Ó asceta,
Como renunciar a Maya?
Renunciei ao lar,
Apeguei-me às roupas.
Renunciei às roupas,
Apeguei-me aos farrapos.
Renunciei às paixões,
Apeguei-me na raiva.
Renunciei à raiva,
Apeguei-me na avidez.
Quando venci a avidez,
Enchi o peito de orgulho -
A mente ainda presa
Na vaidade da renuncia.
Apenas quando a mente se aquietou,
Pude, enfim, sorrir para Maya.
Antigas memórias e nova compreensão
Infundiram-se, então, em minhas palavras.
Kabir diz: Escutai, meus bons irmãos!
A outra margem raramente é alcançada.
- Poema 5 - Kabir Cem Poemas
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