sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
MINHA VIDA É ILIMITADA, TUDO QUE DESEJO SE MANIFESTA
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Déficit de Atenção
O Déficit de Atenção está no comportamento da nossa sociedade e não nas nossas crianças
Alguns dados apontam que nos últimos anos os casos de Déficit de Atenção triplicaram entre nossas crianças. Eu estou entre uma dessas crianças. Com uns treze anos comecei a tomar um remédio com tarja preta chamado Ritalina, que pra mim, de fato fazia uma diferença enorme. Quando eu era criança fui chamada várias vezes de hiperativa, desconcentrada. Meus professores adoravam falar como eu me dispersava rápido. Engraçado, continuo assim, mas hoje tento usar isso ao meu favor. O remédio vai soltando doses ao longo do dia e pode durar até 8 horas. Tomava antes de ir para escola e ficar ligada na aula. Nunca fui boa em matemática, física, química, mas me esforçava o bastante pra não ficar de recuperação. Lembro que eu achava que o remédio fazia uma diferença significativa na hora de fazer uma prova. Eu realmente me transformava, durante 8 horas, em uma pessoa mais focada. O déficit de atenção é mais comum do que se imagina.
Assim que entrei na faculdade resolvi largar o remédio. Fui percebendo, ao longo dos anos, que eu não precisava dele para escrever uma boa redação, ou pra ler um livro que eu gostava, nem pra fazer prova de história. Não precisei do remédio para decorar um dos meus primeiros textos de teatro. Eu nem tomava o remédio pra ir pra aula de teatro e eu era uma pessoa igualmente focada nessas aulas. Foi aí que minha mãe resolveu perguntar à minha médica por que eu ficava concentrada nas coisas que eu gostava de fazer. Ela disse que isso era normal. Nas áreas que eu tinha mais habilidade, os sintomas não apareciam de modo que me atrapalhassem. Que doença engraçada, né? Mal do século, eu diria. A nossa sociedade está criando doenças para quem estiver fora do padrão de comportamento esperado.
Então, vi que o problema não estava em mim e nem na maioria das crianças que precisa tomar um remédio para entrar num padrão social. O problema está no nosso ensino totalmente precário, que se preocupa mais se o aluno vai passar em medicina do que se ele será um bom cidadão.É claro que em alguns casos específicos, o uso da Ritalina é de extrema importância e eficácia, mas acredito que, na maioria das vezes, o Déficit de atenção poderia ser tratado de outras formas. Estudei minha vida toda numa escola diferente, que se importava com a cabeça dos seus alunos e valorizava o que eles tinham de melhor, incentivando a arte, o esporte e a ciência. Lembro que as notas eram dividias em 40% de provas e os outros 60% eram de comportamento. Se você soubesse lidar bem com um grupo, participasse da aula, fosse educado e responsável, já era o suficiente pra passar de ano. E ninguém deixava de estudar, afinal queríamos ter notas boas. Depois fui pra uma escola que tinham tantos alunos que os professores não conseguiam gravar o nome nem dá metade deles. Nunca mais falamos em preconceito ou direitos humanos. Nunca mais falamos sobre ler livros sem ser por obrigação. Depois, mais tarde, os professores reclamavam que líamos pouco, mas como, se tínhamos tão pouco incentivo? Lembro que na minha outra escola ganhei gosto pela leitura quando eu ainda era bem pequena. Devorava livros e mais livros, afinal a gente tinha uma aula só de leitura.
Me mudei para essa nova escola porque eu precisava passar no vestibular, mas eu não via sentido nenhum em nada daquilo. Fui me sentindo cada vez mais idiota porque eu não conseguia ir bem em nenhuma matéria de exatas, mas falaram que pra passar no vestibular era preciso saber mais exatas do que humanas. Aumentei a dose do remédio Ritalina pra poder ficar pelo menos na média. Fico pensando quantas crianças vão ter que se sentir burras e diferentes e tomar um remédio tarja preta pra ficar na média na escola, pra ficar na média na vida, pra ser sempre medíocre porque a educação não nos dá a oportunidade de sermos brilhantes. No ensino médio os adolescentes são constantemente comparados, como em uma empresa, para que haja desde cedo um espirito de competição. Infelizmente essa competição é completamente injusta, pois as pessoas têm habilidades diferentes. Como já disse Albert Einstein “Todo mundo é um gênio, mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele passará sua vida inteira acreditando ser estúpido” e é exatamente isso que nosso ensino faz.
A qualidade de uma escola é medida pelo número de aprovações que seus alunos têm no vestibular e não pela pessoa que ela está formando para o mundo. Como queremos ter profissionais mais dedicados se, desde pequenos, somos ensinados que se importar com o outro não é o que importa, mas sim ser sempre melhor que todo mundo? Infelizmente, nossa educação forma pessoas cada vez mais quadradas, que pensam dentro de uma caixinha. Não se permitem ir atrás das informações e nem na melhor forma de resolver problemas. As aulas de artes são totalmente técnicas e insuportáveis. Não nos dão oportunidade de sermos realmente quem queremos ser e crescemos adultos chatos, controladores e depressivos.
Infelizmente nosso comportamento é resultado da educação que tivemos e isso só vai mudar quando todas as áreas foram igualmente valorizadas nas escolas e entre os alunos. Cada vez teremos mais crianças com déficit de atenção. Principalmente agora com a tecnologia, que todas elas podem ter acesso rápido a tudo. Por que elas ficariam prestando atenção em uma aula chata? Por que elas ficariam prestando atenção em algo que elas podem aprender em um segundo procurando no Google? O nosso sistema educacional precisa mudar rapidamente, pois não podemos achar que o ensino pode continuar o mesmo de 20 anos atrás, onde não existia tanta informação com facilidade. As crianças estão perdendo o interesse na escola. Elas estão vendo o mundo de possibilidades que existe ao redor delas, vendo tudo que elas podem criar e transformar e os colégios continuam insistindo naquele velho formato. Todas as pessoas têm uma genialidade, mas o mundo insiste, por algum motivo que sejamos medíocres, dentro de um padrão. Não valorizam o aluno bagunceiro, nem o que vive no mundo da lua. Esses que no futuro provavelmente serão os adultos mais criativos. A nossa educação mata a nossa criatividade. Na escola não temos nenhuma oportunidade de nos mostrar e nem de crescer intelectualmente, pois quanto mais velhos ficamos, taxam de ridículo aquilo que fazemos de diferente, mas que se for estimulado, poderia ser genial. É triste a situação em que vivemos, mas já foram inauguradas escolas com uma proposta totalmente diferente de ensino, onde as matérias não são separadas, mas são aprendidas juntas, como se fosse uma só. Os alunos também não são separados por turmas de acordo com a idade, mas sim por habilidades que os alunos apresentam. Espero que esse realmente seja o futuro do nosso ensino e que não criemos mais doenças para fazer as crianças se sentirem anormais. “Somos todos folhas da mesma árvore”, esse era o lema da minha primeira escola. Ainda bem que aprendi assim.
MARCELA PICANÇO
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Mude o negativo sentindo gratidão
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Você é o que pensa, sente e acredita
Vivenciará rigorosamente o que está projetado dentro de si. Por isso tenho insistido tanto para que você não observe o que não quer experimentar em sua vida, pois, tudo começa primeiramente dentro para que possa, posteriormente, se manifestar do lado de fora.
Tudo que está dentro se manifesta fora e tudo que está fora se manifesta dentro. Se você olhar para uma criança de seis meses, por exemplo, vai sentir amor, mas se olhar um velhinho sendo assaltado vai sentir dignação e medo. Uma situação faz bem e, a outra, faz mal, porém, ambas serão assimiladas pelo seu ser interno e terão grande impacto em sua realidade externa.
Portanto, ignore o que não quer para sua vida.
