Ao ver esse vídeo e ao ler o texto abaixo comecei a me questionar sobre vários aspectos e posso dizer que foi um longo bate papo comigo mesmo.
Fiquei pensando nas seguintes perguntas:
- Estou sendo a mudança que quero ver lá fora?
- Estou em estado de presença ou perdida no limbo do esquecimento?
- Por que não mudo???
Convido vocês a fazer um lindo resgate junto comigo:o de resgatar nossas partes perdidas - o resgate de nós mesmos!
Topam???
Beijos no coração
Namastê
J.Krishnamurti - Por que você não muda? Qual seria sua Resposta?
por Tereza Cristina Pascotto
Não sou nada sem mim! Esta é a frase que muitas pessoas
poderiam dizer pelas sensações de vazio que experimentam, caso não se
mantivessem inconscientes de uma condição interna de real ausência.
O pior tipo de abandono que podemos sofrer em nossa vida é o
abandono que cometemos contra nós mesmos, é quando nos abandonamos por completo
e fugimos da realidade, nos ausentando, nos alheando e nos deixando viver no
limbo do esquecimento.
É impressionante constatar o número de pessoas que “não
estão em si mesmas” e que estão vivendo em realidades paralelas de vários tipos
e condições, e que estão vivendo no limbo do alheamento ou no limbo do
esquecimento. O do alheamento pode ser transitório, é onde as partes de almas
ficam sem perder totalmente a consciência de si mesmas, mas ficam vagando neste
lugar onde nada existe, pois é melhor do que estar “acoplada” à sua expressão
humana desequilibrada. O do esquecimento é mais sombrio e com potencial de
sugar as almas para que fiquem prisioneiras ali por “toda a eternidade”, é um
lugar para o qual muitas almas fogem ou são lançadas, quando a dor existencial
é insuportável, quando vivem com uma mente perturbada demais.
Muitas pessoas sofrem deste tipo de abandono e vivem se
queixando de serem rejeitadas e abandonadas pelos outros. Mas como essas
pessoas podem desejar que os outros queiram estar em sua companhia se nem elas
mesmas conseguem isso? Se nem elas suportam conviver consigo mesmas, fica
impossível que os outros consigam.
Além do mais, se uma pessoa se abandona, ela “não está
nela”, não há de verdade “alguém dentro dela”, somente há uma expressão humana
em sua fisicalidade (e isto é inquestionável), há uma intensa expressão de uma
mente dominadora -acoplada ao físico- funcionando em hiperatividade 24h por
dia, fazendo com que todos acreditem em sua (falsa) presença, e uma expressão
fraca e mórbida de seu corpo emocional todo deformado e definhado, quase
inexistente em expressão, de tanto sofrimento. Mas toda esta performance de
pseudo-presença não basta, pois as pessoas sentem, intuitivamente, mesmo que
inconscientemente, que aquilo é apenas encenação... sentem que falta algo na
pessoa. Este “faz de conta que estou viva e estou aqui”, não é suficiente para
que, mesmo que as pessoas a vejam fisicamente e a percebam por ter uma mente
ativa e tagarela, esteja realmente presente em todos os seus corpos. Apesar de
toda esta tentativa de se enganar e enganar aos outros, ainda assim, falta a
sua essência... ah, esta não está ali, não há a plena expressão de sua alma na
pessoa, há somente uma expressão parcial de sua alma. E quando uma pessoa só
conserva uma parte de sua alma somente para sobreviver, mas nunca para ser um
ser vivente de verdade, essa parte da alma somente tem poder para suprir a
pessoa em suas necessidades vitais básicas, o que significa que é muito
insignificante para dar à pessoa um ar de real presença.
Desta forma, quando uma pessoa se abandona ela desloca uma
grande parte de sua alma para um lugar onde ficará bem distante das dores
humanas que experimenta, alheando-se e se entorpecendo.
Isto poderá ocorrer apenas com a parte da alma fugindo para um lugar mais neutro, dentro de uma realidade paralela e, neste caso, a condição não é tão destrutiva. Porém, o pior é que muitas destas pessoas, não suportando mais viver, à medida que amadurecem – justamente por não estarem em si mesmas, esta ausência faz com que não tenham força e poder para lidar com a vida -, acabam expulsando sua parte de alma que está no lugar neutro na realidade paralela e a conduz ao limbo do esquecimento. Este é um lugar sombrio, sem vida, solitário, mas um lugar onde a dor “não existe” e, neste limbo, a parte da alma fica apenas vagando... Sem destino e sem nunca chegar a lugar algum.
Quando esta parte da alma se projeta para o limbo, nada dela existe na sua expressão humana que está na vida, a qual está em busca de trabalho, amor, aceitação, experiências gerais que fazem parte de uma realidade humana. Neste contexto, esta pessoa vai buscar muito, tudo aquilo que acredita desejar realizar em sua vida, mas nada conseguirá manifestar de verdade, pois ela não está com sua parte de alma, a parte de essência que lhe dará a força e o real poder para suas conquistas.
Sua vida será de “muitos desejos e intenções” e, obviamente, de muitas ilusões e fantasias, porém, de muito sofrimento também, pois nunca conseguirá alcançar seus objetivos. Lutará muito, ficará exausta após vários anos buscando sem nunca encontrar e, no final, se sentirá totalmente fracassada e impotente.
Isto poderá ocorrer apenas com a parte da alma fugindo para um lugar mais neutro, dentro de uma realidade paralela e, neste caso, a condição não é tão destrutiva. Porém, o pior é que muitas destas pessoas, não suportando mais viver, à medida que amadurecem – justamente por não estarem em si mesmas, esta ausência faz com que não tenham força e poder para lidar com a vida -, acabam expulsando sua parte de alma que está no lugar neutro na realidade paralela e a conduz ao limbo do esquecimento. Este é um lugar sombrio, sem vida, solitário, mas um lugar onde a dor “não existe” e, neste limbo, a parte da alma fica apenas vagando... Sem destino e sem nunca chegar a lugar algum.
Quando esta parte da alma se projeta para o limbo, nada dela existe na sua expressão humana que está na vida, a qual está em busca de trabalho, amor, aceitação, experiências gerais que fazem parte de uma realidade humana. Neste contexto, esta pessoa vai buscar muito, tudo aquilo que acredita desejar realizar em sua vida, mas nada conseguirá manifestar de verdade, pois ela não está com sua parte de alma, a parte de essência que lhe dará a força e o real poder para suas conquistas.
Sua vida será de “muitos desejos e intenções” e, obviamente, de muitas ilusões e fantasias, porém, de muito sofrimento também, pois nunca conseguirá alcançar seus objetivos. Lutará muito, ficará exausta após vários anos buscando sem nunca encontrar e, no final, se sentirá totalmente fracassada e impotente.
Se não há “ninguém em casa”, a vida nunca a encontrará para
lhe oferecer oportunidades reais, o Universo não a perceberá para lhe oferecer
as dádivas que sua alma tem para receber, as outras pessoas nunca a encontrarão
ou, caso esbarrem nela e a enxerguem por pouco tempo, logo esquecerão dela,
pois este tipo de pessoa nunca está presente e é fácil esquecer dela. Se esta
pessoa não se manifesta com real presença, os outros não a consideram e não a
respeitam como se deve respeitar um ser humano. Ela se torna invisível, ou
melhor, é visível apenas na superfície, mas quando alguém se aproxima dessa
pessoa pelo que vê na superfície, logo depara com um vazio, como se o que vê é
apenas uma casca de um fruto oco. Se não há ninguém de verdade “dentro” dessa
pessoa que se mostra fisicamente, mas não existe de verdade, quem conseguirá
realmente se relacionar com ela? Somente outros ocos por aí... Só que “oco com oco” nunca dá em nada ou só
reproduz condições e experiências ocas. Até mesmo profissionalmente suas
condições ficam precárias. Essa pessoa pode ter todo o potencial sagrado para
ser a profissional-alma que ela pode ser, porém, se justamente essa parte
essencial e divina do seu ser, partiu para longe, também foi com ela tudo o que
há de melhor e mais poderosamente vibrante em seu ser. A profissional-alma
partiu, o que restou foi a profissional-ego, que é só fachada, é só barulho e
faz de conta, mas que não está de verdade capacitada para nada, pois seus
potenciais reais foram embora. O mesmo ocorre em sua vida amorosa e em tudo em
sua vida.
