Oi gente, Assistam esse vídeo SEN-SA-CIO-NAL que complementa o post dessa semana Ayahuasca x Frequência. Vamos buscar dentro, com chá ou sem chá.
...hahahahahahahaha Gugu simpático kkkkkkkk, pra vocês verem que não podemos ser nem oito e nem oito mil, caminho do meio gente! Beijos no coração. Namastê
Há pouco ouvi o conceito de que a
única maneira de sermos felizes em um mundo de ilusão é através do
reconhecimento de que não estamos aqui. Mas o que significa isso na prática?
Todos nós já vivenciamos alguma
situação onde uma pessoa com uma idade mais avançada tem um ímpeto
incontrolável de nos contar a sua vida. E, geralmente, essas pessoas têm uma
fala lenta, pausada, voz macia! É inevitável, em determinado ponto da conversa,
começamos a sentir um sono... E aí a mente divaga, vamos, em nosso interno,
literalmente para um outro lugar.
No geral, começamos a pensar nas
coisas do “mundo”. Lembramos das contas para pagar, pensamos se irá chover, ou
até mesmo: “onde eu fui amarrar meu burro?” O fato é que, por mais que nos
esforcemos, existe sempre algum ponto da conversa que foge da nossa atenção,
pois, no momento em que nos foi contado, estamos mentalmente em outro lugar.
Vamos nos atentar ao que acontece
nesses momentos. Vocês concordam que, se ao invés de uma história, se a pessoa
estivesse emitindo alguma crítica contra nós, nós só ouviríamos e sofreríamos
os seus efeitos se assim escolhêssemos?
Não seriam os momentos de “ausência de atenção” nossas escolhas entre as
coisas que queremos ou não ouvir? E não seria tudo o que ouvimos e vemos com a
nossa audição e visão físicos frutos das escolhas que fazemos também?
Então, não seria essa uma
constatação de que não estamos no lugar que pensamos estar?
Todas as vezes em
que estamos interagindo com alguém, vários pensamentos, sentimentos e mecanismos
internos são acionados. Não nos damos conta disso, mas todos eles funcionam em
decorrência de escolhas que fizemos.
O mundo que enxergamos não seria
apenas o reflexo de todas as escolhas que fazemos a todo instante? Seria a
nossa visão limitada ao que queremos ver? O fato de desconhecermos uma verdade,
não a impede de existir, mas nos impede de reconhece-la.
Não seria tudo o que
percebemos do lado de fora um mero reflexo do que carregamos no interno? E não
é uma grande controvérsia projetarmos o que carregamos nosso interno no externo
e depois sofrer as consequências do que está aparentemente acontecendo lá fora?
Quando nos magoamos ou nos
ofendemos com algo dito ou feito por alguém que enxergamos do lado de fora, não
seria isso apenas uma decisão de dar poder a algo externo de definir como nos
sentimos no interno? E se, ao invés disso, reconhecêssemos que podemos, a
qualquer instante, reconhecer que o mundo real está dentro de nós mesmos?
E se, ao invés de buscarmos a
felicidade do lado de fora, pudéssemos compreender que podemos recorrer à nossa
própria mente e escolher um estado de paz profunda, de onde não percebemos a
dor, o sofrimento e nem a culpa?
E, quando não sofremos os efeitos
do que está aparentemente acontecendo do lado de fora não estaríamos, desta
forma, anulando a sua causa? É possível que exista uma causa sem efeitos? Se
conseguíssemos, a partir deste estado de paz, observar os personagens que se
movimentam diante de nossos olhos físicos e entender que, em nossa mente, nosso
verdadeiro lar, nada está acontecendo, poderíamos entender que a única maneira
de ser feliz é reconhecendo que não estamos nesse mundo de ilusão.
Quando eu reconheço que qualquer
ataque vindo de qualquer irmão é, na verdade, um pedido de amor, um pedido para
que eu o lembre de que ele é o Filho de Deus, digno de todo Amor e, se esses
ataques não tiram a minha paz, então eu elimino o efeito e, sem efeito, não há
causa.
Nesse caso, eu perdoo por
entender que, se o ataque não tem efeito sobre mim, ele nunca existiu e me
perdoo pela percepção equivocada do ataque. Eu não foco mais em mudar o
comportamento da outra pessoa, mas apenas em mudar a interpretação da minha
mente em relação a ela.