Jogue fora a sua televisão e dê uma adeus para os telejornais, novelas e filmes de violência. Igualmente afaste-se de pessoas negativas que não te agrega nada, pois o seu cérebro não sabe discernir o que é real daquilo que chega pela televisão , revistas, jornal etc. Ele codificará a informação da mesma forma e , simultaneamente, vai assimilar e absorver o que viu, ouviu e observou. E, tais informações, darão inicio a um novo acumulo de crenças que serão responsáveis pelos seus pensamentos, sentimentos, emoções, ações e reações. Basta ver a influencia que a novela exerce sobre a sociedade ditando padrões de beleza, modismos e movimentos sociais.
Entenda, eu não estou dizendo para você se tornar um alienado ou para fingir que nada acontece, não é isso. É claro que você precisa saber sobre os assuntos do cotidianos, claro que sim. Saiba o que está acontecendo, receba as notícias, esteja por dentro, mas não se identifique tanto assim com elas evitando esmiuçar questões que não precisam ser esmiuçadas.
Dificilmente você será informado sobre o que eu estou dizendo pelos líderes políticos, religiosos ou pela grande ídia, pois isso não é bom para os negócios.
Liberdade e auto estima nunca é bom para o sistema.
Qualquer semelhança entre os estímulos de medos e culpas que jogam sobre você através dos diversos meios de comunicação não é mera coincidência, mas sim, parte de uma inteligente estratégia de controle e manejo social.
O seu mundo está em suas mãos, portanto, cuide bem dele.
- Diogo Beltrame
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Minha Experiência no Retiro de Carnaval
Finalmente consegui gravar o vídeo sobre a minha experiência no retiro de carnaval.
Muita paz e muita luz para vocês.
Beijos no coração.
Namastê
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Lembra-te de quem és
Desculpe não ter aparecido antes, é que voltei do retiro num estado de êxtase que não to conseguindo nem falar.
Quero ver se semana que vem consigo gravar um vídeo falando tudo que aconteceu.
Por enquanto deixo um vídeo de uma música que tocou lá e que explica direitinho o que aconteceu comigo: eu me lembrei de quem eu sou!
E um outro vídeo que fizeram no Morada do Sol Ritual do dia 31/Jan.
Beijos no coração.
Namastê
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
15 Ensinamentos do Caminho de Santiago
Oi gente,
15 Ensinamentos do Caminho de Santiago
Em 25 dias, a jornalista Marina Bessa percorreu sozinha 729 km no caminho francês paraSantiago de Compostela. Tempo suficiente para imergir em uma rotina nova e aprender lições valiosas com os peregrinos.
Edição 137
No meu caso, não houve grandes revelações, ou sensações arrebatadoras. Cheguei até a pensar que, apesar da viagem inesquecível, nenhuma transformação ocorreria.
Mas, sem nos darmos conta, a caminhada diária de cerca de oito horas nos transporta a uma realidade paralela, em que nossa jornada é construída do zero. Onde ninguém sabe quem você é, o que faz, nem mesmo como se veste. Um pé atrás do outro, um dia atrás do outro, poucas decisões a serem feitas - acordar, caminhar, comer, dormir. E, aos poucos, seu corpo e sua cabeça entram em uma sintonia inédita, que muda seu olhar, sua resistência, sua percepção dos espaços e do tempo.
Ao terminar o percurso e olhar para trás, vi que o caminho é mesmo uma metáfora da vida. Dos vários ensinamentos, listei apenas aqueles que, até o momento, consegui decifrar.
Generosidade aquece a vida
Peregrinos são, por definição, amáveis e gentis. Sempre que passam, desejam "Buen camino!". Sempre que encontram alguém cuidando dos pés, oferecem ajuda. Sempre abrem um sorriso para quem chega para dividir a mesa. Em cinco minutos, você faz amigos capazes de te ceder uma cama, oferecer os seus últimos anti-inflamatórios, diminuir o passo para te acompanhar por perceber que o dia está sendo duro para você. Acredite: você faria o mesmo. No caminho, é a predisposição em ser generosos que nos cerca de amigos e nos faz sentir queridos, protegidos e sempre acompanhados.
