sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MINHA VIDA É ILIMITADA, TUDO QUE DESEJO SE MANIFESTA

Oi gente,

Morrendo de saudade de gravar vídeos, mas estou passando por um momento de grandes aprendizados e estou precisando me recolher um pouco sabe...

Estou postando aqui uma mensagem canalizada.

Muitos me perguntam se eu acredito nessas canalizações e eu respondo: 
eu acredito que de alguma forma as mensagem do povo la de cima são transmitidas pra gente, seja em forma de miração, canalização, sonhos, intuições, acoplamento áurico enfim, existem zilhões de maneiras das mensagens serem passadas pra gente e por que não uma canalização???

E mesmo se não for verdade pra vocês, vale a pena ler coisas que alimenta o espírito viu...

Beijos no coração.

Namastê




Mensagem dos Arcturianos
Canalização de Sandra M. Luz

24/02/2015



Já estava com saudades de canalizar mensagens e os Arcturianos também.

Esta frase veio num atendimento e os Irmãos Estelares Arcturianos disseram que poderíamos compartilhar.

Os Arcturianos trouxeram na lembrança uma vivência que tive com eles, onde estava em uma de suas naves e estava na sala de controle da nave. Sentada diante daquela quantidade de botões, eles me perguntaram se eu gostaria de pilotar a nave?! Bem, eu não dirijo e comandar uma nave daquele porte era algo que eu não havia jamais pensado.

Disse a eles que eu não estava vendo nenhum volante (parecido com os que tem em nossos carros aqui na Terra). Eles sorriram e disseram: “trace suas coordenadas, informe para onde deseja ir e o que deseja fazer e, então, o que você deseja será manifestado”. 

Não entendi muito bem como isto iria acontecer, mas fechei meus olhos e coloquei a intenção de conhecer outros planetas, outros irmãos estelares.

Assim que terminei de intencionar meu desejo, abri meus olhos e vi os botões do painel de controle da nave se acenderem e um compartimento do painel começou a subir e trouxe uma direção parecida com as de carros de corrida.

Eles disseram: “Nós não usamos esta ferramenta, mas como dissemos a você, seu desejo se manifesta e em seus registros havia a necessidade deste equipamento para que pudesse movimentar a nave”. Fiquei com vergonha de minha mente limitada naquele instante.

Depois de ter transmitido à nave minhas coordenadas, ela começou a voar com um destino bem legal.

Mas enquanto viajava meus irmãos Arcturianos conversavam comigo, diziam que o controle de nossas vidas está em nossas mãos e quando deixamos que outros controlem nossas vidas, deixamos nossa nave a deriva, sem controle e nos sentimos inseguros, medrosos e confusos.

Recebemos muitas informações de que não tínhamos nenhum controle e poder sobre nós, sobre nossas vidas e, com isto, fomos navegando por caminhos tão tortuosos que foram fortalecendo em nós que realmente não tínhamos nenhum poder.

Relembro de ouvir algumas pessoas dizendo: “vou indo como Deus quer; se eu merecer a misericórdia de Deus serei feliz” e tantas outras frases.

Felizmente meu interior sempre me dizia que o Deus que eu conhecia não era mal, julgador, mas sim que Ele me amava e sempre estaria junto de mim. Não gostava quando alguém me dizia que Deus iria me punir se não fizesse o que as pessoas queriam.

Hoje reconheço a minha verdade divina, o Criador é ilimitado, amoroso, benevolente, paciente, tolerante, e, assim como criou um mundo grandioso para nós, também deseja que possamos viver de forma grandiosa e ilimitada.

Sinto que Ele deseja que acreditemos que podemos manifestar tudo que desejamos, pois este é nosso direito divino.

O desequilíbrio e o sofrimento acontecem quando esquecemos de nossa origem divina e damos credito aqueles que não querem a nossa libertação e felicidade.

ARCTURIANOS:

Exatamente querida irmã estelar, o mundo ilimitado se apresenta todos os dias a vocês. Observe o céu, vocês conseguem dizer onde ele começa e onde ele termina?

Assim são as bênçãos que estão disponíveis para vocês. O limite, a escassez, a falta só existe quando vocês trazem este pensamento para suas realidades.

Se vocês pensarem em abundância, em felicidade, em coisas que lhe fazem bem, manifestarão isto em suas realidades, em suas vidas e também ao seu redor.

Já é hora de acreditarem nas informações divinas e retirarem as informações que não são verdadeiras para vocês.

Quando vocês decidem confiar, quando determinam que desejam experimentar serem felizes e prósperos, isto se manifesta em suas vidas.

Procurem manter um diálogo verdadeiro com seu interior e se perguntem: “o que é bom para mim?”

E quando ouvirem as respostas verbalizem: “Eu desejo manifestar tudo que é bom para mim.”

Agradeço a estes irmãos tão queridos pelas orientações transmitidas.

Eles respondem: “Quando vocês evoluem nos também evoluímos.”

Eles se despedem dizendo: “Honramos suas existências na frequência do Amor e da Luz.

Somos os Arcturianos.”

Eu também os honro na mesma frequência de amor e da luz e os saúdo com minha mão direita levantada e eles respondem também da mesma forma.



É permitido compartilhar esta mensagem em sites e blogs desde que seja respeitado o texto original e os créditos ao autor.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Déficit de Atenção

O Déficit de Atenção está no comportamento da nossa sociedade e não nas nossas crianças



Por Marcela Picanço

Quantas crianças ainda terão que tomar um remédio para se sentirem enquadradas, pois a educação não nos dá a oportunidade de sermos brilhantes?

Alguns dados apontam que nos últimos anos os casos de Déficit de Atenção triplicaram entre nossas crianças. Eu estou entre uma dessas crianças. Com uns treze anos comecei a tomar um remédio com tarja preta chamado Ritalina, que pra mim, de fato fazia uma diferença enorme. Quando eu era criança fui chamada várias vezes de hiperativa, desconcentrada. Meus professores adoravam falar como eu me dispersava rápido. Engraçado, continuo assim, mas hoje tento usar isso ao meu favor. O remédio vai soltando doses ao longo do dia e pode durar até 8 horas. Tomava antes de ir para escola e ficar ligada na aula. Nunca fui boa em matemática, física, química, mas me esforçava o bastante pra não ficar de recuperação. Lembro que eu achava que o remédio fazia uma diferença significativa na hora de fazer uma prova. Eu realmente me transformava, durante 8 horas, em uma pessoa mais focada. O déficit de atenção é mais comum do que se imagina.

