dando-se ênfase na psicoatividade da DMT apenas, que não vem do cipó, mas de outras plantas que frequentemente são adicionadas no preparo da bebida, como a rainha no Brasil e Peru (Psychotria viridis) ou a chagropanga na Colômbia (Dyplopteris cabrerana). Mas nossa análise com 10 moléculas (DMT, NMT e DMT-NO; Harmina e harmol; Harmalina e harmalol;THH e THH-OH e também o metabólito serotonérgico IAA) revelou associações importantes entre níveis plasmáticos de DMT, harmina, harmalina e tetraidroharmina, bem como alguns metabólitos como a DMT-NO, e os efeitos cerebrais em alfa e gama em momentos distintos da experiência. Revelamos portanto que a psicoatividade da ayahuasca não pode ser totalmente explicada apenas pelas concentrações de DMT, dando um passo importante para reaproximar o saber científico dos saberes tradicionais
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Descobrimos ainda que a concentração de harmalina (e apenas de harmalina) está correlacionada com o momento em que os voluntários(as) vomitaram. Ou seja, a harmalina desempenha um papel fundamental tanto no cérebro, estando relacionada a intensificação das ondas gama, mas também nos efeitos periféricos da ayahuasca, como o vômito. Isso reforça a idéia de que o vômito tem relações importantes com a experiência psicológica, sendo talvez mais apropriado chamá-lo de purga, termo que reforça a idéia de que ocorre uma associação entre físico e psicológico neste momento da experiência. Esses resultados sobre a harmalina também dão nova importância para as pesquisas pioneiras de Claudio Naranjo, terapeuta Chileno que foi um dos primeiros a estudar ayahuasca desde um ponto de vista médico-científico, nos anos 60. A proposta de Naranjo, de que a harmalina era o principal componente psicoativo da ayahuasca foi, entretanto, quase que totalmente esquecida em prol do foco na DMT a partir dos anos 80. Outro fator importante contra a proposta de Naranjo é que as concentrações de harmalina na ayahuasca são em geral abaixo das doses de harmalina que, sozinha, desencadeiam efeitos psicoativos nítidos, conforme relato subjetivo das pessoas que ingeriram harmalina nos estudos de Naranjo. Mas nunca foi testado o efeito da harmalina combinada com a harmina e a tetraidroharmina, como ocorre na ayahuasca. E então nossos resultados reforçam a idéia de que a harmalina também pode ter contribuições importantes no efeito psicoativo da ayahuasca quando em combinação com as outras beta-carbolinas vindas do cipó. Interessantemente, em quase todos os casos a purga ocorreu após a primeira fase, quando os níveis de DMT estão próximos do máximo que atingem no sangue. Como a elevação da concentração de harmalina no sangue é mais lenta que da DMT e da harmina, vomitar pouco interfere nos efeitos da primeira fase e nas concentrações destas duas moléculas, e ajuda a explicar porque mesmo quem vomita rápido pode ter experiências fortes e profundas. Mas vomitar potencialmente interfere nas concentrações de tetraidroharmina, que é a molécula cujas concentrações sobem mais lentamente, e pode permanecer em circulação por alguns dias, dependendo da capacidade de metabolização de cada indivíduo.
Importante notar ainda que o perfil bifásico foi observado com ingestão de apenas um copo (mas com uma dose grande). Mas sabemos que nos usos rituais é muito frequente os participantes tomarem mais de uma dose, com intervalo de uma hora ou mais. É possível então que nestes casos ocorram variadas combinações de efeitos, como por exemplo a segunda fase de uma primeira dose (aumento de gama) coincidir com a primeira fase de uma segunda dose (diminuição de alfa). Isso potencialmente geraria estados cerebrais (e por correlação, estados de consciência) não observados na pesquisa com apenas uma dose. Isto ajuda a entender porque muitas pessoas relatam que a segunda dose é sempre uma “caixinha de surpresas”, e não apenas a intensificação ou prolongação dos efeitos da primeira toma. Ao depender do perfil metabólico de cada pessoa, do tamanho de cada dose, da proporção destas moléculas na bebida e do intervalo entre elas, pode-se atingir outros estados mesclados entre as duas fases observadas na pesquisa. Some-se a isto as influências ambientais, psicológicas, motivacionais e espirituais e temos uma prática de exploração da consciência que não cabe numa resposta simples e singular sobre qual “o efeito” da ayahuasca.
Do ponto de vista neurocientífico, estas possíveis combinações são muito intrigantes, porque relações entre as frequências alfa e gama no córtex parietal e no frontal estão envolvidas em processos de reavaliação psicológica e emocional. Ou seja, quando fazemos certas formas de introspecção que resultam em ressignificação de eventos emocionais de nossas vidas, estas áreas do cérebro se comunicam através de oscilações elétricas nestas duas faixas de frequência. E estas mesmas frequências e áreas cerebrais estão envolvidas em processos criativos de resolução de problemas. Ou seja, através de nossa pesquisa, a neurociência começa a convergir com o saber ancestral ao reafirmar o potencial da ayahuasca em nutrir a criatividade e o autoconhecimento, facilitando formas de terapia focadas no potencial de cada indíviduo em crescer e se desenvolver de maneira consciente.