A gente se adapta, sempre
Eu achava que não iria caminhar sob chuva, que não iria suportar os albergues, que sentiria dor nas costas por carregar uma mochila de 6 kg durante todo o dia. Mas vi que a gente se adapta. Ao calor, ao frio, à chuva, ao vento. A gente se adapta a uma nova comida, a uma cama diferente a cada noite, aos roncos dos peregrinos cansados. A gente se adapta às pedras do caminho, ao asfalto quente, à trilha com barro encharcado. O que parecia difícil no começo logo vira uma rotina fácil de ser manejada.
A cabeça está no comando
Nos dias em que a minha meta era caminhar 20 km, os últimos quilômetros eram muito difíceis. Nos dias em que teria de caminhar 30 km, 20 eram fichinha e os últimos cinco ficavam intermináveis. Cheguei a caminhar 43 km em um dia, e adivinha? Os 30 primeiros passaram sem eu ver, e só nos últimos comecei a sentir sinais de cansaço. Não importa a quantidade: é a cabeça quem determina os limites. O corpo é forte e só chia quando ela avisa: "ei, já está quase acabando. Pode relaxar."
O corpo fala
Você quer estar bem, pés sem bolhas, pernas fortes. O melhor a fazer é cuidar para detectar qualquer sinal de problema antes que ele dê as caras deverdade. O corpo dá todas as pistas: uma sensibilidade diferente nos dedos é sinal de que uma bolha vai aparecer, uma dorzinha de leve no tornozelo pode indicar uma tendinite, muito tempo sem ir ao banheiro é sintoma dedesidratação. Quem insiste em ignorar essas mensagens tem constantemente a sua caminhada interrompida. Os que escutam e atendem a esses chamados têm um caminho bem mais fácil e aumentam consideravelmente as chances dechegar bem até o final.
A beleza está por toda parte
Algumas paisagens são obviamente bonitas: montanhas verdes sob céu azul, um rio correndo entre campos floridos. Essa paisagem existe no caminho. Mas há também os dias de chuva, vilas abandonadas, campos áridos, planícies infinitas. E todas elas dão belíssimas fotos e são capazes de emocionar. Basta procurar o ângulo certo.
Depois da tempestade, vem a bonança
Houve dias de muito sol, de céu claro. E houve dias de chuva. Nesses dias, vestia minha capa impermeável e colocava música (estratégia reservada somente para os momentos mais desafiadores). Aí eu apenas andava, sem pensar no destino. Não havia nada que pudesse ser feito: era aceitar e esperar. Podia levar algumas horas ou alguns dias, mas a chuva sempre passava. E as más lembranças eram totalmente apagadas por um novo dia desol.
O caminho mais fácil nunca é o mais bonito
Às vezes o caminho se bifurca e você pode optar por seguir por uma estrada mais curta ou pegar uma trilha mais longa e montanhosa. Quem vai pela estrada sempre chega antes e mais descansado. Quem vai pela trilha chega tarde e esgotado. Mas sempre com as melhores histórias, as fotos mais lindas e uma sensação inigualável de ter superado um desafio.
As suas escolhas constroem o seu caminho
Havia algumas escolhas a se fazer: de onde vou começar? Vou dormir em albergues ou pensões? Andar em grupo ou seguir sozinha? Sair cedo para aproveitar a cidade de destino ou ir sem pressa para chegar, aproveitando as pequenas surpresas do percurso? O caminho é feito de escolhas. Nem mais certas nem mais erradas. Mas determinantes e, muitas vezes, irreversíveis. Elas fazem com que o seu caminho seja só seu.
Um pouco de planejamento estrutura. O excesso aprisiona
Era importante começar o dia sabendo em que cidade eu pretendia dormir. Foi fundamental estudar o percurso para saber se precisava levar mais água ou algum lanche. Por outro lado, sair de casa com todas as paradas decididas, hotéis reservados e data de chegada inflexível quase tornou minha jornada burocrática. Como planejar tanto alguma coisa que você não conhece? É preciso deixar espaço para o improviso - ele pode mudar nossos planos para melhor.