Assim que entrei na faculdade resolvi largar o remédio. Fui percebendo, ao longo dos anos, que eu não precisava dele para escrever uma boa redação, ou pra ler um livro que eu gostava, nem pra fazer prova de história. Não precisei do remédio para decorar um dos meus primeiros textos de teatro. Eu nem tomava o remédio pra ir pra aula de teatro e eu era uma pessoa igualmente focada nessas aulas. Foi aí que minha mãe resolveu perguntar à minha médica por que eu ficava concentrada nas coisas que eu gostava de fazer. Ela disse que isso era normal. Nas áreas que eu tinha mais habilidade, os sintomas não apareciam de modo que me atrapalhassem. Que doença engraçada, né? Mal do século, eu diria. A nossa sociedade está criando doenças para quem estiver fora do padrão de comportamento esperado.

Então, vi que o problema não estava em mim e nem na maioria das crianças que precisa tomar um remédio para entrar num padrão social. O problema está no nosso ensino totalmente precário, que se preocupa mais se o aluno vai passar em medicina do que se ele será um bom cidadão.É claro que em alguns casos específicos, o uso da Ritalina é de extrema importância e eficácia, mas acredito que, na maioria das vezes, o Déficit de atenção poderia ser tratado de outras formas. Estudei minha vida toda numa escola diferente, que se importava com a cabeça dos seus alunos e valorizava o que eles tinham de melhor, incentivando a arte, o esporte e a ciência. Lembro que as notas eram dividias em 40% de provas e os outros 60% eram de comportamento. Se você soubesse lidar bem com um grupo, participasse da aula, fosse educado e responsável, já era o suficiente pra passar de ano. E ninguém deixava de estudar, afinal queríamos ter notas boas. Depois fui pra uma escola que tinham tantos alunos que os professores não conseguiam gravar o nome nem dá metade deles. Nunca mais falamos em preconceito ou direitos humanos. Nunca mais falamos sobre ler livros sem ser por obrigação. Depois, mais tarde, os professores reclamavam que líamos pouco, mas como, se tínhamos tão pouco incentivo? Lembro que na minha outra escola ganhei gosto pela leitura quando eu ainda era bem pequena. Devorava livros e mais livros, afinal a gente tinha uma aula só de leitura.

Me mudei para essa nova escola porque eu precisava passar no vestibular, mas eu não via sentido nenhum em nada daquilo. Fui me sentindo cada vez mais idiota porque eu não conseguia ir bem em nenhuma matéria de exatas, mas falaram que pra passar no vestibular era preciso saber mais exatas do que humanas. Aumentei a dose do remédio Ritalina pra poder ficar pelo menos na média. Fico pensando quantas crianças vão ter que se sentir burras e diferentes e tomar um remédio tarja preta pra ficar na média na escola, pra ficar na média na vida, pra ser sempre medíocre porque a educação não nos dá a oportunidade de sermos brilhantes. No ensino médio os adolescentes são constantemente comparados, como em uma empresa, para que haja desde cedo um espirito de competição. Infelizmente essa competição é completamente injusta, pois as pessoas têm habilidades diferentes. Como já disse Albert Einstein “Todo mundo é um gênio, mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele passará sua vida inteira acreditando ser estúpido” e é exatamente isso que nosso ensino faz.

A qualidade de uma escola é medida pelo número de aprovações que seus alunos têm no vestibular e não pela pessoa que ela está formando para o mundo. Como queremos ter profissionais mais dedicados se, desde pequenos, somos ensinados que se importar com o outro não é o que importa, mas sim ser sempre melhor que todo mundo? Infelizmente, nossa educação forma pessoas cada vez mais quadradas, que pensam dentro de uma caixinha. Não se permitem ir atrás das informações e nem na melhor forma de resolver problemas. As aulas de artes são totalmente técnicas e insuportáveis. Não nos dão oportunidade de sermos realmente quem queremos ser e crescemos adultos chatos, controladores e depressivos.

Infelizmente nosso comportamento é resultado da educação que tivemos e isso só vai mudar quando todas as áreas foram igualmente valorizadas nas escolas e entre os alunos. Cada vez teremos mais crianças com déficit de atenção. Principalmente agora com a tecnologia, que todas elas podem ter acesso rápido a tudo. Por que elas ficariam prestando atenção em uma aula chata? Por que elas ficariam prestando atenção em algo que elas podem aprender em um segundo procurando no Google? O nosso sistema educacional precisa mudar rapidamente, pois não podemos achar que o ensino pode continuar o mesmo de 20 anos atrás, onde não existia tanta informação com facilidade. As crianças estão perdendo o interesse na escola. Elas estão vendo o mundo de possibilidades que existe ao redor delas, vendo tudo que elas podem criar e transformar e os colégios continuam insistindo naquele velho formato. Todas as pessoas têm uma genialidade, mas o mundo insiste, por algum motivo que sejamos medíocres, dentro de um padrão. Não valorizam o aluno bagunceiro, nem o que vive no mundo da lua. Esses que no futuro provavelmente serão os adultos mais criativos. A nossa educação mata a nossa criatividade. Na escola não temos nenhuma oportunidade de nos mostrar e nem de crescer intelectualmente, pois quanto mais velhos ficamos, taxam de ridículo aquilo que fazemos de diferente, mas que se for estimulado, poderia ser genial. É triste a situação em que vivemos, mas já foram inauguradas escolas com uma proposta totalmente diferente de ensino, onde as matérias não são separadas, mas são aprendidas juntas, como se fosse uma só. Os alunos também não são separados por turmas de acordo com a idade, mas sim por habilidades que os alunos apresentam. Espero que esse realmente seja o futuro do nosso ensino e que não criemos mais doenças para fazer as crianças se sentirem anormais. “Somos todos folhas da mesma árvore”, esse era o lema da minha primeira escola. Ainda bem que aprendi assim.

MARCELA PICANÇO

Atriz, roteirista, formada em comunicação social e autora do Blog De Repente dá Certo.
Pira em artes e tecnologia e acredita que as histórias são as coisas mais valiosas que temos.



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Mude o negativo sentindo gratidão



A gratidão, de forma abrangente, é quando reconhecemos as dádivas que a vida nos proporciona ou quando prestamos reconhecimento por uma ação ou benefício recebido, quando nos sentimos gratos e agradecidos.