Assim, essa pessoa é pura ausência tanto para si, quanto
para as pessoas com quem se relaciona – ela convive com os outros e os
abandonos que sofre não são necessariamente reais, as pessoas podem continuar
ao seu lado, mas também se deslocam energética e psiquicamente, e até mesmo se
deslocam em alma, para longe dela (se não encontram ninguém na pessoa com quem
se relacionam, então vão em busca de algo mais para se sentirem com “alguém”,
mesmo que seja apenas em realidades paralelas) e este é o pior tipo de
abandono. Tudo o que ela vive é a partir desta ausência, o que significa que
esta pessoa não é nada sem ela em sua vida.
Seu ego sofre com isso, mas nunca reconhece que suas
frustrações e fracassos são provenientes de seu próprio abandono. E vive se
queixando que o mundo não o respeita e não o considera, nem o reconhece, e
também que ninguém o ama de verdade. Mas como seria possível alguém reconhecer
alguém que “não existe de verdade”? Se para não sofrer com as experiências de
vida o ego decidiu se abandonar, expulsando essa parte essencial e divina de
sua alma e a jogou no limbo do esquecimento, o que ele acha que vai obter da
vida, não existindo?
O ego “se acha” e acredita que se livrando da parte de alma
que sente, que vive de verdade, que tem impulsos divinos que o movimentariam
para uma vida realmente ativa e cheia de realizações através da alma, poderá
ser o senhor soberano de sua vida, vivendo a partir de seu racionalismo
medíocre e ignorante, montado em falsas verdades, adquirindo conhecimentos desnecessários
e tentando construir uma imagem totalmente falsa de si, projetando nela suas
necessidades insanas, inconsequentes, ilusórias e impossíveis de serem
alcançadas. Esta pessoa nunca será feliz e, com certeza, sofrerá a vida toda
por estar impotente, pois sua única e real potência foi embora. Esta pessoa
sentirá que nunca viveu sua vida de verdade, sentirá que vive uma vida que lhe
foi imposta, como se alguém tivesse lhe entregado um roteiro falso e a tivesse
feito acreditar que esse era o verdadeiro roteiro de sua alma. Este roteiro foi
criado por seu ego, que usou o roteiro da alma como base, mas o distorceu
totalmente, apenas para satisfazer suas necessidades incoerentes e
incompatíveis com o que sua alma se propôs de verdade a realizar em sua missão
de vida. Uma pessoa que vive um roteiro distorcido e totalmente incompatível
com os desígnios de sua alma, nunca será feliz.
Vazia, abandona por si mesma, sem rumo, com um roteiro
insano e falso, nunca haverá paz e satisfação em sua vida. O seu roteiro real
está em posse da parte essencial e divina de sua alma que foi jogada pelo ego
no limbo do esquecimento. Há tantos anos esta parte da alma está vagando sem
rumo e sem ter consciência de quem é de verdade, que esse roteiro vai perdendo
seu valor.