Despedir-se
Faz parte da vida a gente conhece pessoas incríveis pelo caminho, com quem compartilha momentos inesquecíveis. Mas sempre chega a hora de dizer adeus - depois de um dia, uma semana ou um mês. É preciso ter consciência disso, não para evitar o apego, mas para desfrutar com intensidade cada momento que vai passar com elas. E quando for a hora de se despedir, é preciso deixar claro o quanto elas foram importantes para o seu caminho. Sua felicidade não pode depender de ninguém, mas é bom saber que com algumas pessoas você é ainda mais feliz.
Esteja sempre atento
Aos sinais o caminho é todo marcado por sinais: quem está atento dificilmente se perde. Em uma bifurcação, bastava parar, olhar atentamente e buscar a seta amarela. Ela sempre estava ali, mostrando por onde seguir. A vida também é assim, cheia de sinais. Mas é preciso estar pronto para decifrá-los (de que serve uma seta amarela na sua frente se você não sabe o que ela significa?).
Você carrega o peso dos seus medos
Para ter um caminho tranquilo, é preciso levar uma mochila leve. E o que deixa a mochila pesada são nossos medos. Medo de ficar doente, de passar frio, deter fome. E aí a mochila se enche de itens desnecessários. Há farmácias, lojas, vendas pelo caminho. Encher a mochila é sofrer por antecipação e tornar a jornada muito mais penosa.
Pessoas são a essência de tudo
Terminado o caminho, são muitas as lembranças. E elas estão cheias derostos. Às vezes me esqueço do nome de um vilarejo, mas nunca de quem me acompanhou naquele dia. Posso não me lembrar do que jantei em um restaurante, mas sempre me lembro de quem jantou comigo. Os lugares foram melhores ou piores de acordo com a companhia do dia. Cerque-se das pessoas certas e tudo estará bem.
Somos todos iguais
Na mochila cabem poucas coisas - só as essenciais. Todos usam as mesmas vestimentas, dormem em lugares simples, comem nos pequenos bares que encontram pelo caminho. Ali, a gente se despe de qualquer vaidade, perde a profissão, deixa para trás o passado. Não é possível fazer qualquer distinção entre classes sociais, raças ou credos. No caminho, resumidos à nossa essência, todos somos iguais.
O importante não é chegar, é caminhar
Chegar a Santiago não é a melhor parte, nem o dia mais importante da viagem: é só uma consequência inevitável. O desfecho do qual não é possível fugir (e quem não escolheria caminhar mais um pouco?). Mais importante que chegar é aproveitar cada dia do caminho. A nostalgia de chegar ao final é inevitável. Ela pode gerar uma tristeza imensa por representar o fim de todas as possibilidades ou ser compensada pela sensação plena de ter vivido intensamente.
Marina Bessa é jornalista, morou na Espanha e achou que o Caminho seria apenas um jeito divertido de unir turismo e atividade física.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Temazcal
TEMAZCAL | ||
Uma das primeiras lições que existem dentro da tradição, é sobre a origem.
A origem é o ventre de nossa mãe Terra. O QUE É: Temazcal é uma cerimônia milenar de cura purificação e fortalecimento. É um local para refletimos e vermos o quanto somos capazes. É um momento onde encontramos a verdadeira força de superação de fé e de coragem. O Temazcal é muito especial, através dele podemos encontrar ainda o equilíbrio a cura física, emocional e o fortalecimento espiritual. Como acontece: A Cerimônia do Temazcal utiliza o símbolo dos elementos terra, fogo, água e ar, além da representação da gestação e o renascimento. Uma tenda (Inipi) é construída em um local tranqüilo em meio à natureza, de forma que todos os participantes ficam em contato com o solo. No centro da tenda são colocadas as “anciãs pedras” pedras incandescentes que já está no fogo a um bom tempo e que após receberem água com ervas aromáticas e medicinais, liberam o vapor que toma conta de todo o ambiente. As pedras são colocadas aos poucos, geralmente em quatro rodadas com 13 pedras. É um momento único onde você consegue estar consciente o tempo todo, e estar consciente é saber viver verdadeiramente.
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Professor Laércio Fonseca
Hoje quero falar um pouquinho sobre Profº Láercio Fonseca, cheguei até a ele quando Flavia Melissa comentou dele num de seus vídeos, dai logo assisti Você é você mesmo e amei!!!