Para saber mais, confira abaixo minha palestra na World Ayahuasca Confrence, em Ibiza ano passado (disponível com legendas em português e inglês). Ou ainda a mais antiga “Ayahuasca e as ondas cerebrais“, realizada no Brasil no início deste projeto. Ou se você quer mesmo mergulhar fundo, acesse gratuitamente o artigo científico na íntegra.

Referência: Schenberg EE, Alexandre JFM, Filev R, Cravo AM, Sato JR, Muthukumaraswamy SD, et al. (2015) Acute Biphasic Effects of Ayahuasca. PLoS ONE 10(9): e0137202. doi:10.1371/journal.pone.0137202







Extraído do site:
http://plantandoconsciencia.org/novoblog/2015/09/30/aya-bifasico/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

AUTORRESPONSABILIDADE , como assim???



Oi gente,

Com base no livro do Prem Baba "Amar e ser livre", falo hoje sobre a auto responsabilidade e como vem a ser esse processo.



Beijos no coração

Namastê

_/\_







terça-feira, 26 de janeiro de 2016

WHAT CAN AYAHUASCA DO FOR YOU?




specially for foregin visitor

;)

Namastê

_/\_


Nowadays, the use of ayahuasca is becoming more and more popular, but 
can it really change people's life?

by Juliana Kurokawa


More about it:





Porque coisas ruins acontecem com pessoas boas?


Quem é você quando aceita a vida como ela é?

por Flavia Melissa

Oi! 


Tudo bem por aí?

Não sei se você me acompanha nas redes sociais, mas na semana passada eu compartilhei algo que aconteceu comigo e que abalou super as minhas estruturas. Em um exame de rotina, descobri que eu estava com um nódulo na tireóide, e tive que fazer um exame ultrachato para aspirar um pouco do material do nódulo e mandar para a biópsia. O resultado fica pronto só no mês que vem e eu, de repente, me vi tomada por uma série de questionamentos, dúvidas e anseios.

E se eu tiver que operar a tireóide? Como isso vai reverberar nos planos e compromissos já assumidos nos próximos meses? E se a biópsia revelar algo muito ruim e eu tiver um problema grave de saúde? E se eu tiver câncer e morrer? Como vai ser a vida do meu filho?

No livro "O Poder do Agora", Eckhart Tolle diz que a causa de todo o sofrimento é a perda do momento presente. Mais especificamente, ele diz:

"O sofrimento que sentimos neste exato momento é sempre alguma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é. No nível do pensamento, a resistência é uma forma de julgamento. No nível emocional, ela é uma forma de negatividade. O sofrimento varia de intensidade de acordo com o nosso grau de resistência ao momento atual (...). Quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente."

Assim que fiquei sabendo que teria que fazer uma biópsia, minha mente começou a tagarelar que aquilo não deveria estar acontecendo. Eu era uma pessoa boa, e pessoas boas não deveria passar por isso. Eu morri de medo. Automaticamente me lembrei de um caso tristíssimo que conheci um tempo atrás e comecei a sofrer como se fosse viver exatamente aquilo. Eu não conseguia pensar em outra coisa e, mais do que depressa, senti uma nuvem preta pairar sobre minha cabeça. Tudo o que conseguia pensar era: porquê comigo?