Entretanto, isso não significa
que, quando perdoamos as pessoas com quem convivemos, estamos negando o que
acontece nesse mundo, mas significa que não mais acreditamos que o que acontece
fora de nós é o que nos faz felizes ou tristes. Nós simplesmente abrimos mão de
nossa interpretação equivocada de que o que acontece fora de mim tem efeito
sobre mim.
Para aprendermos a ser felizes é
necessário que compreendamos que nossa felicidade ou infelicidade nunca depende
de circunstâncias, situações ou relacionamentos que estejam fora de nós mesmos
e sobre as quais não temos controle algum. É necessário que reconheçamos que
nada tem o poder de tirar nossa paz, a paz de Deus.
Podemos usar as nossas
experiências diárias como uma sala de aula, onde temos a oportunidade de
aprender a lição do perdão, compreendendo que eu perdoo de maneira genuína ao
reconhecer que nada do que acontece do lado de fora pode tirar a minha paz.
É
possível experimentar situações que consideramos ofensivas e conseguir observar
o que está acontecendo livre de nosso julgamento. Nosso estado mental depende
única e exclusivamente de nossa decisão de como interpretamos o que nos
acontece.
Isso significa que, em qualquer
situação, é sempre possível entender que podemos escolher a paz e recorrer ao
nosso oásis interno, onde a serenidade não reconhece a inexorabilidade dos
nossos sentimentos. A maneira como nos sentimos é sempre decorrente de como
escolhemos nos sentir.
Já que podemos sempre escolher
como interpretar o que nos acontece, que tal se usássemos o poder do nosso
“oásis interno”, onde podemos estar sempre que quisermos.
Existe um “lugar”
dentro de cada um de nós, um verdadeiro oásis, de onde conseguimos observar o
que aparentemente está acontecendo do lado de fora e escolher a paz. A paz é
uma escolha e uma prerrogativa de cada um de nós. Então, como seria nossa vida
e como nos sentiríamos se a paz fosse sempre a nossa primeira escolha? Estou
disposta a começar a tentar e vocês?
#desafiogratidão2015
#dia066
#flaviamelissa
#vivisawaking
Desde que comecei a fazer o UCEM não to dando folga pro Espírito Santo.
É Ele que está me ajudando nas horas que o "bicho pega", pois não é nada fácil lembrar de ouvir a voz certa num momento desses.
Oi gente, Compartilho com vocês hoje uma questão que ando refletindo muito que é a ayahuasca x frequência de vezes. Já fazem quase dois meses que fui no meu último ritual e as vezes confesso sentir a falta da necessidade de voltar, isso já aconteceu comigo outras vezes e também percebi que é uma questão que sempre me deparo e que ao colocar tudo numa "balança" minha opinião muda o tempo todo, mas a questão continua. Então, qual a frequência adequada para se tomar Ayahuasca? Cheguei a conclusão que a frequência adequada é aquela que é boa para você, é aquilo que você acha adequado para você. Não existem regras quando se trata da nossa vida e o que é adequado para um, pode não ser para o outro, assim como o que você acha "bom" hoje, amanhã pode não ser mais... Tudo muda o tempo todo e até mesmo as nossas decisões são impermanentes, nossos sentimentos mudam, nossas vontades mudam e não há problema nenhum nisso.
No meu próximo ritual vou prestar bastante atenção no "porque estou voltando" e "no pra que estou voltando". Beijos no coração Namastê
Um ciclo nunca se fecha sem outro estar se abrindo, mas para isso precisamos soltar e deixar fluir, sem ficar nos auto-sabotando e "empacando" tudo que está para nos acontecer.
Então vamos soltar!!!
Beijos no coração.
Namastê
FECHAR CICLOS, FECHAR PORTAS, ENCERRAR CAPÍTULOS: O IMPORTANTE É FECHA-LOS E SEGUIR EM FRENTE…
É preciso aceitar quando uma etapa da vida termina. Se você insistir em permanecer nela, poderá perder a alegria e o sentido de viver. Chame como quiser: fechar ciclos, fechar portas, encerrar capítulos; o importante é fechá-los e seguir em frente.
Não podemos viver o presente pensando no passado e nem ficar o tempo todo nos perguntando: “Porque isso aconteceu comigo”? Não podemos ser crianças ou adolescentes eternamente, nem funcionários de empresas inexistentes ou ter vínculos com pessoas que não gostam de nós.
Os problemas acontecem e devemos deixá-los ir!