Bateu dentro sabe?!
Depois disso, assisti vários outros vídeos dele e aprendi muiiiitooooo.
Tem uma série de vídeos dele chamado: Tantra, Sexo e Espiritualidade que é fantástico também!!!
Frequentei várias palestras dele aqui em SP na Consciência Cósmica e confesso que fiquei emocionada quando o encontrei rsrsrs
Então minha gente, quando falei no vídeo de ontem sobre sua opinião com relação a Ayahuasca não estou recriminando em nada não, todos são livres para expressar suas opiniões e o que seria se todos tivessem a mesma opinião, não é mesmo???
Vamos nos indagar, vamos nos conhecer, vamos testar e experimentar sempre no intuído da elevação.
Beijos no coração
Namastê
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Por que precisamos tanto da aprovação dos outros?
É muito comum em todos os setores da vida necessitarmos da aprovação de outras pessoas para realização de nossos projetos ou ainda para elevar nossa autoestima.
Muitas vezes prosseguimos com nossos objetivos quando levamos "um puxão de orelha". Outras, vamos adiante com a execução de nossos projetos no momento em que uma terceira pessoa nos diz que somos capazes e assim, estimulados a continuar.
Mas porque precisamos tanto de elogios de outras pessoas? Porque necessitamos da aprovação do outro?
De modo geral, todos nós somos bastante inseguros e carentes e porque não confiamos em nós mesmos. O novo nos assusta, provoca medo e temos muito receio de errar. E se eu falhar o que "os outros irão dizer"? "Se eu errar como serei visto"?.
Aí está o orgulho. Grande vilão que faz com que esqueçamos do nosso poder pessoal e cria enormes empecilhos na evolução espiritual.
Quantas vezes deixamos de agir em função do orgulho? Com medo da opinião do outro, receio da crítica. Em quantos momentos, mesmo nosso coração tendo certeza do que deveria ser feito, ficamos estagnados, precisando de um "empurrãozinho", ou ainda, um elogio para prosseguir?
Ora, todos nós, encarnados na Terra somos imperfeitos, temos nossos méritos e dificuldades em determinados setores. E o motivo disto? Simplesmente porque estamos em evolução constante, errando, acertando, saindo da nossa zona de conforto, travando conflitos internos seguidamente.
A falha é uma situação que faz parte da vida, portanto, mesmo errando tiramos lições muito proveitosas e com certeza não repetiremos o erro.
Toda vez que algo desagradável acontece, que a princípio vemos como maléfico, faz com que deixemos nossa zona de conforto. E somente ao sair da zona de conforto é que evoluímos, pois percebemos o quanto temos que melhorar a cada dia, em cada relacionamento, em cada reencontro com nossos semelhantes e com nós mesmos.
A baixa estima também é um sentimento que assola grande parte dos encarnados. Mas porque não nos aceitamos da maneira que viemos para a Terra? Porque é tão fácil vermos os nossos defeitos físicos e deixar de lado a nossa essência?
Somente quando nos amarmos verdadeiramente e aceitarmos nosso Eu Sombrio é que estamos mais perto de eliminá-lo. Ao prestar mais atenção as qualidades, elas que prevalecerão.
Outrossim, temos que relembrar que está encarnação na qual estamos inseridos é mais uma passagem na escola terrena, portanto, não somos apenas o corpo físico, o nome, a profissão. Somos muito mais que isso!!!
Somos seres espirituais, vivendo uma experiência na Terra, onde os gatilhos e armadilhas estão sempre presentes. Assim, somos luz, somos energia e temos muito poder. Nossos pensamentos tem poder, nossas palavras são mantras e, desta forma, devem ser bem direcionados.
Deste modo, quando estamos conscientes do nosso poder pessoal, do nosso poder de criação, seguimos nosso coração sem a necessidade de aprovação de terceiros.
Se confiamos em nós, na nossa capacidade, seja na vida pessoal, profissional ou familiar e também no Criador do Universo, não necessitamos do aval do outro ou do estimulo para prosseguir.