Felizmente, tenho os melhores amigos que uma pessoa pode ter. E depois de uma meia dúzia de audios trocados no whatsapp com alguns dos mais queridos deles, ganhei consciência do tamanho da arrogância que eu estava cometendo ao me fazer tantas perguntas.

Eu estava me perguntando porque comigo. Oras, e porque NÃO comigo? Quero dizer, o que eu tenho de especial em relação a outras pessoas que me tornam menos "merecedora" de algo como um nódulo na tireoide? Imediatamente comecei a me fazer perguntas poderosas: o que esta experiência poderia estar me mostrando? Que tipo de aprendizado eu poderia ter se simplesmente me abrisse para a situação ao invés de resistir a ela? E mais: considerando que massas formadas pelo corpo têm a origem na falta de circulação livre e fluida da energia vital, qual sentimento bloqueado eu tinha em mim que poderia estar causando esta estagnação?

Imediatamente uma ficha tamanho família caiu sobre a minha cabeça e eu entendi: dentro de mim, escondida na garganta junto com minha tireoide, estava uma mágoa antiga e um perdão que precisava ser liberado. E o insight apenas se confirmou quando assisti a um vídeo no YouTube que me ajudou a me conectar com o sentimento de gratidão pelo que eu estava vivendo. Independentemente das consequências ou do resultado dos exames.

E naquela noite, eu pude verdadeiramente agradecer pelo nódulo, porque ele é exatamente o que eu tenho que viver agora. E a prova mais cabal disso é que é exatamente isto que eu estou vivendo. Simples assim.

>>> CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO QUE EU ASSISTI E QUE ME AJUDOU NAQUELE DIA

A verdade é que nossas mentes são rápidas demais nos julgamentos que fazem. E eu acredito piamente que o fim de nosso sofrimento esteja ligado à aceitar absolutamente tudo o que está acontecendo à nossa volta com amorosidade e gratidão. Tem gente que diz que aceitação e resignação são as mesmas coisas. Pois eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Resignação tem a ver com conformismo, enquanto aceitação tem a ver com uma atitude ativa de amor incondicional. E, na minha opinião, não existe nada mais difícil do que isso.

Ao que você vem resistindo neste momento? E quais são os aprendizados que podem vir desta situação? Quem você pode se tornar se simplesmente abrir espaço em seu coração para que esta situação te transforme? E de que modo você pode se sentir grato por isso?

No mais, espero que esteja tendo uma semana abençoada e que esteja desfrutando de saúde e abundância!

Com meus votos de paz, bem e abundância, hoje e sempre,
Flavia.


PS: Amanhã abrirei oficialmente as inscrições para dois workshops incríveis que vão rolar no primeiro semestre deste ano! Corre lá e se cadastra prá receber estas e outras novidades!

>>> CLIQUE AQUI E CADASTRE-SE GRATUITAMENTE!!!

PS2: Perdeu o link do vídeo do YouTube que eu comentei lá em cima? Clica aqui embaixo então!

>>> CLIQUE AQUI E ASSISTA AO VÍDEO QUE EU COMENTEI LÁ EM CIMA!!!



sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Caminho Espiritual: sobre aquela sensação que você regrediu


Oi gente,

Hoje quero compartilhar com vocês um vídeo muitoooooooo bacana da 

Ariana Schlösser do Canal Tudo Energia.

Nesse vídeo ela fala sobre o que fazer quando a gente sentir aquela sensação de que estamos regredindo no caminho espiritual. Quem já não sentiu isso, não é mesmo?!

...será que realmente isso acontece???

Ela também fala sobre o que é entrega, muito legal!!!

Tenho certeza que vocês vão amar essa fofa que é pura presença.