Esse sentimento vem acompanhado de outros também nobres e propicia um estado de positivismo que gera confiança no processo da vida por nos proporcionar uma sensação de merecimento e consequente bem-estar. Quando agradecemos, liberamos as travas energéticas negativas, a mente adquire um estado de calma, o coração permanece tranquilo e nos livramos das tensões cotidianas.
Tal emoção tão sublime nos faz valorizar as bênçãos recebidas a cada minuto do dia e melhor ainda, a perceber outras que nunca havíamos notado.
Uma característica importante da gratidão é que ela ativa a lei da atração de forma bastante peculiar: quanto mais agradecemos, mais recebemos para agradecer. Um dia desses uma amiga fez uma comparação interessante. Imagine que você presenteie alguém. Se essa pessoa não te agradecer, mesmo que por educação; se ela demonstrar ingratidão, você a presentearia novamente? Acredito que não. E é assim que a lei da atração e o Universo funcionam. Se você agradece pelo que recebe, a vida te dá cada vez mais!
Estudos demonstram que a gratidão tem o poder de recuperar e manter a saúde física e mental, além de amenizar os sentimentos negativos. Com isso, conseguimos mudar as circunstâncias, pois a nossa visão do mundo se modifica. Passamos a enxergar  as situações de maneira mais positiva, nossa intuição se aguça e percebemos o quanto somos protegidos, amparados e auxiliados ao longo do dia, ao longo da vida.
Porém, frequentemente, nos esquecemos de agradecer, mas gostamos bastante de reclamar! Proponho aqui uma mudança de hábito. Vamos fazer da gratidão uma constante e da reclamação uma raridade?
As ladainhas das reclamações trazem consigo processos de petrificação ou cristalização de emoções ou sentimentos, perpetua a energia da imobilidade e inflexibilidade emocional. A gratidão, por sua vez, traz fluidez, nos libertando das prisões caseiras de vitimização.
É necessário tornar a gratidão um hábito diário. No início, pode parecer algo não espontâneo ou forçado, mas lembre-se de que sempre quando adquirimos um novo hábito precisamos passar por essa parte para que ele se torne natural. Por exemplo, quando observamos um bebê que está aprendendo a andar, podemos perceber que ele vai aos trancos e barrancos, cai, levanta, se machuca, cai de novamente. Não é natural para ele se sustentar sobre duas pernas. Quando adultos, isso nos parece tão óbvio e tão natural que nem nos lembramos do quanto foi penoso nossos primeiros dias nesse novo hábito!
Todos os dias ao acordar, agradeça pelo novo dia, pelo seu emprego, pelos seus amigos, pela sua família, pela sua cama confortável e quentinha, pelo café gostoso, pela sua saúde… Agradeça também pelas dificuldades. Essa parte é mais difícil, porém, tente hoje, mesmo que não queira. Com o passar dos dias vai ficando mais fácil. Ao agradecer pelos nossos problemas, já começamos a transformá-los em solução, favorecendo o despertar da nossa sabedoria para lidar com situações difíceis. E além do mais, às vezes o que parece ser uma tragédia agora, mais tarde se mostra como a maior bem-aventurança de sua vida. Confie.  
Segue abaixo uma lista para dar aquela ajudinha para você se tornar um ser humano mais agradecido!
15 passos para ativar a gratidão
1. Aprecie
2. Pare de rotular
3. Seja otimista
4. Se livre do seu passado
5. Evite comparações
6. Seja bondoso
7. Seja ativo e não reativo
8. Nutra suas relações
9. Perdoe
10. Evite querer impressionar os outros
11. Se comprometa com seus objetivos
12. Cuide do seu corpo
13. Acredite
14. Sonhe
15. Se doe
E diga sempre: “obrigado, obrigado, obrigado!”
Esse simples gesto vai revolucionar a sua vida.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Você é o que pensa, sente e acredita

Você é o que pensa, sente e acredita.

Vivenciará rigorosamente o que está projetado dentro de si. Por isso tenho insistido tanto para que você não observe o que não quer experimentar em sua vida, pois, tudo começa primeiramente dentro para que possa, posteriormente, se manifestar do lado de fora.

Tudo que está dentro se manifesta fora e tudo que está fora se manifesta dentro. Se você olhar para uma criança de seis meses, por exemplo, vai sentir amor, mas se olhar um velhinho sendo assaltado vai sentir dignação e medo. Uma situação faz bem e, a outra, faz mal, porém, ambas serão assimiladas pelo seu ser interno e terão grande impacto em sua realidade externa.

Portanto, ignore o que não quer para sua vida.

Jogue fora a sua televisão e dê uma adeus para os telejornais, novelas e filmes de violência. Igualmente afaste-se de pessoas negativas que não te agrega nada, pois o seu cérebro não sabe discernir o que é real daquilo que chega pela televisão , revistas, jornal etc. Ele codificará a informação da mesma forma e , simultaneamente, vai assimilar e absorver o que viu, ouviu e observou. E, tais informações, darão inicio a um novo acumulo de crenças que serão responsáveis pelos seus pensamentos, sentimentos, emoções, ações e reações. Basta ver a influencia que a novela exerce sobre a sociedade ditando padrões de beleza, modismos e movimentos sociais.

Entenda, eu não estou dizendo para você se tornar um alienado ou para fingir que nada acontece, não é isso. É claro que você precisa saber sobre os assuntos do cotidianos, claro que sim. Saiba o que está acontecendo, receba as notícias, esteja por dentro, mas não se identifique tanto assim com elas evitando esmiuçar questões que não precisam ser esmiuçadas.

Dificilmente você será informado sobre o que eu estou dizendo pelos líderes políticos, religiosos ou pela grande ídia, pois isso não é bom para os negócios.

Liberdade e auto estima nunca é bom para o sistema.

Qualquer semelhança entre os estímulos de medos e culpas que jogam sobre você através dos diversos meios de comunicação não é mera coincidência, mas sim, parte de uma inteligente estratégia de controle e manejo social.

O seu mundo está em suas mãos, portanto, cuide bem dele.

- Diogo Beltrame




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Minha Experiência no Retiro de Carnaval



Bom dia gente!!!

Finalmente consegui gravar o vídeo sobre a minha experiência no retiro de carnaval.