Um dia, de repente, um sentimento de nostalgia lhe invade e você se lembra de todo o tempo perdido, os minutos desperdiçados que não voltam mais.Entenda que o tempo é o nosso bem mais valioso; o tempo é vida.
É normal lembrar do passado; o que é prejudicial é viver com as feridas emocionais abertas. São elas que nos impedem de caminhar, viver o presente e desfrutar tudo o que temos.
A vertigem emocional
Acreditar que o passado foi melhor é garantia de sofrimento emocional no presente. Essa crença nos impede “de soltar e deixar ir” e podemos mergulhar num abismo profundo.
É assim que surge a vertigem emocional, que nos impede de esquecer o passado, curar nossas feridas e viver o presente.
A limpeza do nosso passado
Algumas pessoas acreditam que olhar para o passado é perda de tempo; o importante é viver o presente. Dessa forma, as tristezas emocionais do passado vão se acumulando, criando “uma montanha de dor” cada vez maior.
Imagine que uma pessoa alérgica tenha como hábito varrer toda a poeira de casa para debaixo do tapete, achando que isso não vai afetá-la.
É o que acontece com as feridas emocionais. Precisamos nos libertar das correntes que nos ferem, para que as feridas não se aprofundem. O que você é hoje é fruto do seu passado, tenha sido ele bom ou ruim.
Revisando seu interior você não conseguirá mudar o passado, mas sim entender as partes negativas e não permitir que elas perturbem o seu presente. Isso é muito doloroso, mas abre espaço para o novo.
Cicatrizar as feridas emocionais
Superar o medo do passado é a única forma de acabar com esse sofrimento.
Vale a pena tentar curar as feridas do passado. Livre-se da sua carga e perceba o que o oprime.
Imagine que você está soltando um balão; as cordas que o prendem vão se afrouxando, até que ele se solta completamente. Deixe-o ir, enquanto olha para o céu até perdê-lo de vista, sorrindo e sentindo muita paz.
Liberte-se
Se não traz alegria para sua vida… Solte
Se não lhe faz feliz… Solte
Se permanece ao seu lado, mas não acrescenta nada de bom… Solte
Se procura segurança e assim evita o esforço de desenvolver-se… Solte
Se não reconhece suas qualidades… Solte
Se não lhe dá carinho… Solte
Se não promove o seu sucesso… Solte
Se diz, mas não faz… Solte
Se não há um lugar em sua vida para você… Solte
Se tenta mudá-lo… Solte
Se o amedronta… Solte
Se são mais desencontros do que acertos…Solte
Se simplesmente o faz sofrer…Solte
Liberte-se…a perda será muito menos dolorosa do que a dor de apegar-se “ao que já foi e não é mais”.
Para o filósofo americano Sam Harris é possível ter experiências espirituais sem passar pelo caminho da religião. Nesta entrevista ao site de VEJA, o autor explica como isso acontece, por que o ceticismo científico é essencial para alcançar esse estado de felicidade e amor sem limites e indica técnicas para chegar até ele
Por: Rita Loiola - Atualizado em
Em seu novo livro, 'Waking Up' ('Acordando', em tradução livre), Sam Harris demonstra que a espiritualidade é a expansão da consciência, algo simples, natural e ordinário(Reprodução/VEJA)
Ao caminhar sobre a montanha onde Jesus proferiu seu sermão das bem-aventuranças, o filósofo americano Sam Harris foi invadido por uma profunda felicidade, que silenciou seus pensamentos. A sensação de estar conectado ao cosmos e sua verdade perseguiu o escritor durante aquele verão, enquanto refazia os passos da figura central do cristianismo. Se Harris não fosse o autor do livro A Morte da Fé, de 2004, e um dos principais defensores de uma corrente chamada Novo Ateísmo, ele provavelmente diria que vivenciou uma experiência de transcendência religiosa. Entretanto, para ele, aqueles dias não passaram de uma expansão da consciência, natural e ordinária. Uma vivência espiritual, mas não religiosa.
Para Harris, que também é doutor em neurociência pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desligar a espiritualidade das religiões é o grande passo que faltava às doutrinas seculares. Em seu novo livro, Waking Up (Despertando), recém-lançado nos Estados Unidos, o filósofo mostra que é possível chegar à transcendência e atingir a mais plena felicidade sem se aproximar da essência divina. Mais que isso, indica técnicas, como meditação, respiração e até o uso de alucinógenos, que facilitam o percurso até a espiritualidade dos ateus.