Claro que é sempre bom ter alguém em quem confiar e solicitar ajuda nos momentos difíceis, porém, temos que estar certos do nosso poder pessoal, que mostra a nossa verdadeira essência.
Nesses momentos, quando estamos conectados com a Fonte, conscientes do poder pessoal que possuímos, nos tornamos mais confiantes e seguros, pois verificamos que nunca estamos sozinhos. Os Mestres e Seres de Luz estão sempre prontos para nos auxiliar na realização de nossos projetos e na longa caminhada evolutiva. Basta estar conectado e solicitar auxílio.
Luz da Serra
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Somos todos filhos de Deus
Por Juliana Jurokawa
Vocês já pensaram a respeito da afirmação de que somos todos filhos de Deus? Mas o que está por trás dessa grande verdade? Essa é a afirmação que deveríamos fazer a nós mesmos todos os dias, porque nela está a chave de toda a nossa existência.
Vamos tentar conceituar através daquilo que já conhecemos. Isso é muito importante, já que nossa percepção do mundo está intimamente ligada ao limite do nosso conhecimento. Como explicar para uma criança de dois anos o funcionamento de uma máquina de lavar? Porém, esta mesma criança já faz muitos ensaios para tentar expressar, verbalmente, o que ela sente. Ela provavelmente já tem os seus alimentos preferidos, já aprendeu a andar e a chamar as pessoas que considera mais importantes em sua vida. Pois bem, sua compreensão está limitada aquilo que ela já começou a assimilar e, aos poucos, seu conhecimento se expande mais e mais.
Bem, toda vez que nasce uma criança, a associamos imediatamente ao pai, à mãe, à avó, ao avô e até mesmo a parentes mais distantes. Mal a criança chega ao mundo e já surgem os comentários: “Nossa, é a cara do pai! O nariz é da mãe!” Conforme a criança vai crescendo e começa a manifestar sua personalidade, os comentários mudam: “A carinha é do pai, mas o gênio forte é da mãe!”.
A verdade é que esses comentários fazem todo o sentido. Nossos ancestrais compartilharam conosco suas características genéticas. E herdamos não apenas as características físicas, como aparência e tendências ou doenças congênitas, mas nos são transmitidas as características mais marcantes de nossos antepassados, assim como suas histórias de vida e a maneira como eles enxergam o mundo.
Agora retomemos um pouco ao conceito que temos de criação. Santos Dumont, apesar de toda a controvérsia que existe sobre o tema, sonhava em voar. E, através de seu sonho, criou o avião. Sua criação traz consigo seus sonhos, sua determinação, seus conhecimentos científicos, o tempo que ele dedicou a ela. Todas as vezes em que olharmos ou utilizarmos esse meio de transporte, de alguma forma, sabemos que estamos nos beneficiando não só dele, mas de todas as pessoas que desenvolveram a ideia mais tarde. Sua criação tem impressa, em si, sua história de vida.
E quando, na escola, estudávamos sobre tantos pintores e tínhamos que definir a quem pertencia uma determinada obra? Analisávamos os traços, o que era retratado, a maneira como era retratada e logo podíamos associar uma obra ao seu criador. O simples ato de observar uma obra e o conhecimento necessário nos levavam à conclusão. Ah! O conhecimento, lembram-se?
E quando estamos diante de nós mesmos, será que reconhecemos nosso Criador? Sabemos identificar que possuímos, em nosso íntimo, Seu DNA impresso em nossas células, em nossa alma, em nosso espírito? E se Deus tem a capacidade de criar, não seria ao menos questionável se somos dotados do mesmo poder? Da mesma força? E se Deus é amor infinito? Não seríamos nós, Sua criação, capazes de amar infinitamente? E por que temos tanta dificuldade de amar, a começar por amar a nós mesmos?
Tem uma música que gosto muito que diz: “se filho de peixe, peixinho é. E os filhos de Deus o que são?” Já nos fizemos essa pergunta buscando, sinceramente, uma resposta? Por que, de acordo com a limitação de nossa percepção, associamos tantas criações a seus criadores e nos esquecemos da maior das criações? Maior, não no sentido de importância, pois todos os seres são únicos, unoe o mesmo aos olhos de Deus, mas porque se trata de nosso próprio ser.