Muita paz e muita luz para vocês.

Beijos no coração.

Namastê






sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Lembra-te de quem és

Oi gente,

Desculpe não ter aparecido antes, é que voltei do retiro num estado de êxtase que não to conseguindo nem falar.

Quero ver se semana que vem consigo gravar um vídeo falando tudo que aconteceu.

Por enquanto deixo um vídeo de uma música que tocou lá e que explica direitinho o que aconteceu comigo: eu me lembrei de quem eu sou!

E um outro vídeo que fizeram no Morada do Sol Ritual do dia 31/Jan.

Beijos no coração.

Namastê





quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

15 Ensinamentos do Caminho de Santiago



Oi gente,

Sempre tive muita vontade de percorrer o Caminho de Santiago, esse é um assunto que me fascina e de vez em quando vou postar coisas interessantes sobre esse Caminho aqui no meu blog.

Beijos no coração.

Namastê


15 Ensinamentos do Caminho de Santiago

Em 25 dias, a jornalista Marina Bessa percorreu sozinha 729 km no caminho francês paraSantiago de Compostela. Tempo suficiente para imergir em uma rotina nova e aprender lições valiosas com os peregrinos.


POR Marina Bessa/ Ilustração: Vanessa Kinoshita

Edição 137

O caminho de santiago entrou na minha vida há alguns anos, quando morei em Pamplona, primeira grande cidade espanhola pela qual passa o trajeto deperegrinação mais famoso do mundo. Existem muitas rotas que levam aSantiago - o mais conhecido é o francês, que começa, oficialmente, em Saint Jean Pied de Port, na França. Mas peregrinos não gostam de determinações oficiais. Isso porque consideram que essa é uma jornada individual, que pode começar onde você desejar, ser feita como você decidir e no tempo que necessitar. Não há certo ou errado. Há apenas a sua experiência e um desejo implícito de chegar diferente ao final do percurso.

No meu caso, não houve grandes revelações, ou sensações arrebatadoras. Cheguei até a pensar que, apesar da viagem inesquecível, nenhuma transformação ocorreria.

Mas, sem nos darmos conta, a caminhada diária de cerca de oito horas nos transporta a uma realidade paralela, em que nossa jornada é construída do zero. Onde ninguém sabe quem você é, o que faz, nem mesmo como se veste. Um pé atrás do outro, um dia atrás do outro, poucas decisões a serem feitas - acordar, caminhar, comer, dormir. E, aos poucos, seu corpo e sua cabeça entram em uma sintonia inédita, que muda seu olhar, sua resistência, sua percepção dos espaços e do tempo.

Ao terminar o percurso e olhar para trás, vi que o caminho é mesmo uma metáfora da vida. Dos vários ensinamentos, listei apenas aqueles que, até o momento, consegui decifrar.


Generosidade aquece a vida

Peregrinos são, por definição, amáveis e gentis. Sempre que passam, desejam "Buen camino!". Sempre que encontram alguém cuidando dos pés, oferecem ajuda. Sempre abrem um sorriso para quem chega para dividir a mesa. Em cinco minutos, você faz amigos capazes de te ceder uma cama, oferecer os seus últimos anti-inflamatórios, diminuir o passo para te acompanhar por perceber que o dia está sendo duro para você. Acredite: você faria o mesmo. No caminho, é a predisposição em ser generosos que nos cerca de amigos e nos faz sentir queridos, protegidos e sempre acompanhados.


A gente se adapta, sempre

Eu achava que não iria caminhar sob chuva, que não iria suportar os albergues, que sentiria dor nas costas por carregar uma mochila de 6 kg durante todo o dia. Mas vi que a gente se adapta. Ao calor, ao frio, à chuva, ao vento. A gente se adapta a uma nova comida, a uma cama diferente a cada noite, aos roncos dos peregrinos cansados. A gente se adapta às pedras do caminho, ao asfalto quente, à trilha com barro encharcado. O que parecia difícil no começo logo vira uma rotina fácil de ser manejada.


A cabeça está no comando

Nos dias em que a minha meta era caminhar 20 km, os últimos quilômetros eram muito difíceis. Nos dias em que teria de caminhar 30 km, 20 eram fichinha e os últimos cinco ficavam intermináveis. Cheguei a caminhar 43 km em um dia, e adivinha? Os 30 primeiros passaram sem eu ver, e só nos últimos comecei a sentir sinais de cansaço. Não importa a quantidade: é a cabeça quem determina os limites. O corpo é forte e só chia quando ela avisa: "ei, já está quase acabando. Pode relaxar."


O corpo fala

Você quer estar bem, pés sem bolhas, pernas fortes. O melhor a fazer é cuidar para detectar qualquer sinal de problema antes que ele dê as caras deverdade. O corpo dá todas as pistas: uma sensibilidade diferente nos dedos é sinal de que uma bolha vai aparecer, uma dorzinha de leve no tornozelo pode indicar uma tendinite, muito tempo sem ir ao banheiro é sintoma dedesidratação. Quem insiste em ignorar essas mensagens tem constantemente a sua caminhada interrompida. Os que escutam e atendem a esses chamados têm um caminho bem mais fácil e aumentam consideravelmente as chances dechegar bem até o final.


A beleza está por toda parte

Algumas paisagens são obviamente bonitas: montanhas verdes sob céu azul, um rio correndo entre campos floridos. Essa paisagem existe no caminho. Mas há também os dias de chuva, vilas abandonadas, campos áridos, planícies infinitas. E todas elas dão belíssimas fotos e são capazes de emocionar. Basta procurar o ângulo certo.


Depois da tempestade, vem a bonança

Houve dias de muito sol, de céu claro. E houve dias de chuva. Nesses dias, vestia minha capa impermeável e colocava música (estratégia reservada somente para os momentos mais desafiadores). Aí eu apenas andava, sem pensar no destino. Não havia nada que pudesse ser feito: era aceitar e esperar. Podia levar algumas horas ou alguns dias, mas a chuva sempre passava. E as más lembranças eram totalmente apagadas por um novo dia desol.


O caminho mais fácil nunca é o mais bonito

Às vezes o caminho se bifurca e você pode optar por seguir por uma estrada mais curta ou pegar uma trilha mais longa e montanhosa. Quem vai pela estrada sempre chega antes e mais descansado. Quem vai pela trilha chega tarde e esgotado. Mas sempre com as melhores histórias, as fotos mais lindas e uma sensação inigualável de ter superado um desafio.


As suas escolhas constroem o seu caminho

Havia algumas escolhas a se fazer: de onde vou começar? Vou dormir em albergues ou pensões? Andar em grupo ou seguir sozinha? Sair cedo para aproveitar a cidade de destino ou ir sem pressa para chegar, aproveitando as pequenas surpresas do percurso? O caminho é feito de escolhas. Nem mais certas nem mais erradas. Mas determinantes e, muitas vezes, irreversíveis. Elas fazem com que o seu caminho seja só seu.


Um pouco de planejamento estrutura. O excesso aprisiona

Era importante começar o dia sabendo em que cidade eu pretendia dormir. Foi fundamental estudar o percurso para saber se precisava levar mais água ou algum lanche. Por outro lado, sair de casa com todas as paradas decididas, hotéis reservados e data de chegada inflexível quase tornou minha jornada burocrática. Como planejar tanto alguma coisa que você não conhece? É preciso deixar espaço para o improviso - ele pode mudar nossos planos para melhor.


Despedir-se

Faz parte da vida a gente conhece pessoas incríveis pelo caminho, com quem compartilha momentos inesquecíveis. Mas sempre chega a hora de dizer adeus - depois de um dia, uma semana ou um mês. É preciso ter consciência disso, não para evitar o apego, mas para desfrutar com intensidade cada momento que vai passar com elas. E quando for a hora de se despedir, é preciso deixar claro o quanto elas foram importantes para o seu caminho. Sua felicidade não pode depender de ninguém, mas é bom saber que com algumas pessoas você é ainda mais feliz.


Esteja sempre atento

Aos sinais o caminho é todo marcado por sinais: quem está atento dificilmente se perde. Em uma bifurcação, bastava parar, olhar atentamente e buscar a seta amarela. Ela sempre estava ali, mostrando por onde seguir. A vida também é assim, cheia de sinais. Mas é preciso estar pronto para decifrá-los (de que serve uma seta amarela na sua frente se você não sabe o que ela significa?).


Você carrega o peso dos seus medos

Para ter um caminho tranquilo, é preciso levar uma mochila leve. E o que deixa a mochila pesada são nossos medos. Medo de ficar doente, de passar frio, deter fome. E aí a mochila se enche de itens desnecessários. Há farmácias, lojas, vendas pelo caminho. Encher a mochila é sofrer por antecipação e tornar a jornada muito mais penosa.


Pessoas são a essência de tudo

Terminado o caminho, são muitas as lembranças. E elas estão cheias derostos. Às vezes me esqueço do nome de um vilarejo, mas nunca de quem me acompanhou naquele dia. Posso não me lembrar do que jantei em um restaurante, mas sempre me lembro de quem jantou comigo. Os lugares foram melhores ou piores de acordo com a companhia do dia. Cerque-se das pessoas certas e tudo estará bem.


Somos todos iguais

Na mochila cabem poucas coisas - só as essenciais. Todos usam as mesmas vestimentas, dormem em lugares simples, comem nos pequenos bares que encontram pelo caminho. Ali, a gente se despe de qualquer vaidade, perde a profissão, deixa para trás o passado. Não é possível fazer qualquer distinção entre classes sociais, raças ou credos. No caminho, resumidos à nossa essência, todos somos iguais.


O importante não é chegar, é caminhar

Chegar a Santiago não é a melhor parte, nem o dia mais importante da viagem: é só uma consequência inevitável. O desfecho do qual não é possível fugir (e quem não escolheria caminhar mais um pouco?). Mais importante que chegar é aproveitar cada dia do caminho. A nostalgia de chegar ao final é inevitável. Ela pode gerar uma tristeza imensa por representar o fim de todas as possibilidades ou ser compensada pela sensação plena de ter vivido intensamente.


Marina Bessa é jornalista, morou na Espanha e achou que o Caminho seria apenas um jeito divertido de unir turismo e atividade física.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Temazcal

(foto retirada de um blog)

Oi gente,

Retiro se aproximando e frio na barriga aumentando.

Como um dos rituais será o Temazcal, hoje resolvi dar uma pesquisada pra ver direito o que é (deixo o que encontrei logo abaixo).

Algumas coisas passam na minha cabeça, como:

* Será que vou sentir fome???
   ...ficaremos 4 dias comendo só arroz branco e frutas...

* Será que vou conseguir ficar 4 dias sem abrir a boca???
   ...não é permitido conversar, ficaremos 4 dias em silencio e faremos os rituais e                   atividades em silêncio.

* Será que vai me dar desespero???
   Terei que trabalhar na marra o fato de ser mais tranquila, vivo num ritmo alucinante,        desenvolvendo mil coisas ao mesmo tempo e sei que essa será a oportunidade para eu      desacelerar.
   Estou imensamente buscando isso para minha vida e preciso aprender a ser Zen onde        quer que eu esteja.  

* E se eu passar mal???E se eu desmaiar???
   Ninguém morre Viviane.


Dai me pergunto, Viviane pra que tantas resistências?!?!


 TEMAZCAL
Uma das primeiras lições que existem dentro da tradição, é sobre a origem. 
A origem é o ventre de nossa mãe Terra.

O QUE É:

Temazcal é uma cerimônia milenar de cura purificação e fortalecimento.
É um local para refletimos e vermos o quanto somos capazes.
É um momento onde encontramos a verdadeira força de superação de
fé e de coragem. O Temazcal é muito especial, através dele podemos
encontrar ainda o equilíbrio a cura física, emocional e o fortalecimento
espiritual. Como acontece: A Cerimônia do Temazcal utiliza o símbolo
dos elementos terra, fogo, água e ar, além da representação da
gestação e o renascimento. Uma tenda (Inipi) é construída em um local
tranqüilo em meio à natureza, de forma que todos os participantes ficam
em contato com o solo. No centro da tenda são colocadas as “anciãs pedras”
pedras incandescentes que já está no fogo a um bom tempo e que após
receberem água com ervas aromáticas e medicinais, liberam o vapor que
toma conta de todo o ambiente. As pedras são colocadas aos poucos,
geralmente em quatro rodadas com 13 pedras. É um momento
único onde você consegue estar consciente o tempo todo, e estar
consciente é saber viver verdadeiramente.

Esta é uma das cerimônias mais antigas da existência, foi dada aos seres

humanos como um rito de bençãos, baseia-se na purificação do ser humano
através da água sagrada, líquido que através do calor gera um corpo e esse
corpo se prepara para receber o sopro da vida.

Beijos no coração.

Namastê




terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Professor Laércio Fonseca

Oi gente,

Hoje quero falar um pouquinho sobre Profº Láercio Fonseca, cheguei até a ele quando Flavia Melissa comentou dele num de seus vídeos, dai logo assisti Você é você mesmo e amei!!!

Bateu dentro sabe?!

Depois disso, assisti vários outros vídeos dele e aprendi muiiiitooooo.

Tem uma série de vídeos dele chamado: Tantra, Sexo e Espiritualidade que é fantástico também!!!

Frequentei várias palestras dele aqui em SP na Consciência Cósmica e confesso que fiquei emocionada quando o encontrei rsrsrs

Então minha gente, quando falei no vídeo de ontem sobre sua opinião com relação a Ayahuasca não estou recriminando em nada não, todos são livres para expressar suas opiniões e o que seria se todos tivessem a mesma opinião, não é mesmo???

Vamos nos indagar, vamos nos conhecer, vamos testar e experimentar sempre no intuído da elevação.


Beijos no coração

Namastê

Você é Você Mesmo? (01h25m)


Trecho do Vídeo Maturidade Emocional (10m30s)


Site do Profº Láercio Fonseca

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Por que precisamos tanto da aprovação dos outros?



Oi gente,

Hoje vou postar um vídeo que fiz semana passada colocando o meu ponto de vista quando ouço alguém recriminar a Ayahuasca, respeito a opinião de todos inclusive a minha!

Eu levo Ayahuasca muito a sério e a tenho como uma ferramenta sagrada, meu processo de despertar se acentuou muito depois disso, sem contar que tudo fica muito mais claro e fácil de entender.

Existem vários caminhos e a escolha de qual caminho seguir é muito particular de pessoa para pessoa e tudo vai depender do que você realmente busca, da sinceridade de sua escolha, da sua vontade de despertar, da sua determinação... e a espiritualidade sabe quem é quem.

Um beijo no coração.

Namastê





por:Vivi Draghethi

É muito comum em todos os setores da vida necessitarmos da aprovação de outras pessoas para realização de nossos projetos ou ainda para elevar nossa autoestima.

Muitas vezes prosseguimos com nossos objetivos quando levamos "um puxão de orelha". Outras, vamos adiante com a execução de nossos projetos no momento em que uma terceira pessoa nos diz que somos capazes e assim, estimulados a continuar.

Mas porque precisamos tanto de elogios de outras pessoas? Porque necessitamos da aprovação do outro?

De modo geral, todos nós somos bastante inseguros e carentes e porque não confiamos em nós mesmos. O novo nos assusta, provoca medo e temos muito receio de errar. E se eu falhar o que "os outros irão dizer"? "Se eu errar como serei visto"?.

Aí está o orgulho. Grande vilão que faz com que esqueçamos do nosso poder pessoal e cria enormes empecilhos na evolução espiritual.

Quantas vezes deixamos de agir em função do orgulho? Com medo da opinião do outro, receio da crítica. Em quantos momentos, mesmo nosso coração tendo certeza do que deveria ser feito, ficamos estagnados, precisando de um "empurrãozinho", ou ainda, um elogio para prosseguir? 

Ora, todos nós, encarnados na Terra somos imperfeitos, temos nossos méritos e dificuldades em determinados setores. E o motivo disto? Simplesmente porque estamos em evolução constante, errando, acertando, saindo da nossa zona de conforto, travando conflitos internos seguidamente.

A falha é uma situação que faz parte da vida, portanto, mesmo errando tiramos lições muito proveitosas e com certeza não repetiremos o erro.

Toda vez que algo desagradável acontece, que a princípio vemos como maléfico, faz com que deixemos nossa zona de conforto. E somente ao sair da zona de conforto é que evoluímos, pois percebemos o quanto temos que melhorar a cada dia, em cada relacionamento, em cada reencontro com nossos semelhantes e com nós mesmos.

A baixa estima também é um sentimento que assola grande parte dos encarnados. Mas porque não nos aceitamos da maneira que viemos para a Terra? Porque é tão fácil vermos os nossos defeitos físicos e deixar de lado a nossa essência?

Somente quando nos amarmos verdadeiramente e aceitarmos nosso Eu Sombrio é que estamos mais perto de eliminá-lo. Ao prestar mais atenção as qualidades, elas que prevalecerão.

Outrossim, temos que relembrar que está encarnação na qual estamos inseridos é mais uma passagem na escola terrena, portanto, não somos apenas o corpo físico, o nome, a profissão. Somos muito mais que isso!!! 

Somos seres espirituais, vivendo uma experiência na Terra, onde os gatilhos e armadilhas estão sempre presentes. Assim, somos luz, somos energia e temos muito poder. Nossos pensamentos tem poder, nossas palavras são mantras e, desta forma, devem ser bem direcionados.

Deste modo, quando estamos conscientes do nosso poder pessoal, do nosso poder de criação, seguimos nosso coração sem a necessidade de aprovação de terceiros.

Se confiamos em nós, na nossa capacidade, seja na vida pessoal, profissional ou familiar e também no Criador do Universo, não necessitamos do aval do outro ou do estimulo para prosseguir. 

Claro que é sempre bom ter alguém em quem confiar e solicitar ajuda nos momentos difíceis, porém, temos que estar certos do nosso poder pessoal, que mostra a nossa verdadeira essência.

Nesses momentos, quando estamos conectados com a Fonte, conscientes do poder pessoal que possuímos, nos tornamos mais confiantes e seguros, pois verificamos que nunca estamos sozinhos. Os Mestres e Seres de Luz estão sempre prontos para nos auxiliar na realização de nossos projetos e na longa caminhada evolutiva. Basta estar conectado e solicitar auxílio.

Luz da Serra

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Somos todos filhos de Deus

Por Juliana Jurokawa


Vocês já pensaram a respeito da afirmação de que somos todos filhos de Deus? Mas o que está por trás dessa grande verdade? Essa é a afirmação que deveríamos fazer a nós mesmos todos os dias, porque nela está a chave de toda nossa existência.

Vamos tentar conceituar através daquilo que já conhecemos. Isso é muito importante, já que nossa percepção do mundo está intimamente ligada ao limite do nosso conhecimento. Como explicar para uma criança de dois anos o funcionamento de uma máquina de lavar? Porém, esta mesma criança já faz muitos ensaios para tentar expressar, verbalmente, o que ela sente. Ela provavelmente já tem os seus alimentos preferidos, já aprendeu a andar e a chamar as pessoas que considera mais importantes em sua vida. Pois bem, sua compreensão está limitada aquilo que ela já começou a assimilar e, aos poucos, seu conhecimento se expande mais e mais.

Bem, toda vez que nasce uma criança, associamos imediatamente ao pai, à mãe, à avó, ao avô e até mesmo parentes mais distantes. Mal a criança chega ao mundo e já surgem os comentários: “Nossa, é a cara do pai! O nariz é da mãe!”  Conforme a criança vai crescendo e começa a manifestar sua personalidade, os comentários mudam: “A carinha é do pai, mas o gênio forte é da mãe!”.

A verdade é que esses comentários fazem todo o sentido. Nossos ancestrais compartilharam conosco suas características genéticas. E herdamos não apenas as características físicas, como aparência e tendências ou doenças congênitas, mas nos são transmitidas as características mais marcantes de nossos antepassados, assim como suas histórias de vida e a maneira como eles enxergam o mundo.

Agora retomemos um pouco ao conceito que temos de criação. Santos Dumont, apesar de toda a controvérsia que existe sobre o tema, sonhava em voar. E, através de seu sonho, criou o avião. Sua criação traz consigo seus sonhos, sua determinação, seus conhecimentos científicos, o tempo que ele dedicou a ela. Todas as vezes em que olharmos ou utilizarmos esse meio de transporte, de alguma forma, sabemos que estamos nos beneficiando não só dele, mas de todas as pessoas que desenvolveram a ideia mais tarde. Sua criação tem impressa, em si, sua história de vida.

E quando, na escola, estudávamos sobre tantos pintores e tínhamos que definir a quem pertencia uma determinada obra? Analisávamos os traços, o que era retratado, a maneira como era retratada e logo podíamos associar uma obra ao seu criador. O simples ato de observar uma obra e o conhecimento necessário nos levavam à conclusão. Ah! O conhecimento, lembram-se?

E quando estamos diante de nós mesmos, será que reconhecemos nosso Criador?  Sabemos identificar que possuímos, em nosso íntimo, Seu DNA impresso em nossas células, em nossa alma, em nosso espírito? E se Deus tem a capacidade de criar, não seria ao menos questionável se somos dotados do mesmo poder? Da mesma força? E se Deus é amor infinito? Não seríamos nós, Sua criação, capazes de amar infinitamente?  E por que temos tanta dificuldade de amar, a começar por amar a nós mesmos?

Tem uma música que gosto muito que diz: “se filho de peixe, peixinho é. E os filhos de Deus o que são?” Já nos fizemos essa pergunta buscando, sinceramente, uma resposta? Por que, de acordo com a limitação de nossa percepção, associamos tantas criações a seus criadores e nos esquecemos da maior das criações? Maior, não no sentido de importância, pois todos os seres são únicos, unoe o mesmo aos olhos de Deus, mas porque se trata de nosso próprio ser.

Somos aquilo que acreditamos serPor isso é sempre tão importante buscarmos o conhecimento, pois o limite do que acreditamos que somos é aquilo que conhecemos.Como pode um bebê acreditar ser um grande cientista se ele, nem ao menos, sabe o que é a ciência? Ele vive e experimenta a ciência todos os dias, mas não conhece aforça que está atuando em sua vida.

Todas as situações que vivemos são criadas por nós mesmos. Tudo o que é vivido, experimentado, sentido ou percebido é criado por você mesmo. Possuímos o poder criador dentro de nós mesmos, por termos sido feitos à imagem e à semelhança de nosso Criador.

Imagine um beija-flor com todo seu esplendor, sua beleza, sua rapidez, agilidade e sua leveza. Imagine que esse mesmo beija-flor tente, todos os dias, se convencer de que ele é uma lagartixa. E, aos poucos, ele começa a acreditar em suas afirmações e seus movimentos vão se limitando mais e mais. Ele começa a rastejar e a comer insetos, viver pelos cantos da casa. Sua crença é tão poderosa que o limita desta forma. Mas, por mais que ele acredite que ele seja uma lagartixa, ele nunca deixou de ser beija-flor. E, a partir do momento em que ele olhar para si e se reconhecer como tal, sua capacidade de voar e de encantar estará ali, pois ela nunca deixou de lhe pertencer. Suas características lhe são inatas. E, assim que ele olhar para suas asas, pode voar imediatamente. Pode viver como um verdadeiro beija-flor, pode cumprir sua missão.

Pois é isso que fazemos conosco todos os dias. Tentamos convencer um filho de Deus de que ele não é capaz de criar sua própria felicidade. Não reconhecemos em nós mesmos o poder criador e amor infinito de nosso Pai. Limitamos em nossa crença de que somos incapazes, de que não somos dignos de receber apenas graças e felicidade. Sabe aquela frase: “não mexe com ele, porque ele é filho do delegado!”? Então, não mexam conosco, pois somos filhos de Deus! Não ofenda um irmão, pois você estará ofendendo um filho de Deus. E, com isso, estará ofendendo a si mesmo. 

"A primeira premissa é: Deus só te dá felicidade. Isso poderia ser falso, é claro, mas para que o fosse, seria preciso definir Deus como algo que Ele não é. O Amor não pode dar o mal e o que não é felicidade é mal. Deus não pode dar o que Ele não tem e Ele não pode ter aquilo que Ele não é. A não ser que Deus te dê só felicidade, Ele não pode deixar de ser mau. E é nessa definição de Deus que estás acreditando se não aceitas a primeira premissa." Um Curso em Milagres.

Portanto, o fato de não sermos felizes indica que não acreditamos, de maneira sincera, nessa afirmação tão simples: somos todos filhos de Deus. Devemos olhar para nós mesmos e saber a diferença entre aquilo que acreditamos ser e o que de fato somos. O fato de não reconhecermos todo o poder criador que possuímos não diminui em nada o que somos. Quando deixarmos a nossa crença de que somos lagartixas e nos reconhecermos lindos e maravilhosos beija-flores, alçaremos voos e cumpriremos plenamente a nossa missão de sermos felizes e amarmos infinitamente.