"A espiritualidade deve ser distinta da religião. Pessoas de todos os credos e aquelas que não têm fé alguma têm os mesmos tipos de experiências espirituais. Um princípio mais profundo deve estar em funcionamento", afirma Harris.
É esse "diamante escondido" que o filósofo pretende arrancar das religiões, usando para isso os últimos achados científicos sobre o cérebro e, principalmente, seu ceticismo ferrenho. Harris acredita apenas no que pode ser provado por experimentos científicos e, portanto, alma, Deus ou revelações da essência superior não entram na espiritualidade que defende em seu livro. Nesta entrevista, concedida ao site de VEJA, Harris explica o que é essa nova espiritualidade e mostra como a ciência é o caminho fundamental para nos alçar a esse estado de felicidade.
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Outros títulos: O ESPÍRITO DO ATEÍSMO
Em 2006, o filósofo francês André Comte-Sponville, ex-professor da Sorbonne e autor de uma dezena de livros traduzidos em 24 línguas, escreve esse livro para mostrar como aqueles que não acreditam em Deus podem vivenciar a espiritualidade. De acordo com o autor, esse é um atributo que nos difere dos demais animais e possibilita a contemplação da arte ou da natureza. Em suas páginas, Sponville explica como essa comunhão com o absoluto, inexplicável, condiz com o materialismo, o racionalismo e o naturalismo.
GOD ON YOUR OWN
Também em 2006, o ex-monge Joseph Dispenza ensinou em seu livro God on Your Own (Deus do seu jeito, em tradução livre) como alcançar a espiritualidade fora das religiões. Seu objetivo é mostrar o caminho até a fonte direta da transcendência, sem dogmas, regras ou doutrinas.
LIVING WITHOUT GOD
Outro "novo ateísta" que publicou um livro sobre como chegar ao absoluto sem Deus foi Ronald Aronson, professor de história das ideias na Universidade Estadual de Wayne, nos Estados Unidos. Em seu livro Living Without God (Vivendo sem Deus, em tradução livre), lançado em 2008, o americano substitui a espiritualidade pela moral e responsabilidade que temos pelo planeta, pelo bem-estar alheio e pela política.
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Leia também: Entre a fé e a razão "É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma Willian Lane Craig A neurociência da espiritualidade Por que um ateu resolveu escrever sobre espiritualidade? Porque transcendência e amor incondicional são algumas das experiências mais importantes que as pessoas têm em suas vidas. Mas a maioria delas interpreta esses episódios pela lente da religião. Isso não faz sentido, porque cristãos, muçulmanos, judeus, budistas e ateus têm o mesmo tipo de experiências. Então sabemos que nenhuma dessas doutrinas religiosas incompatíveis pode ser a melhor explicação para seu significado.
Como funciona essa base escondida nas religiões? A ciência não consegue localizar no cérebro uma região específica onde o eu se localiza, como fazemos com a memória ou a raiva. A ideia de que há um espaço no cérebro onde o eu, ou nossa consciência, está escondida não faz nenhum sentido anatômico ou científico. Assim, se a consciência não é um espaço delimitado, ela pode ser alterada ou expandida. A espiritualidade é essa transcendência do eu.
Se a fé revelou a espiritualidade, por que desligar essa experiência da alma ou de Deus?
Em sua origem, espírito vem do latim spiritus, que significa respiração ou sopro. Por volta do século XIII, essa palavra foi confundida à crença de almas e fantasmas. No entanto, não há qualquer evidência que alma ou espíritos existam - mas podemos estar certos de que a consciência existe. Qualquer que seja sua relação com o mundo físico, a consciência é a base de tudo o que experimentamos. Não importa se estamos tomando um café ou tendo uma visão de Jesus, estar consciente é a condição prévia para qualquer experiência do presente. Na minha visão, espiritualidade é um processo de descoberta de algumas coisas sobre a natureza da consciência por meio da introspecção.
