segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

As mentiras que contamos pra gente





Oi gente,

Fiz um resumo da lição mais importante que tive em 2016 e gravei um vídeo para compartilhar a reflexão com vocês no Investigando a Natureza do Ser.

Mentimos para nós mesmo!!! já identificaram isso???



Que a gente consiga aplicar todos os ensinamentos que tivemos no ano que se inicia.

Um beijo e enorme no coração de todos vocês, boa festas!!!

Namastê


 Mentir para nós mesmos

Temos uma imagem idealizada de nós mesmos, que nos impede de sermos verdadeiros. Produzimos muitas ilusões a partir desta idealização. Muitas vezes, dizemos o que não sentimos de verdade. Isso ocorre porque não sentimos o que pensamos!

Algumas de nossas auto-imagens não querem ser vistas! Por isso, é imprescindível reconhecer quando não estamos de fato sentindo o que gostaríamos de sentir, pois só a verdade nos auto-organiza.

É nossa auto-imagem que gera sentimentos e pensamentos em nosso íntimo. Podemos nos exercitar para identificá-la. Mas este não é um exercício fácil, pois resistimos em olhar nosso lado sombrio. No entanto, uma coisa é certa: tudo que ignoramos sobre nossa parte sombria, cresce silenciosamente e um dia será tão forte que não haverá como deter sua ação. Portanto, é a nossa auto-imagem que dita nosso destino.

O mestre do budismo tibetano Tarthang Tulku, escreve em seu livro “The Self-Image” (Ed.Crystal Mirror):

“A auto-imagem não é permanente. De fato, o sentimento em si existe, no entanto o seu poder de sustentação será totalmente perdido assim que você perder o interesse por alimentar a auto-imagem. Nesse instante, você pode ter uma experiência inteiramente diferente da que você julgou possível naquele estado anterior de dor. É tão fácil deixar a auto imagem se perpetuar, dominar toda a sua vida e criar um estado de coisas desequilibrado…

Como podemos nos envolver menos com nossa auto-imagem e nos tornar flexíveis? Somos seres humanos, não animais, e não precisamos viver como se estivéssemos enjaulados ou em cativeiro. No nível atual, antes de começarmos a meditar sobre a auto-imagem, não percebemos a diferença entre nossa auto-imagem e nosso ‘eu’.
Não temos um portão de acesso ou ponto de partida. Mas, se pudermos reconhecer apenas alguma pequena diferença entre a nossa auto-imagem e nós mesmos, ou ‘eu’ ou ‘si-mesmo’, poderemos ver, então, qual parte é a auto-imagem”.

Esse texto me fez lembrar ainda mais ( apesar de não ter me esquecido) de um pedido que você me fez, para lembra-la daquele tema que eu sugeri para o bate-papo "SENTIR OS PRÓPRIOS SENTIMENTOS" que ficou para o começo do próximo ano por causa das suas férias, lembra ? Fica lembrado então .

Esse texto peguei nesse site, Vale muito a pena conhecer. Namastê
http://www.todos-os-sentidos.com.br/

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