Lembre-se sempre que não se pode desassociar o criador de suas criações.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Por que temos medo do desconhecido?



por Isha

Você tem que ir além das suas limitações e dos seus medos ao desconhecido, descobrir o que existe por trás deles e transformá-los em conhecido. Se você não vai além, não estará experimentando a si mesmo em toda a sua capacidade e potencial, nem mesmo estará sentindo sua grandeza, que está batendo forte dentro de você, esperando expandir-se, e a ironia é que seu ser está esperando justamente neste lugar desconhecido, são aspectos de você que ainda não abraçou.
Se anime a descobrir, a viver com paixão, cem por cento, a experimentar a plenitude, a alegria, a paz e o amor incondicional que existem em seu coração. Tudo isto não está em nenhum outro lugar mais que aí, e quando encontrar, vai perceber que você sempre soube que era por aí o caminho, que não era algo desconhecido, mas que simplesmente você havia esquecido.
Este medo, então, se transforma em um grande mestre e, se nos aproximarmos cada vez mais a ele, poderemos encontrar nosso verdadeiro ser. Como podemos fazer isto? Primeiramente temos que desenvolver um espaço interno que chamo de amor consciência, é para isto que servem as facetas que ensino nos primeiros passos do Sistema. Ou se você está fazendo outra prática, a que seja que faça, o objetivo é chegar até este lugar cálido, seguro dentro de você, esse lugar aonde você pode ancorar-se.
Quando os medos aparecem, sempre é algo de fora que os provoca, verdade? Algum pensamento relacionado com seus apegos, ou que algo mal pode acontecer, não é verdade? E geralmente nos leva a nos fecharmos, a nos protegermos, a não passar dali, a dizer NÃO a algo novo. Esse refrão tão usado: “mais vale um mal conhecido que um bem por conhecer”, você já pensou alguma vez no significado real disto? Então, quando aparecer o medo, vá e se conecte com este espaço interno. Talvez você tenha alguma emoção e se for assim, é necessário senti-la para deixar ir a energia que sustenta essa reação interna à situação externa. Assim você conseguirá ver além dos medos, sem enganchar-se ou pensar que eles são reais, pouco a pouco conseguirá tirar a força deles para testemunhar esse movimento desde um espaço interno de tranquilidade e aceitação.
Por exemplo: se te dá medo fazer uma mudança, seja de lugar, de trabalho, de companheiro, de look, do que seja, o mais importante é sentir. Assim que em vez de se paralisar, poderá ir além e escolher operar a mudança, o novo, ainda que o medo continue aí. Se te dá medo dizer o que você sente pelo que possa provocar em uma situação ou relação onde guardou tudo até agora, mesmo que neste momento o medo esteja aí, vá e fale exatamente o que sente e depois sinta o disconforto que fica, seja consciente dele para que ele não tome conta de você.
Em realidade cada um pode aplicar isto e ir além em muitas coisas, é a escolha básica de que eu sempre falo. Existem duas opções: escolhemos o medo ou escolhemos o amor. E quando escolhemos não ser mais prisioneiros do medo, então estamos nos amando. É simples, em realidade é abrir-se a ir além dos limites, é dizer um grande SIM a si mesmo e assim poder receber o infinito fluido do universo que somente quer nos dar o melhor. É uma mudança interna que muda todo o externo. Anime-se!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Mentes que mentem


O sentido da vida tem confundido as mentes mais brilhantes através dos tempo, e o motivo é simples. Na matrix do intelecto, nós vivemos num sonho baseado no distanciamento da grandeza de quem somos.

Só podemos entender a verdade através da expansão da consciência. E é só através da expansão da consciência que podemos remover o medo e vivenciar a liberdade, a satisfação e o amor a nós mesmos.

- Isha




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Como saber se o caminho que queremos é o correto?



“Como saber se o caminho que queremos é o correto e que não iremos nos arrepender logo adiante?”
A primeira coisa que precisa saber é: Não há garantias. Nunca há.
Ainda que tenha certeza que determinado caminho levará à algum lugar, como saber o que vai acontecer no percurso?
Não temos o controle, por mais que tentemos, ainda que queiramos, nenhum de nós pode ver cada variável, cada curva chamada de aleatoriedade, as mudanças do vento, do clima, dos cenários, das estações, ora frias, ora quentes, nada é fixo, tudo está em constante movimento.
Nossa tendência é tentar a “segurança” de fixarmos nossas vidas exatamente naquele ponto onde tudo parece perfeito. Mas isso é ilusão. Seria trágico, afinal, não estamos aqui para o conforto da estagnação, mas para o exercício do movimento, da mudança, da transformação. É assim em todas as dinâmicas da natureza, por que seria diferente conosco?
O fato é que nenhum passo é garantido, pelo menos em relação ao desfecho que lhe motivou determinada escolha. Você caminha achando que será de um jeito, então tudo muda, o céu se encobre por nuvens pesadas e a paisagem de sol se transforma em temporal.
Você não irá sempre para onde quer, mas, se estiver atento, se não ficar lamentando, adulando o passado, projetando o futuro, sentindo pena de si mesmo, perceberá que está exatamente onde precisa hoje.
Pode ser que escolha um caminho mais longo, talvez faça algumas voltas a mais, mas elas também são necessárias.
Atalhos geram almas imaturas.
Estamos expostos ao que precisamos e toda inquietude é fruto de nossa resistência ao que contribuirá para forjar maturidade e consciência.
Quer saber se seu desejo é o “correto” ou não?
Pare de sofrer por isso, acalme sua mente e ouça o que seu coração diz. Pacifique-se apesar dos cenários e não condicione sua paz a determinado acontecimento, apenas acalme-se e perceba que viver o que está vivendo faz-se absolutamente necessário hoje. Sua própria resistência é prova disso.
Caminhe conforme sua consciência, preste atenção no caminho, no hoje, no agora.
Pode ser que não chegue onde pretende, pode ser que adiante uma curva, algo que modifique a direção, as intenções, as necessidades e você prossiga feliz para outro lugar que só viu porque estava caminhando.
Não há garantias, apenas a certeza de que nossa caminhada jamais será vã.
Mas isso você só saberá se caminhar.
Siga em paz, não tenha medo e, enquanto anda, as explicações virão. Caminhemos juntos.