Ou seja, é uma experiência mental. Ela também nos levará a responder as questões fundamentais da existência, como 'de onde viemos' ou 'qual o sentido da vida'? Quando falo de espiritualidade, estou me referindo à figura da primeira pessoa da consciência e a possibilidade de superar alguns tipos de sofrimento psicológico, como aqueles vindos da necessidade da satisfação constante dos desejos ou da percepção de que, mesmo tendo uma família amorosa, dinheiro, saúde e comida, algo ainda está faltando. Esses são fatos empíricos sobre a mente humana, testados pela ciência. As religiões tendem a fazer especulações sobre a origem do cosmo, a existência de mundos e seres invisíveis e sobre a origem divina de alguns livros. Mais que isso, fazem essas afirmações com base em montanhas de evidências contraditórias. Há uma enorme diferença entre falar que, se alguém usar sua atenção de certa forma, como durante a meditação, vai perceber algo muito interessante sobre sua mente e dizer que um carpinteiro do século I nasceu de uma virgem e estará voltando dos mortos. A espiritualidade não é importante apenas para ter uma boa vida. Ela é importante para entender a mente humana.
Quais são as pesquisas científicas nos ajudam a compreender a subjetividade humana? Sabemos que a mente humana é produto do cérebro humano. No entanto, a consciência não pode ser definida de acordo com critérios externos. Um famoso trabalho de Roger Sperry, que ganhou o Nobel de Medicina em 1981, mostrou, com o auxílio de pacientes que sofreram acidentes cerebrais, que os dois hemisférios do cérebro têm habilidades distintas e podem funcionar de maneira independente. E há razões científicas para acreditar que eles são também independentemente conscientes. As habilidades cognitivas que nos fazem humanos, como a reflexão ou a capacidade de julgamento, estão no hemisfério direito, no entanto, apenas o hemisfério esquerdo possui a habilidade da linguagem. Isso indica que é problemático falar que cada um de nós tem um único eu, uma consciência indivisível, ou uma alma responsável por nossa individualidade.
Como assim? A ideia de alma surge da sensação de que nossa subjetividade tem uma unidade, simplicidade e integridade que deve transcender as engrenagens bioquímicas do corpo. Mas a ciência mostra que nossa subjetividade pode ser dividida em, pelo menos, duas. Pesquisas feitas na última década também mostram que há partes do nosso cérebro trabalhando sob o consciente que afetam nossa vida cotidiana. Isso significa que a consciência pode ser expandida em novas direções para termos uma percepção mais clara da realidade, sem a necessidade de que isso seja reflexo de uma entidade superior operando. Se olharmos de perto para essa sensação de que somos um eu indivisível, ela desaparece. E esse é um experimento que pode ser feito no laboratório de sua própria mente.
Há técnicas que podemos usar para isso? Ao contrário de muitos ateus, passei longos anos da minha vida buscando experiências como as que deram origem às religiões do mundo. Estudei com monges, lamas, iogues e com pessoas que passaram grande parte de suas vidas em reclusão meditando. Ao todo, passei dois anos em retiros de silêncio, em períodos de uma semana a três meses, praticando técnicas variadas de meditação de doze a dezoito horas por dia. Posso afirmar que quem passa tanto tempo aperfeiçoando técnicas de respiração, meditação e pensamento dirigido tem experiências normalmente inacessíveis a quem não tem acesso a essas práticas. Acredito que esses estados mentais dizem muito sobre a natureza da consciência e as possibilidades de bem-estar humano.
O início de Waking Up traz sua experiência com o MDMA (metilenodioximetanfetamina, mais conhecida como a droga ecstasy). Foi ela quem abriu as portas da espiritualidade em sua vida? Sim. O MDMA provou para mim que era possível ter uma percepção radicalmente diversa de mim mesmo, do mundo e de minhas conexões éticas com os outros. É claro que não recomendo que todos usem a droga, porque isso traz consequências à saúde e é ilegal. Mas preciso ser honesto sobre o papel que ela desempenhou em meu próprio desenvolvimento espiritual. Como o senhor vivencia sua espiritualidade? Faz muitos anos que usei drogas psicodélicas e minha abstinência está relacionada aos riscos para a saúde de seu uso. Tenho momentos espirituais todos os dias, em lugares santos, em meu escritório ou enquanto escovo os dentes. Isso não é um acidente, é o resultado de anos da prática de meditação com o propósito de acabar com a ilusão do eu. A espiritualidade continua sendo o grande vazio das doutrinas seculares, do humanismo, do racionalismo, do ateísmo e de todas as outras posturas defensivas que homens e mulheres assumem diante da presença da fé irracional. Pessoas dos dois lados se dividem imaginando que experiências transcendentes não têm lugar na ciência, a não ser em um hospital psiquiátrico. Mas há um caminho do meio entre fazer da espiritualidade uma experiência religiosa e não ter espiritualidade alguma. Não precisamos de mais dados científicos para dizer que a transcendência é possível. Está em nossa capacidade mental acordar do sonho de um ser único e indivisível e, assim, nos tornarmos melhores em contribuir para o bem-estar dos outros.
Cinco passos para atingir a espiritualidade sem Deus, segundo Sam Harris
MEDITAÇÃO
De acordo com Harris, o tipo de meditação mais indicado para
iniciantes é a vipassana, técnica de um ramo antigo do Budismo. Esse é um meio
eficaz para viver a realidade do momento presente e começar a expandir a
consciência. O objetivo dessa meditação é apenas manter o foco na respiração.
Para isso, basta sentar ereto, fechar os olhos, respirar fundo e sentir o corpo
na cadeira. Mantenha o foco na respiração, sem controlá-la e não deixe os
pensamentos interferirem na respiração. Mantenha-se dessa maneira até que seja
possível apenas testemunhar os sons, sensações e emoções que passam pela mente.
INTERROMPER AS EMOÇÕES NEGATIVAS
Ninguém está a salvo das emoções negativas, mas o ideal
fazer com que elas não persistam na mente. Da mesma maneira que ocorre quando
estamos irritados no trânsito e recebemos uma ligação de um amigo que nos faz
rir, é possível treinar o pensamentos para interromper o fluxo da raiva ou da
tristeza. A melhor técnica para expandir a mente na presença dos sentimentos
negativos é percebê-los, sem resistência. “O que é a raiva? Como você se sente?
Fazendo essa investigação, com a consciência plena, você descobrirá que a
negatividade desaparece”, diz Harris.
TÉCNICA DO HOMEM SEM CABEÇA
Ao olhar o mundo ao redor, foque a atenção onde você sabe
que está sua cabeça e perceba o que acontece. Por instantes, você poderá ter a
sensação de ter eliminado a racionalidade e de fazer parte de todo o ambiente.
Outro método para chegar a esse estado é imaginar que está sem cabeça.
Simplesmente repita o exercício, de maneira relaxada, em vários momentos do seu
dia. O instante deve aparecer antes da intervenção de seus pensamentos.
CONTATO VISUAL
O desconforto que sentimos ao encontrar o olhar direto de outra pessoa tem a ver com a crença de que somo um eu separado do mundo. Por isso, há uma técnica de meditação em dupla poderosa para suprimir essa ilusão. Sente-se de frente para outra pessoa e encare seus olhos, sem falar nada. Ignore as sensações de desconforto e segure o olhar. Essa técnica pode ser unida às anteriores para mostrar como é possível se unir a outra consciência.
SUPERAR A BARREIRA
ENTRE A CONSCIÊNCIA E O MUNDO
Por meio da meditação e da interrupção dos pensamentos
negativos, o objetivo é examinar a consciência e perceber sua extensão. Esse
estado mental mostrará que os pensamentos são como reflexos em um espelho, ou
seja, eles vão e vêm enquanto a consciência se mantém livre. Em estados de
meditação profunda, em que apenas testemunhamos o mundo, é possível perceber
que não há barreiras entre a consciência e o mundo, entre sujeitos e objetos.
Essa é a essência da espiritualidade.
Hoje entrei no túnel do tempo e ao rever as minhas fotos antigas, encontrei essa:
Setembro de 2011, Dalai Lama no Brasil, trabalhei nesse evento e "coincidência que não existe" foi logo quando comecei meu processo de despertar da consciência.
1. Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3. Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos ‘mal sucedidos’ são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4. Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5. Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6. ‘Lá’ só será melhor que ‘aqui’ quando o seu ‘lá’ se tornar um ‘aqui’. Você simplesmente terá um outro ‘lá’ que novamente parecerá melhor que ‘aqui’.
7. Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8. O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10. Você se esquecerá de tudo isso.. e ainda assim, você se lembrará.
Gravei pra dar um oi pra vocês e também pra contar um fato que aconteceu com um membro da minha família que mostra bem "o início" da jornada espiritual.
Muitas pessoas só buscam a espiritualidade quando as coisas não estão bem, é como se fosse um "chamado" para mudanças, um sinalizador.
Comigo foi exatamente assim, apesar de sempre ter tido curiosidade sobre os assuntos místicos, eu só comecei a levar a espiritualidade a sério quando "o mundo" desabafou sobre a minha cabeça, mas é assim mesmo, o difícil é encontrar "o fio da meada" depois as coisas vão acontecendo... Abaixo segue um artigo bem legal do site somos todos um que fala sobre esse assunto. Beijos no coração Namastê
Toda verdadeira jornada espiritual é uma missão.