Somente quando este tipo de pessoa tem a coragem de
reconhecer que sua vida está totalmente sem sentido e, finalmente, tem a
coragem de descobrir verdades ocultas profundamente em seu inconsciente – como
estas que exponho -, é que ela pode começar a ter consciência deste
autoabandono e pode começar a compreender melhor o motivo pelo qual nunca se
sentiu plena, porque sempre se sentiu vazia e ausente, como se nunca estivesse
ali, presente em si mesma de verdade. Como ela sempre funcionou a partir do ego
e este mantém a mente hiperativa para que o excesso de pensamentos cause
sensações de agitação e ação –de falsa vida-, o que sempre leva à exaustão e
esvaziamento de energia, esta pessoa dificilmente se dá conta do vazio e da
falta de sentido. Infelizmente, é somente após longos anos nesta condição
doentia, de ausência quase total, em que a pessoa sofre demais e luta contra
constatação dos motivos deste sofrimento, até o ponto em que o sofrimento ganha
a batalha e finalmente a pessoa não tem mais como negar a realidade, é que ela
então percebe os estragos em sua vida, as faltas, frustrações, fracassos e
dores. Somente então é que este ego, exausto e perdido, aflitíssimo para
continuar lutando, busca uma forma de consertar os estragos. Ele nunca
encontrará soluções na superfície, pois as verdades reais sobre este quadro
doentio que alcançou, estão trancadas nas profundezas do seu inconsciente e ele
mesmo fez questão de esquecer.
Somente quando tomada de consciência -de que foi ele mesmo
que decidiu se abandonar, mandando a parte essencial de sua alma para bem
longe, para poder racionalizar a vida, sem ter que lidar com “papos furados de
missão de vida”, e que agora ele está colhendo os frutos dessa decisão-,
acontecer é que poderá começar a encontrar o caminho da dolorosa verdade: que
agora sua alma está bastante sofrida e enfraquecida pelo esquecimento promovido
pelo tempo no limbo, e que detectar e localizar sua alma nesse limbo é parte
essencial desta cura, porém, será necessário todo um preparo interno para que a
pessoa possa estar apta e capacitada para receber tamanha força e poder, além
do que, a alma no limbo, precisará de um bom tempo para ser realmente
alcançada, contatada, orientada, tratada – dentre tantos outros recursos
necessários -, para somente então, ela se preparar para sair do limbo, para ser
levada a um “lugar de cura”, em dimensões apropriadas para isso, para que ela
se restabeleça e então esteja preparada para fazer o caminho de volta, aos
poucos e com muita cautela. Terá também, antes de se “reinstalar” na pessoa,
que fazer contato com a parte humana-ego, que a expulsou, para criarem uma nova
relação, para gerarem alguma compatibilidade mínima para dar a “liga”
necessária para que voltem a se unir. Na verdade, elas nunca se desligaram
efetivamente, há sempre uma ligação energética, pois se houvesse um
desligamento real, isso seria a morte física. Houve uma dissociação, em que
esta parte da alma partiu para longe e se perdeu no limbo.
Mas esta dissociação fez com que realmente estivessem
praticamente desconectadas, descontinuando uma condição que existia quando esta
parte da alma fazia parte da vida da pessoa, mais intensa e ativa, mesmo que
com o ego sempre atrapalhando a interação entre ambas.
A volta para casa é emocionante, porém é muito difícil, pois
além do distanciamento e quase desconexão completa, a pessoa, que passou a
viver plenamente sob o domínio do ego, se transformou em alguém totalmente
incompatível com as frequências que essa parte alma da pessoa carrega e que era
adequada à pessoa, desde que seu ego tivesse deixado sua alma viver ali, em
comunhão com a pessoa. O distanciamento e o domínio do ego fizeram essa pessoa
inventar uma vida totalmente descontrolada, ilusória e frustrante. Seria como
se uma criança expulsasse os pais de casa e passasse a viver sozinha, achando
que sabe o que quer da vida e sabe o que é bom para si. Imaginem o que seria da
vida dessa criança... É o mesmo com o ego, ele expulsa a alma com medo do
domínio dela, e se acha capacitado para criar a vida que bem quiser, só que ele
não passa de uma criança arrogante e pretensiosa. O resultado é esse que a
pessoa percebe agora. Ela pode tentar ainda se iludir por muito tempo,
acreditando que um milagre poderá acontecer e sua vida ser maravilhosa como a
idealizou. E vai sofrer ainda mais.
Algumas pessoas são teimosas demais para se renderem às
evidências e para serem humildes o suficiente para dizerem, para si mesmas, em
voz alta, em frente ao espelho: ok, fracassei, eu me rendo e permito que minha
alma conduza minha vida! Reconheço que não estou em mim, que falta uma parte
essencial de mim e que NÃO SOU NADA SEM MIM! Eu me quero de volta!
Existem pessoas que, após buscarem o autoconhecimento,
acabam conseguindo encontrar estas verdades e ficam, então, conscientes de que se
abandonaram e se esqueceram, perderam-se no limbo do esquecimento. Porém, é
impressionante como apesar de ficarem chocadas e impactadas com esta informação
que recebem, logo passam a um estado de tranquilidade, em que dizem que “sabem
do que estou falando, sabem que tudo faz sentido”. Entrar neste estado de paz é
muito saudável, mas apenas se a pessoa encontra a paz por finalmente “ter se
encontrado” e, na sequência, deseje avidamente se buscar para se resgatar e se
trazer de volta. Mas estou falando do caso em que muitas pessoas, após o choque
inicial, entram neste estado de paz, porque agora sabem o que lhes acontece,
pois o saber sempre traz paz, só que elas somente ficam neste alívio, sem fazer
absolutamente nenhum “movimento” que mostre seu desejo de se trazer de volta.
Elas simplesmente nada querem e nada fazem, o que esbarra e confirma na velha
decisão tomada, inconscientemente, de se expulsar de dentro de si mesma.
Elas não “se querem de volta”, elas só ficam aliviadas por
saberem de seu “paradeiro” – o não saber é sempre muito aflitivo, portanto, o
saber sempre traz serenidade – e não querem resolver essa questão, não se
mostram dispostas a “entrar no limbo” – ou não me pedem para fazer isso, para
elas ou com elas -, na intenção de ressuscitarem a parte da alma que ali está,
para que seja orientada e esclarecida sobre a sua condição (de total
esquecimento de quem é, em essência, sim, esta parte da alma esquece tudo),
para mostrar a ela que é hora de “voltar para casa” e, assim, trazê-la de
volta. Este é um lindo processo, porém, em muitos casos, a parte da alma que
está no limbo do esquecimento está tão inconsciente de si mesma e há tanto
tempo, que é preciso que todo o processo aconteça em alguns passos de
aproximação para que a alma sinta uma presença, para depois em nova entrada no
limbo possa haver um contato com a alma, para então em outro momento haver uma
conversa para que ela receba as informações necessárias para tomar consciência
de sua condição, para então, em outro momento, haver tratamentos e preparações
para que ela, já “convencida” e aceitando as condições, possa ser trazida de
volta. Todo este processo não prepara somente a parte da alma que está no limbo
do esquecimento, mas prepara principalmente a pessoa para ter a coragem de receber
parte de sua essência de volta. Se um dia ela se abandonou e se expulsou, os
mesmos motivos que a fizeram tomar esta decisão inconsciente ainda estão dentro
dela. A tomada de consciência sempre abre portais internos para as inúmeras
possibilidades, inclusive de cura, que a pessoa carrega dentro de si e nem
imagina.
Somente quando a pessoa reconhece que está perdida é que o
real “milagre” poderá acontecer – de várias maneiras, em vários tipos de
contextos de vida, mas sempre é o milagre da alma – e, neste caso citado, o
milagre nada mais é do que o ego reconhecer que há uma ausência em sua vida,
reconhecer que “não existe de verdade” e que falta uma parte essencial de si.
E, dependendo das escolhas que este ego fizer, somente então poderá encontrar
caminhos que o levarão a realizar o “milagre de sua alma”, o milagre da alma
que volta para casa!
É necessário humildade, boa vontade, coragem, perseverança,
esperança e paciência. Tudo isto todos têm de sobra dentro de si, mas se derem
poder ao seu ego, este nunca abrirá mão de sua preguiça para realmente
arregaçar as mangas e partir para uma linda missão: encontrar, resgatar e
receber as partes de sua alma de volta!
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