(gratidão Paulinha por te me enviado os vídeos dela)

;)

Beijos no coração, um lindo final de semana

Namastê

_/\_






Resultado de imagem para youtube logo pequenoTudo Energia
https://www.youtube.com/channel/UCu6h52DI1jldu_8OJsEGuzQ

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Peia, Bad Trip ou Viagem Ruim por Luis Felipe Ramos



Oi gente,

Acabei encontrando no Youtube os vídeos do Luis Felipe Ramos e achei bem legal a abordagem dele sobre a peia.

Muito bacana pra quem teve uma experiência traumática com a planta entender o que aconteceu.

Beijos no coração

Namastê

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Ayahuasca - pêia, bad trip ou viagem ruim



" Procure se observar mais para ver o que você está negando"

Ver Mais:



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O que é estar consciente

...pra refletir!

;)

Poderia, por favor, explicar o que você quer dizer com consciência? 



Krishnamurti: Apenas simples consciência! Consciência de seus julgamentos, seus preconceitos, seus gostos e desgostos. Quando você vê alguma coisa, esse ver é o resultado de sua comparação, condenação, julgamento, avaliação, não é? 

Quando lê alguma coisa você está julgando, está criticando, condenando ou aprovando. 

Estar consciente é ver, no exato momento, a totalidade deste processo de julgar, avaliar, as conclusões, o conformismo, as aceitações, as negações. Agora, pode a pessoa estar consciente sem tudo isso? 

Presentemente tudo que conhecemos é um processo de avaliação, e essa avaliação é o resultado de nosso condicionamento, de nosso substrato, de nossas influências religiosas, morais, educacionais. Essa chamada consciência é resultado de nossa memória – memória como o “eu”, o holandês, o hindu, o budista, o católico, ou o que seja. É o “eu” – minhas memórias, minha família, minha propriedade, minhas qualidades – que está olhando, julgando, avaliando. Com isso estamos bastante familiarizados, se estamos de fato alertas.

Agora, pode haver consciência sem tudo isso, sem o ego?

É possível apenas olhar sem condenação, apenas observar o movimento da mente, da própria mente da pessoa, sem julgar, sem avaliar, sem dizer “Isto é bom” ou “Isto é mau”? 

A consciência que vem do ego, que é a consciência da avaliação e do julgamento, sempre cria dualidade, o conflito dos opostos – aquilo que é e aquilo que devia ser. Nessa consciência existe julgamento, existe medo, existe avaliação, condenação, identificação. 

Essa é a consciência do ego, do “eu” com todas as suas tradições, memórias e todo o resto. Tal consciência sempre cria conflito entre o observador e o observado, entre o que eu sou e o que eu devia ser. Agora, é possível estar cônscio sem este processo de condenação, julgamento, avaliação? 

É possível olhar para mim mesmo, quaisquer que sejam meus pensamentos, e não condenar, não julgar, não avaliar???

Não sei se você alguma vez já tentou isto. É bastante trabalhoso – porque todo nosso treinamento desde a infância nos leva a condenar e aprovar. E no processo de condenação e aprovação há frustração, há medo, há dor corrosiva, angústia, que é o próprio processo do “eu”, do ego.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

É tão simples a resolução de problemas através da Ayahuasca?





Oi gente,

Será que Ayahuasca é a solução dos nossos problemas???

Será que ela pode mudar as nossas vidas???

Será que é tão fácil assim???

Acho bem legal a gente abordar esse assunto aqui porque existem muitas pessoas com idéias equivocadas à respeito disso.

Ayahuasca, religiões, terapias ou qualquer outra ferramenta de auto ajuda ou expansão da consciência não vai fazer milagre algum se você não fizer a sua parte!

Não somos "mais iluminados" ou "menos iluminados" só por que utilizamos Ayahuasca, o que diferencia um dos outros nesse caminho espiritual é a disponibilidade da pessoa de querer olhar pra dentro, só isso!

Bom, pra explicar melhor essas questões, trago dois vídeos da Jú falando a respeito:



A ayahuasca pode mudar a sua vida?







Tanta gente buscando tantos meios para se curar e parece que tudo é tão simples através da Ayahuasca. Seria assim mesmo?


Beijos no coração

Namastê

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Julgamentos, Crenças, Medo e Mecanismo de Defesa do Ego



Oi gente,

Hoje fiz um vídeo e cheguei a postá-lo no Youtube, mas tive que mudar o tema e fazer umas edições para manter a privacidade de algumas pessoas.

Nesse vídeo falo sobre julgamentos, medo, crenças e mecanismos de defesa do ego.



Que isso sirva pra gente refletir sobre nossas sombras, sobre nossos medos, sobre as amarras que nos impede de se desvincular do domínio do ego.

O caminho é olhar pra dentro!

Beijos no coração.

Namastê

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Veja Mais:










sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Retiro de Carnaval 2016 - Instituto Morada do Sol

Vamos???


retiro2016

Segue o vídeo da minha experiencia no retiro do ano passado, sempre é bom relembrar as lições!!!

Beijos no coração

Namastê

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Minha experiência no Retiro de Carnaval 2015 - Instituto Morada do Sol


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Santo Daime: Ayahuasca


Santo Daime: Ayahuasca




Ayahuasca

Santo Daime é uma religião brasileira. É também o nome da bebida que é servida durante os rituais dessa religião, para os seus participantes. Fora do contexto do Santo Daime, essa mesma bebida é conhecida como Ayahuasca.
A Ayahuasca é um chá. Sua receita é simples: basta ferver um cipó chamado Jagube (ou Mariri)junto com folhas de uma planta chamada Rainha (ou Chacrona), em proporções específicas. Assim como fervemos o hortelã, a melissa, a erva-cidreira… e temos um chá. Da mesma forma, a Ayahuasca nada mais é do que um chá feito a partir de duas plantas.
Porém, não se trata de um chá ordinário. Pelos efeitos que sua ingestão produz no ser humano, é também classificado como “enteógeno” ou “planta de poder”. O significado literal de enteógenoé “manifestação interior do divino”. Voltaremos a falar sobre os poderes do chá adiante.

É droga?

A resposta para esta pergunta é sim. Mas é preciso entender bem o que isso significa.
As pessoas vão na drogaria e compram fármacos. Compram remédios. Compram drogas – que é o que se vende em drogarias, afinal.
A Ayahuasca é droga nesse sentido farmacológico. É uma composição de ervas medicinais. A natureza produz as plantas que são os seus ingredientes há milênios. Não foi nenhum laboratório ou cientista que as criou. Em contraste com a atividade industrial das companhias farmacêuticas e alimentícias, não há nenhum interesse comercial ou lucrativo nessa manifestação espontânea da natureza.
Antes, eu perdia algum tempo tentando contornar essa pergunta, ou essa “acusação”, explicando sobre os benefícios da Ayahuasca. Mas hoje eu já sou mais direto. Confiante e sem rodeios afirmo: é droga, sim.
Um santo remédio, que a divina mãe natureza faz brotar na floresta amazônica.
As pessoas ingerem açúcar refinado – a mais viciante e venenosa das substâncias. Comem carne. Temperam a comida com sal refinado iodado. Consomem todo o tipo de coisas insalubres – não só na alimentação, mas assistindo televisão, ouvindo música, lendo jornais e revistas… se entopem de porcaria, sem o menor respeito por si mesmas, e inconscientes disso.
Mas, em seu preconceito e ignorância, sem saber o que fazem, condenam o Santo Daime / Ayahuasca como uma “droga” – sendo que essa sagrada medicina tem o poder de trazer a vontade de viver de volta a um suicida; tem o poder de livrar do vício os fumantes e consumidores de entorpecentes e narcóticos; tem o poder de revelar Deus a um materialista enrustido. Estes são alguns dos poderes dessa “planta de poder”. Desse poderoso remédio. Dessa maravilhosa, divina e sagrada “droga”.
Cabe acrescentar que, em relação à legalidade, o governo brasileiro dispôs a regulamentação de seu uso para fins religiosos, tendo vetado o seu comércio e propaganda. Portanto, o seu consumo dentro de um contexto religioso é uma atividade lícita, amparada pela nossa legislação.

É perigosa?

