terça-feira, 4 de abril de 2017

Superinteressante MEDITAÇÃO - MELHOR QUE MORFINA

Oi gente,

No post de hoje vamos conhecer alguns tipos de meditação.

Eu adorei a meditação metabavana, vou testar e se funcionar voltarei aqui pra contar pra vocês ;)

Beijos no coração

Namastê




A imagem mais comum de monges, budistas e meditadores profissionais costuma ser a de sujeitos serenos e que não se abalam fácil diante de adversidades. Mas será que  essa atitude se mantém diante de uma queimadura aguda ou uma dor lombar que tira o humor de qualquer um?
Será que a meditação serve para trazer algum alívio, como outras terapias como acupuntura, hipnose, placebo ou mesmo a morfina?
Pesquisadores americanos resolveram passar essas dúvidas a limpo.

No primeiro estudo, realizado na Universidade de Wake Forest, na Carolina do Norte, 7S voluntários saudáveis foram divididos em quatro grupos. O primeiro recebeu um treinamento de quatro dias (20 minutos diários) de mindfulness e uma dose de naloxona, uma substância que bloqueia os receptores de opioides naturais do corpo, como as endorfinas, fazendo com que os nossos analgésicos naturais não funcionem. 

O segundo tomou a droga e passou por aulas falsas de meditação (eles foram orientados a se concentrar na respiração sem outras dicas); o terceiro recebeu instruções reais e um medicamento placebo, e o quarto recebeu o falso treinamento e placebo. Todos os grupos foram submetidos a exames de ressonância magnética enquanto recebiam um estímulo doloroso. Um pedaço  da perna dos voluntários foi exposto a um calor de 4S •C durante cinco minutos, sensação que beira o insuportável para qualquer um.

Durante o exame, eles tinham de dar notas ao  desconforto sentido.

MAIS OHM, MENOS AI    Fadel Zeidan, professor de neurobiologia e líder da pesquisa, notou que o índice de dor física caiu 27% e a sensação emocional de desconforto 44 % no grupo que meditou para valer e tomou analoxona. Ou seja, a meditação havia funcionado mesmo em pessoas sem seus analgésicos naturais. Os índices de desconforto também foram reduzidos em 21 % no grupo que só meditou e tomou placebo. Em comparação, os grupos que receberam.



ZAZEN

Significa literalmente "sentar zen" - zen vem do sânscrito e descreve um estado meditativo profundo. Para alcançar esse estágio, é preciso seguir alguns passos. Primeiro, procure um local tranquilo, nem muito claro nem muito escuro, nem muito quente nem muito frio. Você pode se sentar em posição de lótus, em um banco ou cadeira, desde que sua coluna esteja ereta, e o queixo voltado levemente para baixo para a cervical permanecer reta.

Para se certificar de que está com o corpo alinhado, note se suas orelhas ficam em linha com os ombros e o nariz, em linha com o umbigo. Depois disso, inspire e esvazie os pulmões, soltando todo o ar pela boca. Repita três vezes. Relaxe qualquer parte do corpo que carregue tensão. Em seguida coloque as mãos no mudra cósmico. 

A posição consiste em posicionar a mão direita embaixo, com a palma voltada para cima, e as costas dos dedos da mão esquerda repousando sobre os dedos da direita, mantendo a mão esquerda com a palma para cima. Depois, encoste levemente os dois polegares, como se houvesse uma folha de seda entre eles:
suas mãos devem formar uma elipse, assim como os planetas em torno do Sol (como na ilustração acima). Para os budistas, é como ter o cosmos em suas mãos. Coloque a ponta da língua no palato superior, tocando de leve atrás dos dentes frontais - o objetivo é criar um canal de comunicação de energia e evitar o excesso  de salivação. Mantenha os olhos entreabertos, pousados a cerca de um metro e meio de distância num ângulo de 45 graus.

Assim, sem pensar e sem não pensar, sente-se calmamente por alguns minutos. Existem pessoas que ficam até 40 minutos nesse estado. Mas você pode adaptar à sua realidade. Como foco, use a respiração. Perceba também seus batimentos cardíacos. Ouça todos os sons, próximos e distantes. 

Sinta as fragrâncias do ambiente ao redor. Perceba o ar, sua textura, sua temperatura. 

A luz e a sombra que se formam onde seus olhos estão pousados são também percebidas. Verifique sua postura, a posição das mãos, da coluna, da língua e oxigene as áreas de tensão. Perceba seus pensamentos. Como se formam e desaparecem. Veja se pensa em formas, palavras, música, cores, imagens. Qualquer emoção que surja deve ser notada. Assim como seu término. Para evoluir no zazen, você não deve ficar pensando ou percebendo o tempo todo. O objetivo da técnica é centrar o indivíduo em si mesmo e no Universo. 

Basta endireitar a coluna e respirar conscientemente. E lembrar de que só existe o momento presente.


KUNDALlNI

É a meditação do anoitecer, irmã da meditação dinâmica, também criada por Osho. São quatro estágios de 15 minutos cada um, acompanhados por música, que serve de guia. Na primeira, o praticante deve deixar o corpo tremer: braços, pernas, cabeça, e sentir as energias subindo pelos pés. Na segunda etapa, a ordem é dançar da maneira que quiser. Na terceira, é hora de fechar os olhos e ficar imóvel, sentado ou em pé. Se for difícil, concentre-se na respiração. Na quarta e última etapa, ainda de olhos fechados, desligue a música, deite-se e permaneça imóvel. É a meditação da sensualidade e do magnetismo, segundo o mestre Osho.


VIPASSANA

A vipassana também é chamada de meditação insight. É uma das técnicas mais antigas da Índia
e ensinada por Buda. Na vipassana, o praticante. presta atenção às sensações e aceita -as como elas são.
Por isso, é muito semelhante ao rnindfulness, já que a atenção plena faz parte também da vipassana. O praticante deve ficar no momento presente, estar atento ao que ocorre na mente
e no corpo aqui e agora. O jeito mais popular para aprender essa meditação é por meio
de um retiro de dez dias organizado por fundações criadas pelo professor nascido na Birmânia Satya Narayan Goenka, morto em 2003. Em linhas gerais, o método requer que o praticante sente confortavelmente com as costas retas e relaxadas, feche os olhos e preste atenção no
ar que entra e sai das narinas. A mente vai distrair. Aceite e deixe que pensamentos,
imagens e emoções venham. Ao se dar conta da distração, traga a mente de volta à respiração. Depois, volte a atenção a cada um dos cinco sentidos e ao pensamento. A prática também instrui a fazer anotações mentais, ou seja, dar nomes aos pensamentos e sensações que invadem a mente.


SHAMATA

Tipo de meditação budista, o objetivo imediato do shamata é o bem- estar. O indivíduo deve se manter calmo e relaxado, em posição de lótus, com os olhos abertos em 45 graus. O segundo passo é focar num objeto ou imagem e prestar atenção na respiração, cada vez mais longa.
A shamata não requer a entoação de um mantra, mas exige que o praticante fique desperto de modo tranquilo, relaxado, um desafio ao qual não estamos acostumados. Para os budistas, essa é uma forma de acessar a felicidade, considerada uma condição natural da nossa mente.
Mas atenção: mantenha-se na posição o máximo que conseguir sem dor. Caso sinta algum desconforto, interrompa imediatamente.


A MEDITAÇÃO DAS 6 ENERGIAS

A meta desta técnica budista é aumentar o grau de consciência do corpo.
É preciso pensar em cada umas das seis energias conceitualmente.
São elas: terra, água, fogo, ar, éter e espaço.
Você direciona o pensamento para a ideia que elas representam. O objetivo é adquirir
consciência de cada parte do corpo.
Para iniciar, aplique os mesmos hábitos da shamata.
Sente-se confortavelmente com pernas cruzadas e, em seguida, comece a mentalizar um por um os elementos:

PASSO A PASSO 

I. TERRA
Não tem nada a ver com a terra em si, mas com sua representação de firmeza, solidez e estabilidade. Sinta que sua coluna está firme, porém sem tensão.

2. AGUA
Sem tensão, seu corpo ganha leveza. Mentalize esse conceito de frescor para aliviar ainda mais os focos de nervosismo. Sinta um calor e um formigamento percorrer todo seu corpo, pele, cabelo, mãos, pés, pernas, tronco, cabeça, dentes.
Fogo, no budismo, é o agente principal da cura.

3. AR
Mentalize a energia que impulsiona a própria respiração, o princípio que ativa o inspirar e o expirar.

4. ÉTER
Sinta-se livre e calmo, mantendo os olhos abertos.

6. ESPAÇO

Imagine-se dentro e parte de um espaço amplo e não mais confinado, sinta-se parte do mundo. A gente sabe que vive num lugar gigante, mas dificilmente foca nesse aspecto.


ENSINADA POR BUDA, A MEDITAÇÃO METABAVANA CONSISTE EM DESEJAR BEM ESTAR A QUEM VOCÊ ODEIA. SENTADO, BASTA REPETIR OITO FRASES. COM A PRÁTICA, GARANTEM OS BUDISTAS, SEUS INIMIGOS NÃO VÃO MAIS INCOMODÁ-LO TANTO.


METABAVANA

Era uma prática ensinada pelo próprio Buda. Consiste em desejar a felicidade para quem você gostaria de ver pelas costas. Isso mesmo: para a pior pessoa do mundo.

É claro que você pode começar em etapas, desejando o melhor para quem está realmente precisando de ajuda. Mas o verdadeiro desafio da técnica é enviar os melhores desejos para alguém com quem você não tenha um bom relacionamento: desde chefe, passando por sogra, vizinho, filho, ex ou aquele médico que errou o seu diagnóstico. Você pode estar em posição de meditação ou repetir as oito frases abaixo a qualquer momento do dia, à distância - ou seja, não é preciso estar diante da pessoa em questão.

O metabavana é uma espécie de tratamento de choque para resolver as causas mais profundas de sofrimento psíquico e físico. "Você ganha uma autonomia de energia.
Seu chefe, sua sogra ou seu ex-marido não vão mais perturbá -10 tanto" , garante o lama Padma Samten.

Os budistas sabem que relacionamentos mal resolvidos são uma das principais fontes de stress, a origem de um grande número de doenças. 


REPITA QUANTAS VEZES DESEJAR O MANTRA:

Que (preencha com o nome da pessoa) encontre a felicidade Se liberte do sofrimento
Encontre as causas da felicidade
Se liberte das causas do sofrimento
Se purifique de todo karma
Encontre a lucidez
Possa de fato beneficiar os seres

E veja nisso a fonte de toda alegria, felicidade e energia


KIRTAN KRIYA

Envolve a repetição do mantra saa, taa, naa, maa, que pode ser pronunciado em voz alta,
em silêncio ou incorporado a uma música.

As sílabas se referem aos sons considerados primordiais para os hindus. Saa é infinito;
taa, vida; naa, morte; e maa, renascimento, em sânscrito. A meditação ainda envolve
outra tarefa: movimentos ritmados com os dedos. Na sílaba saa, toque o dedo indicador
no polegar; em taa, o dedo do meio; em naa, o dedo anelar; e em maa, o dedo mínimo no
polegar, e repita a operação por até 12 minutos, todos os dias, se possível.

O praticante deve pressionar as pontas dos dedos umas contra as outras a ponto de deixá-
Ias levemente esbranquiçadas. Na tradição asiática, esse tipo de gesto é chamado de
mudras e se assemelha ao movimento dos dedos no terço católico.





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