quarta-feira, 15 de julho de 2015

Quando a sobrevivência não te basta mais


Oi gente,

Hoje vou postar aqui uma parte do e-mail da Flavia Melissa que me tocou muito e me fez refletir profundamente, vejam só:

"A maioria se acomoda. A maioria busca o que é seguro. A maioria passa o dia em um escritório apertado, esperando dar a hora de bater o ponto para ir para casa se distrair assistindo a novela que mostra como sua vida é ordinária e miserável. E a maioria passa a semana inteira esperando chegar o final de semana, e as semanas esperando chegar o feriado, e o ano todo esperando chegarem as férias e a vida esperando se aposentar prá poder, finalmente, desfrutar do dinheiro que passou décadas juntando. E a maioria economiza dinheiro para as "épocas difíceis" e torna a vida difícil porque não tem dinheiro para nada. A maioria não olha prá dentro de si em busca dos reais motivos de sua sensação de infelicidade e agonia: a maioria olha apenas para fora, buscando culpados e responsáveis que justifiquem sua incapacidade de sair da caverna escura em que se sente aprisionada, sem perceber que quem amarrou as bolas de ferro em seus pés foi ela mesma. A maioria reclama. E reclama, e reclama, e reclama, repetindo que nem papagaio que as coisas deveriam ser diferentes do que são, e que o antídoto para a sensação de sufocamento que lhe aperta o peito é o telefone novo, a bunda no lugar, a viagem no final do ano, o casamento dos sonhos. A maioria olha apenas para o que não tem. 

A única coisa que a maioria não faz é agradecer.

Porque o sentimento de gratidão não serve de nada para a sobrevivência, preocupação maior do cérebro reptiliano. Para ele o que importa é a segurança. E sair da zona de conforto, se arriscar em um novo projeto de vida, sair da posição de vítima dos outros e perceber que a vida não está sendo o que queremos por nossa própria responsabilidade e, por fim, agradecer pelas bençãos que já estão à nossa volta não é seguro. É o oposto disso. É loucura. É apostar tudo sem ter nada como garantia. É não se proteger, nem lutar contra e nem fugir do descontentamento, é dar a cara a tapa. É correr riscos e mas riscos e mais riscos. É mostrar o dedo para a mera necessidade de sobrevivência mas, se você está lendo isso, se minhas palavras estão chegando até você é porque você já se deu conta, em algum nível, de que a sobrevivência não te basta mais. É porque você já percebeu, de alguma forma, que a sua felicidade não vai estar no final de semana, nas férias remuneradas, no telefone novo, na bunda redondinha, na viagem no final do ano - porque a sua felicidade não está fora e sim dentro dentro dentro. 

Só que dá medo.

Sim, dá medo. E diante do medo você pode até perceber que uma mudança é necessária mas, diante dela, argumenta a favor de seus comportamentos antigos. Você pode enxergar e nominar todas as desvantagens de mudar, você quer alcançar resultados diferentes mas não quer mudar atitudes e pode se tornar derrotista e pessimista em relação às mudanças. Ou seja: diante do medo você pode se tornar resistente. 

A resistência pode atingir todas as áreas da sua vida sem que você perceba."


Isso é a mais pura verdade, não?!


Vamos refletir!

Beijos no coração

Namastê

#desafiogratidão2015
#dia051
#flaviamelissa
#vivisawaking



Agradeço por eu já estar na cama, pois hoje foi um dia que não me senti muito bem, estava esquisita, com tontura, fraqueza, torcendo para o dia acabar logo
faz parte...


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