Mais uma vez a resposta é sim – tanto quanto um bisturi pode ser perigoso nas mãos de um assassino, mas pode salvar vidas nas mãos de um cirurgião.
Há medicamentos que qualquer um pode ir comprar sem receita numa farmácia. Há outros que exigem a prescrição médica. Tem remédio tarja vermelha. E tem remédio tarja preta.
A Ayahuasca é muito forte e poderosa. Se for consumida levianamente, sem os devidos cuidados, como se fosse um mero chá de camomila – a sua ação pode desorientar quem a ingeriu.
Existem glândulas no cérebro que geralmente estão “adormecidas”. Algumas dessas glândulas são ativadas pela ação da Ayahuasca. Isso proporciona experiências de contato com dimensões que normalmente estão fora de nosso acesso consciente.
Nós sabemos que ondas eletromagnéticas ao nosso redor estão transmitindo programas de televisão, sinal de internet, conversas telefônicas… mas nós não captamos nada disso. Quando o celular toca, precisamos atender e usar o aparelho. Nós não conseguimos captar a conversa diretamente “do ar”. Mas sabemos que a conversa está lá, invisível, nas ondas de rádio.
Ou seja, os nossos cinco sentidos, e na verdade toda a nosssa inteligência e emoção, estão limitados por uma faixa de sensibilidade. A Ayahuasca ativa glândulas que expandem essa sensibilidade, e assim nos permite tomar conhecimento de outras realidades, para as quais estávamos “cegos” até então.



É por isso que se fala em “expansão da consciência”. Eu particularmente não gosto dessa expressão, porque confunde e pode dar a falsa impressão de que se trata de um entorpecente ou narcótico, que traz experiências de mera alucinação. O que acontece com a Ayahuasca é completamente diferente. Mas é bem simples de entender: ao ativar potenciais adormecidos, ela “abre uma nova porta”, um “novo canal”, que antes estava fechado.
O problema é que essa abertura, numa pessoa psicologicamente desorientada, e sem o devido acompanhamento, pode simplesmente deixar a pessoa mais confusa. Ela vai ter a experiência de “expansão”, porém não vai ganhar nada com isso, e até possivelmente pode perder ainda mais a orientação.
Por isso, apesar de ser incrivelmente milagrosa, a Ayahuasca demanda muita respondibilidade de quem a administra. Estamos falando de medicina aqui. É preciso seguir a receita do médico. É preciso ter acompanhamento, direção. Um remédio tarja preta pode salvar ou matar. Um bisturi pode salvar ou matar. A Ayahuasca pode iluminar ou confundir.
Portanto, a Ayahuasca pode ser perigosa caso seja utilizada inescrupulosamente. Sendo a utilização devidamente conduzida de maneira competente, não há perigo algum.

Eu devo tomar?

De novo, a resposta é sim. Se você está curioso, se você está em dúvida, se você quer experimentar, então eu o incentivo sim a conhecer o Santo Daime / Ayahuasca.
Porém, após ter comungado da Ayahuasca com dezenas de grupos diferentes, o único grupo que eu me atrevo a recomendar publicamente é a Linha Unificada, pois sabem muito bem o que estão fazendo.
Eu afirmei que Ayahuasca “é droga” e que “é perigosa”, para que ninguém se atreva a experimentar sozinho, ou numa festa, ou de qualquer outra forma irresponsável. Não quero estimular isso de jeito nenhum. Mas não fiz essas afirmações com a intenção de amedrontar. Pelo contrário: entenda a Ayahuasca como “um remédio forte”, ou seja, um medicamento que faz muito bem desde que seja seguida a receita, e que seja consumido sob a supervisão de alguém experiente. Assim como quero desestimular experiências indevidas com a Ayahuasca, quero também estimular o seu uso dentro das condições corretas. Porque o seu efeito é extremamente benéfico!

A Ayahuasca promove limpeza física/corporal e também mental/emocional. O mal estar que muitas pessoas sentem ao tomar pelas primeiras vezes deixa de existir a partir do momento que o corpo expulsa os tóxicos que estão presentes. Quando a limpeza física/corporal está completa e o corpo desintoxicado, não há mal estar. A limpeza mental/emocional é um processo mais longo, porém sem demora a ativação da pineal vai lançando clareza naquilo que é necessário que a pessoa compreenda. As experiências são únicas. Falsos condicionamentos são desconstruídos de forma consciente.
Portanto, se você está considerando, eu o encorajo a ter sua experiência com a Ayahuasca, ao mesmo tempo em que insisto na ressalva: é preciso estar sob a supervisão de uma pessoa ou grupo responsável e experiente.

Para que eu devo tomar?

A melhor prescrição da Ayahuasca é para pessoas com histórico de busca espiritual. A Ayahuasca é medicina espiritual. A Ayahuasca vai proporcionar uma abertura que vai dar um vislumbre de realidades que, até aquele momento, eram apenas conceitos e teorias. Uma sessão de Ayahuasca pode trazer imediatamente o que o indivíduo não conseguiu alcançar em anos tentando praticar meditação. A experiência é profunda e altamente transformadora. É a libertação de uma prisão mental. É um êxtase de auto-realização. É saborear Deus.
Digamos que Deus está presente em todo lugar, a todo instante. Mas nós partilhamos do deleite, da glória divina, no nosso dia a dia? Ou essa plenitude é apenas uma teoria, um conceito, um desejo? A Ayahuasca pode remover o bloqueio, pode levantar o véu que nos separa de Deus. Como espírito e matéria estão interligados… a Ayahuasca vem mostrar que tem o poder de, através de sua ação na matéria, abrir o canal para o espiritual.
Outra indicação para a Ayahuasca é para pessoas viciadas em entorpecentes. A experiência da Ayahuasca pode fazer a pessoa tomar consciência de sua atitude auto-destrutiva, e a partir daí sentir repulsa pela sua conduta, e vontade de mudar o próprio comportamento. Isso é muito real. Porém, nestes casos é altamente recomendável que haja alguém responsável acompanhando a pessoa.
Pela sua capacidade de promover um salto na auto-consciência, na percepção de si mesmo, a Ayahuasca pode ser indicada para transtornos psicológicos e comportamentais. Será necessário acompanhar o “paciente” de perto, com diálogo e orientação competentes, a fim de extrair resultados bem positivos.

Contra-Indicações

Com certeza há muitos casos em que talvez seja melhor evitar a Ayahuasca. O princípio aqui é o mesmo que para a maioria dos demais medicamentos farmacológicos. Se houver “hiper-sensibilidade”, “alergia” ou “reações adversas”, como maior confusão mental ou perturbação – pode ser melhor evitar a Ayahuasca.
Outra situação seria a de alguém exercendo um papel de grande responsabilidade. A experiência inicial da Ayahuasca pode ser muito intensa. Portanto, se é preciso estar trabalhando no dia seguinte pela manhã… é recomendável esperar as férias, ou pelo menos um final de semana.
Do mesmo modo, será bom evitar experiências iniciais com Ayahuasca durante a gravidez. Para mulheres que já estão acostumadas com a Ayahuasca, creio que elas mesmas, melhor do que qualquer outra pessoa, saberão se devem interromper o uso ou não – ou então se devem consultar alguém de sua confiança sobre o assunto.
Na verdade, não há uma fórmula, receita ou resposta que possa servir para todos os casos. Cada caso é um caso. A indicação ou não depende das particularidades de cada caso.
A princípio, se não há interesse ou vontade, então não se deve forçar ou insistir.

Em Suma

Ayahuasca é um “presente dos deuses” para a humanidade. Tem o poder de fazer cair por terra condicionamentos mentais. Ela “desmantela o ego” e faz pulsar o “coração espiritual”. Tudo isso, agindo quimicamente em nosso organismo.
Quanto mais pessoas usufruírem dos benefícios da Ayahuasca, com certeza estaremos avançando mais para um mundo de harmonia, equlíbrio e amor.
Por ser tão poderosa, deve ser considerada com precaução, com respeito, com reverência.
Nem todos estão preparados para ela. Mas todos os que estão deveriam dar a si mesmos o “upgrade” que ela proporciona.
A Ayahuasca não exige consumo continuado. A experiência que uma sessão ou um conjunto de sessões pode proporcionar será um tesouro para a vida inteira, que nunca será perdido.

Extraído do blog: