terça-feira, 16 de dezembro de 2014

MASSAGEM TÂNTRICA por Fernando Biancardi

Oi gente,

Hoje o assunto é Massagem Tântrica, existe muito tabu em torno do Tantra e acredito que é por pura falta de informação.

Eu super respeito e acredito no Tantra, porém nunca passei pela experiência da massagem, mas confesso que fiquei bem curiosa depois dessas entrevistas.

Começo com uma pequena parte da entrevista com terapeuta Deva Nishok para o site do Centro Metamorfose e depois segue a entrevista que eu e a Jú fizemos para o Terapeuta Fernando Biancardi.

Bom, se um dia tiver uma vivência dessas (pois nunca digo nunca), volto aqui com um vídeo para vocês.

Beijos no coração.

Namastê

"Por que falar sobre Tantra é um tabu?"

Entrevista com Deva Nishok, por Andréia Félix

Deva Nishok: Tantra é uma palavra que, em Sânscrito, significa “Tramas”, os fios de comportamento que modelam e organizam a nossa vida. Tantra é comportamental e ele se ocupa exclusivamente com o comportamento humano. Não é um sistema filosófico, não é ciência, não é religião. O Tantra tem base no comportamento humano e em seus aspectos relacionados. O Tantra se interessa pela forma como agimos ou reagimos, o que pensamos, porque pensamos, o que falamos. Palavras, pensamentos e ações são objeto de observação para um Tântrica, o neófito aprendiz desse sistema de desenvolvimentohumano. O Tantra nos desenvolve, sempre nos desenvolveu. Ele contém as chaves de compreensão da nossa natureza mais íntima, que é Divina em essência. Ele é que tem possibilitado o nosso desenvolvimento através dos tempos. Mas o homem não compreendeu ainda toda a potencialidade que as técnicas meditativas do Tantra oferecem em termos de desenvolvimento através dos sentidos. Nossa parte mais inteligente é a sensorial, assim como a de todos os animais e plantas. Nosso desenvolvimento formativo, a formação de nosso corpo e de todas as partes que o compõem só é possível em função do potencial criativo que existe no hemisfério direito cerebral. O hemisfério esquerdo existe para a praticidade do dia a dia e para o cumprimento de tarefas ligadas à nossa sobrevivência. Mas a nossa sociedade sempre desprezou a potencialidade dos sentidos em detrimento da inteligência. Não se pode sentir com totalidade, deve-se pensar. Por isso, o Tantra é desprezado pela nossa cultura, pois é tido como orgíaco, lascivo, sensual, animal, sujo, pecaminoso. A base do trabalho com o Tantra é a energia criativa da vida, a qual chamamos Kundalini. Esse tecido energético une todas as coisas, pois tudo está permeado pela Kundalini. Estamos impregnados dessa energia e vivemos num imenso oceano existencial cuja água chama-se Kundalini. Vivemos e respiramos nessa energia vital. Diz-se que essa energia é sexual, pois ela trata da organização e sustentação molecular. Ela é que é responsável pela reprodução das células e por sua sobrevivência. Essa energia também possui os predicados de inteligência, necessários para que cada célula cumpra a sua função fisiológica e anatômica, segundo os papéis que vieram representar. Imagine que esse conhecimento, de total amor de uma inteligência criadora, esteja disponível a todos os homens indistintamente. Todos os seres são capazes de, não só compreender essa sabedoria tão pertinente e tão presente em suas vidas, mas também de senti-la em seu coração. Esse conhecimento, e essa percepção causam um certo efeito libertador na essência, pois ela sabe e sente que não necessita submeter-se mais aos jogos de poder de que tanto tratam políticos e religiosos no nosso mundo. Não seríamos mais joguetes de médicos inescrupulosos ou advogados desonestos. O contato com a Kundalini nos vitaliza em vários aspectos, nos planos físico, mental, emocional e intelectual. A dimensão desses valores só pode ser compreendida por aqueles que já experimentaram o processo de Supraconsciência e se familiarizaram com a comunicação sem palavras que se manifesta, através de uma ordem divina. Não existem palavras que consigam explicar as ondas de nova inteligência e novas emoções que se apropriam dos praticantes, que afinal, experimentam um maravilhoso estado de liberdade e de confiança, uma conexão profunda com a vida. Por isso é difícil para a sociedade falar de Tantra. Significa falar de sua intimidade, de sua natureza mais íntima, de expressar as suas verdades e suas necessidades como alma e essência, daquilo que vieram cumprir nesse planeta e de tudo o que necessitam transformar em amor.

