quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Vivemos em um mundo real? por Juliana Kurokawa



Vivemos em um mundo real?

por Juliana Kurokawa



Muitas pessoas, ao se depararem com a casa de Mundo Real no jogo, querem saber sobre o que se trata.

No jogo, o Mundo Real é quando, para a intenção colocada, o jogador atinge um estado de plenitude. Esse é um estado interno atingido quando a percepção está totalmente livre do medo. O mundo em si não muda, mas, quando visto através dos olhos do Amor, não há sofrimento.

Muitas vertentes dizem que não existe um mundo material, que ele é apenas uma alucinação em massa. No entanto, é possível negar a realidade do mundo? Nossos cinco sentidos nos dizem o tempo todo que ele é real!

As cartas de Mundo Real sugerem que a única maneira de encontrar alegria em um lugar sem alegria é reconhecendo que não estamos ali. Mas isso não significa que negamos que enxergamos um mundo lá fora. Reconhecer que não estamos no mundo significa mudar a interpretação de nossa interação com ele. É perceber que não importa o que acontece fora de nós, isso nunca poderia nos fazer felizes ou tristes. É não deixar que nada do que acontece lá fora tenha efeito sobre nós.

No entanto, não se trata de simplesmente não sentirmos raiva, tristeza ou mágoa. Se estamos tristes ou irritados e, ao invés de reconhecer que algo tirou a nossa paz, reprimimos tais sentimentos, estamos tornando-os ainda mais reais. É necessário que tenhamos o discernimento de reconhecer que, muitas vezes, damos poder a algo externo de interferir com o nosso interno. Quando reprimimos nossos sentimentos negativos, negamos a nós mesmos a possibilidade de corrigi-los.

Para sermos felizes nesse mundo, devemos reconhecer que nossa única escolha verdadeira está em escolhermos o sistema de pensamento que vamos seguir ao interpretar o que nos acontece. Ao invés de lamentar e sofrer os efeitos das coisas que não podemos controlar, podemos perceber que qualquer coisa só terá efeito sobre o meu estado interno se eu assim o permitir. O poder que algo ou alguém tem de interferir em mim está limitado ao poder que eu mesmo dou a ele.

Por isso, em todas as situações de nossa vida, é útil identificar não só o que fazemos, mas qual pensamento estamos seguindo ao fazê-lo: aquele do ego, que nos diz que a minha felicidade é sempre às custas de uma outra pessoa; ou o da mente certa, que me mostra que minha felicidade não pode ser relativa e, não importando o que me acontece aqui, posso entender que nada tem o poder de tirar a minha paz interna.

Ao escolhermos estar em paz em situações aparentemente transtornadoras, podemos ensinar às outras pessoas que essa é uma escolha possível para elas também. Isso reforça para nós mesmos e para os que convivem conosco o poder de nossa mente de escolher estar em paz, independentemente da situação. Ou ao menos sabemos que sempre temos uma escolha. Isso não é incrível?


JULIANA KUROKAWA - Facilitadora Certificada Miracle Choice


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