Somos aquilo que acreditamos ser. Por isso é sempre tão importante buscarmos o conhecimento, pois o limite do que acreditamos que somos é aquilo que conhecemos.Como pode um bebê acreditar ser um grande cientista se ele, nem ao menos, sabe o que é a ciência? Ele vive e experimenta a ciência todos os dias, mas não conhece aforça que está atuando em sua vida.
Todas as situações que vivemos são criadas por nós mesmos. Tudo o que é vivido, experimentado, sentido ou percebido é criado por você mesmo. Possuímos o poder criador dentro de nós mesmos, por termos sido feitos à imagem e à semelhança de nosso Criador.
Imagine um beija-flor com todo seu esplendor, sua beleza, sua rapidez, agilidade e sua leveza. Imagine que esse mesmo beija-flor tente, todos os dias, se convencer de que ele é uma lagartixa. E, aos poucos, ele começa a acreditar em suas afirmações e seus movimentos vão se limitando mais e mais. Ele começa a rastejar e a comer insetos, viver pelos cantos da casa. Sua crença é tão poderosa que o limita desta forma. Mas, por mais que ele acredite que ele seja uma lagartixa, ele nunca deixou de ser beija-flor. E, a partir do momento em que ele olhar para si e se reconhecer como tal, sua capacidade de voar e de encantar estará ali, pois ela nunca deixou de lhe pertencer. Suas características lhe são inatas. E, assim que ele olhar para suas asas, pode voar imediatamente. Pode viver como um verdadeiro beija-flor, pode cumprir sua missão.
Pois é isso que fazemos conosco todos os dias. Tentamos convencer um filho de Deus de que ele não é capaz de criar sua própria felicidade. Não reconhecemos em nós mesmos o poder criador e o amor infinito de nosso Pai. Limitamos em nossa crença de que somos incapazes, de que não somos dignos de receber apenas graças e felicidade. Sabe aquela frase: “não mexe com ele, porque ele é filho do delegado!”? Então, não mexam conosco, pois somos filhos de Deus! Não ofenda um irmão, pois você estará ofendendo um filho de Deus. E, com isso, estará ofendendo a si mesmo.
"A primeira premissa é: Deus só te dá felicidade. Isso poderia ser falso, é claro, mas para que o fosse, seria preciso definir Deus como algo que Ele não é. O Amor não pode dar o mal e o que não é felicidade é mal. Deus não pode dar o que Ele não tem e Ele não pode ter aquilo que Ele não é. A não ser que Deus te dê só felicidade, Ele não pode deixar de ser mau. E é nessa definição de Deus que estás acreditando se não aceitas a primeira premissa." Um Curso em Milagres.
Portanto, o fato de não sermos felizes indica que não acreditamos, de maneira sincera, nessa afirmação tão simples: somos todos filhos de Deus. Devemos olhar para nós mesmos e saber a diferença entre aquilo que acreditamos ser e o que de fato somos. O fato de não reconhecermos todo o poder criador que possuímos não diminui em nada o que somos. Quando deixarmos a nossa crença de que somos lagartixas e nos reconhecermos lindos e maravilhosos beija-flores, alçaremos voos e cumpriremos plenamente a nossa missão de sermos felizes e amarmos infinitamente.
Lembre-se sempre que não se pode desassociar o criador de suas criações.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Por que temos medo do desconhecido?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Mentes que mentem
O sentido da vida tem confundido as mentes mais brilhantes através dos tempo, e o motivo é simples. Na matrix do intelecto, nós vivemos num sonho baseado no distanciamento da grandeza de quem somos.
Só podemos entender a verdade através da expansão da consciência. E é só através da expansão da consciência que podemos remover o medo e vivenciar a liberdade, a satisfação e o amor a nós mesmos.
- Isha
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Como saber se o caminho que queremos é o correto?
Ainda que tenha certeza que determinado caminho levará à algum lugar, como saber o que vai acontecer no percurso?
Mas isso você só saberá se caminhar.