Veja a entrevista de Deva Nishok na íntegra:

http://www.centrometamorfose.com.br/na-midia/entrevista-nishok-tantra-tabu


O que faz um terapeuta tântrico?

Entrevista com Fernando Biancardi, por Viviane Akiyama e Juliana Kurokawa

Pergunta: Me conte como você conheceu o Tantra, por que você decidiu se tornar um terapeuta tântrico e o que você fazia antes?

Fernando Biancardi: Bem, conheci o Tantra através de um livro que ganhei de uma amiga, "Tantra o Caminho da Aceitação - Osho", e fiquei encantado com essa leitura.
Depois disso, comecei a procurar mais sobre o assunto e procurei trocar idéias com quem já sabia mais sobre o assunto.
Participei de vivências tântricas, fiz o curso de massagem tântrica onde também recebi a massagem, ou seja, você precisa "viver o Tantra, experimentá-lo" e a partir dai entrei nesse mundo mágico.
Antes de conhecer o Trantra eu já trabalhava com massagens, sou massoterapeuta, trabalho com massagens e terapias alternativas.

Pergunta: Conte pra gente como é feita a massagem tântrica?

Fernando Biancardi: A massagem tântrica é feita em três partes:
A primeira parte é a Sensitive, é uma massagem sutil, onde as pontas dos dedos são deslizadas suavemente pelo corpo do cliente atingindo os pontos marmas do corpo de forma a direcionar a energia para os chakras e meridianos, em outras palavras entra diretamente em contato com a bioeletricidade do corpo.
Depois vem a parte da Yoni Massagem onde o trabalho é focado e intensificado na vagina (Yoni), é importante frisar que essas manipulações genitais são técnicas que nada tem haver com a masturbação, e sim com estímulos profundamente pesquisados e estudados especificamente aplicados com o objetivo de aumentar o aspecto sensorial da região genital proporcionando um tipo de prazer e estados alterados de percepção e consciência nunca experimentados nas manipulações usuais masturbatórias ou sexuais.
E por último o Gspot que é o trabalho no ponto G.

Pergunta: Imagino que para uma pessoa procurar um terapeuta tântrico ela já precisa ter uma certa abertura, precisa ter uma cabeça mais aberta para receber outro tipo de informação para experimentar uma coisa realmente nova.
Imagino que as pessoas mais travadas no sentido da sexualidade talvez nem cheguem a procurar um terapeuta tântrico justamente porque são muito travadas.
Você já vivenciou um caso onde a pessoa era muito travada e ela conseguiu através dessa terapia se tornar um novo ser?

Fernando Biancardi: Sim, a pessoa precisa estar aberta.
No meu caso quando atendo uma pessoa que busca esse tipo de terapia tento deixa-lá o mais confortável possível. Converso muito antes de iniciar, procuro saber os motivos pela procura da massagem e se ela se abre me contanto tudo ai o trabalho flui melhor.
Já tive casos da pessoa fazer e depois voltar procurando de novo dizendo que a sessão mudou o jeito dela pensar, se relacionar de viver.
A massagem tântrica ajuda muito nas amarras das pessoas.

Pergunta: Como agendar uma consulta? Deixe seus contato.

Fernado Biancardi: Sou do interior de SP cidade Bebedouro, mas costumo vir para SP frequentemente ai é só entrar em contato para saber os dias e agendarmos um horário.







Obrigada Vivi pela oportunidade

Abraços.










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