Significa que partimos para descobrir algo. Não somente sobre qualquer fato,
mas sobre quem realmente somos. Isso é a vida, e essas são grandes questões que
nos incomodam.
Embarcar na jornada espiritual é como entrar em um barco à vela muito pequeno,
e nos lançarmos sobre o oceano em busca de terras desconhecidas.
O Amor e a Luz serão as velas do barco, que estarão sempre recebendo o sopro
dos ventos divinos.
No entanto, muitos preferem por razões de segurança navegar ao longo da vida
‘costeando as praias’, sem nunca se aprofundarem nas águas do azul escuro. Mas,
ao optarmos por ignorar que há algo mais além na vida do que a corrida diária
na apropriação de bens - o que irá acontecer, quando formos abruptamente
envolvidos nos infortúnios?
Vamos, então, refletir sobre o tema?
Quando ficamos doentes, ou alguém que amamos parte ou morre, ou nós mesmos
quando perto do fim de nossas vidas – o que poderá ser a qualquer momento; -
caso escolhermos navegar ‘costeando’ a vida, sem irmos para as profundezas de
nós mesmos, vamos nos sentir desorientados, perdidos - sem recursos mentais e
espirituais, os quais nos ajudarão a lidar com as fases difíceis.
A jornada espiritual nos fornece recursos para lidarmos com as adversidades, e
nos auxilia a entender o(s) porquê(s) dos nossos desafios e como superá-los.
É claro que cada viagem é única, mas existem determinados fatores que todas as
viagens espirituais têm em comum.
Joseph Campbell (1904-1987) mitólogo americano, famoso por seu
estudo de comparações das religiões, no livro “O Herói de Mil Faces” descreve
as etapas arquetípicas da jornada do herói. Nossa jornada espiritual mostra uma
estrutura similar. Exige confiança para preservarmos a liberdade interior, para
seguirmos em frente na nossa jornada mais íntima de Alma para novos poderes
sobre nós mesmos.
A viagem geralmente começa com o que Joseph Campbell chama de um convite para a
aventura. Este é o catalisador que nos inicia em nossa jornada.
É o ponto na nossa vida de um primeiro aviso de que estaremos diante de
mudanças. Faz sentido?
No meio da viagem da nossa vida, voltamos a nós mesmos como para dentro de um
tonel de madeira, onde o caminho principal parece estar perdido.
O chamado da aventura como resposta das nossas atitudes de amor seja conosco e
com as outras pessoas, poderá vir na forma de uma mensagem, carta, sonho, ou
ainda em forma de uma experiência estranha.
Aí poderemos realizar que não somos seres humanos em uma jornada espiritual,
mas muito mais seres espirituais em uma jornada humana. Está claro?
Quase sempre inicialmente recusamos a chamada. Tendemos a resistir ao convite,
porque sabemos no fundo de nossos corações que uma jornada espiritual significa
enfrentar o maior de todos os medos - o medo do desconhecido. Recusamos porque
não queremos mudar. A forma com que comumente expressamos a recusa é a negação.
Negamos tudo o que é difícil em nossas vidas.
"Isso não pode estar acontecendo comigo!" é uma maneira de afastar o
que é desconfortável. Muitas das grandes histórias bíblicas relatam sobre não
aceitar o convite.
Uma das mais conhecidas é a história de Jonas e a baleia. (Jonas 1:1-17
e 2:1-10). Jonas era um israelita a quem o Ser Maior Criador Deus
chamou para uma incumbência, mas que rejeitou sua missão divina. Partiu, então,
para uma longa viagem marítima, mas em vez - assim diz a história - houve uma
grande tempestade em alto-mar.
Os marinheiros, percebendo que a desobediência de Jonas tinha causado a
tempestade, o jogaram ao mar na tentativa de salvar o navio. Jonas foi salvo do
afogamento, quando engolido por uma baleia, permanecendo dentro dela, até ser
‘cuspido’ em terra seca após três dias.
Essa história de Jonas nos revela alguns detalhes instrutivos. A cada um de nós
é dada uma missão na vida. Poderemos demorar algum tempo para descobrirmos qual
é o propósito mais importante em nossa vida. Assim que descobrirmos o que é,
poderá parecer algo muito difícil.
Precisamos ir além de nós mesmos, lidando com as áreas inexploradas do nosso
oceano interior. Quando resistimos em embarcar em nossa jornada espiritual, nos
encontramos em um lugar desconfortável: a escuridão.
Para nós a experiência de Jonas permanecer no ventre da baleia, é uma metáfora
maravilhosa, simbolizando a escuridão que nos cerca na jornada espiritual. É a
escuridão do ‘não ser’.
Na verdade, quando decidirmos ‘ir mais longe’ em nossa jornada espiritual,
iremos descobrir que teremos de deixar para trás o que sabemos, e entrar em
águas estranhas, até então. Correto?
Muitas vezes nos tornamos incompreensíveis e irreconhecíveis tanto para nós
como para os outros. Isso é bastante desconfortável. Muitas pessoas desistem da
busca espiritual neste momento. Afinal, muitas vezes, a motivação inicial dessas
pessoas para irem além em uma jornada espiritual, era para ganharem algum
status – ser apreciado nas suas opiniões, ou reconhecido como dedicado
altruísta.
Mas, ao nos entregarmos na nossa jornada, descobrimos que tudo isso é retirado,
porque a jornada espiritual não é ‘sobre ter’, mas muito mais ‘sobre ser’, o
que representa realizar os anseios de Alma.
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico, modalidade Psicoterapia Holística
Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic
Counselling, Stonebridge, Inglaterra, trabalha auxiliando pessoas na busca da
sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA!, autor do livro - Redescobrindo o Eu
Verdadeiro, é facilitador de Grupos de Reflexão
Agradeço meu filho por todos os dias me desafiar a como ser mãe.
Demorei pra entender isso, as vezes me esqueço também, mas todos os dias tenho a imensa oportunidade de ser melhor que ontem, de fazer diferente, de testar alternativas, de escolher outra vez.
- Ucem por Viviane Akiyama Crescemos cultivando a imagem de um Deus raivoso e vingativo e essa imagem é presente em todos, não importando sua religião ou falta dela. No mundo ocidental, a imagem está fundamentada no Deus bíblico, uma deidade vingativa que acredita na realidade do pecado. Se acreditarmos no pecado consequentemente ele vai nos gerar culpa, medo, sofrimento e punições, pois "Deus está furioso e não gostou do que fizemos. Seremos castigados!". Eu pelo menos cresci acreditando nisso tudo e não sabia que no fundo no fundo cresci temendo um Deus vingativo, carregando culpa pelos meus equívocos e aceitando "o castigo" como forma de pagar meus pecados. Vocês percebem que tudo está no nível da mente??? Conseguem perceber que não existe nenhum Deus lá fora para nos punir, que ao invés disso, nós é que estamos nos condenando?! Entendem que essa foi a imagem de Deus que o Ego criou para nos manter presos as suas ilusões?!? Essa foi a mentira bem contada do Ego e que estamos até hoje acreditando nela... Já chega, não?!!! Quando não se deposita mais fé no pensamento do pecado, não pode mais haver ilusões e conflitos, portanto nenhuma dor e nenhum sofrimento. Não vamos mais tornar os conflitos reais, somos nós que "damos vida" a eles. "...o processo de desfazer, que não vem de ti, está apesar de tudo dentro de ti porque Deus o colocou aí. A tua parte é meramente fazer voltar o teu pensamento ao ponto no qual o erro foi feito e entregá-lo em paz à Expiação" (T-5.VII.6.6-10) "O Espírito Santo desfaz ilusões sem atacá-las porque não pode absolutamente percebê-las. Portanto, elas não existem para Ele. Ele resolve o conflito aparente que elas engendram, percebendo o conflito exatamente como é, e ele é sem significado. O Espírito Santo não quer que tu compreendas o conflito. Ele quer que reconheças que, porque o conflito não tem significado, é incompreensível" (T-7.VI6:1-8) A paz não pode vir sem primeiro desfazermos o conflito, a luz só retorna quando atravessamos a escuridão e o amor não pode ser lembrado, a menos que olhemos para o ódio. Levemos então tudo a Ele o Deus verdadeiro Aquele que está dentro e não fora e que sabe. Vamos refletir??? Beijos no coração Namastê Para complementar o post de hoje, trago a meditação da Jú sobre Deus:
#desafiogratidão2015
#dia058
#flaviamelissa
#vivisawaking
Agradeço a minha dermatologista por ter me receitado esse creme hidratante maravilhoso e essa pomada que logo na primeira passada já senti a diferença.