segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A importância de resignificar a nossa vida


Oi gente,

Hoje é meu aniversário e escolhi falar sobre a importância de resignificar a nossa vida, escolhi esse tema porque no vídeo que trago hoje, cito que passei vários anos da minha vida tendo má recordações do dia do meu aniversário.
Claro que isso já mudou há muito tempo, mas achei interessante falar sobre esse tema aqui hoje.

Creio que o passado é talvez aquilo que mais nos pesa, por diversos fatores, coisas que gostaríamos de esquecer, ou não ter vivido, coisas das quais não nos orgulhamos, ou coisas que nos fazem ficar "presos" lá atrás com apego aos momentos que já foram vividos e que não vão mais voltar.
Muitas vezes acabamos que transportando com a gente arrependimento, vergonha, sentimento de culpa, rancor, nostalgia, fracasso, frustrações...
Gavamos na nossa mente e no nosso corpo as experiências que nos incapacitam, guardamos as memórias dos acontecimentos e do impacto emocional que tivemos, e sempre que uma situação idêntica nos transporta para os cenários passados, voltamos a reviver os mesmos pensamentos e sentimentos, reforçando ainda mais tudo aquilo que nos manda para baixo.
Alguns acontecimentos podem mesmo condicionar de forma negativa toda uma vida. Não só porque podem derrubar de forma arrebatadora a pessoa que passou pela situação, alterando o que pensa acerca do mundo, de si e dos outros, mas principalmente porque pode ficar num estado de ressentimento exagerado, olhando para tudo e para todos quase sempre de uma forma hostil, e num estado de proteção, em modo de sobrevivência.
Na altura em que os acontecimentos indesejados ocorrem, na grande maioria das vezes, ficamos com uma ideia acerca do que nos aconteceu e do quanto isso nos afeta, ou pode vir a afetar no futuro. Essa história que compomos de acordo com a nossa experiência de vida, crenças e modo de pensar, joga um papel tremendamente importante acerca da forma como isso nos vai afetar daí em diante.
E você, qual o seu ponto de vista acerca da sua história e das muitas coisas que lhe acontecem? 
Mesmo uma curta história acerca de algo engraçado que lhe possa ter acontecido hoje, revela o papel que você escolhe ter na sua vida, os valores que a suportam, e a maneira que lida com a adversidade. É a ideia que constrói da sua vida a partir de um ponto de vista na primeira pessoa, que vai construindo a noção que tem de si mesmo. Esta é a história que você prefere contar acerca de si mesmo.
Mas, o problema é que nem todas as histórias pessoais são as mesmas em termos de promoção do nosso bem-estar, no sentido de conduzir-nos do ponto A ao B na nossa vida, e fazendo isso de uma maneira que descreve a nossa perseverança, aprendizado, resistência e crescimento. Algumas das nossas histórias preferidas limitam o desenvolvimento de uma fase da vida para outra e, assim, mantêm-nos presos a um certo ponto de vista no nosso cronograma de vida. Algumas histórias que contamos a nós mesmo podem-nos restringir, ao invés de abrir possibilidades para novas formas de ser, mais adequadas, funcionais e vantajosas.
A forma como olhamos para os acontecimentos na nossa vida, a forma como os avaliamos e o impacto emocional que têm, contribui em larga escala para a tomada de decisão que fazemos e nas estratégias que utilizamos para lidar com a situação. A posição que tomamos, de vítima ou de resiliência, deprimida ou esperançosa, frustrada ou de aceitação, irá contribuir para vivermos à sombra dos acontecimentos, ou ao invés, resignificar o que sucedeu emergindo sentimentos de coragem, orgulho, e superação.
Com o passar do tempo, temos a possibilidade de analisar os fatos e as emoções envolvidas, atribuindo-lhe um significado de aceitação, para que possa interpretá-los de uma forma a que retire algum tipo de aprendizado que possa ser útil. No entanto, ainda que possa não ver utilidade, pelos menos não permita que a relembrança do sucedido lhe prejudique ainda mais a vida do que o evento em si. O que pode facilitar o descondicionamento, ou seja a separação do seu estado emocional memorizado e as lembranças dos fatos passados do bom desenrolar da sua vida presente é, dissociar-se das emoções sentidas e dos fatos registados. Por outras palavras, você não é os seus acontecimentos, e apesar de algumas histórias da sua vida terem sido desagradáveis abalando a sua forma de olhar o mundo, você tem sempre a possibilidade de criar uma visão de si mesmo independente daquilo que lhe aconteceu. O que lhe aconteceu pode avaliar-se como perturbador, angustiante, injusto, aterrador, no entanto você pode não percepcionar-se como sendo uma pessoa perturbada, que vive em angústia, injusta e com medo do futuro.
Dica: O que importa é o ponto de vista pessoal que você expressa acerca do que lhe acontece e não propriamente o que lhe acontece.
Beijos no coração
Namastê

Fonte:



#dia121
#desafiogratidão2015
#flaviamelissa
#vivisawaking


Agradeço um ano a mais de aprendizado.

Nenhum comentário: